12.07.2015 Views

Ver/Abrir - Biblioteca Digital do IPG - Instituto Politécnico da Guarda

Ver/Abrir - Biblioteca Digital do IPG - Instituto Politécnico da Guarda

Ver/Abrir - Biblioteca Digital do IPG - Instituto Politécnico da Guarda

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDAESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA EGESTÃOR E L A T Ó R I O D E E S T Á G I OSÍLVIA CONCEIÇÃO MARIARELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADOEM CONTABILIDADEAO ABRIGO DO PROTOCOLO CELEBRADO ENTRE A ESTG-<strong>IPG</strong> E OTOCJulho / 2011Gesp.007.03


AgradecimentosAssim, chego ao fim de mais uma etapa importante na minha vi<strong>da</strong> e muitos foramaqueles que contribuíram para que estes 3 anos fossem de grande crescimento eenriquecimento intelectual, por isso aproveito esta oportuni<strong>da</strong>de para mencionar to<strong>do</strong>saqueles que de alguma forma fizeram parte deste meu trajecto académico.Começo por agradecer ao meu pai por to<strong>da</strong> a aju<strong>da</strong>, paciência e apoio incondicional quesempre me tem presta<strong>do</strong>, sem ele não seria possível chegar até aqui.Á minha madrinha, por sempre ter acredita<strong>do</strong> em mim e na minha força.Ao meu orienta<strong>do</strong>r Dr. João Simões, por ter aceite o meu pedi<strong>do</strong> e por to<strong>da</strong> acompreensão, apoio e disponibili<strong>da</strong>de concedi<strong>da</strong> o que facilitou a elaboração desterelatório.E ain<strong>da</strong> á minha supervisora Dr.ª Sílvia Massano, que sempre foi muito atenciosa esempre se mostrou disponível para prestar a sua aju<strong>da</strong>.Agradeço aos meus professores com quem me cruzei e que ao longo desta minha etapame transmitiram os conhecimentos necessários para a vi<strong>da</strong> profissional que seaproxima.Não posso deixar de agradecer aos meus amigos de curso; a Marta, Tânia, Daniela eLicínio que tornaram as noites académicas mais diverti<strong>da</strong>s e as tardes de estu<strong>do</strong> maisárduas e a to<strong>do</strong>s os amigos com quem cresci, especialmente a Tixa.Por fim não posso deixar de agradecer à Filipa que me acompanhou ao longo destas<strong>do</strong>ze semanas de aprendizagem.A to<strong>do</strong>s…Obriga<strong>do</strong>!


Ficha de identificaçãoAluna: Sílvia Conceição MariaE-mail: silviamaria42@hotmail.comCurso: Licenciatura em Contabili<strong>da</strong>deEstabelecimento de Ensino:<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong> – <strong>IPG</strong>Escola Superior de Tecnologia e Gestão – ESTGOrienta<strong>do</strong>r de Estágio na ESTG: João Simões (TOC nº 17948)Perío<strong>do</strong> de estágio: 19 de Julho a 19 de Outubro de 2010Supervisor <strong>do</strong> Estágio: Dr.ª Sílvia Massano (TOC nº 37808)Local de Estágio: Sílvia MassanoMora<strong>da</strong>: Rua Dr. Francisco <strong>do</strong>s Prazeres nº3 – 2ºDtº - Sala 56300-690 Guar<strong>da</strong>Telefone: 271 086 885Fax: 271 086 886Telemóvel: 96 1129194E-mail: silvia.massano@netvisão.pt


Resumo <strong>do</strong> trabalho desenvolvi<strong>do</strong> durante o perío<strong>do</strong> de estágioO perío<strong>do</strong> de estágio no escritório de contabili<strong>da</strong>de foi supervisiona<strong>do</strong> pela TOC SílviaMassano e decorreu no perío<strong>do</strong> entre 19 de Julho e 9 de Novembro de 2010 (o escritórioencerrou para férias duas semanas no mês de Agosto).To<strong>da</strong>s as tarefas por mim executa<strong>da</strong>s e adiante referencia<strong>da</strong>s foram executa<strong>da</strong>s emcumprimento <strong>da</strong>s respectivas <strong>da</strong>tas limite.Executei to<strong>do</strong> o preceitua<strong>do</strong> a que refere o artigo 9º <strong>do</strong> Regulamento de Inscrições,Estágios e Exames Profissionais <strong>da</strong> Ordem <strong>do</strong>s Técnicos Oficiais de Contas (OTOC)para o cumprimento integral <strong>do</strong> estágio final de curso.Pelo que como escolha <strong>da</strong>s 5 palavras tenha decidi<strong>do</strong> utilizar algumas <strong>da</strong>s tarefas queme foram propostas:1. Contabili<strong>da</strong>de,2. Prestação de Contas,3. Ética Profissional,4. Impostos,5. Informação.


Índice GeralPág.Índice GeralIGlossário de SiglasIVÍndice de GráficosVIÍndice de FigurasVIÍndice de QuadrosVIÍndice de AnexosVIIIntrodução 11. Apresentação <strong>da</strong> enti<strong>da</strong>de onde decorreu o Estágio 31.1 - Apresentação 31.2 - Enquadramento <strong>da</strong> Carteira de Clientes 41.3 - Regimes de Contabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s Clientes 51.2.1 - Clientes que dispõem de contabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong> 51.2.2 - Clientes que não dispõem de contabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong> 61.2.3 - Instituições Particulares de Soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>de Social 72. Apresentação <strong>da</strong> EgiParque – Unipessoal, L<strong>da</strong> 83. Activi<strong>da</strong>des desenvolvi<strong>da</strong>s durante o estágio 103.1 - Plano de Estágio 103.2 - Recepção e Organização de <strong>do</strong>cumentos 153.3 - Separação e Arquivo de <strong>do</strong>cumentos 163.4 - Classificação de <strong>do</strong>cumentos 193.4.1 - Compras 203.2.2 – Ven<strong>da</strong>s e Prestação de Serviços a Clientes 223.2.2.1 – Ven<strong>da</strong>s com Prestação de Serviço 223.2.2.2 – Ven<strong>da</strong> de uma Viatura usa<strong>da</strong> 243.4.3 - Fornecimento de Serviços Externos 253.4.3.1 – Conservação e Reparação 253.4.3.2 – Artigos de Oferta 263.4.3.3 – Combustível 273.4.3.4 – Deslocações e Esta<strong>da</strong>s 293.4.3.5 – Comunicação 313.5 – Processamento de Salários 323.5.1 – Considerações Gerais 323.5.2 – Segurança Social 343.5.2.1 – Taxas Contributivas/ Taxa Social Única 363.5.3 – Processamento Contabilistico 373.6 - Imposto sobre o valor acrescenta<strong>do</strong> 403.6.1 – Enquadramento 403.6.2 – Localização <strong>da</strong>s Operações 423.6.3 - Periodici<strong>da</strong>de de entrega <strong>da</strong> Declaração Periódica <strong>do</strong> IVA 423.6.3.1 – Periodici<strong>da</strong>de Mensal 423.6.3.2 – Periodici<strong>da</strong>de Trimestral 433.6.4 – Regimes de IVA 433.6.4.1 - Regime Normal 443.6.4.1.1 – Obrigações declarativas 443.6.4.1.1.1 – Declaração de Inicio de Activi<strong>da</strong>de 44Sílvia Conceição MariaPágina I


3.6.4.1.1.2 - Declaração de Alteração de Activi<strong>da</strong>de 453.6.4.1.1.3 - Declaração de Cessação de Activi<strong>da</strong>de 453.6.4.2 - Regimes Especiais 453.6.4.2.1 – Regime Especial de Isenção 463.6.4.2.2 – Regime Especial <strong>do</strong>s Pequenos Retalhistas 463.6.5 - Taxas de Imposto 493.6.6 - Apuramento <strong>do</strong> IVA 503.6.6.1 – Apuramento <strong>do</strong> IVA <strong>da</strong> empresa EgiParque 533.6.6.2 – Preenchimento e envio <strong>da</strong> Declaração Trimestral de IVA 533.6.7 – Pagamento <strong>do</strong> Imposto 553.6.8 – Imposto sobre o Rendimento <strong>da</strong>s Pessoas Colectivas 563.6.8.1 – Pagamento por conta 563.6.8.2 – Pagamento Especial por Conta 584. Controlo Interno 605. Trabalho de fim de Exercício 645.1 – Análise <strong>do</strong> Balancete de 31 de Dezembro 655.1.1 – Inventário Anual 665.1.1.1 – Inventariação <strong>da</strong>s Disponibili<strong>da</strong>des 665.1.1.2 – Inventariação <strong>da</strong>s Divi<strong>da</strong>s de e a terceiros 675.1.1.3 – Inventariação <strong>da</strong>s Existências 705.1.1.4 – Inventariação <strong>do</strong> Imobiliza<strong>do</strong> 715.1.1.4.1 – Méto<strong>do</strong> <strong>da</strong>s Quotas Constantes 725.1.1.4.2 – Méto<strong>do</strong> <strong>da</strong>s Quotas Degressivas 725.2 – Regularização de Contas 735.3 – Apuramento <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s 735.4 – Imposto sobre o rendimento 765.5 – Resulta<strong>do</strong> Liqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Exercício 765.6 – Balancete Final 765.7 – Demonstrações Financeiras e outros <strong>do</strong>cumentos <strong>da</strong> prestação decontas 775.7.1 – Demonstrações Financeiras 775.7.1.1 – Balanço 775.7.1.2 – Demonstração de Resulta<strong>do</strong>s 775.7.1.2.1 – Demonstração de Resulta<strong>do</strong>s por natureza 785.7.1.2.2 – Demonstração de Resulta<strong>do</strong>s por funções 785.7.1.3 – Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resulta<strong>do</strong>s 795.8 – Relatório de Gestão 795.9 – Certificação Legal de Contas 805.10 – Acta de Aprovação de Contas 816. Obrigações Fiscais 826.1 – Declaração Modelo 22 826.1.1 – Preenchimento <strong>da</strong> Modelo 22 836.2 – Informação Empresarial Simplifica<strong>da</strong> (IES) 866.2.1 – Preenchimento <strong>da</strong> IES 876.3 – Anexos <strong>da</strong> IES 886.3.1 – Anexo A 886.3.2 – Anexo L 906.3.3 – Anexo N 906.3.4 – Anexo O 916.3.5 – Anexo P 91Sílvia Conceição MariaPágina II


Conclusão 92Bibliografia 93Sílvia Conceição MariaPágina III


Índice de GráficosPág.Gráfico. 1 – Carteira de Clientes 4Índice de FigurasPág.Figura 1 – Programa de Contabili<strong>da</strong>de “Etica<strong>da</strong>ta” 3Figura 2 – Página <strong>da</strong> Segurança Social 35Figura 3 – Componentes <strong>do</strong> Controlo Interno 61Índice de QuadrosPág.Quadro 1 – Cronologia <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des 11Quadro 2 – Numeração de <strong>do</strong>cumentos 17Quadro 3 – Contabilização de uma Compra 21Quadro 4 – Contabilização <strong>do</strong> respectivo pagamento 22Quadro 5 – Contabilização de uma Ven<strong>da</strong> juntamente com uma Prestaçãode Serviços 23Quadro 6 – Contabilização de uma Ven<strong>da</strong> de uma viatura usa<strong>da</strong> 24Quadro7 – Contabilização de uma Reparação 25Quadro 8 – Contabilização <strong>do</strong> respectivo pagamento 26Quadro 9 – Contabilização de Artigos para Oferta 27Quadro 10 – Contabilização de uma factura de Combustível 29Quadro 11 – Contabilização de uma estadia 30Quadro 12 – Contabilização de refeição 30Quadro 13 – Contabilização de uma factura <strong>da</strong> PT 31Quadro 14 – Contabilização <strong>do</strong> pagamento <strong>da</strong> factura <strong>da</strong> PT 32Quadro 15 – Taxas <strong>da</strong> Segurança Social 36Quadro 16 – Limites de Isenção de IRS 37Quadro 17 – Processamento de Ordena<strong>do</strong>s 39Quadro18 – Pagamento <strong>do</strong>s Ordena<strong>do</strong>s 40Quadro 19 – Pagamento <strong>da</strong> Segurança Social 40Quadro 20 – Pagamento <strong>da</strong>s Retenções na Fonte e Cauções com o pessoal 40Quadro 21 – Taxa <strong>do</strong> Imposto sobre o Valor Acrescenta<strong>do</strong> 49Quadro 22 – Apuramento <strong>do</strong> IVA 53Quadro 23 – Apuramento <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong> Operacional 74Quadro 24 – Apuramento <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong> Financeiro 74Quadro 25 – Apuramento <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong> Corrente 75Quadro 26 – Apuramento <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong> Extraordinário 75Quadro 27 – Apuramento <strong>do</strong> RAI 76Sílvia Conceição MariaPágina IV


Índice de AnexosAnexo 1 Plano de ContasAnexo 2 Factura de uma CompraAnexo 3 Ven<strong>da</strong> e Prestação de ServiçoAnexo 4 Factura de uma Viatura Usa<strong>da</strong>Anexo 5 Factura referente a Conservação e ReparaçãoAnexo 6 Artigos para OfertaAnexo 7 CombustívelAnexo 8 EstadiaAnexo 9 RefeiçãoAnexo 10 Factura-Recibo <strong>da</strong> PTAnexo 11 Processamento de SaláriosAnexo 12 Folha de FériasAnexo 13 Pagamento de VencimentosAnexo 14 Pagamento á Segurança SocialAnexo 15 Taxas <strong>da</strong> Segurança SocialAnexo 16 Despacho 8603Anexo 17 Retenções na fonteAnexo 18 Declaração de Inicio de Activi<strong>da</strong>deAnexo 19 Declaração de Alteração de Activi<strong>da</strong>deAnexo 20 Declaração de Cessação de Activi<strong>da</strong>deAnexo 21 Declaração Periódica de Substituição - Modelo CAnexo 22 Declaração Periódica - Modelo BAnexo 23 Pagamento Especial por ContaAnexo 24 Balancete <strong>do</strong> mês de DezembroAnexo 25 Reconciliação BancáriaAnexo 26 Mapas de Amortização <strong>do</strong> Imobiliza<strong>do</strong>Anexo 27 Balancete Rectifica<strong>do</strong>Anexo 28 Balancete FinalAnexo 29 BalançoAnexo 30 Demonstração de Resulta<strong>do</strong>s por naturezaAnexo 31 Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resulta<strong>do</strong>sAnexo 32 Relatório de GestãoAnexo 33 Acta de Aprovação de ContasAnexo 34 Modelo 22 – IRCAnexo 35 IESAnexo 36 Anexo A <strong>da</strong> IESAnexo 37 Anexo L <strong>da</strong> IESAnexo 38 Anexo N <strong>da</strong> IESAnexo 39 Anexo O <strong>da</strong> IESAnexo 40 Anexo P <strong>da</strong> IESSílvia Conceição MariaPágina V


Glossário de SiglasABDRBESCAECGDCCCIRCCIRSCIVAAnexo ao Balanço e à Demonstração de Resulta<strong>do</strong>sBanco Espírito SantoClassificação de Activi<strong>da</strong>de EconómicaCaixa Geral de DepósitosCódigo ComercialCódigo de Impostos sobre o Rendimento <strong>da</strong>s Pessoas ColectivasCódigo de Impostos sobre o Rendimento <strong>da</strong>s Pessoas SingularesCódigo de Imposto sobre o Valor Acrescenta<strong>do</strong>CMVMC Custo <strong>da</strong>s Merca<strong>do</strong>rias Vendi<strong>da</strong>s e Merca<strong>do</strong>rias Consumi<strong>da</strong>sCNCCSCDGIDLDREBFEOEPESTGFSEIESINEIPSSIRComissão Normalização ContabilisticaCódigo <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des ComerciaisDirecção Geral de ImpostosDecreto-LeiDemonstração de Resulta<strong>do</strong>sEstatuto <strong>do</strong>s Benefícios FiscaisEsta<strong>do</strong> e Outros Entres PúblicosEscola Superior de Tecnologia e GestãoFornecimentos e Serviços ExternosInformação Empresarial Simplifica<strong>da</strong><strong>Instituto</strong> Nacional de EstatísticaInstituições Particulares de Soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>de SocialImposto sobre RendimentoSílvia Conceição MariaPágina VI


IRCIRSIVALTMCImposto Sobre o Rendimento <strong>da</strong>s Pessoas ColectivasImposto Sobre o Rendimento <strong>da</strong>s Pessoas SingularesImposto Sobre o Valor Acrescenta<strong>do</strong>Lucro TributávelMatéria Colectávelnº NúmeroNCRFOTOCPECPCPOCPSPTRAIRITIRLEROCSNCTOCTSUNorma Contabilística de Relato FinanceiroOrdem <strong>do</strong>s Técnicos Oficiais de ContasPagamento Especial por ContaPagamento por ContaPlano Oficial de Contabili<strong>da</strong>dePrestação de ServiçosPortugal TelecomResulta<strong>do</strong> Antes de ImpostoRegime de IVA nas Transacções IntracomunitáriasResulta<strong>do</strong> Liqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> ExercícioRevisor Oficial de ContasSistema de Normalização ContabilísticaTécnico Oficial de ContasTaxa Social ÚnicaV. Liq. Valor Liqui<strong>do</strong>Sílvia Conceição MariaPágina VII


Relatório de EstágioIntroduçãoEste relatório tem por base o estágio curricular necessário á conclusão <strong>da</strong> licenciaturaem Contabili<strong>da</strong>de na Escola Superior de Tecnologia e Gestão <strong>do</strong> <strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>da</strong>Guar<strong>da</strong>, desenvolvi<strong>do</strong> no escritório <strong>da</strong> Dr.ª Sílvia Massano e pretende cumprir osrequisitos <strong>do</strong> artigo 9º <strong>do</strong> Regulamento de Inscrições, Estágios e Exames Profissionais<strong>da</strong> Ordem <strong>do</strong>s Técnicos Oficiais de Contas (OTOC).Pretende eluci<strong>da</strong>r, de forma objectiva e simples as activi<strong>da</strong>des desenvolvi<strong>da</strong>s ao longo<strong>do</strong> estágio. O mesmo encontra-se dividi<strong>do</strong> em 6 capítulos.Inicia-se com uma breve apresentação <strong>do</strong> escritório <strong>da</strong> Dr.ª Sílvia, escritório receptor <strong>do</strong>estágio e ain<strong>da</strong> uma breve caracterização <strong>do</strong>s diversos clientes que possui.No capítulo 2 é feita a apresentação de uma empresa, cliente <strong>do</strong> escritório, <strong>da</strong> qualforam deontologicamente oculta<strong>do</strong>s os <strong>da</strong><strong>do</strong>s que a identificam bem como os seus maisdirectos colabora<strong>do</strong>res.Segui<strong>da</strong>mente, no capítulo 3, ir-se-ão descrever pormenoriza<strong>da</strong>mente as activi<strong>da</strong>desdesenvolvi<strong>da</strong>s durante o Estágio, onde <strong>da</strong>rei exemplos <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des por mimrealiza<strong>da</strong>s, tais como a recepção <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos, organização <strong>do</strong>s mesmos e arespectiva contabilização. Neste capitulo será ain<strong>da</strong> referi<strong>da</strong> a caracterização <strong>do</strong>sregimes de IVA bem como o apuramento de contribuições e impostos e ain<strong>da</strong>, opreenchimento <strong>da</strong>s respectivas declarações. Este capítulo, contém ain<strong>da</strong> ofuncionamento <strong>do</strong> próprio escritório receptor <strong>do</strong> EstágioDepois, no 4º capítulo, indicar-se-á o mo<strong>do</strong> como o controlo interno é trata<strong>do</strong> noEscritório em causa e proceder-se-á, no 5º capítulo, ao encerramento de contas <strong>do</strong> anode 2009, onde se explicarão to<strong>da</strong>s as etapas desta tarefa.Sílvia Conceição Maria 1


Relatório de EstágioPor fim, no 6º capítulo, ir-se-ão explicar as obrigações fiscais <strong>do</strong> encerramento decontas, tais como a Informação Empresarial Simplifica<strong>da</strong> (IES) e a Declaração Modelo22, e o mo<strong>do</strong> como as mesmas se preenchem.É de ressaltar que no decorrer deste relatório ir-se-á utilizar a legislação em vigor emca<strong>da</strong> um <strong>do</strong>s exercícios económicos, isto é, nos trabalhos de fim de exercício aplicar-seáo Plano Oficial de Contas (POC) e nas activi<strong>da</strong>des desenvolvi<strong>da</strong>s aplicar-se-á oSistema de Normalização Contabilística (SNC), Código <strong>do</strong> Imposto sobre o ValorAcrescenta<strong>do</strong> (CIVA) e Código de Impostos sobre os Rendimentos Colectivos (CIRC)que se encontram em vigor em 2010.Sílvia Conceição Maria 2


Relatório de Estágio1.2. Enquadramento <strong>da</strong> Carteira de ClientesO escritório Sílvia Massano tem vin<strong>do</strong> a multiplicar e a confirmar a sua posição nomun<strong>do</strong> <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>do</strong>s negócios, procuran<strong>do</strong> marcar a diferença pelo rigor,competência e desempenho o que lhe concede credibili<strong>da</strong>de e uma boa imagem junto<strong>do</strong>s seus clientes.Actualmente, a carteira de clientes é composta por três Socie<strong>da</strong>des Anónimas, três IPSS,catorze Socie<strong>da</strong>des por Quotas e vinte e seis Empresários em Nome Individual (<strong>do</strong>squais vinte têm contabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong> e seis não têm). Perfazem, assim, um total dequarenta e seis clientes.Gráfico 1 – Carteira de ClientesIPSS; 3S.Q.; 14S.A.; 3Other;26Contabili<strong>da</strong>deorganiza<strong>da</strong>; 20Contabili<strong>da</strong>de nãoorganiza<strong>da</strong>; 6S.A.S.Q.Contabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong>IPSSEMPRESARIOS EM NOME INDIVIDUALContabili<strong>da</strong>de não organiza<strong>da</strong>Fonte: Elaboração PrópriaSílvia Conceição Maria 4


Relatório de Estágio1.3. Regimes de Contabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s Clientes1.3.1 - Clientes que dispõem de contabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong>Actualmente, no escritório, os clientes abrangi<strong>do</strong>s pelo regime de Contabili<strong>da</strong>deOrganiza<strong>da</strong>, são na maioria SQ, SA e também empresários em nome individual.De acor<strong>do</strong> com o artigo 11º <strong>do</strong> Decreto-Lei 158/2009 de 13 de Julho de 2009:“1 - As enti<strong>da</strong>des sujeitas ao SNC são obriga<strong>da</strong>s a apresentar as seguintesdemonstrações financeiras:a) Balanço;b) Demonstração <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s por naturezas;c) Demonstração <strong>da</strong>s alterações no capital próprio;d) Demonstração <strong>do</strong>s fluxos de caixa pelo méto<strong>do</strong> directo;e) Anexo.”Por outro la<strong>do</strong> os sujeitos passivos de IRC que preencham os requisitos <strong>do</strong> nº1 <strong>do</strong> artigo115º e <strong>do</strong> nº1 <strong>do</strong> artigo 123º, <strong>do</strong> CIRC, ficam também estes obriga<strong>do</strong>s a possuircontabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong>.“As socie<strong>da</strong>des comerciais ou civis sob forma comercial, as cooperativas, as empresaspúblicas e as demais enti<strong>da</strong>des que exerçam, a título principal, uma activi<strong>da</strong>decomercial, industrial ou agrícola, com sede ou direcção efectiva em territórioPortuguês, bem como as enti<strong>da</strong>des que, embora não ten<strong>do</strong> sede nem direcção efectivanaquele território, aí possuam estabelecimento estável, são obriga<strong>do</strong>s a dispor decontabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong> nos termos <strong>da</strong> lei comercial e fiscal que, além <strong>do</strong>s requisitosindica<strong>do</strong>s no nº3 <strong>do</strong> artigo 17º, permita o controlo lucro tributável.”Assim sen<strong>do</strong> to<strong>da</strong>s as SQ e SA estão obriga<strong>da</strong>s a este tipo de regime de contabili<strong>da</strong>de.Também o Código <strong>do</strong> Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (CIRS),aprova<strong>do</strong> pelo Decreto-lei nº442/88,de 30 de Novembro, prevê que os sujeitos passivosque preencham os requisitos previstos no nº1 <strong>do</strong> art. 117º estão obriga<strong>do</strong>s a dispor decontabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong>:O que implica que alguns empresários em nome individual estejam obriga<strong>do</strong>s a disportambém deste tipo de contabili<strong>da</strong>de.Sílvia Conceição Maria 5


Relatório de EstágioDe acor<strong>do</strong> com o nº3 <strong>do</strong> artigo 17º <strong>do</strong> CIRC, a contabili<strong>da</strong>de deve permitir adeterminação <strong>do</strong> lucro tributável.“De mo<strong>do</strong> a permitir o apuramento referi<strong>do</strong> no nº1, a contabili<strong>da</strong>de deve:a) Estar organiza<strong>da</strong> de acor<strong>do</strong> com a normalização contabilística e outrasdisposições legais em vigor para o respectivo sector de activi<strong>da</strong>de, sem prejuízo<strong>da</strong> observância <strong>da</strong>s disposições previstas neste Código;b) Reflectir to<strong>da</strong>s as operações realiza<strong>da</strong>s pelo sujeito passivo e ser organiza<strong>da</strong> demo<strong>do</strong> que os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s operações e variações patrimoniais sujeitas aoregime geral de IRS possam claramente distinguir-se <strong>do</strong>s <strong>da</strong>s restantes.”É, ain<strong>da</strong>, importante mencionar que os clientes que possuem contabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong>devem entregar uma declaração de Imposto sobre o Valor Acrescenta<strong>do</strong> (IVA) mensalou trimestral, dependen<strong>do</strong> <strong>da</strong> periodici<strong>da</strong>de de imposto a que estão sujeitos, relativa àsoperações efectua<strong>da</strong>s no exercício <strong>da</strong> sua activi<strong>da</strong>de.1.3.2 – Clientes que não dispõem de contabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong>Estão engloba<strong>do</strong>s neste tipo de regime as enti<strong>da</strong>des que não são obriga<strong>da</strong>s por lei adesenvolver os procedimentos implementa<strong>do</strong>s nas empresas com contabili<strong>da</strong>deorganiza<strong>da</strong>, para efeitos de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC)Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS) mas que no entanto liqui<strong>da</strong>me deduzem IVA.Neste tipo de contabili<strong>da</strong>de, os <strong>do</strong>cumentos são organiza<strong>do</strong>s por livros de registo, comorefere expressamente o nº1 <strong>do</strong> artigo 50º <strong>do</strong> Código <strong>do</strong> Imposto sobre o ValorAcrescenta<strong>do</strong> (CIVA).Sílvia Conceição Maria 6


Relatório de EstágioOs sujeitos passivos que não possuem contabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong> devem, ain<strong>da</strong>, respeitaro nº 3 <strong>do</strong> mesmo artigo:“Os sujeitos passivos que, não sen<strong>do</strong> obriga<strong>do</strong>s a possuir contabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong>para efeitos <strong>do</strong> IRS ou IRC, possuam, no entanto, um sistema de contabili<strong>da</strong>de quesatisfaça os requisitos adequa<strong>do</strong>s ao correcto apuramento e fiscalização <strong>do</strong> impostopodem não utilizar os livros referi<strong>do</strong>s no nº1, aplican<strong>do</strong>-se aos referi<strong>do</strong>s sujeitospassivos to<strong>da</strong>s as normas constantes <strong>do</strong> presente Código relativas àqueles que possuemcontabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong> para efeitos <strong>do</strong>s impostos sobre os rendimentos, sem prejuízode poderem beneficiar <strong>do</strong> regime especial de isenção, desde que preenchi<strong>da</strong>s as demaiscondições previstas no artigo 53º.”1.3.3 - Instituições Particulares de Soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>de SocialDe acor<strong>do</strong> com o artigo 1.º <strong>do</strong> Estatuto <strong>da</strong>s Instituições Particulares de Soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>deSocial (EIPSS) aprova<strong>do</strong> pelo Decreto-Lei n.º 119/83, de 25 de Fevereiro, sãoinstituições particulares de soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>de social (IPSS), as instituições constituí<strong>da</strong>s poriniciativa de particulares, sem finali<strong>da</strong>de lucrativa, com o propósito de <strong>da</strong>r expressãoorganiza<strong>da</strong> ao dever moral de soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>de e de justiça entre os indivíduos, que nãosejam administra<strong>da</strong>s pelo Esta<strong>do</strong> ou por um corpo autárquico. Estas têm por finali<strong>da</strong>de oexercício <strong>da</strong> acção social na prevenção e apoio nas diversas situações de fragili<strong>da</strong>de,exclusão ou carência humana, promoven<strong>do</strong> a inclusão e a integração social,desenvolven<strong>do</strong> para tal, diversas activi<strong>da</strong>des de apoio a crianças e jovens, à família,juventude, terceira i<strong>da</strong>de, invalidez e, em geral, a to<strong>da</strong> a população necessita<strong>da</strong>.Estas empresas regem-se por uma legislação específica e como tal não me foi <strong>da</strong><strong>da</strong> aoportuni<strong>da</strong>de de trabalhar directamente com as mesmas.O Decreto-Lei nº78/99, de 3 de Março, no seu artigo 2º refere quais as enti<strong>da</strong>des queficam obriga<strong>da</strong>s a aplicar o mesmo no que diz respeito a este tipo de instituições.“As Instituições Particulares de Soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>de Social (IPSS) ficam obriga<strong>da</strong>s àaplicação <strong>do</strong> PCIPSS (Plano de Contas <strong>da</strong>s Instituições Particulares de Soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>deSocial), á excepção <strong>do</strong>s mapas «Demonstrações <strong>da</strong>s variações <strong>do</strong>s fluxos circulantes» e«Origem <strong>do</strong>s fun<strong>do</strong>s circulantes» os quais são de aplicação facultativa.”Sílvia Conceição Maria 7


Relatório de Estágio2. Apresentação <strong>da</strong> EgiParque-Unipessoal, L<strong>da</strong>De entre os clientes <strong>do</strong> escritório receptor <strong>do</strong> estágio destaca-se uma empresa que vai,de este ponto em diante, servir de referencial à aplicação <strong>do</strong>s procedimentoscontabilísticos que suportam a realização deste relatório, para assim exemplificar asactivi<strong>da</strong>des desenvolvi<strong>da</strong>s durante o estágio.A escolha desta empresa deve-se ao facto de ser uma <strong>da</strong>s empresas com que maistrabalhei durante o perío<strong>do</strong> de estágio e dispor de um vasto material que poderá sertrabalha<strong>do</strong> em termos académicos.A empresa, de denominação fictícia “EgiParque-Unipessoal,L<strong>da</strong>” tem como activi<strong>da</strong>dea manutenção e reparação de veículos automóveis e também presta serviços comoparque de estacionamento e por isso deveria ter duas Classificações de Activi<strong>da</strong>deEconómica (CAE), o que não acontece uma vez que apenas esta inscrita com o CAE45200 - referente á manutenção e reparação de veículos automóveis.Para cumprir as regras <strong>da</strong> ética e <strong>da</strong> deontologia menciona<strong>da</strong>s no artigo 10º <strong>do</strong> CódigoDeontológico <strong>da</strong> Ordem <strong>do</strong>s Técnicos Oficiais de Contas foram altera<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os<strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> empresa que vai ser objecto de estu<strong>do</strong> de mo<strong>do</strong> que não se pudesse identificara mesma.“O princípio <strong>da</strong> confidenciali<strong>da</strong>de implica que os Técnicos Oficiais colabora<strong>do</strong>resguardem sigilo profissional sobre os factos e os <strong>do</strong>cumentos de que tomemconhecimento no exercício <strong>da</strong>s suas funções.”A EgiParque é uma empresa com contabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong> e trata-se de uma Socie<strong>da</strong>deUnipessoal por Quotas, por não ultrapassar <strong>do</strong>is <strong>do</strong>s três limites <strong>do</strong> artigo 262º <strong>do</strong> CNCesta não é obriga<strong>da</strong> a ter Conselho Fiscal. Mesmo assim, as auditorias às suas contas sãofeitas através de uma Socie<strong>da</strong>de de Revisores Oficiais de Contas (SROC), contrata<strong>da</strong>pela empresa em causa. A EgiParque enquadra-se no regime normal de IVA comperiodici<strong>da</strong>de trimestral, facto que será explica<strong>do</strong> no ponto 3.5 <strong>do</strong> presente relatório eutiliza o Sistema de Inventário Intermitente (SII) para as Existências, isto é só mexe noresulta<strong>do</strong> de armazém no final <strong>do</strong> ano.Sílvia Conceição Maria 8


Relatório de EstágioOutros <strong>da</strong><strong>do</strong>s relevantes <strong>da</strong> empresa que condicionam o seu enquadramento são osseguintes:NIPC – 507 000 000CAE – 45200 (manutenção e reparação de veículos automóveis)Capital Social – 65 000€Número de trabalha<strong>do</strong>res – 5 (1 gerente e 4 funcionários)Local – Guar<strong>da</strong>, PortugalSede ou Estabelecimento Estável – Rua Formosa, Nº86300-001 Guar<strong>da</strong>Horário de Funcionamento: De Segun<strong>da</strong>-Feira a Sexta-Feira Das 9.00horas ás 12.30horas Das 14.00horas ás 18.30hTelefone – 271 000 000Faz – 271 000 001E–mail – geral@egiparque.comSite – www.egiparque.comEsta empresa possui um Plano de Contas extenso devi<strong>do</strong> às varia<strong>da</strong>s subdivisões quepossuem as suas contas de clientes e fornece<strong>do</strong>res, estas subdivisões são de umaextrema importância devi<strong>do</strong> à sua vasta carteira de clientes e fornece<strong>do</strong>res, o mesmoencontra-se no Anexo 1.Sílvia Conceição Maria 9


Relatório de Estágio3. Activi<strong>da</strong>des Desenvolvi<strong>da</strong>s3.1. Plano de EstágioO estágio curricular decorreu no perío<strong>do</strong> entre 19 de Julho e 9 de Novembro de 2010, devi<strong>do</strong> aofacto <strong>do</strong> escritório ter encerra<strong>do</strong> para férias durante parte <strong>do</strong> mês de Agosto., O horário laboralfoi de segun<strong>da</strong> a sexta-feira <strong>da</strong>s 9:30h às 12:30h e <strong>da</strong>s 14:30h às 18:30h.Foi supervisora de estágio a Dra. Sílvia Maria Massano, que exerce funções de TOC sob o nº37808.No Plano de Estágio estão descritas as activi<strong>da</strong>des desenvolvi<strong>da</strong>s durante o mesmo, asquais pretendiam cumprir o estabeleci<strong>do</strong> no artigo 6º <strong>do</strong> Regulamento de Estágios <strong>da</strong>Câmara <strong>do</strong>s Técnicos Oficiais de Contas (CTOC), actualmente no artigo 9º <strong>do</strong>Regulamento de Inscrições, Estágios e Exames Profissionais <strong>da</strong> Ordem <strong>do</strong>s TécnicosOficiais de Contas (OTOC):a) Aprendizagem relativa à forma como se organiza a contabili<strong>da</strong>de nos termos <strong>do</strong>sistema de normalização contabilística ou outros planos de contas oficialmenteaplicáveis, desde a recepção <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos até à sua classificação, registo earquivo;b) Práticas de controlo interno;c) Apuramento de contribuições e impostos e preenchimento <strong>da</strong>s respectivasdeclarações;d) Supervisão <strong>do</strong>s actos declarativos para a segurança social e para efeitos fiscaisrelaciona<strong>do</strong>s com o processamento de salários;e) Encerramento de contas e preparação <strong>da</strong>s demonstrações financeiras erestantes <strong>do</strong>cumentos que compõem o “<strong>do</strong>ssier fiscal”;f) Preparação <strong>da</strong> informação contabilística para relatórios e análise de gestão einformação periódica à enti<strong>da</strong>de a quem presta serviços;g) Identificação e acompanhamento relativo à resolução de questões <strong>da</strong>organização com o recurso a contactos com os serviços relaciona<strong>do</strong>s com aprofissão.h) Conduta ética e deontológica associa<strong>da</strong> à profissão.Sílvia Conceição Maria 10


Relatório de EstágioNo Quadro 1 encontra-se a cronologia <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des realiza<strong>da</strong>s por mim durante oestágio.Quadro 1 – Cronologia <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>desSemanas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12Aprendizagem <strong>da</strong> organização <strong>da</strong>empresaAprendizagem <strong>da</strong> organização <strong>do</strong>s<strong>do</strong>cumentos: recepção, classificação,arquivo e registo.Práticas de controlo internoApuramento de contribuições eimpostos, preenchimento e envio <strong>da</strong>srespectivas declaraçõesSupervisão <strong>do</strong>s actos declarativospara a Segurança Social e efeitosfiscaisEncerramento de contas e preparação<strong>da</strong>s demonstrações financeiraPreparação <strong>da</strong> informaçãocontabilística para relatórios e análisede gestãoFonte: Elaboração PrópriaSílvia Conceição Maria 11


Relatório de EstágioNeste seguimento é necessário ter em conta to<strong>do</strong>s os direitos e deveres <strong>do</strong> TOC,começan<strong>do</strong> pelo seu dever geral, regulamenta<strong>do</strong> pelo Código Deontológico que diz que“No exercício <strong>da</strong>s suas funções os Técnicos Oficiais de Contas devem respeitar asnormas legais e os princípios contabilísticos geralmente aceites a<strong>da</strong>ptan<strong>do</strong> a suacorrecta aplicação à situação concreta <strong>da</strong>s enti<strong>da</strong>des a quem prestam serviços,evitan<strong>do</strong> qualquer diminuição <strong>da</strong> sua independência em razão de interesses pessoais oude pressões exteriores, pugnan<strong>do</strong> pela ver<strong>da</strong>de contabilística e fiscal.”Assim, segun<strong>do</strong> o artigo 11º <strong>do</strong> mesmo código “Os Técnicos Oficiais de Contas devemprestar a informação necessária às enti<strong>da</strong>des onde exercem funções, sempre que paratal sejam solicita<strong>do</strong>s e por iniciativa própria, nomea<strong>da</strong>mente:a) Informá-las <strong>da</strong>s suas obrigações contabilísticas, fiscais e legais relaciona<strong>da</strong>sexclusivamente com o exercício <strong>da</strong>s suas funçõesb) Fornecer to<strong>do</strong>s os esclarecimentos necessários à compreensão <strong>do</strong>s relatórios e<strong>do</strong>cumentos de análise contabilísticac) Informá-las <strong>do</strong>s condicionalismos de ordem legal susceptíveis de as afectarrelaciona<strong>da</strong>s exclusivamente com o exercício <strong>da</strong> profissão.”De conformi<strong>da</strong>de com os nº 1, 2, 3 e 6 <strong>do</strong> artigo 10º <strong>do</strong> Código Deontológico, osTécnicos Oficiais de Contas estão obriga<strong>do</strong>s a manter confidenciali<strong>da</strong>de, isto é, a mantersigilo profissional:“1 - Os Técnicos Oficiais de Contas e os seus colabora<strong>do</strong>res estão obriga<strong>do</strong>s ao sigiloprofissional sobre os factos e <strong>do</strong>cumentos de que tomem conhecimento no exercício <strong>da</strong>ssuas funções, deven<strong>do</strong> a<strong>do</strong>ptar as medi<strong>da</strong>s adequa<strong>da</strong>s para a sua salvaguar<strong>da</strong>.2 - O sigilo profissional abrange ain<strong>da</strong> <strong>do</strong>cumentos ou outras coisas que se relacionem,directa ou indirectamente, com os factos sujeitos a sigilo.3 - A obrigação de sigilo profissional não está limita<strong>da</strong> no tempo, isto é, mantém-semesmo após a cessação de funções.6 - A obrigação de guar<strong>da</strong>r sigilo profissional inclui também a proibição de utilização,em proveito próprio ou de terceiros, de informação obti<strong>da</strong> no exercício <strong>da</strong>s funções.”De acor<strong>do</strong> com o artigo 52º <strong>do</strong> Decreto-Lei nº452/99 de 5 de Novembro os técnicos têmain<strong>da</strong> que contribuir para o prestigio <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de desempenhan<strong>do</strong> conscientemente assuas funções por forma a evitar qualquer situação contrária à digni<strong>da</strong>de <strong>da</strong> suaactivi<strong>da</strong>de.Sílvia Conceição Maria 12


Relatório de EstágioO mesmo decreto refere ain<strong>da</strong> que os técnicos de contas devem subscrever um contratode seguro de responsabili<strong>da</strong>de civil e profissional de valor nunca inferior a 50.000€ ecelebrar outro contrato, por escrito, de prestação de serviços. Os técnicos de contasdevem apenas subscrever as declarações fiscais, as demonstrações financeiras e os seusanexos, deven<strong>do</strong> estas subscrições resultar <strong>do</strong> exercício directo <strong>da</strong>s funções defini<strong>da</strong>spela Ordem. Razão pela qual os técnicos podem cobrar honorários adequa<strong>do</strong>s ácomplexi<strong>da</strong>de e amplitude <strong>da</strong> informação a prestar bem como à responsabili<strong>da</strong>deassumi<strong>da</strong> pelo trabalho executa<strong>do</strong> sen<strong>do</strong> que a prática injustifica<strong>da</strong> de honoráriosinadequa<strong>do</strong>s é contrária ao princípio <strong>da</strong> leal<strong>da</strong>de profissional.Ain<strong>da</strong> em conformi<strong>da</strong>de com o disposto no mesmo DL no seu nº 1 <strong>do</strong> artigo 51º, ostécnicos de contas têm, relativamente a quem prestam serviços, o direito de obter to<strong>do</strong>sos <strong>do</strong>cumentos informações e demais elementos necessários ao exercício <strong>da</strong>s suasfunções; exigir a confirmação por escrito de qualquer instrução e assegurar que to<strong>da</strong>s asoperações ocorri<strong>da</strong>s estão devi<strong>da</strong>mente suporta<strong>da</strong>s e foram integralmente transmiti<strong>da</strong>s.O nº 2 <strong>do</strong> mesmo artigo, refere quais os direitos que os técnicos de contas têmrelativamente à Ordem e são eles:“a) Solicitar a emissão <strong>da</strong> respectiva cédula profissional, quan<strong>do</strong> habilita<strong>do</strong>s para tal,poden<strong>do</strong> esta, a pedi<strong>do</strong> <strong>do</strong> técnico oficial de contas, conter suplementarmente umadesignação profissional;b) Recorrer à protecção <strong>da</strong> Ordem sempre que lhes sejam cercea<strong>do</strong>s os seus direitos ouque sejam cria<strong>do</strong>s obstáculos ao regular exercício <strong>da</strong>s suas funções;c) Beneficiar <strong>da</strong> assistência técnica e jurídica presta<strong>da</strong> pelos gabinetes especializa<strong>do</strong>s<strong>da</strong> Ordem;d) Eleger e serem eleitos para os órgãos <strong>da</strong> Ordem;e) Requerer a convocação <strong>da</strong> assembleia-geral <strong>da</strong> Ordem nos termos previstos no n.º 2<strong>do</strong> artigo 30.º;f) Examinar, nos prazos fixa<strong>do</strong>s, as demonstrações financeiras <strong>da</strong> Ordem e os<strong>do</strong>cumentos relaciona<strong>do</strong>s com a sua contabili<strong>da</strong>de;g) Apresentar à Ordem propostas, sugestões ou reclamações sobre assuntos quejulguem <strong>do</strong> interesse <strong>da</strong> classe ou <strong>do</strong> seu interesse profissional.Sílvia Conceição Maria 13


Relatório de EstágioÉ ain<strong>da</strong> de ressaltar que o mesmo DL salvaguar<strong>da</strong> o direito que os técnicos de contastêm relativamente a proceder á entrega, nos serviços de administração fiscal, <strong>da</strong>sdeclarações fiscais e outros <strong>do</strong>cumentos complementares poden<strong>do</strong> estes consultar osprocessos fiscais em que tenham ti<strong>do</strong> intervenção e requerer certidões <strong>do</strong>s mesmos eain<strong>da</strong> que no cumprimento destas funções, os técnicos gozam de atendimentopreferencial em to<strong>do</strong>s os serviços <strong>da</strong> Direcção-Geral <strong>do</strong>s Impostos e <strong>da</strong> Direcção-Geral<strong>da</strong>s Alfandegas e Impostos Especiais sobre o Consumo. Bem como o facto de quan<strong>do</strong>julgarem necessário para construção <strong>da</strong> imagem fiel e ver<strong>da</strong>deira <strong>da</strong> contabili<strong>da</strong>de, osmesmos poderem solicitar a enti<strong>da</strong>des públicas ou priva<strong>da</strong>s competentes as informaçõesnecessárias à verificação <strong>da</strong> sua conformi<strong>da</strong>de com a reali<strong>da</strong>de patrimonial expressa nasdemonstrações financeiras <strong>da</strong>s contabili<strong>da</strong>des pelas quais são responsáveis.No que diz respeito aos honorários, este DL prevê que os técnicos de contas têm odireito de na execução de serviços que não sejam previamente contrata<strong>do</strong>s ou decarácter de eventuali<strong>da</strong>de estes têm que <strong>da</strong>r indicações aos seus clientes ou potenciaisclientes <strong>do</strong>s honorários previsíveis, ten<strong>do</strong> em consideração os serviços a executar eidentifican<strong>do</strong> expressamente, além <strong>do</strong> valor final previsível, o valor máximo e mínimo<strong>da</strong> sua hora de trabalho, obedecen<strong>do</strong> às regras previstas no n.º 6 <strong>do</strong> artigo 52º. Por outrola<strong>do</strong> no que respeita ao exercício <strong>da</strong>s suas funções, o técnico pode exigir, a titulo deprovisão, quantias por conta <strong>do</strong>s honorários, o que, não sen<strong>do</strong> satisfeito lhe confere odireito de não assumir a responsabili<strong>da</strong>de inerente ao exercício <strong>da</strong> profissão.No exercício de serviços previamente contrata<strong>do</strong>s, os técnicos oficiais de contas ficamdispensa<strong>do</strong>s <strong>do</strong> cumprimento <strong>do</strong> disposto no n.º 1 <strong>do</strong> artigo 10.º <strong>do</strong> Decreto-Lei n.º138/90, de 6 de Abril, altera<strong>do</strong> pelo Decreto-Lei n.º 162/99, de 13 de Maio.Sílvia Conceição Maria 14


Relatório de Estágio3.2. Recepção e Organização <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentosNuma primeira fase, foi-me explica<strong>do</strong> como funcionava o Escritório, quais os méto<strong>do</strong>sde trabalho e quais os serviços presta<strong>do</strong>s, bem como o méto<strong>do</strong> <strong>da</strong> organização <strong>do</strong>s<strong>do</strong>cumentos. O processo de organização <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos é muito importante uma vezpossibilita futuras consultas mais eficazes.A recepção <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos é a primeira fase para o processamento <strong>da</strong> informaçãocontabilística de uma enti<strong>da</strong>de/empresa.No Escritório a recepção <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos segue as seguintes etapas:1) Os <strong>do</strong>cumentos, ao chegarem ao escritório, são coloca<strong>do</strong>s numa prateleiradestina<strong>da</strong> ao cliente em causa, mas sem qualquer organização;2) Organizam-se os <strong>do</strong>cumentos segun<strong>do</strong> o critério explica<strong>do</strong> mais á frente;3) Ficam na referi<strong>da</strong> prateleira os <strong>do</strong>cumentos que não preenchem os requisitos <strong>do</strong>n.º 5 <strong>do</strong> artigo 36º <strong>do</strong> CIVA:“As facturas ou <strong>do</strong>cumentos equivalentes devem ser <strong>da</strong>ta<strong>do</strong>s, numera<strong>do</strong>ssequencialmente e conter os seguintes elementos:a) Os nomes, firmas ou denominações sociais e a sede ou <strong>do</strong>micílio <strong>do</strong> fornece<strong>do</strong>rde bens ou presta<strong>do</strong>r de serviço e <strong>do</strong> destinatário ou adquirente, bem como oscorrespondentes números de identificação fiscal <strong>do</strong>s sujeitos passivos <strong>do</strong>imposto;b) A quanti<strong>da</strong>de e denominação usual <strong>do</strong>s bens transmiti<strong>do</strong>s ou <strong>do</strong>s serviçospresta<strong>do</strong>s, com especificação <strong>do</strong>s elementos necessários à determinação <strong>da</strong> taxaaplicável; as embalagens não efectivamente transacciona<strong>da</strong>s devem ser objectode indicação separa<strong>da</strong> e com menção expressa de que foi acor<strong>da</strong><strong>da</strong> a suadevolução;c) O preço, líqui<strong>do</strong> de imposto, e outros elementos incluí<strong>do</strong>s no valor tributável;d) As taxas aplicáveis e o montante de imposto devi<strong>do</strong>;e) O motivo justificativo <strong>da</strong> não aplicação <strong>do</strong> imposto, se for o caso disso;f) A <strong>da</strong>ta que os bens foram coloca<strong>do</strong>s à disposição <strong>do</strong> adquirente, em que osserviços foram realiza<strong>do</strong>s ou em que foram efectua<strong>do</strong>s pagamentos anteriores àrealização <strong>da</strong>s operações, se essa <strong>da</strong>ta não coincidir com a emissão <strong>da</strong>factura.”Sílvia Conceição Maria 15


Relatório de Estágio3.3. Separação e arquivo <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentosEsta etapa consiste em separar os vários <strong>do</strong>cumentos <strong>do</strong> arquivo anterior para os seusrespectivos <strong>do</strong>ssiers.No Escritório os <strong>do</strong>cumentos são separa<strong>do</strong>s conforme a sua natureza , pelos seguintes<strong>do</strong>ssiers:Dossier de <strong>do</strong>cumentos contabilísticos;Dossier de <strong>do</strong>cumentos oficiais;Dossier fiscal.Dossier de Documentos Contabilísticos:A maioria <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos pertence ao <strong>do</strong>ssier de <strong>do</strong>cumentos contabilísticos e sãosepara<strong>do</strong>s conforme o género de <strong>do</strong>cumento (diários de compras, funcionários, letras,bancos, despesas, proveitos e diversos), atenden<strong>do</strong> á <strong>da</strong>ta de ca<strong>da</strong> um. A separação é oinício <strong>do</strong> processo, uma vez que é através deste que to<strong>da</strong> a activi<strong>da</strong>de contabilística sedesenvolve e que se procede à contabilização.Dossier de Documentos Contabilísticos:Do <strong>do</strong>ssier <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos contabilísticos, <strong>da</strong> empresa em análise, fazem parte osseguintes diários que são apresenta<strong>do</strong>s com as nomenclaturas existentes á <strong>da</strong>ta <strong>do</strong>estagio:a) Diário de Bancos:Este diário contém os extractos bancários, pagamentos efectua<strong>do</strong>s por bancos, juros,encargos bancários e depósitos.Normalmente a empresa anexa qual foi a forma de pagamento (dinheiro, cheque,transferência ou por multibanco) no respectivo recibo ou factura/recibo de mo<strong>do</strong> afacilitar posteriormente os respectivos lançamentos de pagamento e reconciliaçõesbancárias.Sílvia Conceição Maria 16


Relatório de Estágiob) Diário de Proveitos:Este diário contém Facturas, Ven<strong>da</strong>s a Dinheiro e Recibos, efectua<strong>do</strong>s pela empresadurante o respectivo mês, com uma numeração sequencial <strong>do</strong> mais antigo para o maisrecente.c) Diário de Compras:Aqui encontram-se to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos de compras que a empresa tenha efectua<strong>do</strong> eque estejam relaciona<strong>do</strong>s directamente com a activi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresa.d) Diário de Funcionários:Este diário contem uma folha de presença <strong>do</strong>s funcionários <strong>da</strong> empresa denomina<strong>da</strong> porFolha de Ponto, o processamento de salários e os respectivos recibos.e) Diário de Despesas:Inclui to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos que representem gastos para a empresa e que estejamdirectamente relaciona<strong>do</strong>s com a activi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresa, isto é, produtos destina<strong>do</strong>s aoconsumo, tais como a água, internet e telecomunicações, ren<strong>da</strong>, luz, seguros, etc.O Quadro 2 exemplifica a forma como são numera<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos, uma vez que acontabilização é feita <strong>do</strong> fim para o inicio <strong>do</strong> <strong>do</strong>ssier e este processo envolve umaconjugação diferente de números em relação aos vários diários que existem.Quadro 2 – Numeração de <strong>do</strong>cumentosN.º <strong>do</strong>s Mês N.º <strong>do</strong>s N.º Completodiários<strong>do</strong>cumentosDiário bancos: 1 07 001 107001Diário proveitos: 3 07 001 307001Diário compras: 4 07 001 407001Diário funcionários: 2 07 001 207001Diário despesas: 5 07 001 507001Fonte: Elaboração PrópriaSílvia Conceição Maria 17


Relatório de EstágioDossier de <strong>do</strong>cumentos oficiaisEste <strong>do</strong>ssier engloba to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos que fazem parte <strong>da</strong> empresa e que não secontabilizam como, por exemplo, a declaração de início de activi<strong>da</strong>de, Inscrição naSegurança Social, declarações de alteração, pacto social e fotocópias de <strong>do</strong>cumentos <strong>do</strong>ssócios e <strong>do</strong>s funcionários.Dossier FiscalTal como prevê o artigo 130º <strong>do</strong> CIRC nos seus nº1 e 2:“1 - Os sujeitos passivos de IRC, com excepção <strong>do</strong>s isentos nos termos <strong>do</strong> artigo 9.º, sãoobriga<strong>do</strong>s a manter em boa ordem, durante o prazo de 10 anos, um processo de <strong>do</strong>cumentaçãofiscal relativo a ca<strong>da</strong> exercício, que deve estar constituí<strong>do</strong> até ao termo <strong>do</strong> prazo para entrega<strong>da</strong> declaração a que se refere a alínea c) <strong>do</strong> n.º 1 <strong>do</strong> artigo 109.º, com os elementoscontabilísticos e fiscais a definir por portaria <strong>do</strong> Ministro <strong>da</strong>s Finanças.2 - O referi<strong>do</strong> processo deve estar centraliza<strong>do</strong> em estabelecimento ou instalação situa<strong>da</strong> emterritório português nos termos <strong>do</strong> artigo 117.º ou nas instalações <strong>do</strong> representante fiscal,quan<strong>do</strong> o sujeito passivo não tenha a sede ou direcção efectiva em território português e nãopossua estabelecimento estável aí situa<strong>do</strong>.”Também a Portaria nº 92-A/2011 de 28 de Fevereiro, refere, nos nº 1 e 2 <strong>do</strong> artigo 1º,que:“1 — O processo de <strong>do</strong>cumentação fiscal, também designa<strong>do</strong> por <strong>do</strong>ssier fiscal, a quese referem os artigos 129.º <strong>do</strong> Código <strong>do</strong> Imposto sobre o Rendimento <strong>da</strong>s PessoasSingularese 130.º <strong>do</strong> Código <strong>do</strong> Imposto sobre o Rendimento <strong>da</strong>s Pessoas Colectivas, é constituí<strong>do</strong>pelos <strong>do</strong>cumentos identifica<strong>do</strong>s no anexo I à presente portaria.2 — O <strong>do</strong>ssier fiscal pode ain<strong>da</strong> integrar o ficheiro SAF -T (PT) relativo àcontabili<strong>da</strong>de, extraí<strong>do</strong> após o encerramento de contas, grava<strong>do</strong> em suporte digital nãoregravável e assina<strong>do</strong> através de aplicação informática disponibiliza<strong>da</strong> para o efeito nosítio <strong>da</strong> Direcção Geral <strong>do</strong>s Impostos, na Internet.”Enquanto o artigo 2º, <strong>da</strong> mesma portaria, faz referência a que:“1 – Os <strong>do</strong>cumentos a que integram o <strong>do</strong>ssier fiscal a que se refere o artigo anteriorsão manti<strong>do</strong>s em suporte papel ou em suporte digital.Sílvia Conceição Maria 18


Relatório de Estágio2 — A entrega <strong>do</strong> <strong>do</strong>ssier fiscal, por imposição legal ou a pedi<strong>do</strong> <strong>da</strong> administraçãofiscal, pode igualmente efectuar-se em suporte papel ou em suporte digital.3 — O ficheiro SAF -T (PT) e os mapas de modelo oficial quan<strong>do</strong> processa<strong>do</strong>sinformaticamente devem ser remeti<strong>do</strong>s em suporte digital.”Assim, este <strong>do</strong>ssier fica obriga<strong>do</strong> a incluir to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos que digam respeito aoencerramento <strong>do</strong> ano; nomea<strong>da</strong>mente, balancetes, balanços, demonstração de resulta<strong>do</strong>s,relatório de gestão, anexo ao balanço e à demonstração de resulta<strong>do</strong>s, modelo 22 <strong>do</strong>IRC, declaração anual, inventário, listagem de activos tangíveis e actas.3.4. Classificação de <strong>do</strong>cumentosApós a separação <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos, procede-se à sua classificação. É uma tarefa queexige um grande rigor, uma vez que esta consiste em registar no <strong>do</strong>cumento interno ouno próprio <strong>do</strong>cumento o conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos relevantes para a contabili<strong>da</strong>de, istoé, as respectivas contas e valores a creditar e a debitar ten<strong>do</strong> em atenção as <strong>da</strong>tas <strong>do</strong>smesmos e ten<strong>do</strong> o cui<strong>da</strong><strong>do</strong> de não os duplicar.A classificação <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos respeita o Sistema de Normalização Contabilística(SNC) a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> e ajusta<strong>do</strong> a ca<strong>da</strong> empresa/cliente, isto é, quan<strong>do</strong> se classificam os<strong>do</strong>cumentos temos que ter em consideração as Normas Contabilísticas de RelatoFinanceiro (NCRF) respeitan<strong>do</strong> sempre os critérios de valorimetria e os princípioscontabilísticos.As enti<strong>da</strong>des que são obriga<strong>da</strong>s a aplicar o SNC, encontram-se previstas no n.º 1 <strong>do</strong>artigo 3º <strong>do</strong> Decreto – Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, e as excepções, encontram-seprevistas nos artigos 4º e 5º <strong>do</strong> mesmo Decreto-Lei.O SNC é obrigatório aplicar às seguintes enti<strong>da</strong>des:a) Socie<strong>da</strong>des abrangi<strong>da</strong>s pelo Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des Comerciais;b) Empresas individuais regula<strong>da</strong>s pelo Código Comercial;c) Estabelecimentos individuais de responsabili<strong>da</strong>de limita<strong>da</strong>;d) Empresas públicas;e) Cooperativas;f) Agrupamentos complementares de empresas e agrupamentos de empresas eagrupamentos europeus de interesse económico.Sílvia Conceição Maria 19


Relatório de EstágioTambém as enti<strong>da</strong>des sem fins lucrativos e outras enti<strong>da</strong>des, que por legislaçãoespecifica, se encontrassem sujeitas ao POC, passaram a estar sujeitas á aplicação <strong>do</strong>SNC, como é o caso <strong>da</strong>s Pequenas Empresas (PE) e <strong>da</strong>s actualmente já existentesMicroempresas.Comprova-se, assim, que a EgiParque terá que cumprir o Decreto-Lei nº158/2009 poisesta empresa enquadra-se nas enti<strong>da</strong>des obriga<strong>da</strong>s a a<strong>do</strong>ptar o SNC de acor<strong>do</strong> com odisposto na alínea a) <strong>do</strong> nº1 <strong>do</strong> artigo 3º <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> DL.No Anexo 1, como já foi referi<strong>do</strong> anteriormente, encontra-se o Plano de Contas <strong>da</strong>EgiParque, o qual obedece às regras <strong>do</strong> SNC, pelo que to<strong>da</strong>s as classificaçõesenuncia<strong>da</strong>s neste capítulo terão também que respeitar o estabeleci<strong>do</strong> pelo SNC.Para uma melhor compreensão deste subcapítulo, irei segui<strong>da</strong>mente apresentar aclassificação de alguns <strong>do</strong>cumentos.3.4.1 – ComprasNa classe 3 - Inventários, lançam-se apenas os bens que se encontram relaciona<strong>do</strong>s,directamente, com a activi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresa, isto é, aqueles que se destinam a servendi<strong>do</strong>s ou a ser transforma<strong>do</strong>s. Ao lançarem-se as Compras, debita-se uma subconta<strong>da</strong> conta 31 - Compras pelo valor presente na factura sem o valor <strong>do</strong> IVA uma vez queeste irá para uma conta própria.Ao mesmo tempo debita-se também a conta 2432 – IVA dedutível que como consta naalínea a) <strong>do</strong> n.º2 <strong>do</strong> artigo 19º <strong>do</strong> Código <strong>do</strong> Imposto de Valor Acrescenta<strong>do</strong> (CIVA):“Só confere direito à dedução (…) As facturas e <strong>do</strong>cumentos equivalentes passa<strong>do</strong>s deforma legal”.Como a EgiParque utiliza o Sistema de Inventário Intermitente, por não ultrapassar <strong>do</strong>is<strong>do</strong>s três limites <strong>do</strong> artigo 262º <strong>do</strong> CSC, não utilizaremos a conta 32, pois esta conta sóserá movimenta<strong>da</strong> no final <strong>do</strong> ano, onde se fará o respectivo ajustamento.Sílvia Conceição Maria 20


Relatório de EstágioA ca<strong>da</strong> fornece<strong>do</strong>r é atribuí<strong>da</strong> uma subconta <strong>da</strong> conta 22 – Fornece<strong>do</strong>res Gerais, na qualsão classifica<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as suas operações.Assim, em contraparti<strong>da</strong> <strong>da</strong> conta 31 credita-se a conta <strong>do</strong> respectivo Fornece<strong>do</strong>r(2211), pelo valor total (valor <strong>do</strong>s Inventários +IVA).Quan<strong>do</strong> se sal<strong>da</strong> a dívi<strong>da</strong>, no caso de ser uma Ven<strong>da</strong>-a-dinheiro, debita-se a conta <strong>do</strong>respectivo fornece<strong>do</strong>r em contraparti<strong>da</strong> <strong>da</strong> conta 12 – Depósitos ou 11 – Caixa, poismesmo sen<strong>do</strong> uma Ven<strong>da</strong>-a-dinheiro emiti<strong>da</strong> pelo fornece<strong>do</strong>r terá que se utilizar a contade Fornece<strong>do</strong>res para estarem actualiza<strong>da</strong>s e com os valores exactos as contas correntesde to<strong>do</strong>s os fornece<strong>do</strong>res por forma a existir um ver<strong>da</strong>deiro relato <strong>da</strong> situação <strong>do</strong>smesmos.No Quadro3 apresenta-se a contabilização de uma compra (factura nº) que diz respeito auma aquisição de matéria-prima em território nacional e por isso deverá debitar-se asubconta 31.1.1.1.3 pelo valor <strong>da</strong> factura sem IVA e a conta 24.3.2.1.1.3 pelo valor <strong>do</strong>IVA dedutível á taxa de 20%, uma vez que era a taxa aplica<strong>da</strong> na altura em quedecorreu o estágio. Em contraparti<strong>da</strong> creditar-se-á a subconta correspondente aofornece<strong>do</strong>r pelo valor total.Quadro 3 - Contabilização de uma Compra:Descrição Débito Crédito ValorComprasMerca<strong>do</strong>riasAquisições no território nacionalCom IVA dedutívelTaxa normal3131.131.1.131.1.1.131.1.1.1.3 79,78€Esta<strong>do</strong> e Outros Entes PúblicosImposto s/ Valor Acrescenta<strong>do</strong>IVA – DedutívelExistênciasAquisições no território nacionalTaxa normalFornece<strong>do</strong>resFornece<strong>do</strong>res c/cFornece<strong>do</strong>res GeraisFornece<strong>do</strong>res nacionaisCas&C2424.324.3.224.3.2.124.3.2.1.124.3.2.1.1.3 15,96€2222.122.1.122.1.1.122.1.1.1.0004 95,74€Fonte: Anexo2Sílvia Conceição Maria 21


Relatório de EstágioQuan<strong>do</strong> for efectua<strong>do</strong> o pagamento, debitar-se-á a conta 22.1.1.1.0004 – Cas&C e emcontraparti<strong>da</strong> creditar-se-á a conta 12 – Depósitos ou 11 – Caixa, como mostra oQuadro4.Quadro 4 – Contabilização <strong>do</strong> respectivo pagamentoDescrição Débito Crédito Valor1212.112.1.001 95,74€DepósitosDepósitos à OrdemBPN-0271Fornece<strong>do</strong>resFornece<strong>do</strong>res C/ CFornece<strong>do</strong>res GeraisFornece<strong>do</strong>res NacionaisCas&C2222.122.1.122.1.1.122.1.1.1.0004 95,74€Fonte: Anexo2A EgiPaqrue não adquiriu, durante o perío<strong>do</strong> de estágio, bens no merca<strong>do</strong>intracomunitário e por isso não existe, neste relatório, qualquer exemplo de como seefectuariam tais contabilizações.3.4.2 – Ven<strong>da</strong>s e Prestação de Serviços a clientes3.4.2.1 – Ven<strong>da</strong> com Prestação de ServiçoHá semelhança <strong>do</strong> que acontece com os fornece<strong>do</strong>res, também para ca<strong>da</strong> cliente é cria<strong>da</strong>uma subconta específica <strong>da</strong> conta 21 – Clientes Gerais, <strong>do</strong> Plano de Contas, para assimse ter a informação de to<strong>do</strong>s os movimentos que se realiza com ca<strong>da</strong> um deles. A conta21 – Clientes Gerais regista as relações <strong>da</strong> empresa com os que lhe comprammerca<strong>do</strong>rias, produtos e/ou serviços, pelo que será debita<strong>da</strong>.A sua subdivisão respeita, tal como a acontece na conta 22 – Fornece<strong>do</strong>res Gerais, umaforma sequencial de acor<strong>do</strong> com a <strong>da</strong>ta em que se torna cliente <strong>da</strong> empresa.Sílvia Conceição Maria 22


Relatório de EstágioQuan<strong>do</strong> a EgiParque presta um serviço, seja a particulares ou a uma empresa, credita-sea conta 72 – Prestação de Serviços. O conceito de Prestação de Serviço está reflecti<strong>do</strong>no nº1 <strong>do</strong> artigo 4º <strong>do</strong> CIVA.“São considera<strong>da</strong>s como prestações de serviços as operações efectua<strong>da</strong>s a títulooneroso que não constituem transmissões, aquisições intracomunitárias ou importaçõesde bens.”As subcontas <strong>da</strong> 71 – Ven<strong>da</strong>s, que em contraparti<strong>da</strong> de uma subconta <strong>da</strong> conta 21, sãocredita<strong>da</strong>s, devem evidenciar o valor <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s que não forem isentas de IVA comuma divisória para ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s taxas aplicáveis. Ao mesmo tempo credita-se tambémuma conta 24.3.3 – IVA liqui<strong>da</strong><strong>do</strong> segui<strong>do</strong> <strong>da</strong> respectiva subconta.No Quadro 5 apresenta-se a contabilização de uma Ven<strong>da</strong> juntamente com umaPrestação de Serviços.Quadro 5 – Contabilização de uma Ven<strong>da</strong> juntamente com uma Prestação de ServiçosDescrição Débito Crédito ValorClientesClientes C/CClientes nacionaisH.R – Aluguer de automóveis2121.121.1.121.1.1.0025 167,45€Ven<strong>da</strong>sMerca<strong>do</strong>riaVen<strong>da</strong>s no Território NacionalNão isentas de IVA (Imp Excluid)lTaxa normalFornece<strong>do</strong>resFornece<strong>do</strong>res c/cALINHAMENTO DIRECÇÃOTaxa NormalPrestações de ServiçosServiço BServiços Presta<strong>do</strong>sTaxa NormalEOEPImposto sobre o Valor Acrescenta<strong>do</strong>IVA - Liqui<strong>da</strong><strong>do</strong>Operações GeraisTransacções Internas de Bens e Serv.Taxa Normal7171.171.1.171.1.1.171.1.1.1.3 116,54€7272.272.2.572.2.5.3 18,00€7272.272.2.772.2.7.3 5,00€2424.324.3.324.3.3.124.3.3.1.124.3.3.1.1.4 27,91€Fonte: Anexo 3Sílvia Conceição Maria 23


Relatório de Estágio3.4.2.2 – Ven<strong>da</strong> de uma viatura usa<strong>da</strong>Neste tipo de operações o IVA Liqui<strong>da</strong><strong>do</strong> não recai sobre o valor <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> mas sim namargem entre o valor de compra e o valor <strong>da</strong> ven<strong>da</strong>. Procederemos, então a algunscálculos auxiliares necessários para a contabilização deste exemplo.Cálculos Auxiliares:Valor <strong>da</strong> Compra = 578,52€Valor <strong>da</strong> Ven<strong>da</strong> = 750,00€Margem = 750,00€ - 578,52€ 171,48€Valor Base = ,€,€ = 142,90€Valor <strong>do</strong> IVA Liqui<strong>da</strong><strong>do</strong> = 171,48€ – 142,90€ 28,58€Quadro 6 – Contabilização de uma Ven<strong>da</strong> de uma viatura usa<strong>da</strong>Descrição Débito Crédito ValorVen<strong>da</strong>sNo território NacionalMerca<strong>do</strong>riasVen<strong>da</strong> de automóveis usa<strong>do</strong>sValor de Compra71.71.171.1.171.1.1.571.1.1.5.1 578,52€Margem 71.1.1.5.2 142,90€EOEPImposto sobre o Valor Acrescenta<strong>do</strong>IVA - Liqui<strong>da</strong><strong>do</strong>Operações GeraisTransacções Internas de Bens e Serv.Taxa NormalCaixaCaixa A2424.324.3.324.3.3.124.3.3.1.124.3.3.1.1.4 28,58€1111.1 750,00€Fonte: Anexo 4Sílvia Conceição Maria 24


Relatório de Estágio3.4.3 – Fornecimento de Serviços Externos (FSE)A conta Fornecimento e Serviços Externos, consiste numa conta <strong>da</strong> classe 6 – Gastos,que englobam pequenas despesas que a empresa suporta.3.4.3.1 – Conservação e ReparaçãoNesta conta são menciona<strong>do</strong>s os bens e serviços destina<strong>do</strong>s à manutenção <strong>do</strong>selementos <strong>do</strong> Activo não corrente e que não provoquem um aumento <strong>do</strong> seu custo ou <strong>da</strong>sua duração, isto é, que não aumentem o tempo de vi<strong>da</strong> útil. O Ativo não corrente éforma<strong>do</strong> pelo conjunto de bens e direitos necessários à manutenção <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des <strong>da</strong>empresa, poden<strong>do</strong> apresentar-se tanto na forma tangível (edifícios, máquinas, etc.) comona forma intangível (marcas, patentes, etc.). O Imobiliza<strong>do</strong> abrange, também, os custos<strong>da</strong>s benfeitorias realiza<strong>da</strong>s em bens loca<strong>do</strong>s ou arren<strong>da</strong><strong>do</strong>s.De segui<strong>da</strong>, no Quadro 7 e 8, está representa<strong>da</strong> a contabilização de uma reparação e seupagamento respectivamente.Fornecimento de Serviços ExternosServiços Especializa<strong>do</strong>sConservação e ReparaçãoAquisições no TNResidentes em TNIVA dedutívelEOEPImposto sobre o Valor Acrescenta<strong>do</strong>IVA-DedutívelOutros Bens e ServiçosAquisições em TNTaxa normal (20%)Fornece<strong>do</strong>resFornece<strong>do</strong>res C/ CFornece<strong>do</strong>res GeraisFornece<strong>do</strong>res NacionaisVSCQuadro 7 – Contabilização de uma ReparaçãoDescrição Débito Crédito Valor6262.262.2.662.2.6.162.2.6.1.162.2.6.1.1.1 67,20€2424.324.3.224.3.2.324.3.2.3.124.3.2.3.1.5 13,44€2222.122.1.122.1.1.122.1.1.1.004280,64€Fonte: Anexo 5Sílvia Conceição Maria 25


Relatório de EstágioFornece<strong>do</strong>resFornece<strong>do</strong>res C/ CFornece<strong>do</strong>res GeraisFornece<strong>do</strong>res NacionaisVSCDepósitosDepósitos á OrdemMontepioQuadro 8 – Contabilização <strong>do</strong> respectivo pagamentoDescrição Débito Crédito Valor2222.122.1.1.22.1.1.122.1.1.1.0042 80,64€12.12.1.12.1.003 80,64€Fonte: Anexo 5Poderia existir no Plano de Contas <strong>da</strong> empresa em estu<strong>do</strong> uma subconta <strong>da</strong> conta 27.8 –Outros Deve<strong>do</strong>res e Cre<strong>do</strong>res para aplicar neste tipo de casos, mas tal não acontece porserem considera<strong>do</strong>s fornece<strong>do</strong>res ditos normais para este tipo de activi<strong>da</strong>de económica epor isso opta-se por se utilizar uma subconta <strong>da</strong> conta 22 – Fornece<strong>do</strong>res.3.4.3.2 – Artigos para ofertaA conta 62.3.4 – Artigos para Oferta classifica-se como um custo que a empresa tem emrelação a algo que adquiriu e a qual tem o intuito de posteriormente oferecer a terceiros.De acor<strong>do</strong> com o disposto no n.º 7 <strong>do</strong> artigo 3.º <strong>do</strong> CIVA, que diz:“7- Excluem-se <strong>do</strong> regime estabeleci<strong>do</strong> na alínea f) <strong>do</strong> n.º 3, nos termos defini<strong>do</strong>s por portaria<strong>do</strong> Ministro <strong>da</strong>s Finanças, os bens não destina<strong>do</strong>s a posterior comercialização que, pelas suascaracterísticas, ou pelo tamanho ou formato diferentes <strong>do</strong> produto que constitua a uni<strong>da</strong>de deven<strong>da</strong>, visem, sob a forma de amostra, apresentar ou promover bens produzi<strong>do</strong>s oucomercializa<strong>do</strong>s pelo próprio sujeito passivo, assim como as ofertas de valor unitário igual ouinferior a (euro) 50 e cujo valor global anual não exce<strong>da</strong> cinco por mil <strong>do</strong> volume de negócios<strong>do</strong> sujeito passivo no ano civil anterior, em conformi<strong>da</strong>de com os usos comerciais.”Não estão abrangi<strong>da</strong>s pelo conceito de transmissões de bens e, por esse facto, estãoexcluí<strong>da</strong>s <strong>da</strong> tributação em sede deste imposto as transmissões efectua<strong>da</strong>s a títulogratuito de bens não destina<strong>do</strong>s a posterior comercialização, quan<strong>do</strong> relativamente aesses bens ou aos elementos que os constituem tenha havi<strong>do</strong> dedução total ou parcial <strong>do</strong>imposto, e aqueles bens, pelas suas características, ou pelo tamanho ou pelo formatodiferentes <strong>do</strong> produto que constitua a uni<strong>da</strong>de de ven<strong>da</strong>, visem, sob a forma de amostra,Sílvia Conceição Maria 26


Relatório de Estágioapresentar ou promover bens produzi<strong>do</strong>s ou comercializa<strong>do</strong>s pelo próprio sujeitopassivo, assim como as ofertas de valor unitário igual ou inferior a € 50 e cujo valorglobal não exce<strong>da</strong> cinco por mil <strong>do</strong> volume de negócios <strong>do</strong> sujeito passivo no ano civilanterior, em conformi<strong>da</strong>de com os usos comerciais.A tributação <strong>do</strong> IVA nestes casos possibilita duas situações:1) Não deduzir o imposto aquan<strong>do</strong> a aquisição <strong>do</strong>s artigos para oferta;2) Deduzir o imposto suporta<strong>do</strong>, na aquisição e, aquan<strong>do</strong> <strong>da</strong> oferta, liqui<strong>da</strong>r orespectivo imposto.A EgiParque optou pela primeira situação pelo que no quadro seguinte ir-se-á procederá contabilização.Fornec. Serv. ExternosMateriaisArtigos para OfertaAq. Território NacionalIVA não dedutívelCaixaCaixa AQuadro 9 - Contabilização de Artigos para OfertaDescrição Débito Crédito Valor6262.362.3.462.3.4.162.3.4.1.2 233,98€1111.1 233,98€Fonte: Anexo 63.4.3.3. – CombustívelO IVA suporta<strong>do</strong> na aquisição de combustíveis, de acor<strong>do</strong> com o disposto na alínea b)<strong>do</strong> nº 1 <strong>do</strong> art.º 21 <strong>do</strong> CIVA, pode ser: Totalmente dedutível; Parcialmente dedutível; Sem qualquer direito a dedução.“b) Despesas respeitantes a combustíveis normalmente utilizáveis em viaturas automóveis,com excepção <strong>da</strong>s aquisições de gasóleo, de gases de petróleo liquefeitos (GPL), gásnatural e biocombustíveis, cujo imposto é dedutível na proporção de 50 %, a menos que setrate <strong>do</strong>s bens a seguir indica<strong>do</strong>s, caso em que o imposto relativo aos consumos de gasóleo,Sílvia Conceição Maria 27


Relatório de EstágioGPL, gás natural e biocombustíveis é totalmente dedutível: (Re<strong>da</strong>cção <strong>do</strong> DL n.º 102/2008,de 20/6).”Assim, conclui-se que a classificação vai depender <strong>do</strong> tipo de veículo que estamos atratar.Pelo que o IVA conti<strong>do</strong> nas despesas que respeitem a combustíveis utilizáveis emveículos pesa<strong>do</strong>s de passageiros, os veículos licencia<strong>do</strong>s para transportes públicos,exceptuan<strong>do</strong>-se os rent-a-car, as máquinas consumi<strong>do</strong>ras de gasóleo, GPL, gás naturalou biocombustíveis, que não sejam veículos matricula<strong>do</strong>s, os tractores com empregoexclusivo ou pre<strong>do</strong>minante na realização de operações culturais inerentes à activi<strong>da</strong>deagrícola e os veículos de transporte de merca<strong>do</strong>rias com peso superior a 3500 kg, sãototalmente dedutíveis. Para os restantes veículos o imposto incluí<strong>do</strong> nas despesas deGasóleo é dedutível na proporção de 50%, segun<strong>do</strong> a alínea b) <strong>do</strong> n.º1, <strong>do</strong> artigo 21.º <strong>do</strong>CIVA e, por outro la<strong>do</strong> as despesas com gasolina não conferem direito à dedução.De segui<strong>da</strong> iremos proceder ao cálculo <strong>do</strong> imposto dedutível.Cálculos Auxiliares:Valor sem IVA,€, 25,00€Valor <strong>do</strong> IVA 30,00€ 25,00€ 5,00€Dedução em 50% <strong>do</strong> IVA 5,00€ ∗ 50% 2,50€Valor <strong>da</strong> Conta 62.4.2.1.1.2.1 25,00€ 2,50€ 27,50€Esta subconta <strong>da</strong> conta 62 – FSE diz respeito ao combustível (gasóleo) de viaturasligeiras e mistas.Sílvia Conceição Maria 28


Relatório de EstágioO Quadro 10 explica a contabilização de uma factura de combustível, onde se irádebitar uma subconta <strong>da</strong> conta 62 – FSE referente a gasóleo utiliza<strong>do</strong> em viaturasligeiras de merca<strong>do</strong>rias e uma subconta <strong>da</strong> conta 24.3.2 – IVA dedutível referente aos50% dedutíveis neste caso. Em contraparti<strong>da</strong> creditar-se-á a conta 12 uma vez que seefectuou logo o pagamento.Quadro 10 – Contabilização de uma factura de CombustívelDescrição Débito Crédito ValorFornecimentos e Serviços ExternosEnergia e flui<strong>do</strong>sCombustíveisAquisições território nacionalGasóleo e GPLDedutível em 50%Viatura ligeira passageiros e mistosViaturas ligeiras de merca<strong>do</strong>rias6262.462.4.262.4.2.162.4.2.1.162.4.2.1.1.262.4.2.1.1.2.162.4.2.1.1.2.1.001 27,50€€Esta<strong>do</strong> e Outros Entes PúblicosImposto sobre o Valor Acrescenta<strong>do</strong>IVA – DedutívelOutros bens e serviçosAquisições território nacionalTaxa normal (dedutível 50% gasóleo)DepósitosDepósitos à OrdemMontepio Geral2424.324.3.224.3.2.324.3.2.3.124.3.2.3.1.4 2,50€1212.112.1.003 30,00€Fonte: Anexo 73.4.3.4 – Deslocações e Esta<strong>da</strong>sNesta conta compreende to<strong>da</strong>s as deslocações <strong>do</strong> pessoal, despesas de refeição,alojamento fora <strong>do</strong> local de trabalho bem como transportes de pessoal com carácter deeventuali<strong>da</strong>de, portagens entre outros, que não estejam cobertas pelas aju<strong>da</strong>s de custo eque por isso mantenham uma periodici<strong>da</strong>de incerta, a qual é contabiliza<strong>da</strong> numa conta 6– Gastos.Sílvia Conceição Maria 29


Relatório de EstágioEstes custos são sujeitos a IVA, mas não conferem direito à dedução, de acor<strong>do</strong> com asalíneas c) e d) <strong>do</strong> n.º1 <strong>do</strong> artigo 21º <strong>do</strong> CIVA.“1 – Exclui-se, to<strong>da</strong>via, <strong>do</strong> direito à dedução o imposto conti<strong>do</strong> nas seguintes despesas:c) Despesas de transporte e viagens de negócios <strong>do</strong> sujeito passivo <strong>do</strong> imposto e <strong>do</strong>seu pessoal, incluin<strong>do</strong> as portagens;d) Despesas respeitantes a alojamento, alimentação, bebi<strong>da</strong>s e tabacos e despesasde recepção, incluin<strong>do</strong> as relativas ao acolhimento de pessoas estranhas àempresa…”Nos Quadros 11 e 12, encontram-se a contabilização respectiva de gastos com estadias erefeição, onde se irão debitar os valores totais <strong>da</strong>s facturas nas subcontascorrespondentes <strong>da</strong> conta 62 – FSE em contraparti<strong>da</strong> <strong>do</strong>s pagamentos através <strong>da</strong> conta11 – Caixa.Quadro 11 – Contabilização de uma estadiaDescrição Débito Crédito ValorFornecimentos e serviços externosDeslocações, esta<strong>da</strong>s e transportesDeslocações e esta<strong>da</strong>sCom IVA não dedutível6262.562.5.162.5.1.2 120,00€CaixaCaixa AQuadro 12 – Contabilização de uma refeição1111.1 120,00€Fonte: Anexo 8Descrição Débito Crédito ValorFornecimentos e serviços externosDeslocações, esta<strong>da</strong>s e transportesDeslocações e esta<strong>da</strong>sCom IVA não dedutível6262.562.5.162.5.1.2 30,25€CaixaCaixa A1111.1 30,25Fonte: Anexo 9Sílvia Conceição Maria 30


Relatório de Estágio3.3.3.5 – ComunicaçãoQuan<strong>do</strong> chegou ao Escritório Sílvia Massano, a factura <strong>da</strong> PT – Portugal Telecom ain<strong>da</strong>não tinha si<strong>do</strong> paga. Por esse motivo foi contabiliza<strong>da</strong> numa subconta <strong>da</strong> conta 27 –Outras contas a receber e a pagar, correspondente ao referi<strong>do</strong> Fornece<strong>do</strong>r desse serviçoexterno, muito embora se trate de um fornecimento de serviços presta<strong>do</strong> á empresaQuan<strong>do</strong> se efectuar o pagamento <strong>da</strong> factura, debitar-se-á a conta 2781002 – Outrosdeve<strong>do</strong>res – PT – Comunicações a conta referente ao IVA dedutível - conta 24 ecreditar-se-á a conta 12 – Depósitos, uma vez que se utilizou o débito directo.O Quadro 13 apresenta a contabilização de uma factura de comunicação aquan<strong>do</strong> arecepção no escritório, mais especificamente à PT, onde se credita a conta 27.8 – Outrosdeve<strong>do</strong>res e cre<strong>do</strong>res pelo valor total <strong>da</strong> factura visto que só no mês seguinte seprocederá ao pagamento efectivo <strong>da</strong> mesma. Em contraparti<strong>da</strong> debitam-se os valores nascontas referentes ao gasto incorri<strong>do</strong> e ao respectivo IVA dedutível.Quadro 13 – Contabilização de uma factura <strong>da</strong> PTDescrição Débito Crédito ValorFornecimentos e serviços externosServiços diversosComunicaçãoCom IVA dedutível6262.662.6.262.6.2.1 77,92€Esta<strong>do</strong> e Outros Entes PúblicosImposto sobre o Valor Acrescenta<strong>do</strong>IVA – dedutívelOutros bens e serviçosAquisições no território nacionalTaxa normalOutras contas a receber e a pagarOutros deve<strong>do</strong>res e cre<strong>do</strong>resOutros deve<strong>do</strong>resPT – Comunicações2424.324.3.224.3.2.324.3.2.3.124.3.2.3.1.3 15,58€2727.827.8.127.8.1.002 93,50€Fonte: Anexo 10Sílvia Conceição Maria 31


Relatório de EstágioEmbora neste caso não se pudesse utilizar nenhuma conta de IVA, pois segun<strong>do</strong> o artigo9º <strong>do</strong> CIVA este item é isento de IVA.No Quadro 14 pode-se ver a contabilização que irá ser feita aquan<strong>do</strong> o pagamento destamesma factura.Quadro14 – Contabilização <strong>do</strong> pagamento <strong>da</strong> factura <strong>da</strong> PTDescrição Débito Crédito ValorPT – Comunicações 27.8.1.002 93,50€Depósitos à Ordem 12.1 93,50€Fonte: Anexo 103.5. Processamento de SaláriosPoder-se-á afirmar que o salário é a base de to<strong>da</strong> a motivação, como forma derecompensar um trabalho desenvolvi<strong>do</strong>. Como tal, o processamento salarial trata-se deuma tarefa que necessita de um profun<strong>do</strong> conhecimento de to<strong>da</strong> uma legislaçãoespecífica como é a legislação <strong>do</strong> trabalho, a legislação aplica<strong>da</strong> pela segurança social,os contratos colectivos de trabalho <strong>do</strong>s sectores de activi<strong>da</strong>de, entre outros normativos.Este processo consiste no apuramento <strong>da</strong>s remunerações brutas auferi<strong>da</strong>s por ca<strong>da</strong> um<strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res num respectivo perío<strong>do</strong>, a quantificação <strong>do</strong>s vários descontosefectua<strong>do</strong>s (Segurança Social, IRS, etc.) e retenções a cumprir bem como adeterminação <strong>do</strong> rendimento líqui<strong>do</strong> a reembolsar.3.5.1 – Considerações GeraisO processamento salarial passa por 4 etapas que são elas a recolha de informação sobreos funcionários/órgão social, o processamento <strong>do</strong>s salários e encargos, a contabilizaçãoe o pagamento efectivo de salários. Estas etapas encontram-se explica<strong>da</strong>s nos pontosanalisa<strong>do</strong>s a seguir.No Escritório “Sílvia Massano”, existe um Dossier de funcionários, onde se encontrato<strong>da</strong> a informação acerca <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s pessoais <strong>do</strong>s colabora<strong>do</strong>res de ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>sempresas. Essa mesma informação é depois introduzi<strong>da</strong> no programa “Etica<strong>da</strong>ta”.Sílvia Conceição Maria 32


Relatório de EstágioNeste tipo de tarefa o executor terá de estar sempre actualiza<strong>do</strong>, quer a nível <strong>da</strong>legislação, quer a nível <strong>da</strong> situação profissional e pessoal <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r/órgão social.Quan<strong>do</strong> um colabora<strong>do</strong>r é admiti<strong>do</strong> pela empresa, no Escritório, procede-se à respectivaintrodução <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s no programa informático. Por outro la<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> ocorre umademissão de um colabora<strong>do</strong>r retiram-se os seus <strong>da</strong><strong>do</strong>s deste mesmo programa de formaa não serem confundi<strong>do</strong>s actuais colabora<strong>do</strong>res e ex-colabora<strong>do</strong>res.Para se proceder ao processamento salarial, é necessário ter em atenção alguns aspectos,como são: Subsídios de férias ou de Natal; Baixas médicas; Ausências ou faltas <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r; Subsídio de alimentação; Aju<strong>da</strong>s de custo e transportes; Outras remunerações adicionais, como são os prémios ou bónus e outrasprestações de carácter mensal; Outras situações relevantes para o respectivo processamento (esta<strong>do</strong> civil,número de dependentes, grau de deficiência, etc).Com esta informação organiza<strong>da</strong> (anexo11), no final de ca<strong>da</strong> mês introduz-se norespectivo programa os <strong>da</strong><strong>do</strong>s referentes ao mês de trabalho. Depois de concluí<strong>da</strong> estaetapa, está-se apto a emitir a folha de férias (anexo 12) que será compara<strong>da</strong> com a“folha de ponto” emiti<strong>da</strong> pela empresa e á qual não tive acesso não fazen<strong>do</strong> desta formaparte integrante <strong>do</strong>s anexos.Caso não exista nenhum erro, emitem-se os recibos (anexo 13) em duplica<strong>do</strong> de ca<strong>da</strong>colabora<strong>do</strong>r, que irão ser envia<strong>do</strong>s para a empresa, para serem assina<strong>do</strong>s e entregues aosrespectivos colabora<strong>do</strong>res.Sílvia Conceição Maria 33


Relatório de Estágio3.5.2 – Segurança SocialApós o processamento de salários, vem o respectivo preenchimento <strong>da</strong> declaração deremunerações para se enviar á Segurança Social (anexo 14). Os valores constantes nestadeclaração, obtêm-se através <strong>do</strong> sal<strong>do</strong> <strong>da</strong> conta 2452 – Taxa Social Única Pessoal,constante no Balancete de ca<strong>da</strong> mês.Na <strong>da</strong>ta em que foi efectua<strong>do</strong> o estágio a legislação em vigor dizia que o envio deveriaser feito até ao dia 15 <strong>do</strong> mês seguinte àquele em que as mesmas digam respeito (artigo18º <strong>do</strong> Decreto-Lei (DL) 295/86, de 19 de Setembro), posteriormente estas <strong>da</strong>tas foramaltera<strong>da</strong>s através <strong>do</strong> novo Código Contributivo que entrou em vigor no dia 1 de Janeirode 2011 e que diz que a entrega <strong>da</strong>s declarações deverá ser feita <strong>do</strong> dia 1 ao dia 10 <strong>do</strong>mês seguinte àquele a que as mesmas dizem respeito e obrigatoriamente através <strong>da</strong>internet no site <strong>da</strong> segurança social.A declaração é envia<strong>da</strong> através <strong>do</strong> site <strong>da</strong> Segurança Social (www.seg-social.pt), o qualpermite o envio em formato DRI ou em DR – Online.O formato DRI permite a entrega <strong>da</strong> Declaração de Remunerações através <strong>da</strong> Internetpara as Enti<strong>da</strong>des Emprega<strong>do</strong>ras que tenham preferencialmente 10 ou maistrabalha<strong>do</strong>res à <strong>da</strong>ta de adesão. Este Serviço é enquadra<strong>do</strong> pelo Decreto-Lei nº106/2001 de 6 de Abril.Enquanto que o formato DR – Online, permite a entrega <strong>da</strong> Declaração deRemunerações generaliza<strong>da</strong> para to<strong>da</strong>s as outras situações, muito embora empresas comapenas um funcionário possam continuar a entregar a dita declaração em formato papel.Sílvia Conceição Maria 34


Relatório de EstágioNa figura seguinte pode-se verificar a opção de escolha na pagina <strong>do</strong> site:Figura 2 – Página <strong>da</strong> Segurança SocialFonte: Site <strong>da</strong> Segurança SocialSílvia Conceição Maria 35


Relatório de Estágio3.5.2.1 – Taxas contributivas/Taxa Social Única (TSU)As taxas aplicáveis, durante o perío<strong>do</strong> de estágio, para a posterior entrega á SegurançaSocial foram as seguintes:Quadro 15 – Taxas de Segurança SocialTipoTaxa paga Taxa paga pelapeloEnti<strong>da</strong>deTotaltrabalha<strong>do</strong>r emprega<strong>do</strong>raOrgãos Sociais 10% 21,25% 31,25%Trabalha<strong>do</strong>res Gerais 11% 23,75% 34,75%Trabalha<strong>do</strong>res na situação de1º emprego 11% 0% 11%Trabalha<strong>do</strong>res Deficientes 11% 12,5% 23,5%Fonte: A<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> <strong>do</strong> site <strong>da</strong> segurança social em Dezembro de 2010 (Anexo 15)Estas encontram-se regulamenta<strong>da</strong>s pelo Despacho 8603-A-2010 (anexo 16).Quan<strong>do</strong> uma empresa/enti<strong>da</strong>de tem a seu cargo um trabalha<strong>do</strong>r que esteja inscrito comoprimeiro emprego, a enti<strong>da</strong>de patronal poderá não tem encargos com a taxa desegurança social única, uma vez que pode beneficiar <strong>do</strong> apoio á criação de novos postosde trabalho.Sílvia Conceição Maria 36


Relatório de Estágio3.5.3 – Processamento ContabilísticoAo nível contabilístico, os gastos com salário e/ou ordena<strong>do</strong>s são um custo para aempresa, sen<strong>do</strong> os mesmos contabiliza<strong>do</strong>s na conta 63 – Gastos com o pessoal.A contabilização deste tipo de gasto processa-se mediante três fases de classificação: Processamento de Ordena<strong>do</strong>s e/ou Salários; Processamento de Encargos; Pagamento <strong>da</strong>s Remunerações e Encargos.A retenção na fonte <strong>do</strong> imposto de IRS é avalia<strong>da</strong> ten<strong>do</strong> em conta os vencimentos e asituação <strong>do</strong> agrega<strong>do</strong> familiar. O respectivo valor <strong>da</strong>s taxas aplicáveis tem origem nastabelas de retenção na fonte de 2010 (anexo 17).Quadro 16 – Limites de Isenção de IRSRemuneração Valores 2009 Valores 2010 ComentáriosSubsídio de alimentação – Dias6,41€ 6,41€ VD VE*1,5processa<strong>do</strong>sSubsídio de alimentação – Valor fixo 141,02€ 141,02€ VD*22Subsídio de alimentação – Géneros € 159,72€ VF*1,7*22Aju<strong>da</strong>s de Custo – Nacional (dia) 62,75€ 62,75€Aju<strong>da</strong>s de Custo – Estrangeiro (dia) 148,91€ 148,91€Aju<strong>da</strong>s de Custos – Formação (dia) 62,75€ 62,75Quilómetros 0,40€ 0,40€Salário Mínimo Nacional 450,00€ 475,00€Salário Máx. para Seg. Soc (ÓrgãosSociais)5.030,64€ 5.030,64€ IAS*12Fonte: Portaria nº1553-D/2008, de 31 de DezembroLegen<strong>da</strong> <strong>do</strong> quadro anterior:VE = Valor diário Esta<strong>do</strong>VD = Valor DiárioIAS = Indexante <strong>do</strong>s Apoios SociaisSegun<strong>do</strong> o nº3 <strong>do</strong> artigo 98º <strong>do</strong> CIRS:“As quantias reti<strong>da</strong>s (…) devem ser entregues até ao dia 20 <strong>do</strong> mês seguinte àquele emque foram deduzi<strong>da</strong>s.”Sílvia Conceição Maria 37


Relatório de EstágioO respectivo pagamento deverá ser entregue na tesouraria <strong>da</strong> repartição de finanças oupor transferência bancária ou pelos correios.De segui<strong>da</strong>, ten<strong>do</strong> em conta os <strong>da</strong><strong>do</strong>s de um funcionário <strong>da</strong> empresa e os limites deisenção menciona<strong>do</strong>s anteriormente no quadro, efectuar-se-á o seu respectivoprocessamento de salário.Nome <strong>do</strong> Funcionário: J SEsta<strong>do</strong> civil: SolteiroNúmero de dependentes: 0Ordena<strong>do</strong> base: 600€Subsídio de alimentação: 4,27€/dia de trabalho = 93,94€Taxa de retenção na fonte: 2%IRS= 600€*2% 12,00€Segurança Social = 600€*11% 66,00€Total de descontos = 12,00€66,00€ 78,00€Valor Ilíqui<strong>do</strong> = 600,00€93,94€ 693,94€Valor Líqui<strong>do</strong> = 693,94€-78,00€ 615,94€Sílvia Conceição Maria 38


Relatório de EstágioOs valores calcula<strong>do</strong>s anteriormente encontram-se engloba<strong>do</strong>s no seguinte quadro, quediz respeito ao processamento global <strong>do</strong> mês de Dezembro.Quadro 17 – Processamento de Ordena<strong>do</strong>sGastos com o PessoalRemunerações:Órgãos sociaisTrabalha<strong>do</strong>resGerênciaDescrição Débito Crédito Valor63SubsídiosSubsídio de alimentação (administração)Subsídio de alimentação (trabalha<strong>do</strong>res)Encargos s/ vencimento órgãos sociaisEncargos s/vencimento trabalha<strong>do</strong>resEncargos s/vencimento outros sectoresSegurança SocialTrabalha<strong>do</strong>resEnti<strong>da</strong>de PatronalRetenção de IRSÓrgãos sociaisTrabalha<strong>do</strong>res63.1.163.2.1.163.2.2.163.1.563.2.1.663.5.163.5.2.124.524.5750,00€1.950,00€93,94€375,76€159,38€463,13€214,50€75,00€24.2.1.0.224.2.1.0.137,00€12,00€Remunerações a pagar aos órgãos sociaisRemunerações a pagar aos trabalha<strong>do</strong>resCauções <strong>do</strong> pessoal23.1.123.1.223.3.7.2891,32€2.517,95€44,44€Fonte: Folha de cálculo forneci<strong>do</strong> pela empresa receptora de estágio e calcula<strong>do</strong> com base nafolha de Férias (Anexo 12)Neste caso debita-se uma subconta <strong>da</strong> conta 63.1 – Remuneração <strong>do</strong>s Órgãos Sociais,pelo valor <strong>do</strong> vencimento base <strong>do</strong>s órgãos sociais e uma subconta <strong>da</strong> conta 63.2 –Remunerações <strong>do</strong> pessoal, pelo valor <strong>do</strong> vencimento base <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res em geralincluin<strong>do</strong> o gerente.De segui<strong>da</strong>, debita-se uma subdivisão <strong>da</strong> conta 63.1 – Remuneração <strong>do</strong>s Órgãos Sociaisou 63.2 – Remunerações <strong>do</strong> pessoal, que diga respeito ao subsídio de alimentação, aosprémios e às horas extraordinárias, caso existam.Depois debita-se a conta 63.5 – Encargos sobre Remunerações, que consiste em calcularsobre o vencimento a Taxa Social Única (TSU), que se encontra no Anexo 15, nacoluna que se refere à enti<strong>da</strong>de emprega<strong>do</strong>ra.Sílvia Conceição Maria 39


Relatório de EstágioEm contraparti<strong>da</strong> ir-se-á creditar uma subconta especifica <strong>da</strong> conta 24.2 – Retenção deImposto sobre o Rendimento, pelo valor <strong>da</strong> retenção, a conta 24.5 – Contribuições paraa Segurança Social, que engloba o valor, quer o que colabora<strong>do</strong>r desconta para aSegurança Social, quer os encargos patronais e, para terminar, credita-se a subcontaespecifica <strong>da</strong> conta 23.1 – Remunerações a pagar, com o valor <strong>da</strong>s remuneraçõeslíqui<strong>da</strong>s a pagar aos colabora<strong>do</strong>res.Na empresa em estu<strong>do</strong>, não existe nenhum colabora<strong>do</strong>r sindicaliza<strong>do</strong>, mas casohouvesse creditava-se a conta 27.821 – Sindicato.Quan<strong>do</strong> se efectua o pagamento aos colabora<strong>do</strong>res (Quadro 18), à Segurança Social(Quadro19) e ao Ministério <strong>da</strong>s Finanças (Quadro20), sal<strong>da</strong>m-se as subcontasespecíficas <strong>da</strong>s contas 23 - Pessoal e 24 – Esta<strong>do</strong> e Outros Entes Públicos, utiliza<strong>da</strong>santeriormente.Quadro 18 – Pagamento <strong>do</strong>s Ordena<strong>do</strong>sDescrição Débito Crédito ValorPagamento <strong>do</strong>s ordena<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s órgãos sociaisBPN23.1.112.1.001891,32€891,32€Pagamento <strong>do</strong>s ordena<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>resBPN23.1.212.1.0012.517,95€2.517,95€Fonte: Anexo13Quadro 19 – Pagamento <strong>da</strong> Segurança SocialPagamento à segurança socialBPNDescrição Débito Crédito Valor24.512.1.001Quadro 20 – Pagamento <strong>da</strong>s Retenções na Fonte e Cauções <strong>do</strong> pessoal289,50€289,50€Fonte: Anexo14Descrição Débito Crédito ValorPagamento <strong>da</strong>s retençõesBPN24.2.112.1.00149,00€49,00€Pagamento <strong>da</strong> CauçãoBPN24.2.112.1.00144,44€44,44€Fonte: Anexo 17Sílvia Conceição Maria 40


Relatório de Estágio3.6. Imposto sobre o Valor Acrescenta<strong>do</strong> (IVA)3.6.1 – EnquadramentoO IVA é um imposto indirecto que incide sobre a transmissão de bens e prestação deserviços, com o objectivo de tributar o consumo <strong>do</strong>s sujeitos passivos.Não obstante trata-se de um imposto plurifásico e não cumulativo uma vez que abrangeto<strong>do</strong>s os sujeitos passivos que entrem no circuito económico.Por outro la<strong>do</strong>, diz-se imposto não cumulativo, visto que em ca<strong>da</strong> fase de incidência setributa apenas o valor acrescenta<strong>do</strong> <strong>do</strong> bem nessa fase.É ain<strong>da</strong> necessário ter em conta que para calcular o total a entregar ao Esta<strong>do</strong> o sujeitopassivo deverá deduzir ao valor <strong>do</strong> IVA <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s ou prestações de serviços o valor <strong>do</strong>IVA <strong>da</strong>s compras bem como <strong>do</strong>s gastos incorri<strong>do</strong>s. No final, o sujeito que suportará oimposto será o consumi<strong>do</strong>r final.Segun<strong>do</strong> o n.º1 <strong>do</strong> artigo 1º <strong>do</strong> CIVA, estão sujeitas a imposto sobre o valoracrescenta<strong>do</strong>:“As transmissões de bens e as prestações de serviços efectua<strong>da</strong>s no território nacional, a títulooneroso, por um sujeito passivo agin<strong>do</strong> como tal;As importações de bens;As operações intracomunitárias efectua<strong>da</strong>s no território nacional, tal como são defini<strong>da</strong>s eregula<strong>da</strong>s no Regime <strong>do</strong> IVA nas Transacções Intracomunitárias (RITI).”De acor<strong>do</strong> com a alínea a) <strong>do</strong> n.º1 <strong>do</strong> artigo 2º <strong>do</strong> CIVA, são sujeitos passivos deimposto as pessoas, singulares ou colectivas, que, de um mo<strong>do</strong> independente e comcarácter de habituali<strong>da</strong>de, exerçam activi<strong>da</strong>des sujeitas a este imposto. O artigo 18º <strong>do</strong>CIVA apresenta as taxas a aplicar.Sílvia Conceição Maria 41


Relatório de EstágioO valor tributável encontra-se regi<strong>do</strong> pelo n.º1 <strong>do</strong> artigo 16º <strong>do</strong> CIVA:“Sem prejuízo <strong>do</strong> disposto no nº 2, o valor tributável <strong>da</strong>s transmissões de bens e <strong>da</strong>s prestaçõesde serviços sujeitas a imposto será o valor <strong>da</strong> contraprestação obti<strong>da</strong> ou a obter <strong>do</strong> adquirente,<strong>do</strong> destinatário ou de um terceiro.”3.6.2 – Localização <strong>da</strong>s OperaçõesA localização <strong>da</strong>s operações (artigo 6º <strong>do</strong> CIVA) tem uma relevância enorme, uma vezque é necessário saber onde é feita a tributação. O nº1 <strong>do</strong> artigo 6º <strong>do</strong> CIVA diz-nos queas transmissões de bens são tributa<strong>da</strong>s em Portugal, se: Os bens estiverem situa<strong>do</strong>s em território nacional no momento em que se iniciao transporte ou expedição para o adquirente ou no caso de não haver expediçãoou transporte, no momento em que são coloca<strong>do</strong>s à disposição <strong>do</strong> adquirente.Em relação ás prestações de serviço, encontra-se no nº4 <strong>do</strong> mesmo artigo que estas sãotributa<strong>da</strong>s em Portugal quan<strong>do</strong>: O presta<strong>do</strong>r aqui tiver sede, estabelecimento estável ou o seu <strong>do</strong>micílio a partir<strong>do</strong>s quais os serviços sejam presta<strong>do</strong>s.No entanto é de ressaltar que existem excepções como se pode verificar no nº5 e 6 <strong>do</strong>dito artigo.3.6.3 – Periodici<strong>da</strong>de de Entrega <strong>da</strong> Declaração Periódica <strong>do</strong> IVAA Declaração periódica <strong>do</strong> IVA, poderá ser entregue mensalmente, isto é, periodici<strong>da</strong>demensal, ou poderá ser entregue trimestralmente, ou seja periodici<strong>da</strong>de trimestral.3.6.3.1 – Periodici<strong>da</strong>de MensalSegun<strong>do</strong> a alínea a) <strong>do</strong> n.º1 <strong>do</strong> artigo 41º <strong>do</strong> CIVA, os sujeitos passivos enquadra<strong>do</strong>s noregime de periodici<strong>da</strong>de mensal são to<strong>da</strong>s aquelas que, no ano civil anterior, obtiveramum volume de negócios (VN) igual ou superior a 650.000€ ou as que activi<strong>da</strong>des queoptem voluntariamente por este regime, estas terão que entregar a respectiva declaraçãoaté ao dia 10 <strong>do</strong> 2º mês seguinte àquele a que respeitam as operações.Sílvia Conceição Maria 42


Relatório de Estágio3.6.3.2 – Periodici<strong>da</strong>de TrimestralSegun<strong>do</strong> a alínea b) <strong>do</strong> n.º1 <strong>do</strong> artigo 41º <strong>do</strong> CIVA, as activi<strong>da</strong>des enquadra<strong>da</strong>s noregime de periodici<strong>da</strong>de trimestral são to<strong>da</strong>s aquelas que, no ano civil anterior,obtiveram um volume de negócios inferior a 650.000€ e terão que entregar a respectivadeclaração até ao dia 15 <strong>do</strong> 2º mês seguinte ao trimestre a que respeitam as operações.Por no ano de 2009 a EgiParque ter obti<strong>do</strong> um Volume de Negócios inferior aoestipula<strong>do</strong> por lei, a mesma está enquadra<strong>da</strong> no regime de periodici<strong>da</strong>de trimestral deIVA. A entrega <strong>da</strong> declaração respeitante será trata<strong>da</strong> a seguir no ponto 3.6.6.2.Os sujeitos passivos abrangi<strong>do</strong>s por esta periodici<strong>da</strong>de podem optar pela mensal,bastan<strong>do</strong> para tal que o relatem expressamente na Declaração de Inicio de Activi<strong>da</strong>de ounuma Declaração de Alterações. No entanto, esta só pode ser apresenta<strong>da</strong> durante o mêsde Janeiro, produzin<strong>do</strong> efeitos a partir <strong>do</strong> dia 1 de Janeiro <strong>do</strong> ano seguinte ao <strong>da</strong> suaapresentação.Tal mu<strong>da</strong>nça só se verifica por iniciativa <strong>da</strong> Direcção Geral de Contribuições eImpostos (DGCI).3.6.4 – Regimes de IVAO IVA é composto por <strong>do</strong>is regimes diferentes, regime normal e regime especial.Sen<strong>do</strong> que o especial ain<strong>da</strong> se subdivide em: Regime Especial de Isenção; Regime Especial <strong>do</strong>s Pequenos Retalhistas;Sílvia Conceição Maria 43


Relatório de Estágio3.6.4.1 – Regime Normal (RN)O regime normal engloba to<strong>do</strong>s os sujeitos passivos que são obriga<strong>do</strong>s a possuircontabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong>, ten<strong>do</strong> em consideração o seu volume de negócios.Segun<strong>do</strong> o n.º1 <strong>do</strong> artigo 29º <strong>do</strong> CIVA, há obrigações e deveres que os sujeitos passivosenquadra<strong>do</strong>s neste tipo de regime estão obriga<strong>do</strong>s a seguir, tais como a entrega <strong>da</strong>sdeclarações declarativas (inicio de activi<strong>da</strong>de, de alteração e de cessação de activi<strong>da</strong>de),de facturação, de contabilização e de conservação de <strong>do</strong>cumentos, bem como depagamento.Por outro la<strong>do</strong> o nº1 <strong>do</strong> artigo 50 <strong>do</strong> CIVA indica quais os livros que os sujeitospassivos liga<strong>do</strong>s a este tipo de regime estão obriga<strong>do</strong>s a utilizar e o disposto no nº2 <strong>do</strong>mesmo artigo ressalva aqueles que, não possuin<strong>do</strong> contabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong> mas quesatisfação os requisitos adequa<strong>do</strong>s ao correcto apuramento e fiscalização <strong>do</strong> imposto,possam não utilizar os referi<strong>do</strong>s livros.3.6.4.1.1 – Obrigações DeclarativasSegun<strong>do</strong> a alínea a) <strong>do</strong> n.º1 <strong>do</strong> artigo 29º <strong>do</strong> CIVA, os sujeitos passivos são obriga<strong>do</strong>s a“entregar, segun<strong>do</strong> as mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>des e formas prescritas na lei, uma declaração deinício, de alteração ou de cessação <strong>da</strong> sua activi<strong>da</strong>de”.3.6.4.1.1.1 – Declaração de Inicio de Activi<strong>da</strong>deO sujeito passivo que inicie uma activi<strong>da</strong>de sujeita a IVA deverá entregar umadeclaração de início de activi<strong>da</strong>de no Serviço de Finanças <strong>da</strong> residência <strong>da</strong> empresa emquestão, antes de iniciar a sua activi<strong>da</strong>de (anexo 18), esta deverá ser assina<strong>da</strong> pelosujeito passivo ou representante legal, bem como pelo TOC, nos casos em que forobrigatória a sua assinatura.A declaração de início de activi<strong>da</strong>de deverá ser entregue no Serviço de Finanças numprazo de 90 dias a partir <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta de inscrição no Registo Nacional <strong>da</strong>s PessoasColectivas, ou caso o sujeito passivo esteja sujeito a registo comercial, no prazo de 15dias a partir <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta de apresentação <strong>do</strong> Registo na Conservatória <strong>do</strong> Registo Comercial,segun<strong>do</strong> o n.º1 <strong>do</strong> artigo 118º <strong>do</strong> CIRC.Sílvia Conceição Maria 44


Relatório de Estágio3.6.4.1.1.2 – Declaração de AlteraçãoA declaração de alteração de activi<strong>da</strong>de (anexo 19) deverá ser entregue num Serviço deFinanças, sempre que se verifique alguma alteração <strong>do</strong>s elementos que constam nadeclaração de início de activi<strong>da</strong>de e deverá ser entregue no prazo de 15 dias, contan<strong>do</strong><strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> alteração, segun<strong>do</strong> o n.º1 e o n.º2 <strong>do</strong> artigo 32º <strong>do</strong> CIVA, o n.º2 <strong>do</strong> artigo112º <strong>do</strong> Código <strong>do</strong> Imposto sobre o Rendimento <strong>da</strong>s Pessoas Singulares (CIRS) e o n.º5<strong>do</strong> artigo 118º <strong>do</strong> CIRC.3.6.4.1.1.3 – Declaração de CessaçãoA declaração de cessação de activi<strong>da</strong>de (anexo 20) deverá ser entregue no prazo de 30dias a contar <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta de cessação <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de, segun<strong>do</strong> o artigo 33º <strong>do</strong> CIVA, o n.º3 <strong>do</strong>artigo 112º <strong>do</strong> CIRS e o n.º6 <strong>do</strong> artigo 118º <strong>do</strong> CIRC.3.6.4.2 – Regimes EspeciaisOs regimes especiais de IVA encontram-se dividi<strong>do</strong>s em, Regime Especial de Isenção(REI), Regime Especial <strong>do</strong>s Pequenos Retalhistas (REPR).É ain<strong>da</strong> de mencionar que os sujeitos passivos podem transitar <strong>do</strong> REI para o REPR oupara o Regime Normal (RN), e inversamente, mas contu<strong>do</strong> a DGCI poderá tomarmedi<strong>da</strong>s no senti<strong>do</strong> de evitar que o sujeito passivo retire vantagens ou sofra prejuízosinjustifica<strong>do</strong>s tal como refere o nº1 <strong>do</strong> artigo56º <strong>do</strong> CIVA.Sílvia Conceição Maria 45


Relatório de Estágio3.6.4.2.1 – Regime Especial de Isenção (REI)Este regime aplica-se a to<strong>do</strong>s os sujeitos passivos que se enquadrem no n.º1 e no n.º2 <strong>do</strong>artigo 53º <strong>do</strong> CIVA:“1 - Beneficiam <strong>da</strong> isenção <strong>do</strong> imposto os sujeitos passivos que, não possuin<strong>do</strong> nem sen<strong>do</strong>obriga<strong>do</strong>s a possuir contabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong> para efeitos de IRS ou IRC, nem pratican<strong>do</strong>operações de importação, exportação ou activi<strong>da</strong>des conexas, nem exercen<strong>do</strong> activi<strong>da</strong>deque consista na transmissão <strong>do</strong>s bens ou prestação <strong>do</strong>s serviços menciona<strong>do</strong>s no anexo Eao presente Código, não tenham atingi<strong>do</strong>, no ano civil anterior, um volume de negóciossuperior a (euros) 10.000.2 – Não obstante o disposto no número anterior são ain<strong>da</strong> isentos <strong>do</strong> imposto os sujeitospassivos com um volume de negócios superior a (euro) 10.000, mas inferior a (euro) 12.500que, se tributa<strong>do</strong>s, preenchiam as condições de inclusão <strong>do</strong>s pequenos retalhistas”De acor<strong>do</strong> com o disposto no n.º2 <strong>do</strong> artigo 54º <strong>do</strong> CIVA, os sujeitos passivos que seencontrem neste regime estão excluí<strong>do</strong>s <strong>do</strong> direito à dedução prevista pelo artigo 19º <strong>do</strong>CIVA. Bem como, to<strong>da</strong>s as facturas emiti<strong>da</strong>s pelo sujeito passivo, que estejamigualmente engloba<strong>do</strong>s neste regime, deverão conter a expressão “IVA – regime deisenção”. (Artigo 57º <strong>do</strong> CIVA).Os sujeitos passivos são obriga<strong>do</strong>s a apresentar a Declaração de Alteração de Activi<strong>da</strong>de,prevista no artigo 31º <strong>do</strong> CIVA, “Durante o mês de Janeiro <strong>do</strong> ano seguinte àquele em quetenha si<strong>do</strong> atingi<strong>do</strong> um volume de negócios superior aos limites de isenção previsto no artigo53º, sempre que deixem de se verificar as condições de isenção, referi<strong>da</strong>s anteriormente.3.6.4.2.2 - Regime Especial <strong>do</strong>s Pequenos RetalhistasEste tipo de regime caracteriza-se pela simplici<strong>da</strong>de e pelo menor rigor que os sujeitospassivos de imposto estão obriga<strong>do</strong>s a seguir.Sílvia Conceição Maria 46


Relatório de EstágioEnglobam-se, assim, neste regime, to<strong>do</strong>s os sujeitos passivos que cumpram o n.º1 e on.º2 <strong>do</strong> artigo 60º <strong>do</strong> CIVA:“1 – (…) os retalhistas que sejam pessoas singulares, não possuam nem sejam obriga<strong>do</strong>s apossuir contabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong> para efeitos de IRS e não tenham ti<strong>do</strong> no ano civil anteriorum volume de compras superior a € 50.000, para apurar o imposto devi<strong>do</strong> ao Esta<strong>do</strong> aplicamum coeficiente de 25% ao valor <strong>do</strong> imposto suporta<strong>do</strong> nas aquisições de bens destina<strong>do</strong>s aven<strong>da</strong>s sem transformação.2 – Ao imposto determina<strong>do</strong> nos termos <strong>do</strong> número anterior é deduzi<strong>do</strong> o valor <strong>do</strong> impostosuporta<strong>do</strong> na aquisição ou locação de bens de investimento e outros bens para uso <strong>da</strong> própriaempresa, salvo tratan<strong>do</strong>-se <strong>do</strong>s que estejam excluí<strong>do</strong>s <strong>do</strong> direito à dedução nos termos <strong>do</strong> n.º 1<strong>do</strong> artigo 21º.”Retalhistas são to<strong>do</strong>s aqueles que, segun<strong>do</strong> o n.º6 <strong>do</strong> artigo 60º <strong>do</strong> CIVA, destinam 90%<strong>da</strong>s suas compras a bens destina<strong>do</strong>s a serem transforma<strong>do</strong>s. Esse volume de compras étoma<strong>do</strong> em conta para efeitos de tributação em IRS, segun<strong>do</strong> o n.º3 <strong>do</strong> artigo 60º <strong>do</strong>CIVA.Não podem beneficiar <strong>do</strong> regime especial <strong>do</strong>s pequenos retalhistas os sujeitos passivosque pratiquem alguma <strong>da</strong>s operações previstas no n.º8 <strong>do</strong> artigo 60º <strong>do</strong> CIVA:“Os retalhistas que pratiquem operações de importação, exportação ou activi<strong>da</strong>des com elasconexas, operações intracomunitárias referi<strong>da</strong>s na alínea c) <strong>do</strong> n.º 1 <strong>do</strong> artigo 1.º ou prestaçõesde serviços não isentas de valor anual superior a € 250, nem aqueles cuja activi<strong>da</strong>de consistana transmissão <strong>do</strong>s bens ou prestação <strong>do</strong>s serviços menciona<strong>do</strong>s no anexo E ao presenteCódigo”.No entanto é importante salientar que se for demonstra<strong>do</strong>, sem quaisquer dúvi<strong>da</strong>s, queforam pratica<strong>da</strong>s omissões nos livros de registo de compras, ven<strong>da</strong>s ou de serviçospresta<strong>do</strong>s, ou inexactidões na declaração relativa às aquisições efectua<strong>da</strong>s no anoanterior, proceder-se-á à tributação desse ano com base nas operações que o sujeitopassivo presumivelmente efectuou. Sen<strong>do</strong> o imposto apura<strong>do</strong> como se estivesseenquadra<strong>do</strong> no Regime Normal.Sílvia Conceição Maria 47


Relatório de EstágioMas, segun<strong>do</strong> o n.º3 <strong>do</strong> mesmo artigo, o sujeito passivo terá que permanecer por umperío<strong>do</strong> de cinco anos no regime que optou e, só depois, poderá voltar ao regimeespecial <strong>do</strong>s pequenos retalhistas.Por fim, falta salientar, que os sujeitos passivos que se insiram no regime especial <strong>do</strong>spequenos retalhistas são obriga<strong>do</strong>s, segun<strong>do</strong> o n.º1 <strong>do</strong> artigo 67º <strong>do</strong> CIVA, a:“1 - Apresentar declaração de início, alteração e cessação de activi<strong>da</strong>de;2 - Pagar nos locais de cobrança legalmente autoriza<strong>do</strong>s, por meio de guia de modeloaprova<strong>do</strong>, e até ao dia 20 <strong>do</strong> 2.º mês seguinte a ca<strong>da</strong> trimestre <strong>do</strong> ano civil, o imposto que semostre devi<strong>do</strong>; nos casos em que não haja imposto a pagar, deve ser apresenta<strong>da</strong>, no serviço definanças competente e no mesmo prazo, declaração adequa<strong>da</strong>;3 - Apresentar, no serviço de finanças competente, em triplica<strong>do</strong> e até ao último dia <strong>do</strong> mês deMarço de ca<strong>da</strong> ano, uma declaração relativa às aquisições efectua<strong>da</strong>s no ano civil anterior.”3.6.5 – Taxas de impostoOs sujeitos passivos são obriga<strong>do</strong>s a proceder á liqui<strong>da</strong>ção <strong>do</strong> imposto mediante aaplicação de uma taxa ao valor tributável <strong>da</strong>s operações sujeitas e não isentas, ou seja,aplicam o IVA sobre o preço <strong>do</strong>s bens e serviços, sen<strong>do</strong> entregue ao Esta<strong>do</strong> só adiferença entre o IVA liqui<strong>da</strong><strong>do</strong> e o IVA dedutível, em ca<strong>da</strong> perío<strong>do</strong> de imposto.As taxas de imposto são altera<strong>da</strong>s quase to<strong>do</strong>s os anos e durante o perío<strong>do</strong> de estágiotambém isso aconteceu. Contu<strong>do</strong>, os <strong>do</strong>cumentos de suporte a esta parte ain<strong>da</strong> visavamas taxas previstas no artigo 18º <strong>do</strong> CIVA em 2009, as quais se encontram discrimina<strong>da</strong>sno Quadro n.º21.Quadro 21 – Taxas de Imposto sobre o Valor Acrescenta<strong>do</strong>Continente - alínea a), b) e c) <strong>do</strong>n.º1 <strong>do</strong> artigo 18º <strong>do</strong> CIVARegiões autónomas - n.º3 <strong>do</strong>artigo 18º <strong>do</strong> CIVATaxa normal 20% 14%Taxa intermédia 12% 8%Taxa reduzi<strong>da</strong> 5% 4%Fonte: Elaboração Própria com base no CIVASílvia Conceição Maria 49


Relatório de EstágioPosteriormente, as taxas previstas para o Continente passaram de 20% para 21% e de12% para 13% e de 5% para 6% respectivamente. Actualmente, e já depois <strong>do</strong> estágioconcluí<strong>do</strong>, a taxa normal de IVA já sofreu nova alteração passan<strong>do</strong> de 21% para 23%.As taxas <strong>do</strong> imposto são as previstas no n.º1 <strong>do</strong> artigo 18º <strong>do</strong> CIVA:a) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes <strong>da</strong>lista I anexa a este diploma, a taxa de 6%;b) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes <strong>da</strong>lista II anexa a este diploma, a taxa de 13%;c) Para as restantes importações, transmissões de bens e prestações de serviços, ataxa de 21%.De acor<strong>do</strong> com o estabeleci<strong>do</strong> no nº9 <strong>do</strong> artigo 18º <strong>do</strong> CIVA:“A taxa aplicável é a que vigora no momento em que o imposto se torna exigível”O valor <strong>do</strong> IVA é calcula<strong>do</strong> segun<strong>do</strong> a seguinte fórmula (artigo 16º <strong>do</strong> CIVA):IVA Taxa * preço <strong>da</strong> merca<strong>do</strong>ria – descontos comerciais despesas de compras3.6.6 – Apuramento <strong>do</strong> IVATo<strong>da</strong>s as contas de IVA se encontram subdividi<strong>da</strong>s em subcontas, por ordem crescente<strong>da</strong>s taxas aplicáveis, sen<strong>do</strong> estas a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong>s a ca<strong>da</strong> empresa.O cálculo <strong>do</strong> apuramento <strong>do</strong> IVA consiste em subtrair o imposto liqui<strong>da</strong><strong>do</strong> (conta 2433<strong>do</strong> SNC), referente às transmissões de bens e prestação de serviços pelo impostodedutível (conta 2432 <strong>do</strong> SNC) pertencente às aquisições efectua<strong>da</strong>s pelo sujeitopassivo.Sílvia Conceição Maria 50


Relatório de EstágioDe acor<strong>do</strong> com o disposto no nº1 e 2 <strong>do</strong> artigo 19º <strong>do</strong> CIVA, vem:“1 - Para apuramento <strong>do</strong> imposto devi<strong>do</strong>, os sujeitos passivos deduzirão, nos termos<strong>do</strong>s artigos seguintes, ao imposto incidente sobre as operações tributáveis queefectuaram:a) O imposto devi<strong>do</strong> ou pago pela aquisição de bens e serviços a outros sujeitospassivos;b) O imposto devi<strong>do</strong> pela importação de bens;c) O imposto pago pela aquisição <strong>do</strong>s bens ou <strong>do</strong>s serviços indica<strong>do</strong>s nas alíneas i)e j) <strong>do</strong> n.º 1 <strong>do</strong> artigo 2.º, no n.º 8, na alínea a) <strong>do</strong> n.º 10 e nos nº 11,13 e 16, naalínea b) <strong>do</strong> n.º 17 e nos nºs 19 e 22 <strong>do</strong> artigo 6.º;d) O imposto pago como destinatário de operações tributáveis efectua<strong>da</strong>s porsujeitos passivos estabeleci<strong>do</strong>s no estrangeiro, quan<strong>do</strong> estes não tenham noterritório nacional um representante legalmente acredita<strong>do</strong> e não tenhamfactura<strong>do</strong> o imposto;e) O imposto pago pelo sujeito passivo à saí<strong>da</strong> <strong>do</strong>s bens de um regime deentreposto não aduaneiro, de acor<strong>do</strong> com o n.º 6 <strong>do</strong> artigo 15º.2- Só confere direito a dedução o imposto menciona<strong>do</strong> em facturas e <strong>do</strong>cumentosequivalentes passa<strong>do</strong>s em forma legal, bem como no recibo de pagamento de IVA quefaz parte <strong>da</strong>s declarações de importação, em nome e na posse <strong>do</strong> sujeito passivo.”A conta 2434 – IVA Regularizações, serve para corrigir erros ou omissões quan<strong>do</strong>efectua<strong>do</strong> o apuramento <strong>do</strong> imposto, devolução, descontos ou abatimentos, rescisões oureduções de contratos, anulações e não cobrabili<strong>da</strong>de de crédito, roubos, sinistros, etc.Esta conta está dividi<strong>da</strong> em:24341 – Mensais a Favor <strong>da</strong> Empresa24342 – Mensais a Favor <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>A conta 2435 – IVA Apuramento centraliza as operações provenientes <strong>da</strong>s contas, 2432,2433, 24341, 24342 e 2437 (caso haja reporte de IVA <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> anterior de tributaçãoe desde que não tenha si<strong>do</strong> solicita<strong>do</strong> o seu reembolso).Depois de se efectuarem to<strong>do</strong>s os lançamentos, devemos ter atenção o sal<strong>do</strong> <strong>da</strong> conta2435 – IVA Apuramento. Se esta conta tiver sal<strong>do</strong> cre<strong>do</strong>r então sal<strong>da</strong>-se emcontraparti<strong>da</strong> <strong>da</strong> conta 2436 – IVA a pagar, isto significa que se liqui<strong>do</strong>u mais IVA <strong>do</strong>que se deduziu, logo a empresa terá que entregar a diferença ao esta<strong>do</strong>.Sílvia Conceição Maria 51


Relatório de EstágioNo caso <strong>da</strong> conta 2435 – IVA Apuramento, ter sal<strong>do</strong> deve<strong>do</strong>r, então sal<strong>da</strong>mos a conta2435, e, em contraparti<strong>da</strong>, debitamos a conta 2437 – IVA a recuperar, o que significaque se deduziu mais <strong>do</strong> que se liqui<strong>do</strong>u, logo o Esta<strong>do</strong> terá que nos entregar a diferençaou fazer-se-á o reporte para o perío<strong>do</strong> seguinte.A conta 2439 – IVA liqui<strong>da</strong>ções oficiosas, movimenta-se quan<strong>do</strong> houver umaliqui<strong>da</strong>ção oficiosa, segun<strong>do</strong> o n.º1 <strong>do</strong> artigo 88º <strong>do</strong> CIVA, tal acontece quan<strong>do</strong> não seentregar, dentro <strong>do</strong> prazo, a declaração periódica à DGI a que se refere o artigo 41º <strong>do</strong>CIVA e quan<strong>do</strong> não se efectua o respectivo pagamento, se for o caso, ou quan<strong>do</strong> houveruma fiscalização.A conta 2437 – IVA a Recuperar, recebe o sal<strong>do</strong> <strong>da</strong> conta 2435 – IVA Apuramento(quan<strong>do</strong> a respectiva conta possuir sal<strong>do</strong> deve<strong>do</strong>r). Ao ser pedi<strong>do</strong> o reembolso, creditasea conta 2437, pelo valor que se pediu e por contraparti<strong>da</strong> debita-se a conta 2438 –IVA – Reembolsos pedi<strong>do</strong>s. Se não se pretender pedir reembolso, o sal<strong>do</strong> <strong>da</strong> conta 2437é transferi<strong>do</strong> para a conta 2435, no próximo perío<strong>do</strong> de imposto.Após o apuramento <strong>do</strong> IVA é preenchi<strong>da</strong> e envia<strong>da</strong> a declaração periódica através <strong>do</strong>site <strong>da</strong>s Declarações Electrónicas <strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong>s Finanças, caso seja necessário fazeralguma alteração após a entrega <strong>da</strong> mesma ter-se-á que enviar uma nova declaração desubstituição denomina<strong>da</strong> por Modelo C (anexo 21)Sílvia Conceição Maria 52


Relatório de Estágio3.6.6.1 – Apuramento <strong>do</strong> IVA <strong>da</strong> empresa EgiParqueOs movimentos presentes no quadro seguinte referem a transferência de sal<strong>do</strong>s <strong>da</strong>ssubcontas <strong>da</strong> conta 24 – EOEP para o cálculo <strong>do</strong> apuramento <strong>do</strong> IVA.Quadro 22 – Apuramento <strong>do</strong> IVADescrição Débito Crédito ValorIVA - DedutívelExistênciasImobiliza<strong>do</strong>Out Bens e Serviços24.3.2.124.3.2.224.3.2.30€0€2.718,81€IVA – Apuramento 24.3.5 2.718,81€IVA – Liqui<strong>da</strong><strong>do</strong>IVA – A pagar24.3.3.124.3.4.23.417,27€46,90€IVA – Apuramento 24.3.5 3.464,17€Apuramento <strong>do</strong> IVA 24.3.5 24.3.6 745,36€Fonte: Anexo 21Uma vez calcula<strong>do</strong> o apuramento <strong>do</strong> IVA é preenchi<strong>da</strong> e envia<strong>da</strong> a declaração periódicaatravés <strong>do</strong> site <strong>da</strong>s Declarações Electrónicas <strong>do</strong> Ministério <strong>da</strong>s Finanças. Esta declaraçãoé denomina<strong>da</strong> por Modelo B. Após o envio imprime-se o <strong>do</strong>cumento para pagamento, oqual poderá ser pago nos locais de cobrança legalmente autoriza<strong>do</strong>s (n.º1 <strong>do</strong> artigo 27º<strong>do</strong> CIVA).3.6.6.2 - Preenchimento e envio <strong>da</strong> Declaração trimestral <strong>do</strong> IVAO preenchimento e envio <strong>da</strong> declaração trimestral <strong>do</strong> IVA - Modelo B (anexo 22) érealiza<strong>do</strong> através <strong>da</strong> transmissão electrónica de <strong>da</strong><strong>do</strong>s, efectua<strong>do</strong> no site <strong>da</strong>s finanças. Oseu preenchimento é feito com a seguinte ordem:Quadro 01 a 05 <strong>da</strong><strong>do</strong>s de identificação <strong>da</strong> empresa.Sílvia Conceição Maria 53


Relatório de EstágioO quadro 06 contém os varia<strong>do</strong>s campos de preenchimento <strong>do</strong> IVA. Os quais irei desegui<strong>da</strong> explicar de uma forma breve e pela ordem em que surgem na declaração.Os campos 1, 5 e 3 dizem respeito aos valores <strong>da</strong>s transmissões de bens e prestações deserviços às taxas reduzi<strong>da</strong>, intermédia e normal de IVA respectivamente, onde apenas seinsere o valor sem IVA (base tributável) e que pretende ser o somatório <strong>da</strong>s contas 71 e72. Neste caso o montante é de 17.086,35€ e diz respeito exclusivamente ao campo 3.Enquanto que os campos 2, 6 e 4 dizem respeito ao valor <strong>do</strong> IVA, isto é, ao impostocalcula<strong>do</strong> com base nos campos anteriores e encontram-se presentes na conta 2432 –IVA Liqui<strong>da</strong><strong>do</strong> e suas subcontas. Como apenas foi preenchi<strong>do</strong> o campo 3, neste caso,também apenas se preenche o campo 4 por ser o que lhe diz respeito. O montante aescrever é de 3.417,27€.Os campos 7, 8 e 9 dizem respeito às isenções de IVA. E os campos 10 e 11 remetempara operações intracomunitárias. Sen<strong>do</strong> que o campo 10 contem os valores sem IVA eo campo 11 o IVA. No caso <strong>da</strong> EgiParque não iremos preencher nenhum destes camposdescritos anteriormente visto que a empresa não tem direito a qualquer isenção nemrealizou nenhuma operação fora de Portugal durante o perío<strong>do</strong> em estu<strong>do</strong>.O campo 20 consiste no valor <strong>do</strong> imposto dedutível respeitante ao imobiliza<strong>do</strong> e oscampos 21, 23 e 22 remetem para o valor <strong>do</strong> IVA <strong>da</strong>s existências à taxa reduzi<strong>da</strong>,intermédia e normal de IVA. O valor <strong>do</strong> IVA relativo a outros bens e serviços encontraseno campo 24 (2.718,81 €).O Campo 40 e 41 contêm a base tributável e o valor <strong>do</strong> IVA, respectivamente, <strong>da</strong>sregularizações realiza<strong>da</strong>s a favor <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> e apenas o campo 41 foi preenchi<strong>do</strong> com ovalor de 46,90 € sen<strong>do</strong> este o somatório <strong>da</strong> conta 2434.O excesso a reportar <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> anterior e <strong>do</strong> qual não foi pedi<strong>do</strong> o reembolso deveráser inscrito no campo 61. Este valor dever-se-á encontrar também no campo 96 <strong>da</strong>declaração <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> anterior e na contabili<strong>da</strong>de encontra-se na conta 2437 – IVA aRecuperar. No caso não existe qualquer valor inscrito por não existir nenhum valor areportar de perío<strong>do</strong>s anteriores.Sílvia Conceição Maria 54


Relatório de EstágioO campo 81 finaliza o quadro 06 e nele deveram constar as regularizações a favor <strong>do</strong>sujeito passivo que foram feitas em perío<strong>do</strong>s anteriores pelas finanças.O quadro 07 diz respeito aos somatórios <strong>do</strong>s campos anteriores e contem os seguintescampos:Campo 90 – É o total <strong>da</strong> base tributável, ou seja, é o somatório <strong>do</strong>s valores <strong>do</strong>s campos1, 5, 3, 7, 8, 9 e 10. Neste caso, a EgiParque apenas apresenta resulta<strong>do</strong> no campo 3 peloque esse é o valor total presente neste campo.Campo 91 – É o total <strong>do</strong> imposto a favor <strong>do</strong> Sujeito Passivo, ou seja, é o somatório <strong>do</strong>scampos 20, 21, 23, 22, 24, 40, 61, 65, 67 e 81 (2.718,81 €).Campo 92 – É o total <strong>do</strong> imposto a favor <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, ou seja o somatório <strong>do</strong>s campos 2,6, 4, 11, 41, 66 e 68 (3.464,17 €).O Imposto a entregar ao Esta<strong>do</strong>, ou seja, a diferença ente o campo 92 e 91 encontra-seno campo 93 (745,36 €) mas se por ventura o valor <strong>do</strong> campo 91 for superior ao <strong>do</strong> 92 adiferença deste irá para o campo 94 uma vez que se trata de crédito de imposto arecuperar.3.6.7 - Pagamento <strong>do</strong> impostoO pagamento relativo á declaração é efectua<strong>do</strong> através de cheque direcciona<strong>do</strong> àDirecção Geral <strong>do</strong>s Impostos pelos CTT ou através de transferência bancária.Ten<strong>do</strong> em conta o disposto no nº4 <strong>do</strong> artigo 22º <strong>do</strong> CIVA vem:“Sempre que a dedução de imposto a que haja lugar supere o montante devi<strong>do</strong> pelasoperações tributáveis, no perío<strong>do</strong> correspondente, o excesso é deduzi<strong>do</strong> nos perío<strong>do</strong>s deimposto seguintes.”Sílvia Conceição Maria 55


Relatório de EstágioNo entanto, “Se, passa<strong>do</strong>s 12 meses relativos ao perío<strong>do</strong> em que se iniciou o excesso,persistir crédito a favor <strong>do</strong> sujeito passivo superior a € 250, este pode solicitar o seureembolso” (nº5 <strong>do</strong> artigo 22º <strong>do</strong> CIVA).No caso <strong>do</strong> sujeito passivo solicitar o reembolso antes de terem passa<strong>do</strong> 12 meses, sópoderá faze-lo desde que o valor <strong>do</strong> mesmo seja igual ou superior a € 25, bem comoquan<strong>do</strong> o crédito a seu favor exceder 25 vezes a retribuição mínima mensal,arre<strong>do</strong>n<strong>da</strong><strong>da</strong> para a centena de euros imediatamente inferior.Este valor é reduzi<strong>do</strong> para metade como prevê o nº 6 <strong>do</strong> artigo 22º <strong>do</strong> CIVA, nassituações a seguir indica<strong>da</strong>s:1) Nos seis primeiros meses após o inicio de activi<strong>da</strong>de;2) Em situações de investimento com recurso ao crédito, devi<strong>da</strong>mentecomprova<strong>da</strong>s.3.6.8 – Imposto sobre o Rendimento <strong>da</strong>s Pessoas ColectivasExistem <strong>do</strong>is tipos de pagamento de impostos sobre o Rendimento <strong>da</strong>s PessoasColectivas, que se podem aplicar: Pagamento por conta; Pagamento especial por conta.3.6.8.1 – Pagamento por Conta (PC)É aplica<strong>do</strong> às enti<strong>da</strong>des que exerçam, a título principal, activi<strong>da</strong>des de natureza comercial,industrial ou agrícola, bem como as não residentes com estabelecimento estável emterritório nacional, devem proceder ao pagamento por conta, tal como refere o artigo 104º<strong>do</strong> CIRC.“a) Em três pagamentos por conta, com vencimentos nos meses de Julho, Setembro eDezembro <strong>do</strong> próprio ano a que respeita o luco tributável ou, nos casos <strong>do</strong>s n.º s 2 e 3<strong>do</strong> artigo 8.º, no 7.º, 9.º e 12.º meses <strong>do</strong> respectivo perío<strong>do</strong> de tributação;b) Até ao último dia útil <strong>do</strong> prazo fixa<strong>do</strong> para o envio ou apresentação <strong>da</strong>declaração periódica de rendimentos, pela diferença que existir entre o imposto totalaí calcula<strong>do</strong> e as importâncias entregues por conta;Sílvia Conceição Maria 56


Relatório de Estágioc) Até ao dia <strong>da</strong> apresentação <strong>da</strong> declaração de substituição a que se refere o artigo114.º, pela diferença que existir entre o imposto total aí calcula<strong>do</strong> e as importâncias jápagas”.Segun<strong>do</strong> o n.º1 <strong>do</strong> artigo 105º <strong>do</strong> CIRC, os pagamentos por conta são calcula<strong>do</strong>s com baseno imposto liqui<strong>da</strong><strong>do</strong> nos termos <strong>do</strong> n.º1 <strong>do</strong> artigo 83º <strong>do</strong> CIRC, relativamente ao perío<strong>do</strong>de tributação imediatamente anterior àquele em que se devem efectuar esses pagamentos,líqui<strong>do</strong>s <strong>da</strong> dedução a que se refere a alínea f) <strong>do</strong> n.º2 <strong>do</strong> mesmo artigo.O n.º2 <strong>do</strong> mesmo artigo, refere que:“Os pagamentos por conta <strong>do</strong>s contribuintes cujo volume de negócios <strong>do</strong> exercícioimediatamente anterior àquele em que se devam efectuar esses pagamentos seja igualou inferior a € 498 797,90 correspondem a 70% <strong>do</strong> montante <strong>do</strong> imposto referi<strong>do</strong> nonúmero anterior, reparti<strong>do</strong> por três montantes iguais, arre<strong>do</strong>n<strong>da</strong><strong>do</strong>s, por excesso, paraeuros”.E ain<strong>da</strong> se pode ler no n.º3 deste artigo que:“O pagamento por conta <strong>do</strong>s contribuintes cujo volume de negócios <strong>do</strong> exercícioimediatamente anterior àquele em que se devem efectuar esses pagamento seja superiora € 498 797,90 correspondem a 90% <strong>do</strong> montante <strong>do</strong> imposto referi<strong>do</strong> no n.º 1,reparti<strong>do</strong> por três montantes iguais, arre<strong>do</strong>n<strong>da</strong><strong>do</strong>s, por excesso, para euros”.Os pagamentos por conta são quantifica<strong>do</strong>s em ca<strong>da</strong> exercício com base no impostopago no exercício anterior, em função <strong>do</strong> respectivo rendimento.Os pagamentos em excesso são reembolsa<strong>do</strong>s, mediante a apresentação <strong>da</strong> declaraçãode rendimentos a que o contribuinte estaria obriga<strong>do</strong>.O valor de ca<strong>da</strong> pagamento por conta é calcula<strong>do</strong> através <strong>da</strong> seguinte fórmula:Colecta2009-Retenção na Fontex 70%Pagamento por Conta 2010 =3Até á <strong>da</strong>ta de conclusão <strong>do</strong> estágio, o PC não foi calcula<strong>do</strong> nem pago, fican<strong>do</strong> assim emfalta até á <strong>da</strong>ta, porém, e de acor<strong>do</strong> com os <strong>da</strong><strong>do</strong>s disponíveis, o pagamento por conta aefectuar seria o que a seguir se apresenta:Colecta 2009 = 0 €Retenção na Fonte = 0 €Logo não existe PC a pagar.Sílvia Conceição Maria 57


Relatório de Estágio3.6.8.2 – Pagamento Especial por Conta (PEC)Segun<strong>do</strong> o n.º1 <strong>do</strong> artigo 106º <strong>do</strong> CIRC, os sujeitos passivos ficam sujeitos a umpagamento especial por conta (anexo 23), a efectuar durante o mês de Março ou emduas prestações, durante os meses de Março e Outubro <strong>do</strong> ano a que respeita.O n.º2 <strong>do</strong> mesmo artigo eluci<strong>da</strong> como se calcula o pagamento especial por conta e diz oseguinte:“O montante <strong>do</strong> pagamento especial por conta é igual a 1% <strong>do</strong> volume de negóciosrelativo ao exercício anterior, com o limite mínimo de € 1000, e, quan<strong>do</strong> superior, seráigual a este limite acresci<strong>do</strong> de 20% <strong>da</strong> parte excedente, com o limite máximo de €70.000”.Por sua vez o n.º3 deste artigo, complementa que:“Ao montante apura<strong>do</strong> nos termos <strong>do</strong> número anterior deduzir-se-ão os pagamentospor conta efectua<strong>do</strong>s no exercício anterior”.Por outro la<strong>do</strong> o nº11 <strong>do</strong> artigo 106º <strong>do</strong> CIRC discrimina quem está dispensa<strong>do</strong> deefectuar este tipo de pagamento.“a) Os sujeitos passivos totalmente isentos de IRC, ain<strong>da</strong> que a isenção não incluamrendimentos que sejam sujeitos a tributação por retenção na fonte com carácterdefinitivo;b) Os sujeitos passivos que se encontrem com processos no âmbito <strong>do</strong> Código <strong>do</strong>sProcessos Especiais de Recuperação <strong>da</strong> Empresa e de Falência, aprova<strong>do</strong> peloDecreto-Lei n.º 132/93, de 23 de Abril, a partir <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta de instauração desse processo.c) Os sujeitos passivos que tenham deixa<strong>do</strong> de efectuar ven<strong>da</strong>s ou prestações deserviços e tenham entrega<strong>do</strong> a correspondente declaração de cessação de activi<strong>da</strong>de aque se refere o artigo 33.º <strong>do</strong> Código <strong>do</strong> IVA.”Sílvia Conceição Maria 58


Relatório de EstágioOs pagamentos Especiais por Conta são, de uma forma geral, calcula<strong>do</strong>s <strong>da</strong> seguinteforma:PEC n = Limite mínimo 20% VN n-1 x1%-Limite mínimoPEC2010 = 1.000 € 20% (165.942,30€ x1% - 1.000€)PEC2010 = 1.131,846€Assim, o Pagamento Especial por Conta <strong>da</strong> EgiParque, referente a 2010 deveria ter si<strong>do</strong>de 1.131,85€ mas na reali<strong>da</strong>de foi de 565,04€. Tal diferença deve-se ao reembolso de566,81€ <strong>do</strong> PEC2009.O pagamento especial por conta não está associa<strong>do</strong> ao lucro <strong>do</strong> exercício anterior, massim ao seu volume de negócios e o reembolso <strong>do</strong> PEC não é automático.Para haver reembolso <strong>do</strong> PEC as empresas terão que cumprir o n.º3 <strong>do</strong> artigo 107º <strong>do</strong>CIRC:• Se o PC2009 ≥ PEC2010, não há lugar a PEC• Se o PC2009 < PEC2010, haverá lugar a PECSílvia Conceição Maria 59


Relatório de Estágio4. Controlo InternoTo<strong>da</strong>s as empresas deveriam ter um Sistema de Controlo Interno.Este processo consiste em fornecer informação eficaz e eficiente provan<strong>do</strong> que ainformação financeira é confiável e que são cumpri<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as normas e to<strong>do</strong>s osregulamentos, isto é, consiste num conjunto de medi<strong>da</strong>s que se esperam ser adequa<strong>da</strong>s eeficazes e que permitam assegurar o desenvolvimento <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des de formaordena<strong>da</strong> e eficiente, estabelecer a exactidão e integri<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s registos contabilísticos edetectar situações de ilegali<strong>da</strong>de, fraude e/ou erro.Assim, segun<strong>do</strong> o Professor Dr. Francisco Banha, o sistema de controlo interno é umplano de organização de to<strong>do</strong>s os méto<strong>do</strong>s e procedimentos a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong>s pelaadministração de uma enti<strong>da</strong>de para auxiliar a atingir o objectivo de gestão de assegurar,tanto quanto for praticável, a metódica e eficiente conduta <strong>do</strong>s seus negócios, incluin<strong>do</strong>a aderência às políticas <strong>da</strong> administração, a salvaguar<strong>da</strong> <strong>do</strong>s activos, a prevenção edetecção de fraudes e erros, a precisão e plenitude <strong>do</strong>s registos contabilísticos e aatempa<strong>da</strong> preparação de informação financeira fidedigna.Segun<strong>do</strong> a Directriz de Revisão/Auditoria 410 <strong>da</strong> Ordem <strong>do</strong>s Revisores Oficiais deContas (OROC):“O sistema de controlo interno significa to<strong>da</strong>s as politicas e procedimentos a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong>spela gestão de uma enti<strong>da</strong>de que contribuam para a obtenção <strong>do</strong>s objectivos <strong>da</strong> gestãode assegurar, tanto quanto praticável, a condução ordena<strong>da</strong> e eficiente <strong>do</strong> seunegócio.”O Controlo Interno de uma empresa é um processo, conduzi<strong>do</strong> pelo Conselho deAdministração, Gerência e outro pessoal de uma organização, projecta<strong>do</strong> para forneceruma garantia razoável relativa à realização <strong>do</strong>s seguintes objectivos: Eficácia e eficiência <strong>da</strong>s operações; Confiança na informação financeira; Cumprimento <strong>da</strong>s leis e regulamentos aplicáveis.Os procedimentos de controlo interno, devem constar num manual escrito de controlointerno, que reúna to<strong>da</strong>s as normas de carácter administrativo, contabilístico e funcionale qualquer alteração a esse manual deve constar sempre de um <strong>do</strong>cumento escrito.Sílvia Conceição Maria 60


Relatório de EstágioDe um mo<strong>do</strong> geral estes objectivos são traduzi<strong>do</strong>s por: Assegurar que não ocorram erros potenciais, através <strong>do</strong> controlo <strong>da</strong>s suascausas; Exercer a função de assessorias, com vista a promover o cumprimento <strong>da</strong>s leis,directrizes e demais regulamentações em vigor; Estimular a profissionalização e a eficiência <strong>do</strong> pessoal, ao responsabilizarindividualmente pelos resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s tarefas realiza<strong>da</strong>s; Actuar na prevenção e correcção <strong>do</strong>s erros, salvaguar<strong>da</strong>n<strong>do</strong> os recursos (activos)contra per<strong>da</strong>s provenientes de desperdício, abuso ou fraudes.Para a administração o Controlo Interno serve como um mecanismo de conhecimento <strong>da</strong>reali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresa, disponibilizan<strong>do</strong> informações oportunas á administração.De um mo<strong>do</strong> mais específico e de acor<strong>do</strong> com Costa e Alves (2000), temos que osobjectivos <strong>do</strong> Controlo Interno, são:• Salvaguar<strong>da</strong> <strong>do</strong>s activos;• Prevenção e detecção de erros e fraudes;• Preparação de informação financeira credível.Segun<strong>do</strong> a Directriz de Revisão/Auditoria 410 (2000) as componentes de controlointerno são as apresenta<strong>da</strong>s no esquema seguinte (Figura 3 – componentes <strong>do</strong> ControloInterno):MonitorizaçãoInformação eComunicaçãoActivi<strong>da</strong>des de ControloAvaliação de RiscoAmbiente de ControloSílvia Conceição Maria 61


Relatório de EstágioFonte: Apontamentos <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de curricular de Controlo Interno <strong>da</strong> ESTG/<strong>IPG</strong> (2009)Assim, temos como ponto de parti<strong>da</strong> para as outras componentes o Ambiente deControlo que é a atitude geral e as acções <strong>da</strong> Gestão e <strong>do</strong> respectivo órgão relativamenteao sistema de controlo interno e a sua importância dentro <strong>da</strong> Organização.Segui<strong>do</strong> <strong>da</strong> base para a determinação de como os riscos devem ser geri<strong>do</strong>s, a Avaliaçãode Risco que é a identificação e análise feita pela Organização <strong>do</strong>s riscos relevantes paraa realização <strong>do</strong>s seus objectivos.Os procedimentos de prevenção e detecção vêm no seguimento, isto é, as politicas queaju<strong>da</strong>m a assegurar que as directrizes <strong>da</strong> gestão são executa<strong>da</strong>s, também estasdenomina<strong>da</strong>s de Activi<strong>da</strong>des de Controlo. Chegasse, então, ao “patamar” <strong>da</strong>Informação e Comunicação. É aqui que se faz uma identificação, recolha e troca deinformação relativa a planos, riscos, activi<strong>da</strong>des de controlo e ao ambiente de controlo;por forma a permitir que os funcionários levem a cabo as suas responsabili<strong>da</strong>des.Por fim, vem o processo que avalia a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> desempenho <strong>do</strong> controlo interno aolongo <strong>do</strong> tempo, denomina<strong>do</strong> por Monitorização. Este pretende um acompanhamentocontínuo <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des, isto é, <strong>da</strong>s auto-avaliações, revisões e auditorias internas.No Escritório Sílvia Massano são efectua<strong>do</strong>s alguns procedimentos de controlo internonomea<strong>da</strong>mente <strong>da</strong> rubrica de bancos onde to<strong>do</strong>s os cheques recebi<strong>do</strong>s são diariamentedeposita<strong>do</strong>s no banco, receben<strong>do</strong> em contraparti<strong>da</strong> um <strong>do</strong>cumento em como se efectuoutal depósito. A necessi<strong>da</strong>de de conferência justifica-se pelo facto de serem detecta<strong>do</strong>spossíveis erros de classificação ou de lançamentos e poderem desta forma serelimina<strong>do</strong>s ou corrigi<strong>do</strong>s de imediato. As remunerações pagas ao pessoal são efectua<strong>da</strong>satravés de cheque ou através de transferência bancária no final de ca<strong>da</strong> mês, uma vezque os movimentos de caixa devem ser reduzi<strong>do</strong>s ao indispensável e apenas se devemefectuar pagamentos por caixa de valor reduzi<strong>do</strong>. Com a recepção <strong>do</strong> extracto bancário,organiza<strong>do</strong> cronologicamente por <strong>da</strong>ta, procede-se à reconciliação bancária, para ver seo sal<strong>do</strong> <strong>do</strong> banco está certo com a contabili<strong>da</strong>de detectan<strong>do</strong>-se assim eventuais erros quepodem ter si<strong>do</strong> cometi<strong>do</strong>s como são os duplos lançamentos de valores na contabili<strong>da</strong>de.Sílvia Conceição Maria 62


Relatório de EstágioRelativamente à empresa EgiParque, L<strong>da</strong>, faz-se um confronto entre o extracto bancárioe o extracto <strong>da</strong> contabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> respectivo banco, conferem-se os valores que estãonum extracto e que no outro têm correspondência. Os que não estiverem assinala<strong>do</strong>s,significa que estão num extracto e no outro não. Tal, pode acontecer devi<strong>do</strong> a erros dedigitação de valores ou falta de movimentos de transferência bancária por o escritórionão ter recebi<strong>do</strong> os <strong>do</strong>cumentos comprovativos. Por outro la<strong>do</strong> se os valores divergiremnum lançamento comum a ambos os extractos deve confirmar-se o valor através <strong>do</strong>s<strong>do</strong>cumentos <strong>do</strong> banco e se os valores apenas constarem num <strong>do</strong>s extractos deveproceder-se á respectiva correcção no extracto em que falta, sen<strong>do</strong> que no extracto <strong>do</strong>banco será o próprio banco a fazê-lo.Outra rubrica onde também são efectua<strong>do</strong>s alguns procedimentos de controlo interno é<strong>da</strong> rubrica de terceiros. Aos quais, por exemplo, é efectua<strong>da</strong> uma conferencia <strong>da</strong>s contasde <strong>do</strong>is em <strong>do</strong>is meses solicitan<strong>do</strong>-se extractos <strong>da</strong> conta corrente para confronto com osregistos efectua<strong>do</strong>s no escritório. Também a ficha de ca<strong>da</strong> funcionário, <strong>do</strong> escritório e<strong>da</strong> empresa, está actualiza<strong>da</strong> e é de fácil consulta garantin<strong>do</strong> assim a fiabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>sinformações nela conti<strong>da</strong>s.Ao nível <strong>da</strong> rubrica <strong>da</strong>s existências, o controlo no escritório é feito através deinventariação e/ou contagem. No que respeita á empresa EgiParque, L<strong>da</strong> será explica<strong>da</strong>a inventariação <strong>da</strong>s mesmas e de to<strong>da</strong>s as outras inventariações no capítulo seguinte noponto 5.1.1.Sílvia Conceição Maria 63


Relatório de Estágio5 Trabalho de Fim de ExercícioUma <strong>da</strong>s etapas mais importantes e relevante <strong>do</strong> ciclo contabilístico anual <strong>da</strong>s empresasé o trabalho de fim de exercício. Nesta etapa está em evidência a elaboração eapresentação <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos anuais que mostram a situação económico-financeira <strong>da</strong>sempresas e o resulta<strong>do</strong> <strong>da</strong>s operações por estas realiza<strong>da</strong>s. É por isso que as socie<strong>da</strong>dessão obriga<strong>da</strong>s a prestar contas. Segun<strong>do</strong> o disposto no nº 1 <strong>do</strong> artigo 65º <strong>do</strong> CSC “Osmembros <strong>da</strong> administração devem elaborar e submeter aos órgãos competentes <strong>da</strong>socie<strong>da</strong>de o relatório de gestão, as contas <strong>do</strong> exercício e demais <strong>do</strong>cumentos deprestação de contas previstos na lei, relativos a ca<strong>da</strong> exercício anual.”Geralmente o exercício económico coincide com o ano civil, embora possam existirexcepções, assim o perío<strong>do</strong> de tributação poderá ser inferior a um ano (inicio deactivi<strong>da</strong>de, cessação de activi<strong>da</strong>de). Também poderá acontecer que o ano económiconão coinci<strong>da</strong> com o ano civil.O encerramento <strong>do</strong> exercício consiste no apuramento <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s de um determina<strong>do</strong>perío<strong>do</strong>, com o intuito de avaliar, entre outros, o desempenho <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>dedesenvolvi<strong>da</strong>s nesse mesmo perío<strong>do</strong>.Neste capítulo irei aplicar o Plano Oficial de Contabili<strong>da</strong>de (POC), pois estamos atrabalhar com <strong>do</strong>cumentos referentes ao exercício económico de 2009 uma vez que nãofoi efectua<strong>do</strong> nenhum encerramento de contas durante o perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> meu estágio e, nesseano, a legislação em vigor, ain<strong>da</strong> era o POC.Assim, As características qualitativas <strong>do</strong> POC definem a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> informaçãoproporciona<strong>da</strong> pelas demonstrações financeiras, pois essa informação terá que sercompreendi<strong>da</strong> pelos utentes.Sen<strong>do</strong> assim, a informação terá que ser: Relevante; Fiável;Sílvia Conceição Maria 64


Relatório de EstágioSegun<strong>do</strong> o esquema de Borges et al (2005), o desenvolvimento <strong>do</strong> trabalho de fim deexercício engloba as seguintes etapas descritas a baixo e pelas quais me guiarei paraproceder ao encerramento de contas: Análise <strong>do</strong> balancete de verificação 31 de Dezembro Lançamentos de regularização: Inventário anual; Créditos incobráveis; Amortizações; Ajustamentos; Acréscimos e diferimentos. Balancete rectifica<strong>do</strong> Lançamentos de apuramento de resulta<strong>do</strong>s: Resulta<strong>do</strong> Operacional; Resulta<strong>do</strong> Financeiro; Resulta<strong>do</strong> Extraordinário; Resulta<strong>do</strong> Líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Exercício. Balancete de encerramento Lançamento de fecho de contas Balanço, Demonstração de Resulta<strong>do</strong>s e ABDR Fim <strong>do</strong> trabalho <strong>do</strong> exercício5.1 Análise <strong>do</strong> balancete de verificação 31 de DezembroO balancete de verificação é um <strong>do</strong>cumento auxiliar, que relaciona os sal<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s contas<strong>do</strong> diário. Geralmente o balancete é elabora<strong>do</strong> antes <strong>do</strong> início de um novo exercício eserve também como suporte aos gestores para visualizarem a situação <strong>da</strong> empresa porser um <strong>do</strong>cumento de fácil entendimento e de grande relevância.O balancete <strong>da</strong> EgiParque, L<strong>da</strong>, referente ao mês de Dezembro, encontra-se no anexo24.Sílvia Conceição Maria 65


Relatório de Estágio5.1.1 Inventário AnualComo já foi referi<strong>do</strong> anteriormente neste capitulo é utiliza<strong>do</strong> o POC e assim sen<strong>do</strong> é dereferir que as empresas devem utilizar os critérios de valorimetria defini<strong>da</strong>s no capitulo5 <strong>do</strong> mesmo plano, relativas as disponibili<strong>da</strong>des, divi<strong>da</strong>s de e a terceiros, existências eimobiliza<strong>do</strong> para proceder á elaboração <strong>do</strong> inventario anual. Não deven<strong>do</strong> esquecer osprincípios geralmente aceites que se encontram discrimina<strong>do</strong>s no capitulo 4 também <strong>do</strong>POC.É pois através <strong>do</strong> inventário anual que se analisam e/ou corrigem os sal<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>spela contabili<strong>da</strong>de.5.1.1.1 Inventariação <strong>da</strong>s Disponibili<strong>da</strong>desEsta rubrica inclui os meios monetários imediatos e as aplicações de tesouraria de curtoprazo. Como disse anteriormente, por serem <strong>do</strong>s activos mais vulneráveis <strong>da</strong>s empresasdevem-se respeitar algumas regras, como por exemplo, efectuar pagamentos de pequenovalor em dinheiro e to<strong>do</strong>s os outros através de cheque ou transferência bancária.A conta Caixa que tem o sal<strong>do</strong> de 547,92€ deve ser alvo de contagem física pelo menosno final de ca<strong>da</strong> exercício e segun<strong>do</strong> as normas de controlo interno não deve incluir: Selos fiscais; Senhas de almoço e combustível; Vales de emprega<strong>do</strong>s, membros <strong>do</strong>s órgãos sociais ou de sócios; Documentos justificativos de despesas efectivas; Selos postais.Por outro la<strong>do</strong>, a conta Depósitos á Ordem deve ser alvo de reconciliação (anexo 25)periódicas, isto é, comparar os valores <strong>do</strong>s extractos apresenta<strong>do</strong>s pelo banco e <strong>do</strong>slançamentos regista<strong>do</strong>s na contabili<strong>da</strong>de, e detectar possíveis diferenças e corrigi-las,pois o sal<strong>do</strong> <strong>da</strong> empresa tem que ser igual ao sal<strong>do</strong> <strong>do</strong> banco depois de efectuar areconciliação. Esta conta deve incidir sobre os valores relativos ás ven<strong>da</strong>s e ásSílvia Conceição Maria 66


Relatório de Estágioprestações de serviços efectua<strong>da</strong>s pela empresa. Nesta altura contava com um sal<strong>do</strong> de12.696,96€5.1.1.2 Inventariação de divi<strong>da</strong>s de e a terceirosPor efectuar várias operações com diferentes empresas e até com o Esta<strong>do</strong> é necessárioconferir se os valores que se encontram lança<strong>do</strong>s na contabili<strong>da</strong>de estão ou não deacor<strong>do</strong> com a situação ver<strong>da</strong>deira <strong>da</strong> empresa.Como já foi referi<strong>do</strong> anteriormente, a EgiParque tem bastantes clientes e por isso a ca<strong>da</strong>cliente corresponde uma subconta <strong>da</strong> conta 21, para ser mais fácil controlar se existemrecibos ou facturas que ain<strong>da</strong> não tenham si<strong>do</strong> contabiliza<strong>da</strong>s. Para se proceder àconferência é só comparar o extracto <strong>da</strong>s contas correntes de Clientes que estes enviampara o escritório com os lançamentos efectua<strong>do</strong>s na contabili<strong>da</strong>de e assim detectarpossíveis erros e corrigi-los. Deve ain<strong>da</strong> verificar-se se ficou algum adiantamento porregularizar ou títulos a receber, entre outros.Por fim, ain<strong>da</strong> no que refere à conta Clientes, deve verifica-se se há ou não necessi<strong>da</strong>dede constituir ajustamentos sobre clientes de cobrança duvi<strong>do</strong>sa, uma vez que apenas omontante calcula<strong>do</strong> segun<strong>do</strong> o artigo 35º <strong>do</strong> CIRC é aceite como custo fiscal. No caso<strong>da</strong> EgiParque não existem clientes de cobrança duvi<strong>do</strong>sa por isso o sal<strong>do</strong> <strong>da</strong> conta(78.363,96€) diz única e exclusivamente respeito aos clientes.No que diz respeito aos fornece<strong>do</strong>res (conta 22) ca<strong>da</strong> um possui também uma subcontacorrespondente. Para se proceder à conferência <strong>da</strong>s contas correntes destes é sócomparar os extractos <strong>da</strong> conta corrente de Fornece<strong>do</strong>res, que as empresas enviam parao escritório, periodicamente, com os valores lança<strong>do</strong>s na contabili<strong>da</strong>de. Deven<strong>do</strong> assimverificar-se se to<strong>do</strong>s os recibos referentes a pagamentos foram lança<strong>do</strong>s nacontabili<strong>da</strong>de e caso não tenham si<strong>do</strong> convêm regularizar-se essa situação. Neste caso osal<strong>do</strong> <strong>da</strong> conta 22 – Fornece<strong>do</strong>res é de 27.173,68€ e diz respeito exclusivamente afornece<strong>do</strong>res nacionais.Sílvia Conceição Maria 67


Relatório de EstágioA próxima conta que surge no balancete diz respeito ao IVA (conta 243), o sal<strong>do</strong> destano final <strong>do</strong> exercício diz respeito ao último trimestre de 2009 e era de 802,62€ e o seuprocessamento foi já explica<strong>do</strong> no ponto 3.5.Segue-se-lhe a conta 245 – Contribuições para a SS. O sal<strong>do</strong> desta conta 1.845,31€contem os descontos efectua<strong>do</strong>s em relação aos salários e os subsídios pagos e/oucoloca<strong>do</strong>s à disposição no mês de Dezembro. É de referir que estes valores foram pagosaté ao dia 15 <strong>do</strong> mês de Janeiro <strong>do</strong> exercício seguinte.A conta 26 - Outros Deve<strong>do</strong>res e Cre<strong>do</strong>res desta empresa apresenta um sal<strong>do</strong> de143.814,89€, respeitante às subcontas 26.2 – Pessoal, 26.7 – Consultores e 26.8 –Deve<strong>do</strong>res e Cre<strong>do</strong>res diversos. A subconta 26.2 – Pessoal, abrange as operações que sereportam aos órgãos sociais (órgãos <strong>da</strong> mesa de assembleia geral, <strong>da</strong> administração e <strong>da</strong>fiscalização) e ao restante pessoal como são as remunerações a pagar aos mesmos,engloban<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> penhoras de vencimentos <strong>do</strong> pessoal e a subconta 26.8 – Deve<strong>do</strong>res eCre<strong>do</strong>res diversos, abrange as operações relaciona<strong>da</strong>s com ven<strong>da</strong>s de imobiliza<strong>do</strong>.A conta 27 rege-se pelo Principio Contabilístico <strong>da</strong> Especialização e <strong>do</strong> Acréscimo eestabelece segun<strong>do</strong> o POC que “Os proveitos e os custos são reconheci<strong>do</strong>s quan<strong>do</strong>obti<strong>do</strong>s ou incorri<strong>do</strong>s, independentemente <strong>do</strong> seu reconhecimento ou pagamento,deven<strong>do</strong> incluir-se nas demonstrações financeiras <strong>do</strong>s perío<strong>do</strong>s a que respeitam.”O nosso balancete de Dezembro apenas contem a conta 27.3 onde são evidencia<strong>do</strong>s oscustos a reconhecer no próprio exercício e cuja despesa ou pagamento venha a ocorrernos exercícios seguintes e que os <strong>do</strong>cumentos a eles inerentes só venham a ser emiti<strong>do</strong>sno ano seguinte. Temos o caso <strong>do</strong>s seguros de trabalho e <strong>da</strong>s remunerações a liqui<strong>da</strong>r,perfazen<strong>do</strong> estas subcontas um total de 3.495,61€ referentes a 50,95€ de seguros aLiqui<strong>da</strong>r e 3.546,56€ de remunerações.Sílvia Conceição Maria 69


Relatório de Estágio5.1.1.3 Inventariação de ExistênciasO controlo físico <strong>da</strong>s existências é efectua<strong>do</strong> através de um <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is sistemas:1. Sistema de Inventário Intermitente (SII), onde a contagem física é obrigatória nofinal de ca<strong>da</strong> ano civil.2. Sistema de Inventário Permanente (SIP), onde não é necessária a contagem físicaem 31 de Dezembro visto que a qualquer momento se podem conhecer quais asquanti<strong>da</strong>des em armazém.No caso <strong>da</strong> EgiParque, por não ultrapassar <strong>do</strong>is <strong>do</strong>s três limites, é utiliza<strong>do</strong> o SII.Segun<strong>do</strong> o Batista <strong>da</strong> Costa, deve-se ain<strong>da</strong> ter em atenção alguns aspectos: Á <strong>da</strong>ta <strong>do</strong> balanço as existências devem ser valoriza<strong>da</strong>s pelo menor valor, isto é,o valor mais baixo entre o custo de aquisição/produção e o preço de merca<strong>do</strong>,aplican<strong>do</strong>-se o princípio <strong>da</strong> prudência, sen<strong>do</strong> a diferença entre eles expressa peloajustamento para depreciação de existências; Sempre que, à <strong>da</strong>ta <strong>do</strong> balanço, haja obsolescência, deterioração física parcial,quebra de preços, bem como outros factores análogos, deverá ser utiliza<strong>do</strong> ocritério de valorização defini<strong>do</strong> no ponto anterior, sen<strong>do</strong> a diferença expressapelo ajustamento para depreciação de existências; As existências defeituosas ou deteriora<strong>da</strong>s devem estar cobertas porajustamentos adequa<strong>do</strong>s e valoriza<strong>da</strong>s de acor<strong>do</strong>s com os princípios decontabili<strong>da</strong>de geralmente aceites aplica<strong>do</strong>s de uma forma consistente entre anose ao mais baixo <strong>do</strong> custo ou <strong>do</strong> preço de merca<strong>do</strong>. O inventário físico é imprescindível para determinar a existência final, econsequentemente, o Custo <strong>da</strong>s Merca<strong>do</strong>rias Vendi<strong>da</strong>s e <strong>da</strong>s MatériasConsumi<strong>da</strong>s (CMVMC).Sílvia Conceição Maria 70


Relatório de EstágioSegun<strong>do</strong> o mesmo DR, no seu nº 3 <strong>do</strong> artigo 1º, as reintegrações ou amortizações só sãoaceites para efeitos fiscais quan<strong>do</strong> contabiliza<strong>da</strong>s como custos ou per<strong>da</strong>s <strong>do</strong> exercício aque respeitam.No caso <strong>da</strong> EgiParque to<strong>do</strong>s os imobiliza<strong>do</strong>s corpóreos se encontram inventaria<strong>do</strong>s e osseus mapas de amortização encontram-se no anexo 26.A quota de amortização determina-se através <strong>da</strong>s tabelas I e II <strong>do</strong> DR nº 25/2009 de 14de Setembro de 2009, uma vez que este é uma actualização <strong>do</strong> DR nº 2/90. Essas taxasaplicam-se ao custo de aquisição ou de produção <strong>do</strong> respectivo imobiliza<strong>do</strong>.O cálculo <strong>da</strong>s amortizações e reintegrações pode ser efectua<strong>do</strong> segun<strong>do</strong> <strong>do</strong>is méto<strong>do</strong>s: O méto<strong>do</strong> <strong>da</strong>s quotas constantes; O méto<strong>do</strong> <strong>da</strong>s quotas degressivas5.1.1.4.1 – Méto<strong>do</strong> <strong>da</strong>s quotas constantesO Méto<strong>do</strong> <strong>da</strong>s Quotas Constantes pressupõe que o desgaste <strong>do</strong>s activos imobiliza<strong>do</strong>s édetermina<strong>do</strong> através de quotas anuais iguais de amortização. A quota anual deamortização era calcula<strong>da</strong> com base nas taxas fixa<strong>da</strong>s nas tabelas anexas ao DecretoRegulamentar nº2/90, actualmente é calcula<strong>do</strong> através <strong>da</strong>s tabelas anexas ao DR25/2009, que entrou em vigor em 2010, e no perío<strong>do</strong> de vi<strong>da</strong> útil que lhe está associa<strong>do</strong>,o qual pode ser corrigi<strong>do</strong> no caso <strong>do</strong> respectivo perío<strong>do</strong> ser inferior ao queobjectivamente deveria ter estima<strong>do</strong>, de acor<strong>do</strong> com o nº2 <strong>do</strong> artigo 5º <strong>do</strong> referi<strong>do</strong>diploma.No caso <strong>da</strong> EgiParque, o cálculo <strong>da</strong>s amortizações <strong>do</strong> exercício faz-se através desteméto<strong>do</strong> como se comprovará mais á frente nas notas <strong>do</strong> anexo ao balanço e asdemonstrações de resulta<strong>do</strong>s.5.1.1.4.2 – Méto<strong>do</strong> <strong>da</strong>s quotas degressivasO Méto<strong>do</strong> <strong>da</strong>s Quotas Degressivas pressupõe que o desgaste <strong>do</strong>s activos imobiliza<strong>do</strong>s écalcula<strong>do</strong> através de quotas de amortizações calcula<strong>da</strong>s, ten<strong>do</strong> por base as taxas fixa<strong>da</strong>snas tabelas anexas ao DR nº2/90, corrigi<strong>da</strong>s pelos coeficientes constantes <strong>do</strong> artigo 6º<strong>do</strong> referi<strong>do</strong> diploma.Sílvia Conceição Maria 72


Relatório de EstágioO respectivo cálculo <strong>da</strong> quota de amortização é superior nos primeiros anos e à medi<strong>da</strong>que se avança para o fim <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de vi<strong>da</strong> útil as quotas de amortização vão sen<strong>do</strong>inferiores.5.2 – Regularização de ContasA regularização <strong>da</strong>s contas consiste na correcção <strong>do</strong>s sal<strong>do</strong>s de algumas contas, que jáforam discrimina<strong>do</strong>s anteriormente, mas que ain<strong>da</strong> não se encontram regista<strong>do</strong>s nacontabili<strong>da</strong>de pelo seu valor correcto.Estes lançamentos, são realiza<strong>do</strong>s ten<strong>do</strong> por base as variações <strong>da</strong>s existências,reconciliações bancárias, reconciliação de clientes e de fornece<strong>do</strong>res, amortizações eajustamentos, acréscimos e diferimentos e possíveis erros e omissões.No fim de contabiliza<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s estas correcções, obtém-se o Balancete de Rectificação(anexo 26) onde se pode confirmar que no caso <strong>da</strong> EgiParque não foram regista<strong>da</strong>squaisquer alterações.Com a elaboração deste balancete ficam cria<strong>da</strong>s as condições para proceder aoapuramento de resulta<strong>do</strong>s, que será explica<strong>do</strong> no ponto seguinte, e para a elaboração <strong>da</strong>sdemonstrações de resulta<strong>do</strong>s, que será explica<strong>do</strong> no ponto 5.5.2 <strong>do</strong> presente relatório.5.3 – Apuramento <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>sOs lançamentos de apuramento de resulta<strong>do</strong>s consistem em transferir os sal<strong>do</strong>s <strong>da</strong>scontas de Custos (classe 6) e <strong>da</strong>s contas de Proveitos (classe 7), <strong>do</strong> POC, com oobjectivo de apurar o Resulta<strong>do</strong> Líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Exercício (RLE) <strong>da</strong> empresa.Tais lançamentos são efectua<strong>do</strong>s após a elaboração <strong>do</strong> Balancete Rectifica<strong>do</strong>.Em primeira análise faz-se a transferência <strong>do</strong>s custos e <strong>do</strong>s proveitos de carácter nãofinanceiro e não extraordinário, contas 61 à 67 e 71 à 77, bem como <strong>da</strong> variação <strong>da</strong>produção a fim de se obter os Resulta<strong>do</strong>s Operacionais, conta 81, como exemplifica oquadro que se segue:Sílvia Conceição Maria 73


Relatório de EstágioQuadro 23 – Apuramento <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong> OperacionalDescrição Débito Crédito ValorCMVMCFSEImpostosGastos com o pessoalOutros custos e per<strong>da</strong>s operacionaisAmortizações e ajustamentos <strong>do</strong> exercícioResulta<strong>do</strong> Operacional 81616263646566Ven<strong>da</strong>sPrestações de serviçosProveitos suplementaresResulta<strong>do</strong> OperacionalTotal <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s Operacionais7172738128.603,09€85.747,07€309,34€42.451,93€0€5.075,93€162.188,22€60.727,04€105.215,25€0€165.942,29€3.754,07€Fonte: anexo 25A EgiParque, como se pode constar no quadro anterior possui um proveito operacional,isto é um Lucro de 3.754,07€, uma vez que possui um sal<strong>do</strong> cre<strong>do</strong>r, ou seja, os custosforam menores que os proveitos.Uma vez encontra<strong>do</strong> o Resulta<strong>do</strong> Operacional calculam-se os Resulta<strong>do</strong>s Financeirosatravés <strong>da</strong> transferência <strong>do</strong>s custos e <strong>do</strong>s proveitos de natureza financeira (contas 68 e78) para a conta 82-Resulta<strong>do</strong>s Financeiros, com o objectivo de apurar os ganhos ouper<strong>da</strong>s resultantes <strong>da</strong>s decisões financeiras <strong>da</strong> empresa.Quadro 24 – Apuramento <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong> FinanceiroDescrição Débito Crédito ValorCustos e per<strong>da</strong>s financeirasResulta<strong>do</strong>s financeiros 8268 110,60€110,60€Proveitos e ganhos financeirosResulta<strong>do</strong>s financeirosTotal <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s Financeiros78820,68€0,68€109,92€Fonte: anexo 25A EgiParque obteve um prejuízo financeiro de 109,92€.Da transferência <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is Resulta<strong>do</strong>s anteriores obtêm-se os Resulta<strong>do</strong>s Correntes(conta 83) que são os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresa, isto é, <strong>da</strong>s decisõesrelaciona<strong>da</strong>s com a exploração corrente <strong>da</strong> empresa.Sílvia Conceição Maria 74


Relatório de EstágioQuadro 25 – Apuramento <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong> CorrenteDescrição Débito Crédito ValorResulta<strong>do</strong>s financeirosResulta<strong>do</strong>s correntes8283109,92€109,92€Resulta<strong>do</strong>s OperacionaisResulta<strong>do</strong>s correntesTotal <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s Correntes81833.754,07€3.754,07€3.644,15€Fonte: anexo 25A empresa EgiParque possui um resulta<strong>do</strong> corrente com sal<strong>do</strong> cre<strong>do</strong>r de 3.645,15€, oque significa que este ano teve um prejuízo corrente.De segui<strong>da</strong> calculam-se os Resulta<strong>do</strong>s Extraordinários (conta 84) através <strong>da</strong>transferência <strong>do</strong>s sal<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s contas de Custo e Proveitos de carácter extraordinário(contas 69 e 79).Quadro 26 – Determinação <strong>do</strong> Resulta<strong>do</strong> ExtraordinárioDescrição Débito Crédito ValorCustos e per<strong>da</strong>s extraordináriasResulta<strong>do</strong>s extraordinários 8469 30€30€Proveitos e ganhos extraordináriosResulta<strong>do</strong>s extraordináriosTotal <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s Extraordinários79840€0€30,00€Fonte: anexo 25Como se verifica no quadro anterior, a EgiParque possui um resulta<strong>do</strong> extraordináriocom sal<strong>do</strong> deve<strong>do</strong>r de 30,00€, ou seja obteve um prejuízo extraordinário.Podemos agora calcular o Resulta<strong>do</strong> Antes de Imposto (RAI), conta 85, transferin<strong>do</strong> osResulta<strong>do</strong>s Correntes e os Extraordinários. Esta conta tem por finali<strong>da</strong>de evidenciar osresulta<strong>do</strong>s globais <strong>da</strong> empresa antes de deduzi<strong>da</strong> a estimativa para IRC. Neste pontoconvém conferir se o valor é igual ao <strong>da</strong> Demonstração de Resulta<strong>do</strong>s cujopreenchimento será explica<strong>do</strong> mais á frente no ponto 5.5.2.Sílvia Conceição Maria 75


Relatório de EstágioA EgiParque obteve um prejuízo antes de imposto no valor de 3.615,15€ devi<strong>do</strong> aofacto de os Resulta<strong>do</strong>s Correntes serem superiores aos Resulta<strong>do</strong>s Extraordinários,como se pode verificar no quadro seguinte:Quadro 27 – Apuramento <strong>do</strong> RAIDescrição Débito Crédito ValorResulta<strong>do</strong> extraordinárioResulta<strong>do</strong>s antes de impostos848530€30€Resulta<strong>do</strong>s correntesResulta<strong>do</strong>s antes de impostosTotal <strong>do</strong> RAI8583 3.645,15€3.645,15€3.615,15€Fonte: anexo 255.4 – Imposto Sobre o Rendimento <strong>do</strong> ExercícioPara o cálculo <strong>da</strong> conta 86 - Imposto sobre o Rendimento <strong>do</strong> Exercício considera-se aquantia estima<strong>da</strong> para o imposto que incidirá sobre os resulta<strong>do</strong>s corrigi<strong>do</strong>s para efeitosfiscais em contraparti<strong>da</strong> <strong>da</strong> conta 241 – Esta<strong>do</strong> e Outros Entes Públicos (EOEP). É dereferir que o valor presente nesta conta (368,03€) também constará no campo 211 <strong>da</strong>Modelo 22 que será explica<strong>da</strong> no capítulo seguinte5.5 – Resulta<strong>do</strong> Liqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> Exercício (RLE)A conta 88 – RLE acolhe os sal<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s contas 85 e 86 e tem duas fases distintas demovimentos, que são: Transferência de sal<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s contas anteriores para apuramento <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício económico; Transferência, no exercício económico seguinte, <strong>do</strong> sal<strong>do</strong> desta conta para aconta 59 – Resulta<strong>do</strong>s Transita<strong>do</strong>s.Esta conta apresenta um sal<strong>do</strong> de 3.247,13€.5.6 – Balancete FinalApós a execução <strong>do</strong>s lançamentos de apuramento de resulta<strong>do</strong>s é elabora<strong>do</strong> o BalanceteFinal ou de Encerramento. Nesta fase, o Balancete terá de apresentar to<strong>da</strong>s as contas decustos e Proveitos sal<strong>da</strong><strong>da</strong>s com excepção <strong>da</strong> conta 88 – RLE que demonstra um sal<strong>do</strong>igual ao resulta<strong>do</strong> apura<strong>do</strong> no exercício após a estimativa <strong>do</strong> imposto.O Balancete Final/Encerramento encontra-se no anexo 26.Sílvia Conceição Maria 76


Relatório de Estágio5.7 – Demonstrações Financeiras e outros <strong>do</strong>cumentos <strong>da</strong> prestação decontasA prestação de contas tem como objectivo prestar informação, aos utentes internos eexternos à empresa.Segun<strong>do</strong> o artigo 62º <strong>do</strong> Código Comercial: “To<strong>do</strong> o comerciante é obriga<strong>do</strong> a <strong>da</strong>rbalanço anual ao seu activo e passivo nos três primeiros meses <strong>do</strong> ano imediato”.Assim sen<strong>do</strong> os membros <strong>da</strong> administração <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des por Quotas devem elaborare submeter aos órgãos competentes o relatório de gestão, as contas <strong>do</strong> exercício edemais <strong>do</strong>cumentos de prestação de contas exigi<strong>do</strong>s, relativos a ca<strong>da</strong> exercício anual.5.7.1 – Demonstrações Financeiras5.7.1.1 - BalançoO Balanço expressa a situação patrimonial <strong>da</strong> empresa, ou seja, relaciona o activo com opassivo e a situação liqui<strong>da</strong> <strong>da</strong> empresa por forma a encontrar o Resulta<strong>do</strong> Liqui<strong>do</strong> Final<strong>da</strong> mesma.Existem <strong>do</strong>is modelos de balanços. O Decreto-Lei (DL) 410/89 de 21 de Novembro, noseu nº 3, apresenta o modelo de balanço sintético e por sua vez o DL nº35/2005 de 17 deFevereiro apresenta o modelo de balanço analítico.Ambos indicam a correspondência a ca<strong>da</strong> conta <strong>do</strong> POC divergin<strong>do</strong> apenas na suasintetização, isto é, o balanço analítico especifica to<strong>da</strong>s as subcontas principais enquantoque no balanço sintético apenas aparecem as contas gerais.Por não ultrapassar <strong>do</strong>is <strong>do</strong>s três limites estabeleci<strong>do</strong>s no artigo 262º <strong>do</strong> CSC aEgiParque poderia utilizar o modelo sintético mas prefere utilizar o modelo analíticocomo se pode ver no anexo 27.5.7.1.2 – Demonstração de Resulta<strong>do</strong>s (DR)A situação económica <strong>da</strong> empresa, isto é, a forma como o resulta<strong>do</strong> é gera<strong>do</strong> ao longo<strong>do</strong>s anos é-nos <strong>da</strong><strong>da</strong> pela DR.Esta pode ser de <strong>do</strong>is tipos: Por natureza; Por função.Sílvia Conceição Maria 77


Relatório de Estágio5.7.1.2.1 – DR por naturezaA DR por natureza (anexo 30) serve para analisar a situação <strong>da</strong> empresa em relação ánatureza <strong>do</strong>s vários custos e proveitos. Por outras palavras, os elementos são descritospela sua natureza (custos <strong>da</strong>s merca<strong>do</strong>rias vendi<strong>da</strong>s, custos com o pessoal, per<strong>da</strong>s emempresas <strong>do</strong> grupo e associa<strong>da</strong>s, proveitos e ganhos extraordinários, entre outros).Assim, é de salientar que o Total <strong>da</strong> rubrica Custos e Per<strong>da</strong>s (165.942,98€) advém nasua maioria <strong>do</strong>s valores constantes nas rubricas CMVMC e Custos com o pessoal.Referente á rubrica CMVMC há a salientar que foram elabora<strong>do</strong>s os seguintes cálculos:Existências Iniciais = 52. 819,84€ (onde 27.589,51€ são referentes a automóveis e orestante a outros materiais)Compras = 40.919,17€ (onde 26.187,94€ são referentes a automóveis e o restante aoutros materiais)Existências Finais = 65.135,92€ (onde 31.919,52€ são referentes a automóveis e orestante a outros materiais)O que perfaz, assim, um total de 28.603,09€ a escrever na rubrica.Já no que refere á rubrica Custos com o pessoal esta perfaz um total de 42.451,79€.Como se trata <strong>da</strong> análise de uma DR o total <strong>do</strong>s Custos tem que ser igual ao Total <strong>do</strong>sProveitos. Assim, no que diz respeito á rubrica Proveitos e Ganhos salienta-se que estaencontra-se subdivi<strong>da</strong> em duas partes, sen<strong>do</strong> a primeira referente a ven<strong>da</strong>s e a segun<strong>da</strong>referente às variações <strong>da</strong> produção.5.7.1.2.2 – DR por funçõesA DR por funções apesar de conter informação muito importante para os utentes porevidenciar a afectação funcional <strong>do</strong>s custos e <strong>do</strong>s proveitos só é obrigatória para asempresas que ultrapassam <strong>do</strong>is <strong>do</strong>s três limites <strong>do</strong> artigo 262º <strong>do</strong> CSC.Por não ultrapassar <strong>do</strong>is <strong>do</strong>s três limites <strong>do</strong> artigo 262º <strong>do</strong> CSC, a EgiParque, não ficaobriga<strong>da</strong> a elaborar a DR por funções.Nesta DR as verbas são agrupa<strong>da</strong>s segun<strong>do</strong> as funções a que respeitam, por exemplo:ven<strong>da</strong>s e prestações de serviços, custos de distribuição, custos administrativos,rendimentos de participação de capital.Sílvia Conceição Maria 78


Relatório de Estágio5.7.1.3 – Anexo ao Balanço e á DR (ABDR)O ABDR é um <strong>do</strong>cumento que abrange um conjunto de informações destina<strong>da</strong>s adesenvolver, comentar e explicar as quantias incluí<strong>da</strong>s no Balanço e na DR, bem como adivulgar as situações que não se encontram expressas nos mesmos e que são úteis paraos utentes <strong>da</strong> informação e que poderão influenciar a posição financeira <strong>da</strong> empresa.No caso <strong>da</strong> EgiParque apenas algumas notas são aplica<strong>da</strong>s. O ABDR desta encontra-seno anexo 31 e mostra: Os critérios de valorimetria utiliza<strong>do</strong>s; O aumento <strong>da</strong> rubrica Imobiliza<strong>do</strong>; Indicação global <strong>da</strong>s remunerações para ca<strong>da</strong> um <strong>do</strong>s órgãos; Entre outros valores presentes no Balanço e na DR.A nota 3 mostra-nos que o imobiliza<strong>do</strong> é valoriza<strong>do</strong> ao Custo de Aquisição enquantoque as amortizações <strong>do</strong> mesmo são feitas através <strong>do</strong> Méto<strong>do</strong> <strong>da</strong>s Quotas Constantes eque apenas para o Imobiliza<strong>do</strong> Incorpóreo são aplica<strong>da</strong>s as taxas máximas.Na nota 8 encontra-se a explicação para o aumento de 397,80€ <strong>da</strong> conta 431 <strong>do</strong> POC,presente na DR.A nota 10 refere os movimentos ocorri<strong>do</strong>s nas rubricas <strong>do</strong> activo imobiliza<strong>do</strong> constantesno Balanço bem como as suas amortizações e/ou ajustamentos. Assim, pode-se ver queo aumento <strong>do</strong> activo imobiliza<strong>do</strong>, mais precisamente <strong>da</strong> rubrica despesas de instalaçãodeveu-se a reavaliações.5.8 – Relatório de GestãoO relatório de gestão deve conter uma exposição clara <strong>da</strong> evolução <strong>do</strong> negócio, <strong>do</strong> seudesempenho e <strong>da</strong> posição <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de, bem como a descrição <strong>do</strong>s principais riscos eincertezas com que a empresa se depara ao longo <strong>do</strong> exercício.Segun<strong>do</strong> o artigo 65º <strong>do</strong> CSC o relatório de gestão é obrigatório para as socie<strong>da</strong>descomerciais e por isso o relatório <strong>da</strong> EgiParque encontra-se no anexo 32.Este tipo de relatório deve seguir um conjunto específico de regras que se encontramregulamenta<strong>da</strong>s nos nº3, 4 e 5 <strong>do</strong> artigo 66º <strong>do</strong> mesmo código e que de segui<strong>da</strong> ireienumerar.Sílvia Conceição Maria 79


Relatório de Estágio“3 - Na medi<strong>da</strong> <strong>do</strong> necessário à compreensão <strong>da</strong> evolução <strong>do</strong>s negócios, <strong>do</strong> desempenho ou <strong>da</strong>posição <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de, na análise prevista no número anterior deve abranger tanto os aspectosfinanceiros como, quan<strong>do</strong> adequa<strong>do</strong>, referências de desempenho não financeiras relevantespara as activi<strong>da</strong>des específicas <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de, incluin<strong>do</strong> informações sobre questões ambientaise questões relativas aos trabalha<strong>do</strong>res.4 - Na apresentação <strong>da</strong> análise prevista no n.º 2 o relatório <strong>da</strong> gestão deve, quan<strong>do</strong> adequa<strong>do</strong>,incluir uma referência aos montantes inscritos nas contas <strong>do</strong> exercício e explicações adicionaisrelativas a esses montantes.5 - O relatório deve indicar, em especial:a) A evolução <strong>da</strong> gestão nos diferentes sectores em que a socie<strong>da</strong>de exerceu activi<strong>da</strong>de,designa<strong>da</strong>mente no que respeita a condições <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>, investimentos, custos, proveitos eactivi<strong>da</strong>des de investigação e desenvolvimento;b) Os factos relevantes ocorri<strong>do</strong>s após o termo <strong>do</strong> exercício;c) A evolução previsível <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de;d) O número e o valor nominal de quotas ou acções próprias adquiri<strong>da</strong>s ou aliena<strong>da</strong>s durante oexercício, os motivos desses actos e o respectivo preço, bem como o número e valor nominal deto<strong>da</strong>s as quotas e acções próprias deti<strong>da</strong>s no fim <strong>do</strong> exercício;e) As autorizações concedi<strong>da</strong>s a negócios entre a socie<strong>da</strong>de e os seus administra<strong>do</strong>res, nostermos <strong>do</strong> artigo 397.º;f) Uma proposta de aplicação de resulta<strong>do</strong>s devi<strong>da</strong>mente fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong>.g) A existência de sucursais <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de.h) Os objectivos e as políticas <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de em matéria de gestão <strong>do</strong>s riscos financeiros,incluin<strong>do</strong> as políticas de cobertura de ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s principais categorias de transacçõesprevistas para as quais seja utiliza<strong>da</strong> a contabilização de cobertura, e a exposição por parte <strong>da</strong>socie<strong>da</strong>de aos riscos de preço, de crédito, de liquidez e de fluxos de caixa, quan<strong>do</strong>materialmente relevantes para a avaliação <strong>do</strong>s elementos <strong>do</strong> activo e <strong>do</strong> passivo, <strong>da</strong> posiçãofinanceira e <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s, em relação com a utilização <strong>do</strong>s instrumentos financeiros.”5.9 – Certificação Legal de contasA certificação legal de contas é apenas exigi<strong>da</strong> às socie<strong>da</strong>des que sejam obriga<strong>da</strong>s áRevisão Oficial de Contas e por isso é <strong>da</strong> exclusiva competência <strong>do</strong>s Revisores Oficiaisde Contas (ROC), os quais efectuam exames às contas <strong>da</strong> empresa.Estão obriga<strong>da</strong>s a Certificação Legal de contas: As socie<strong>da</strong>des anónimas; As socie<strong>da</strong>des por quotas sem conselho fiscal quan<strong>do</strong> tenham si<strong>do</strong> ultrapassa<strong>do</strong>sdurante <strong>do</strong>is anos consecutivos <strong>do</strong>is <strong>do</strong>s três limites previstos no artigo 262º <strong>do</strong>CSC.Assim, a EgiParque não está obriga<strong>da</strong> a ter Certificação Legal de Contas.Sílvia Conceição Maria 80


Relatório de Estágio5.10 – Acta de Aprovação de contasAs actas são relatos que provam a veraci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> <strong>da</strong>s deliberações <strong>do</strong>s sócios ede acor<strong>do</strong> com o nº4 <strong>do</strong> artigo 63º <strong>do</strong> CSC estas podem ser lavra<strong>da</strong>s em livro ou emfolhas soltas. Assim, deve ficar regista<strong>do</strong> em acta a deliberação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s eaprovação <strong>da</strong>s contas, trata<strong>da</strong>s em Assembleia Geral, pois é na Assembleia Geral que sediscute a aprovação <strong>da</strong>s contas <strong>do</strong> exercício anterior e a deliberação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s.Na Acta de Aprovação de Contas <strong>da</strong> EgiParque (anexo 33), foi decidi<strong>do</strong> porunanimi<strong>da</strong>de que o lucro <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício de 2009, no valor de3.247,13€, fosse transferi<strong>do</strong> na íntegra para a conta de Resulta<strong>do</strong>s Transita<strong>do</strong>s.Sílvia Conceição Maria 81


Relatório de Estágio6.1 – Declaração Modelo 226 Obrigações FiscaisDe acor<strong>do</strong> com o nº1 <strong>do</strong> artigo 2º <strong>do</strong> CIRC, são sujeitos passivos de imposto (IRC):“1 - São sujeitos passivos <strong>do</strong> IRC:a) As socie<strong>da</strong>des comerciais ou civis sob forma comercial, as cooperativas, as empresaspúblicas e as demais pessoas colectivas de direito público ou priva<strong>do</strong>, com sede ou direcçãoefectiva em território português;b) As enti<strong>da</strong>des desprovi<strong>da</strong>s de personali<strong>da</strong>de jurídica, com sede ou direcção efectiva emterritório português, cujos rendimentos não sejam tributáveis em imposto sobre o rendimento<strong>da</strong>s pessoas singulares (IRS) ou em IRC directamente na titulari<strong>da</strong>de de pessoas singulares oucolectivas;c) As enti<strong>da</strong>des, com ou sem personali<strong>da</strong>de jurídica, que não tenham sede nem direcçãoefectiva em território português e cujos rendimentos nele obti<strong>do</strong>s não estejam sujeitos a IRS.2 - Consideram-se incluí<strong>da</strong>s na alínea b) <strong>do</strong> nº 1, designa<strong>da</strong>mente, as heranças jacentes, aspessoas colectivas em relação às quais seja declara<strong>da</strong> a invali<strong>da</strong>de, as associações esocie<strong>da</strong>des civis sem personali<strong>da</strong>de jurídica e as socie<strong>da</strong>des comerciais ou civis sob formacomercial, anteriormente ao registo definitivo.3 - Para efeitos deste Código, consideram-se residentes as pessoas colectivas e outrasenti<strong>da</strong>des que tenham sede ou direcção efectiva em território português.”Ain<strong>da</strong> no mesmo código consta, na alínea b) <strong>do</strong> nº1 <strong>do</strong> artigo 109º, que os sujeitospassivos de IRC, são obriga<strong>do</strong>s a apresentar a Declaração Periódica de Rendimentos(Modelo 22) no prazo previsto pelo nº1 <strong>do</strong> artigo 112º, ou seja, no último dia útil <strong>do</strong>mês de Maio.A declaração Modelo 22 permite determinar a matéria colectável bem como o cálculo<strong>do</strong> IRC.De acor<strong>do</strong> com a alínea a) <strong>do</strong> nº1 <strong>do</strong> artigo 42º <strong>do</strong> CIRC, o IRC e quaisquer outrosimpostos que directa ou indirectamente inci<strong>da</strong>m sobre os lucros não são dedutíveis paraefeito <strong>da</strong> determinação de lucro tributável.Assim para o cálculo <strong>da</strong> Matéria Colectável (MC) temos que aplicar a seguinte formula: çõ Sílvia Conceição Maria 82


Relatório de EstágioA EgiParque obteve no exercício de 2009 um lucro fiscal no valor de 3.615,16€, talcomo evidencia<strong>do</strong> no campo 240 <strong>da</strong> modelo 22, porém, porque ain<strong>da</strong> tem prejuízosfiscais de anos anteriores que podem ser deduzi<strong>do</strong>s, acaba por apresentar uma matériacolectável de 2009 nula.Ain<strong>da</strong> assim, e apesar de ter uma matéria colectável nula, fica sujeita ao pagamento dederrama e tributações autónomas as quais passamos a explicar.Em termos de derrama, o valor resulta <strong>da</strong> aplicação <strong>da</strong> taxa em vigor no município <strong>da</strong>Guar<strong>da</strong>, onde a empresa tem a sua sede, que foi nesse ano de 0,7498%.Derrama = 3.615,16€x 0,7498% = 27,11€.Relativamente às tributações autónomas elas resultam <strong>do</strong> facto <strong>da</strong> empresa ter encargoscom viaturas (campo 421 <strong>da</strong> Modelo 22) e despesas com aju<strong>da</strong>s em deslocação emviatura própria <strong>do</strong>s colabora<strong>do</strong>res (campo 415 Modelo 22). As taxas de tributaçãoautónoma aplicáveis estão previstas nos art.º 88 <strong>do</strong> CIRC, que no caso serão de 50% ede 10%.Assim temos que o IRC <strong>da</strong> EgiParque é de 368,03€.A Modelo 22 <strong>da</strong> EgiParque, encontra-se no anexo 34.Esta declaração é constituí<strong>da</strong> por três quadros essenciais, os quais representam as trêsfases <strong>do</strong> apuramento <strong>do</strong> IRC: Apuramento <strong>do</strong> lucro tributável – Quadro 07; Apuramento <strong>da</strong> matéria colectável – Quadro 09; Cálculo <strong>do</strong> imposto – Quadro 10De acor<strong>do</strong> com a alínea a) <strong>do</strong> artigo 82º <strong>do</strong> CIRC o apuramento <strong>do</strong> imposto é efectua<strong>do</strong>por auto-liqui<strong>da</strong>ção, isto é, pelo próprio sujeito passivo.6.1.1 – Preenchimento <strong>da</strong> Modelo 22Quadro 01 a 05 – Estes quadros são de reconhecimento relativos á empresa, ao TOC e áAdministração Fiscal, ou seja, é onde consta a identificação <strong>da</strong> empresa e <strong>do</strong> TOC.Sílvia Conceição Maria 83


Relatório de EstágioQuadro 07 – Apuramento <strong>do</strong> Lucro Tributável. O apuramento é confirma<strong>do</strong> através <strong>do</strong>sal<strong>do</strong> <strong>do</strong> RLE (conta 88 <strong>do</strong> POC). Assim, obtém-se Lucro Tributável (campo240) se ovalor calcula<strong>do</strong> neste quadro for superior a zero e Prejuízo Fiscal (campo 239) se estemesmo valor for inferior a zero.De acor<strong>do</strong> com o disposto no nº1 <strong>do</strong> artigo 17º <strong>do</strong> CIRC, temos que:“O lucro tributável <strong>da</strong>s pessoas colectivas e outras enti<strong>da</strong>des menciona<strong>da</strong>s na alínea a) <strong>do</strong> n.º 1<strong>do</strong> artigo 3º é constituí<strong>do</strong> pela soma algébrica <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> exercício e <strong>da</strong>s variaçõespatrimoniais positivas e negativas verifica<strong>da</strong>s no mesmo perío<strong>do</strong> e não reflecti<strong>da</strong>s naqueleresulta<strong>do</strong>, determina<strong>do</strong>s com base na contabili<strong>da</strong>de e eventualmente corrigi<strong>do</strong>s nos termosdeste Código.”Campo 201 – RLENeste campo recaem os custos e per<strong>da</strong>s, proveitos e ganhos e ain<strong>da</strong> o imposto imputávelao exercício. Por outras palavras, neste campo escreve-se o valor calcula<strong>do</strong>anteriormente no balancete de apuramento na conta 88 <strong>do</strong> POC. No caso <strong>da</strong> EgiParque oRLE é de 3.247,13€.Campo 204 – Soma <strong>do</strong>s campos 201 a 203Uma vez que não existiram variações patrimoniais positivas nem negativas o valor <strong>do</strong>campo 204 é igual ao valor constante no campo 201.Do campo 205 até ao campo 225 estão representa<strong>do</strong>s os custos não aceites fiscalmente.Campo 211 – IRC e outros impostosNeste campo encontram-se os valores <strong>do</strong> imposto sobre o lucro a que se refere a alíneaa) <strong>do</strong> nº1 <strong>do</strong> artigo 42º <strong>do</strong> CIRC. Ou seja o valor <strong>do</strong> IRC estima<strong>do</strong> para o exercício eto<strong>do</strong>s os outros impostos incidentes directa ou indirectamente sobre os lucros. No caso<strong>da</strong> EgiParque o valor presente é de 368,03€.Campo 226 – Soma <strong>do</strong>s campos 205 a 225O valor presente neste campo, 3.615,16€ diz respeito ao somatório <strong>do</strong> campo 201 com ocampo 211.Do campo 227 ao campo 237 estão assinala<strong>do</strong>s os custos aceites fiscalmente e nocampo 238 o seu somatório aritmético. No caso <strong>da</strong> EgiParque não existem valores apreencher em nenhum destes campos.Sílvia Conceição Maria 84


Relatório de EstágioCampo 240 – Lucro TributávelUma vez que o campo 238 tem um valor nulo, estamos perante um lucro tributável pelovalor total <strong>do</strong> campo 226.Quadro 08 – Este quadro diz respeito aos regimes de taxas e é subdividi<strong>do</strong> em <strong>do</strong>isoutros quadros:08.1 – Regimes de redução de taxa;08.2 – Regime geralQuadro 08.1 – Deve ser preenchi<strong>do</strong> por sujeitos passivos com rendimentos sujeitos aredução de taxa. No caso <strong>da</strong> EgiParque, uma vez que esta tem sede na Guar<strong>da</strong> a taxaaplicar no campo 245 será de 15% por esta beneficiar de incentivos fiscais como é ainteriori<strong>da</strong>de (alínea a) <strong>do</strong> nº1 <strong>do</strong> artigo 43º <strong>do</strong> Estatuto <strong>do</strong>s Benefícios Fiscais (EBF)).Quadro 08.2 – deve ser preenchi<strong>do</strong> por enti<strong>da</strong>des não residentes e sem estabelecimentoestável em Portugal Continental.Quadro 09 – Neste quadro pretende-se apurar a matéria colectável que segun<strong>do</strong> a alíneaa) <strong>do</strong> nº1 <strong>do</strong> artigo 15º <strong>do</strong> CIRC se calcula através <strong>da</strong> seguinte fórmula:MC Lucro Tributável – Deduções "Prejuízos Fiscais deduzi<strong>do</strong>s Benefícios Fiscais" Assim, no caso <strong>da</strong> EgiParque, vem:MC = 3.615,16€ - 3.615,16€Estes valores estão presentes nos campos 302 e 309, respectivamente, pelo que a MCdesta empresa é de zero. Há no entanto a salientar que o campo 308, respeitante aprejuízos fiscais <strong>do</strong> exercício de N-1, contem o valor de 14.122,32€ pelo que o valor <strong>da</strong>colecta é zero e não existe matéria colectável não isenta.Quadro 10 – Neste quadro pretende-se calcular o imposto.No caso <strong>da</strong> EgiParque é preenchi<strong>do</strong> o campo 356 – dedução <strong>do</strong> PEC com o valor de1.893,28€. São ain<strong>da</strong> preenchi<strong>do</strong>s o campo 364 – Derrama (27,11€) e o campo 365 –Tributações autónomas (340,92€) cujos valores serão deduzi<strong>do</strong>s ao total <strong>da</strong>s deduções.Assim, a EgiParque apresenta um total a pagar de 368,03€ no campo 367.Sílvia Conceição Maria 85


Relatório de EstágioQuadro 11 – Neste quadro encontram-se outras informações importantes referentes áempresa em estu<strong>do</strong>.A EgiParque preenche os seguintes campos deste quadro:Campo 410 – total <strong>do</strong>s proveitos <strong>do</strong> exercício com o valor de 165.942,30€Campo 411 – volume de negócios <strong>do</strong> exercício com o valor de 165.942,30€.Campo 415 – despesas com aju<strong>da</strong> de custo e de compensação pela deslocação emviatura própria <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r (nº9 <strong>do</strong> artigo 81º) com o valor de 3.569,31€.Campo 421 – encargos com viaturas (alínea b) <strong>do</strong> nº3 <strong>do</strong> artigo 81º) com o valor de1.624,55€.6.2 – Informação Empresarial Simplifica<strong>da</strong> (IES)A criação <strong>da</strong> IES (anexo 33), com o DL nº8/2007, de 17 de Janeiro, permitiu aossujeitos passivos constituir uma nova forma de entrega <strong>da</strong> informação <strong>da</strong> empresa anível estatístico, fiscal e contabilístico, agregan<strong>do</strong> deste mo<strong>do</strong>, num único <strong>do</strong>cumento ocumprimento de quatro obrigações legais diferentes. Tais obrigações são: Entrega <strong>da</strong> Declaração Anual de Informação Contabilística e Fiscal, prevista naalínea c) <strong>do</strong> nº1 <strong>do</strong> artigo 109º <strong>do</strong> CIRC e no nº1 <strong>do</strong> artigo 113º <strong>do</strong> CIRS; Registo <strong>da</strong> Prestação de Contas, a realizar na conservatória <strong>do</strong> registo comercial; Prestação de informação de natureza estatística ao <strong>Instituto</strong> Nacional deEstatística (INE) previsto pelo nº1 <strong>do</strong> artigo 6º <strong>da</strong> Lei <strong>do</strong> Sistema EstatísticoNacional; Prestação de informação relativa a <strong>da</strong><strong>do</strong>s contabilísticos anuais para finsestatísticos ao Banco de Portugal, previsto pelo artigo 13º <strong>da</strong> Lei Orgânica <strong>do</strong>Banco de Portugal.O envio <strong>da</strong> IES é obrigatória para to<strong>do</strong>s os sujeitos passivos de IRC, incluin<strong>do</strong> osisentos nos termos <strong>do</strong>s artigos 8º e 9º <strong>do</strong> respectivo código, e para os sujeitos passivosde IRS que possuam ou sejam obriga<strong>do</strong>s a possuir contabili<strong>da</strong>de organiza<strong>da</strong> ou quesejam obriga<strong>do</strong>s á entrega de um <strong>do</strong>s anexos de IRS, IVA ou Imposto de Selo (IS).Sílvia Conceição Maria 86


Relatório de EstágioActualmente, a IES é preenchi<strong>da</strong> através <strong>do</strong> portal <strong>da</strong>s finanças(www.portal<strong>da</strong>sfinancas.gov.pt) e entregue electronicamente.Segun<strong>do</strong> o nº2 <strong>do</strong> artigo 113º <strong>do</strong> CIRC, é obrigatório o envio <strong>da</strong> IES até ao dia 15 deJulho, independentemente de ser dia útil ou não.6.2.1 – Preenchimento <strong>da</strong> IESA folha de rosto é constituí<strong>da</strong> por vários quadros, sen<strong>do</strong> eles: Quadro 01 – Perío<strong>do</strong> de Tributação Quadro 02 – Área de sede, Estabelecimento estável Quadro 03 – Identificação <strong>do</strong> sujeito passivo Quadro 04 – Designação <strong>da</strong> Activi<strong>da</strong>de Económica e Estabelecimento Quadro 05 – Anexos que devem acompanhar a declaração Quadro 06 – Declarações especiais Quadro 07 – Tipo de declaração Quadro 08 – Situação <strong>da</strong> empresa Quadro 09 – Identificação <strong>do</strong> sujeito passivo ou representante legal e <strong>do</strong> TOC Quadro 10 – Acontecimentos marcantesSílvia Conceição Maria 87


Relatório de Estágio6.3 – Anexos que acompanham a IESOs anexos A, B e C consistem no registo <strong>da</strong>s prestações de contas individuais, paraenti<strong>da</strong>des residentes que exerçam a título principal a activi<strong>da</strong>de comercial, industrial ouagrícola e para enti<strong>da</strong>des não residentes mas que contu<strong>do</strong> tenham estabelecimentoestável no Continente.Os anexos A1, B1 e C1 consistem no registo <strong>da</strong>s prestações de contas consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s,consoante o sector de activi<strong>da</strong>de e estão por isso directamente relaciona<strong>do</strong>s com osanteriores.O anexo D consiste no registo <strong>da</strong>s prestações de contas de enti<strong>da</strong>des residentes mas quenão exercem, a título principal, activi<strong>da</strong>de comercial, industrial ou agrícola e o anexo Eque trata <strong>do</strong>s elementos contabilísticos e fiscais para essas mesmas enti<strong>da</strong>des.O anexo F e G consistem na apresentação <strong>do</strong>s benefícios fiscais, enquanto o anexo Htrata <strong>da</strong>s operações relativas a IRC com não residentes.O anexo I consiste no registo <strong>da</strong>s contas anuais <strong>do</strong>s estabelecimentos individuais e deresponsabili<strong>da</strong>de limita<strong>da</strong>.O anexo L trata os elementos contabilísticos e fiscais, enquanto o anexo N trata osregimes especiais. Relativamente ao anexo O é de evidenciar que se trata <strong>do</strong> MapaRecapitulativo de Clientes e que o anexo P é o Mapa Recapitulativo de Fornece<strong>do</strong>respor fim o anexo R diz respeito á localização <strong>da</strong> empresa.A empresa EgiParque preenche apenas os anexos A, L, N, O e P como se podecomprovar pelos anexos.6.3.1 – Anexo AEspecificamente, no caso <strong>do</strong> Anexo A (anexo 36), existem seis quadros:O Quadro 03 que é preenchi<strong>do</strong> com base nos elementos <strong>da</strong> Demonstração deResulta<strong>do</strong>s, o Quadro 04 que é preenchi<strong>do</strong> com base nos itens <strong>do</strong> Balanço, o Quadro 05que é preenchi<strong>do</strong> com base no ABDR, o Quadro 06 que é preenchi<strong>do</strong> com base nodes<strong>do</strong>bramento <strong>da</strong>s contas <strong>da</strong> Demonstração de Resulta<strong>do</strong>s e Balanço, o Quadro 07 queé preenchi<strong>do</strong> com base nas decisões toma<strong>da</strong>s na Assembleia Geral de aprovação deSílvia Conceição Maria 88


Relatório de Estágiocontas, sobre a aplicação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s e o Quadro 08 que é preenchi<strong>do</strong> com base noRelatório de Gestão.De segui<strong>da</strong> iremos analisar um pouco mais profun<strong>da</strong>mente ca<strong>da</strong> um deles.Quadro 03 – É de salientar que o RLE (3.247,13€) apresenta<strong>do</strong> neste quadro é igual ao<strong>da</strong> DR apresenta<strong>da</strong> no ponto 5.7.1.2 deste relatório.Quadro 04 – Neste quadro é de salientar alguns <strong>do</strong>s totais apura<strong>do</strong>s como é o Total <strong>do</strong>Activo (170.418,44€) onde se insere o Total <strong>do</strong> Imobiliza<strong>do</strong> Corpóreo que apresenta umActivo Bruto de 22.171,58€ e um total de Amortizações e Ajustamentos de 11.097€(como é explica<strong>do</strong> no Mapa de Amortizações de Imobiliza<strong>do</strong>) perfazen<strong>do</strong> assim umActivo Liqui<strong>do</strong> de 11.074,58€. Relativamente ao Capital Próprio o seu resulta<strong>do</strong> é de (-6.752,66€), que soma<strong>do</strong> ao Total <strong>do</strong> Passivo (177.171,10€) perfaz um resulta<strong>do</strong> igual ao<strong>do</strong> Activo.Quadro 05 – Como se comprova no anexo, apenas são preenchi<strong>da</strong>s as notas 3, 7, 10, 14,40, 41, 43 e 44.Nota 3: Refere quais os critérios de valorimetria.Nota 7: Trata <strong>do</strong> número de pessoas ao serviço e as horas trabalha<strong>da</strong>sNota10: Refere os movimentos <strong>do</strong> Activo Imobiliza<strong>do</strong>, bem como asAmortizações e os Ajustamentos efectua<strong>do</strong>s ao mesmo durante o perío<strong>do</strong> em causa.Notas 14: Trata de outras informações relativas ao Imobiliza<strong>do</strong> Corpóreo emcurso.Nota 40: Dá relevância às variações <strong>da</strong>s rubricas <strong>do</strong> Capital Próprio.Nota 41: Explica os vários movimentos <strong>do</strong> CMVMC.Nota 43: Refere as remunerações <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong>s órgãos sociais (Gerencia).Nota 44: Avaliação <strong>da</strong> repartição de valores por activos económicos e pormerca<strong>do</strong>s geográficos.Quadro 06 – Este quadro trata <strong>do</strong>s des<strong>do</strong>bramentos <strong>da</strong>s contas <strong>da</strong> DR e <strong>do</strong> Balanço noque refere a informações contabilísticas e fiscais.Quadro 07 – Comprova que a deliberação e aprovação de contas foi toma<strong>da</strong> porunanimi<strong>da</strong>de.Quadro 08 – É de salientar, neste quadro, a comprovação <strong>da</strong> não existência de um órgãode fiscalização e ain<strong>da</strong> a confirmação <strong>da</strong> não obrigatorie<strong>da</strong>de <strong>da</strong> enti<strong>da</strong>de em ter contascertifica<strong>da</strong>s por um ROC.Sílvia Conceição Maria 89


Relatório de Estágio6.3.2 – Anexo LEspecificamente o Anexo L (anexo 37) trata de operações relaciona<strong>da</strong>s com o IVA e aEgiParque apenas preenche três quadros.O Quadro 03 que trata <strong>da</strong>s operações internas activas e onde é preenchi<strong>do</strong> o campo L13referente a outros bens e serviços e apresenta um sal<strong>do</strong> total de 113.796,63€.O Quadro 04 que trata <strong>da</strong>s operações internas passivas e onde é preenchi<strong>do</strong> o campoL23 referente às existências com um sal<strong>do</strong> total de 27.006,01€, o campo L31 referente aoutros bens e serviços com um sal<strong>do</strong> total de 78.744,62€ e o campo L36 referente aoactivo imobiliza<strong>do</strong> com um sal<strong>do</strong> total de 681,29€.O Quadro 06 trata <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> imposto dedutível por taxas, apresentan<strong>do</strong>um total de 1,75€ relativos á taxa reduzi<strong>da</strong> e um total de 21.698,35€ relativos á taxanormal.6.3.3 – Anexo NEm relação ao Anexo N (anexo 38) é de referir o preenchimento <strong>do</strong> Quadro 04 –Regime Especial de Tributação de bens em segun<strong>da</strong> mão, objectos de arte, de colecção eantigui<strong>da</strong>des (DL nº199/96, de 18 de Outubro).Este quadro está subdividi<strong>do</strong> em vários campos <strong>do</strong>s quais foram preenchi<strong>do</strong>s osseguintes:N06 – 55.265,12€ referente a ven<strong>da</strong>sN07 – 51.290,93€ referente ás compra inerentes ás ven<strong>da</strong>sN08 – 3.974,19€ referente á diferença entre os <strong>do</strong>is campos anterioresN09 – 3.974,19€ referente ao valor que serviu de base á liqui<strong>da</strong>ção <strong>do</strong> impostoN10 – 27.589,51€ referente ás existências iniciaisN11 – 55.640,94€ referente ao total <strong>da</strong>s comprasSílvia Conceição Maria 90


Relatório de EstágioN12 – 31.939,52€ referente ás existências finaisN13 – 229.674,40€ referente ao somatório <strong>do</strong>s campos anteriores.6.3.4 – Anexo ORelativamente ao Anexo O (anexo 39) é de referir que se trata <strong>do</strong> Mapa Recapitulativoe tem apenas um quadro relativo á relação <strong>do</strong>s clientes e que nele está apresenta<strong>do</strong> ototal <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s com IVA incluí<strong>do</strong>, que no caso foi de 29.925€.6.3.5 – Anexo PComo já foi dito anteriormente, o Anexo P (anexo 40) é denomina<strong>do</strong> por MapaRecapitulativo, e trata <strong>da</strong> relação <strong>do</strong>s fornece<strong>do</strong>res de bens e/ou serviços e contémapenas um quadro onde é apresenta<strong>do</strong> o total <strong>da</strong>s compras com IVA incluí<strong>do</strong> no valorde 52.532€.Sílvia Conceição Maria 91


Relatório de EstágioConclusãoO estágio é a recta final <strong>da</strong> Licenciatura em Contabili<strong>da</strong>de e, embora sejam apenas trêsmeses, é uma experiência bastante enriquece<strong>do</strong>ra, tanto a nível pessoal, como a nívelprofissional.Durante os três meses de estágio deparei-me com algumas dificul<strong>da</strong>des e muitasdúvi<strong>da</strong>s, pois apesar de ter presente a teoria aprendi<strong>da</strong> nas aulas, não existia práticaalguma, uma vez que foi a primeira vez que trabalhei nesta área, apesar de to<strong>da</strong>s asmatérias aprendi<strong>da</strong>s ao longo <strong>do</strong>s três anos de licenciatura terem a sua estremaimportância para desempenhar as tarefas que me foram atribuí<strong>da</strong>s.No decorrer <strong>do</strong> estágio tentei concretizar sempre <strong>da</strong> melhor forma possível as tarefasque me foram propostas e sempre no horizonte de adquirir ca<strong>da</strong> vez mais novosconhecimentos, de mo<strong>do</strong> que no futuro possa assentar os mesmos de uma forma ca<strong>da</strong>vez mais eficaz, eficiente e profissional pois a contabili<strong>da</strong>de é uma área que se encontraem constante alteração, e para satisfazer as necessi<strong>da</strong>des <strong>do</strong>s nossos clientes énecessário estar sempre actualiza<strong>do</strong>.Assim, considero que os três meses de estágio foram positivos, uma vez que aprendimuito mas acho que apenas três meses é pouco tempo para se alcançarem to<strong>do</strong>s osobjectivos. O contacto com as empresas devia ocorrer ao longo <strong>da</strong> Licenciatura e nãoapenas no final.Sílvia Conceição Maria 92


Relatório de EstágioBibliografiaLivros Consulta<strong>do</strong>s: Borges, António, Rodrigues, Azeve<strong>do</strong> e Rodrigues, Rogério (2005). Elementosde Contabili<strong>da</strong>de Geral. 22ª Ed, Areas Editora, Lisboa Costa, Carlos Batista (2007). Auditoria Financeira-Teorica e Pratica 8ª Ed,Editora Rei <strong>do</strong>s Livros, Lisboa Costa, Carlos Batista Alves, Gabriel Correia (2008). Casos Praticos deAuditoria Financeira. 5ª Ed, Editora Rei <strong>do</strong>s Livros, LisboaLegislação: Comissão de Normalização de Contabili<strong>da</strong>de (CNC, 2009). Decreto-Lei n.º158/2009. Aprovação <strong>do</strong> Sistema de Normalização Contabilística. Diário <strong>da</strong>República, 1.ª Série, n.º133, de 13 de Julho Directriz Contabilística n.º14 aprova<strong>da</strong> pelo Conselho Geral <strong>da</strong> CNC a 7 deJulho de 1993 Ministério <strong>da</strong>s Finanças (MF, 1989). Decreto-Lei n.º 410/89. Consiste noajustamento em matérias contabilísticas. Diário <strong>da</strong> República, 1.ª Série, n.º268,21 de Novembro Ministério <strong>da</strong>s Finanças (MF, 1990). Decreto Regulamentar 2/90. Estabelece oregime <strong>da</strong>s reintegrações e amortizações. Diário <strong>da</strong> República, 1.ª Série, n.º10,12 de Janeiro Ministério <strong>da</strong>s Finanças (MF, 2007). Decreto-Lei n.º8/2007. Diploma que cria aInformação Empresarial Simplifica<strong>da</strong>. Diário <strong>da</strong> Republica, 1.ª Série, n.º 17, 17de Janeiro Ministério <strong>da</strong>s Finanças (MF, 2009). Decreto Regulamentar 25/2009. Estabeleceo regime <strong>da</strong>s reintegrações e amortizações. Diário <strong>da</strong> República, 1.ª série, n.º178, 14 de Setembro de 2009, Ministério <strong>da</strong>s Finanças e <strong>da</strong> Administração Pública (MFAP, 2009). Decreto-Lein.º158/2009. Consiste no actual modelo nacional de normalização comercial eindustrial e outras enti<strong>da</strong>des. Diário <strong>da</strong> República, 1.ª Série, n.º133, 13 de JulhoSílvia Conceição Maria 93


Relatório de Estágio Ministério <strong>da</strong>s Finanças e <strong>da</strong> Administração Pública (MFAP, 2009). Decreto-Lein.º292/2009. Estatuto <strong>do</strong>s Benefícios Fiscais. Diário <strong>da</strong> República, 1.ª Série, n.º198, de 13 de Outubro Ministério <strong>da</strong>s Finanças e <strong>do</strong> Trabalho e Segurança Social (MFTSS, 1986).Decreto-Lei 295/86. Criação <strong>da</strong> taxa social única. 19 de Setembro Ministério <strong>do</strong> Emprego e <strong>da</strong> Segurança Social (MESS, 1989) Decreto-Lei n.º78/89. Estabelece o Plano de Contas <strong>da</strong>s Instituições Particulares e deSoli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>de Social. Diário <strong>da</strong> Republica, 1.ª Série, n.º 52, 3 de Março; Código <strong>do</strong> Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas, (2009 - 2010),Decreto-Lei nº 442-A/88. Diário <strong>da</strong> República nº 277, Série I, de 30 de Novembro Código <strong>do</strong> Imposto sobre o Rendimento de Pessoa Singular, (2009 - 2010),Decreto-Lei nº 442-A/88. Diário <strong>da</strong> República nº 277, Série I, de 30 de Novembro Código <strong>do</strong> Imposto sobre o Valor Acrescenta<strong>do</strong>, 2009, Decreto-Lei nº 394-B/84.Diário <strong>da</strong> República nº 297, Série I, de 26 de Dezembro Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong>des Comerciais, 2008, Decreto-Lei nº 262/86. Diário <strong>da</strong>República nº 201, Série I-A, de 2 de Setembro Estatuto <strong>do</strong>s Benefícios Fiscais – Decreto-Lei nº 215/89. Diário <strong>da</strong> República nº149, de 1 de Julho Ordem <strong>do</strong>s Técnicos Oficiais de Contas (OTOC, 2010F): Sistema de Informaçãode Técnico Oficial de contas, Regulamento de Estágio Ordem <strong>do</strong>s Técnicos Oficiais de Contas (OTOC, 2010G): Sistema deInformação de Técnico Oficial de contas, Código Deontológico.Referências Web (Consultas feitas entre o mês de Julho de 2010 e Maio de 2011):www.ctoc.ptwww.portal<strong>da</strong>sfinancas.gov.ptwww.seg-social.ptwww.gesbanha.ptSílvia Conceição Maria 94


Relatório de EstágioOutras referências bibliográficas: Abreu, R. (2010) Material pe<strong>da</strong>gógico <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de curricular de FinançasEmpresariais. Guar<strong>da</strong>. ESTG David, F. (2008) Material pe<strong>da</strong>gógico <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de curricular de AnáliseFinanceira. Guar<strong>da</strong>. ESTG David, F. (2008) Material pe<strong>da</strong>gógico <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de curricular de Controlo Interno.Guar<strong>da</strong>. ESTG Magro, F. (2010). Material pe<strong>da</strong>gógico <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de curricular de AuditoriaFinanceira I. Guar<strong>da</strong>. ESTG Magro, F. (2010). Material pe<strong>da</strong>gógico <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de curricular de AuditoriaFinanceira II. Guar<strong>da</strong>. ESTG Marques, L. (2008) Material pe<strong>da</strong>gógico <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de curricular de Contabili<strong>da</strong>deFinanceira II. Guar<strong>da</strong>. ESTG Perna<strong>da</strong>s, H. (2009) Material pe<strong>da</strong>gógico <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de curricular de Fiscali<strong>da</strong>de II.Guar<strong>da</strong>. ESTG Perna<strong>da</strong>s, H (2010) Material pe<strong>da</strong>gógico <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de curricular de Fiscali<strong>da</strong>de I.Guar<strong>da</strong>. ESTG Simões, V. (2007) Material pe<strong>da</strong>gógico <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de curricular de Contabili<strong>da</strong>deFinanceira I. Guar<strong>da</strong>. ESTG Soares, C. (2009) Material pe<strong>da</strong>gógico <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de curricular de Contabili<strong>da</strong>deFiscali<strong>da</strong>de I. Guar<strong>da</strong>. ESTGSílvia Conceição Maria 95


Plano de Contas


EGIPARQUE - UNIPESSOAL, LDA / Contribuinte Nº 50Plano de ContasContaDescrição1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS11 CAIXA111 CAIXA A112 CAIXA B119 TRANSFERENCIAS DE CAIXA12 DEPÓSITOS121 DEPOSITOS A ORDEM121001 BPN - 0271121002 BPN - 0272121003 Montepio Geral121004 BPOPULAR - 134713 OUTROS DEPÓSITOS BANCÁRIOS131 DEPÓSITOS A PRAZO132 OUTROS DEPÓSITOS BANCÁRIOS14 OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS141 DERIVADOS1411 POTENCIALMENTE FAVORÁVEIS1412 POTENCIALMENTE DESFAVORÁVEIS142 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO1421 ACTIVOS FINANCEIROS14211 TITULOS NEGOCIÁVEIS142111 ACÇÕES1421111 ACÇÕES EM EMPRESAS1421112 EMPRESAS ASSOCIADAS1421113 EMPRESAS PARTICIPADAS1421114 OUTRAS EMPRESAS142112 OBRIGAÇÕES E TÍTULOS DE PARTICIPAÇÃO1421121 EMPRESAS DO GRUPO1421122 EMPRESAS ASSOCIADAS1421123 EMPRESAS PARTICIPADAS1421124 OUTRAS EMPRESAS142113 TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA142119 OUTROS TÍTULOS1422 PASSIVOS FINANCEIROS143 OUT.ACTIVOS PASS.FINANC.(JUSTO VAL. ATRAV.RESULT.)1431 OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS1432 OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS2 CONTAS A RECEBER E A PAGAR21 CLIENTES211 CLIENTES C/C


2111 CLIENTES GERAIS21111 CLIENTES NACIONAIS211110001 J S211110002 AN211110003 J R211110004 Tornos211110005 M G211110006 V B211110007 L P211110008 A B211110009 J F211110010 J M211110011 Seguros211110012 A A211110013 G M211110014 O V211110015 T211110016 L A211110017 I P211110018 E211110019211110020 N211110021 M S211110022 S211110023 F M211110024 J S G211110025 H.R - Aluguer de automóveis211110026 J A211110027 St211110028 CI211110029 B N211110030 A P211110031 C G211110032 Gr211110033 J F211110034 Restaurantes211110035 Ca211110036 S Q211110037 I C211110038 E211110039 A M211110040 Co211110041 V A211110042 J G211110043 AXA Portugal211110044 A C.211110045 Texteis211110046 CCDRCG211110047 Es211110048 Imperio Bonança211110049 ESA211110050 CF&F211110051 RCSA211110052 TCVL211110053 Cruz <strong>Ver</strong>melha Portuguesa211110054 At


211110055 CEF211110056 JFPS211110057 FMA211110058 MM211110059 CR211110060 JJPS211110061 CFCS211110062 JS211110063 GHD211110064 DPPSP211110065 ACSR211110066 Montepio Geral211110067 Futebol211110068 Dra. Marta211110069 AP211110070 MG211110071 IL211110072 Finiluz211110073 Pr211110074 LB211110075 TM211110076 Egitana211110077 BS211110078 AMP211110079 AM211110080 Zurich211110081 CMG211110082 Pneus211110083 NA211110084 AI211110085 PB211110086 DNL211110087 CER211110088 NP211110089 JGC211110090 PM211110091 JAP211110092 ADM211110093 E&L211110094 AS&F211110095 MJ211110096 FC211110097 LR211110098 MC&C211110099 AM211110100 CEASP211110101 NT211110102 AMM211110103 Bio211110104 CI211110105 AL211110106 Mª HPSN211110107 Optica211110108 MªHD211110109 DPMM211110110 A.P.E.E.


211110111 OpticaF211110112 CG211110113 MªLAM211110114 SS211110115 TW211110116 AGL211110117 IG211110118 Seguros211110119 JLMP211110120 MS211110121 AF211110122 MeS211110123 De Pinho211110124 PY211110125 Clube Escape Livre211110126 MPC211110127 Lar211110128 CV211110129 xxxxxxxxxxxxxxx211110130 CEI211110131 GU211110132 JSP211110133 MNP211110134 MP211110135 VMC211110136 Transportes211110137 JBV211110138 CMM211110139 LG211110140 BPI211110141 Comeal211110142 CAC211110143 EV211110144 MPMMM211110145 P211110146 FMS211110147 O Moinho211110148 SindicatoG211110149 Sindicato211110150 SK211110151 MªOLF211110152 E211110153 Higiguar<strong>da</strong>211110154 Matos e Prata211110155 MA211110156 APEES211110157 MªIL211110158 Assoc. Cultural Desportiva Social211110159 Gragri211110160 APM211110161 Cento Social Paroquial211110162 Municipio211110163 AA211110164 Soc. de Advogad211110165 MJGS211110166 Viúva&Filhos


211110167 T&F211110168 AMAR211110169 Sob&Sob211110170 Polícia Judicíaria211110171 Biosaúde211110172 JGPHONES211110173 Governo Civil211110174 Clinica Médica - Dentária211110175 Perfumaria211110176 IServiços Admin. Globais211110177 CCG211110178 Allianz Portugal211110179 JMCF211110180 JJAB211110181 PU211110182 SIMAC211110183 MMB211119999 Clientes diversos21112 CLIENTES DE PAISES COMUNITARIOS211120001 Iberica21113 CLIENTES DE OUTROS PAÍSES21118 CLIENTES DE COBRANÇA DUVIDOSA2112 CLIENTES - EMPRESA-MÃE2113 CLIENTES - EMPRESAS SUBSIDIÁRIAS2114 CLIENTES - EMPRESAS ASSOCIADAS2115 CLIENTES - EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS2116 CLIENTES - OUTRAS PARTES RELACIONADAS212 CLIENTES - TÍTULOS A RECEBER2121 CLIENTES GERAIS21211 CLIENTES NACIONAIS21212 CLIENTES DE PAISES COMUNITARIOS21213 CLIENTES DE OUTROS PAISES2122 CLIENTES - EMPRESA-MÃE2123 CLIENTES - EMPRESAS SUBSIDIÁRIAS2124 CLIENTES - EMPRESAS ASSOCIADAS2125 CLIENTES - EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS2126 CLIENTES - OUTRAS PARTES RELACIONADAS213 ...............214 LETRAS E OUTROS TITULOS DESCONTADOS215 ....216 ...217 ...218 ADIANTAMENTOS DE CLIENTES2181 SUJEITOS A IVA21811 TAXA REDUZIDA21812 TAXA INTERMEDIA21813 TAXA NORMAL2182 NAO SUJEITOS A IVA219 PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS2191 DÍVIDAS DE CLIENTES21911 25% PARA CRED EM MORA MAIS 6 MESES21912 50% PARA CRED MORA 12 A 18 MESES21913 75% PARA CRED MORA 18 A 24 MESES21914 100% PARA CRED MORA HÁ MAIS 24 MESE2192 AJUSTAMENTOS COB.DUV.EM CONTECIOSO21921 CLIENTES COB. DUV. EM CONTENCIOSO


22 FORNECEDORES221 FORNECEDORES C/C2211 FORNECEDORES GERAIS22111 FORNECEDORES NACIONAIS221110001 Higiguar<strong>da</strong>221110002 CDV221110003 Copor221110004 Cas&C221110005 H.R - Aluguer de Automóveis221110006 TCom. de Veículos221110007 Pneus,221110008 Comércio Veiculos221110009 Garagem221110010 AT221110011 Etrans221110012 DAS&I221110013 Egifor221110014 Vidro221110015 G&G221110016 Esite221110017 Moviflor221110018 AB&B221110019 CCar221110020 FMAutomoveis221110021 CIAAG221110022 ElectroS221110023 Totamat221110024 Oxib221110025 Escola Conduçao E221110026 Refres221110027 Beto221110028 PF221110029 B221110030 J. R221110031 PT ComunicaçoeS221110032 Serralharia221110033 Estores221110034 MeP221110035 Sani221110036 ADM E221110037 Hon<strong>da</strong>221110038 Comput. Mult. Serv221110039 F2000221110040 Auto C221110041 SS&PL221110042 VSC221110043 CiberCar221110044 AMGPC221110045 B221110046 InfoTec221110047 JCC&F221110048 Yamaha221110049 Lesel221110050 So Turbo221110051 Vielpeças


221119999 Fornece<strong>do</strong>res diversos22112 FORNECEDORES DE PAISES COMUNITARIOS22113 FORNECEDORES DE OUTROS PAISES2212 FORNECEDORES - EMPRESA-MÃE2213 FORNECEDORES - EMPRESAS SUBSIDIÁRIAS2214 FORNECEDORES - EMPRESAS ASSOCIADAS2215 FORNECEDORES - EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS2216 FORNECEDORES - OUTRAS PARTES RELACIONADAS222 FORNECEDORES - TÍTULOS A PAGAR2221 FORNECEDORES GERAIS22211 FORNECEDORES NACIONAIS22212 FORNECEDORES DE PAISES COMUNITARIOS22213 FORNECEDORES DE OUTROS PAISES2222 FORNECEDORES - EMPRESA-MÃE2223 FORNECEDORES - EMPRESAS SUBSIDIÁRIAS2224 FORNECEDORES - EMPRESAS ASSOCIADAS2225 FORNECEDORES - EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS2226 FORNECEDORES - OUTRAS PARTES RELACIONADAS223 ....224 ....225 FACTURAS EM RECEPÇÃO E CONFERÊNCIA2251 FORNECEDORES NACIONAIS2252 FORNECEDORES DE PAISES COMUNITARIOS2253 FORNECEDORES DE OUTROS PAISES226 ....227 ....228 ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES2281 RELATIVOS A FORNEC. C/ IVA DEDUT.2283 OUTROS229 PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS23 PESSOAL231 REMUNERAÇÕES A PAGAR2311 AOS ÓRGÃOS SOCIAIS2312 AO PESSOAL232 ADIANTAMENTOS2321 AOS ÓRGÃOS SOCIAIS2322 AO PESSOAL237 CAUÇÕES2371 DOS ÓRGÃOS SOCIAIS2372 DO PESSOAL238 OUTRAS OPERAÇÕES2381 COM OS ÓRGÃOS SOCIAIS2382 COM O PESSOAL23821 Penhoras de Vencimento23821001 A12383 GRATIFICAÇÕES POR CONTA DE RESULTADOS239 PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS24 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS241 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO2411 PAGAMENTO POR CONTA2412 RETENCOES NA FONTE2413 IMPOSTO ESTIMADO2414 IMPOSTO A PAGAR2415 IMPOSTO A RECUPERAR


2416 PAGAMENTO ESPECIAL POR CONTA242 RETENÇÃO DE IMPOSTOS SOBRE RENDIMENTOS2421 IRS242101 IRS - TRABALHO DEPENDENTE242102 IRS - EMPRESARIAIS E PROFISSIONAIS242103 IRS - PENSÕES242104 IRS - PREDIAIS242105 IRS - CAPITAIS24210501 VALORES MOBILIÁRIOS - ENT. EMITENTE24210502 VAL. MOBIL. - ENT. REGISTADORAS...24210503 JUROS DE DEPÓSITOS À ORDEM OU PRAZO24210504 OUTROS RENDIMENTOS242106 IRS - PRÉMIOS DE JOGOS, LOTARIAS...242107 IRS - INDEMNIZAÇÕES E OUTROS...242108 IRS - JUROS COMPENSATÓRIOS2422 IRC242202 IRC - COMISSÕES POR INTERMEDIAÇÃO..242204 IRC - PREDIAIS242205 IRC - CAPITAIS24220501 VALORES MOBILIÁRIOS - ENT. EMITENTE24220502 VAL. MOBIL. - ENT. REGISTADORAS...24220503 JUROS DE DEPÓSITOS À ORDEM OU PRAZO24220504 OUTROS RENDIMENTOS242206 IRC - PRÉMIOS DE JOGOS, LOTARIAS...242207 IRC - REM. DE MEMBROS DE ORGÃOS...242208 IRC - FUNDOS DE INVEST. (art. 22º )242209 IRC - JUROS COMPENSATÓRIOS2423 IS - IMPOSTO DE SELO242301 IS - AQUISIÇÃO ONEROSA OU DOAÇÃO242302 IS - ARRENDAMENTO E SUBARRENDAMENTO242303 IS - AUTOS E TERMOS242304 IS - CHEQUES242305 IS - COMODATO242306 IS - DEPÓSITO CIVIL242307 IS - DEP. DOS ESTATUTOS DAS ASSOC.242308 IS - ESCRITOS DE QUAISQUER CONTRATO242309 IS - EXPLORAÇÃO/PESQUISA/PROSPECÇÃO242310 IS - GARANTIAS DAS OBRIGAÇÕES242311 IS - JOGO242312 IS - LICENÇAS242313 IS - LIVROS DOS COMERCIANTES242314 IS - MARCAS E PATENTES242315 IS - NOTÁRIOS E ACTOS NOTARIAIS242316 IS - OPERAÇÕES ADUANEIRAS242317 IS - OPERAÇÕES FINANCEIRAS242318 IS - PRECATÓRIOS OU MANDADOS242319 IS - PUBLICIDADE242320 IS - REGISTOS E AVERBAMENTOS242321 IS - REPORTE242322 IS - SEGUROS242323 IS - TÍTULOS DE CRÉDITO242324 IS - TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA242325 IS - VALES DE CORREIO/TELEGRÁFICOS242326 IS - ENTRADAS DE CAPÍTAL242327 IS - TRSF.ONEROSAS ACTIVID. EXPL...242398 IS - OUTROS


242399 IS - JUROS COMPENSATÓRIOS243 IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO (IVA)2431 IVA - SUPORTADO24311 EXISTENCIAS243111 TAXA REDUZIDA243112 TAXA INTERMEDIA243113 TAXA NORMAL24312 IMOBILIZADO243121 TAXA REDUZIDA243122 TAXA INTERMEDIA243123 TAXA NORMAL24313 OUTROS BENS E SERVICOS243131 TAXA REDUZIDA243132 TAXA INTERMEDIA243133 TAXA NORMAL2432 IVA - DEDUTÍVEL24321 EXISTENCIAS243211 AQUISICOES NO TERRITORIO NACIONAL2432111 TAXA REDUZIDA2432112 TAXA INTERMEDIA2432113 TAXA NORMAL243212 AQUISICOES NOS PAISES COMUNITARIOS2432121 TAXA REDUZIDA2432122 TAXA INTERMEDIA2432123 TAXA NORMAL243213 AQUISICOES EM PAISES TERCEIROS2432131 TAXA REDUZIDA2432132 TAXA INTERMEDIA2432133 TAXA NORMAL24322 IMOBILIZADO243221 AQUISICOES NO TERRITORIO NACIONAL2432211 TAXA REDUZIDA2432212 TAXA INTERMEDIA2432213 TAXA NORMAL2432214 TAXA NORMAL243222 AQUISICOES NOS PAISES COMUNITARIOS2432221 TAXA REDUZIDA2432222 TAXA INTERMEDIA2432223 TAXA NORMAL243223 AQUISICOES EM PAISES TERCEIROS2432231 TAXA REDUZIDA2432232 TAXA INTERMEDIA2432233 TAXA NORMAL24323 OUTROS BENS E SERVICOS243231 AQUISICOES NO TERRITORIO NACIONAL2432311 TAXA REDUZIDA2432312 TAXA INTERMEDIA2432313 TAXA NORMAL2432314 TAXA NORMAL (50%)2432315 TAXA NORMAL243232 AQUISICOES NOS PAISES COMUNITARIOS2432321 TAXA REDUZIDA2432322 TAXA INTERMEDIA2432323 TAXA NORMAL243233 AQUISICOES EM PAISES TERCEIROS2432331 TAXA REDUZIDA


2432332 TAXA INTERMEDIA2432333 TAXA NORMAL2433 IVA - LIQUIDADO24331 OPERACOES GERAIS243311 TRANSACOES INTERNAS DE BENS E SERV.2433111 TAXA REDUZIDA2433112 TAXA INTERMEDIA2433113 TAXA NORMAL2433114 TAXA NORMAL243312 AQUISICOES INTRACOMUNITARIA DE BENS2433121 TAXA REDUZIDA2433122 TAXA INTERMEDIA2433123 TAXA NORMAL243313 AQUISICOES DE SERVICOS2433131 UTILIZACAO DE SERV. DE TRANSPORTES2433132 OUTROS SERVICOS24331321 TAXA REDUZIDA24331322 TAXA INTERMEDIA24331323 TAXA NORMAL24332 AUTOCONSUMOS E OPERAC. GRATUITAS243321 TAXA REDUZIDA243322 TAXA INTERMEDIA243323 TAXA NORMAL2434 IVA - REGULARIZAÇÕES24341 MENSAIS/TRIMES. FAVOR DA EMPRESA243411 TAXA REDUZIDA243412 TAXA INTERMEDIA243413 TAXA NORMAL24342 MENSAIS/TRIMESTRAIS FAVOR ESTADO243421 TAXA REDUZIDA243422 TAXA INTERMEDIA243423 TAXA NORMAL24343 ANUAIS POR CALC. DO PRO RATA DEF.243431 A FAVOR DO SUJEITO PASSIVO243432 A FAVOR DO ESTADO24344 ANUAIS POR VARIAC. PRO RATA DEF.243441 A FAVOR DO SUJEITO PASSIVO243442 A FAVOR DO ESTADO24345 OUTRAS REGULARIZACOES ANUAIS243451 A FAVOR DO SUJEITO PASSIVO243452 A FAVOR DO ESTADO2435 IVA - APURAMENTO2436 IVA - A PAGAR24361 RELATIVO A VALORES APURADOS24362 RELATIVO A LIQUIACOES OFICIOSAS24363 REL. DIF. ENTRE VAL. APUR./LIQ. OF.2437 IVA - A RECUPERAR2438 IVA - REEMBOLSOS PEDIDOS2439 IVA - LIQUIDAÇÕES OFICIOSAS244 OUTROS IMPOSTOS245 CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURANÇA SOCIAL246 TRIBUTOS DAS AUTARQUIAS LOCAIS247 IVA - REL. OPER. EST. MEMBROS2471 IVA - SUPORTADO2473 IVA - LIQUIDADO2474 IVA - REGULARIZACOES


2475 IVA - APURAMENTO2476 IVA - A PAGAR2477 IVA - A RECUPERAR2478 IVA - REEMBOLSOS PEDIDOS2479 LIQUIDACOES OFICIOSAS248 OUTRAS TRIBUTAÇÕES25 FINANCIAMENTOS OBTIDOS251 INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO E SOCIEDADES FINANCEIRAS2511 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS25111 A CURTO PRAZO25112 A MÉDIO E LONGO PRAZO2512 DESCOBERTOS BANCÁRIOS2513 LOCAÇÕES FINANCEIRAS252 MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS2521 EMPRÉSTIMOS POR OBRIGAÇÕES25211 CONVERTÍVEIS25213 NÃO CONVERTÍVEIS2522 EMPRÉSTIMOS POR TÍTULOS DE PARTICIPAÇÃO253 PARTICIPANTES DE CAPITAL2531 EMPRESA-MÃE - SUPRIMENTOS E OUTROS MÚTUOS25311 A CURTO PRAZO25312 A MÉDIO E LONGO PRAZO2532 OUTROS PARTICIPANTES - SUPRIMENTOS E OUTROS MÚTUOS25321 A CURTO PRAZO25322 A MÉDIO E LONGO PRAZO254 SUBSIDIÁRIAS, ASSOC. E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS2541 A CURTO PRAZO2542 A MÉDIO E LONGO PRAZO258 OUTROS FINANCIADORES2581 A CURTO PRAZO2582 A MÉDIO E LONGO PRAZO26 ACCIONISTAS/SÓCIOS261 ACCIONISTAS C/ SUBSCRIÇÃO262 QUOTAS NÃO LIBERADAS2621 ENTIDADES PUBLICAS2622 ENTIDADES PRIVADAS2629 OUTRAS ENTIDADES263 ADIANTAMENTOS POR CONTA DE LUCROS2631 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS2632 EMPRESAS DO GRUPO2633 EMPRESAS ASSOCIADAS2634 EMPRESAS PARTICIPADAS2635 (RESTANTES) ACCIONISTAS (SÓCIOS)264 RESULTADOS ATRIBUÍDOS2641 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS2642 EMPRESAS DO GRUPO2643 EMPRESAS ASSOCIADAS2644 EMPRESAS PARTICIPADAS2645 (RESTANTES) ACCIONISTAS (SÓCIOS)265 LUCROS DISPONÍVEIS2651 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS2652 EMPRESAS DO GRUPO2653 EMPRESAS ASSOCIADAS2654 EMPRESAS PARTICIPADAS


2655 (RESTANTES) ACCIONISTAS (SÓCIOS)266 EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS - EMPRESA-MÃE2661 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS2662 EMPRESAS DO GRUPO2663 EMPRESAS ASSOCIADAS2664 EMPRESAS PARTICIPADAS2665 (RESTANTES) ACCIONISTAS (SÓCIOS)268 OUTRAS OPERAÇÕES2681 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS2682 EMPRESAS DO GRUPO2683 EMPRESAS ASSOCIADAS2684 EMPRESAS PARTICIPADAS2685 (RESTANTES) ACCIONISTAS (SÓCIOS)269 PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS27 OUTRAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR271 FORNECEDORES DE INVESTIMENTOS2711 FORNECEDORES DE INVESTIMENTOS - CONTAS GERAIS27111 FORNECEDORES DE INVESTIMENTOS - C/C271111 FORNECEDORES NACIONAIS271112 FORNECEDORES DE PAISES COMUNITARIOS271113 FORNECEDORES DE OUTROS PAISES27112 FORNECEDORES DE INVESTIMENTOS - TÍTULOS A PAGAR271121 FORNECEDORES NACIONAIS271122 FORNECEDORES DE PAISES COMUNITARIOS271123 FORNECEDORES DE OUTROS PAISES2712 FACTURAS EM RECEPÇÃO E CONFERÊNCIA2713 ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES DE INVESTIMENTOS272 DEV. E CRED. POR ACRÉSC.(PERIODIZAÇÃO ECONÓMICA)2721 DEVEDORES POR ACRÉSCIMOS DE RENDIMENTOS27211 JUROS A RECEBER27219 OUTROS ACRESCIMOS DE RENDIMENTOS2722 CREDORES POR ACRÉSCIMOS DE GASTOS27221 SEGUROS A LIQUIDAR27222 REMUNERACOES A LIQUIDAR27223 JUROS A LIQUIDAR27229 OUTROS ACRESCIMOS DE GASTOS273 BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO274 IMPOSTOS DIFERIDOS2741 ACTIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS2742 PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS275 CREDORES POR SUBSCRIÇÕES NÃO LIBERADAS276 ADIANTAMENTOS POR CONTA DE VENDAS2761 SUJEITOS A IVA27611 TAXA REDUZIDA27612 TAXA INTERMEDIA27613 TAXA NORMAL2762 NAO SUJEITOS A IVA278 OUTROS DEVEDORES E CREDORES2781 OUTROS DEVEDORES2781001 Optimos2781002 PT-Comunicações2781003 A12781004 A22782 OUTROS CREDORES27821 SINDICATOS


31117 COMÉRCIO ELECTRÓNICO31118 REGIME ESPECIAL ISENÇÃO31119 PEQ.RETALHISTAS3112 AQUISICOES NOS PAISES COMUNITARIOS31121 COM IVA DEDUTIVEL311211 TAXA REDUZIDA311212 TAXA INTERMEDIA311213 TAXA NORMAL31122 COM IVA NAO DEDUTIVEL31123 ISENTAS3113 AQUISICOES EM PAISES TERCEIROS31131 COM IVA DEDUTVEL311311 TAXA REDUZIDA311312 TAXA INTERMEDIA311313 TAXA NORMAL31132 COM IVA NAO DEDUTIVEL31133 ISENTAS3117 COMPRA DE AUTOMOVEIS31171 EM TERRITORIO NACIONAL311711 Bens em 2ª Mão - IVA Regime especia311712 Compra a outras enti<strong>da</strong>des3118 DESPESAS ADICIONAIS DE COMPRAS31181 REL. AQUISICOES NO TERRITORIO NAC.311811 COM IVA DEDUTIVEL3118111 TAXA REDUZIDA3118112 TAXA INTERMEDIA3118113 TAXA NORMAL311812 COM IVA NAO DEDUTIVEL311813 ISENTAS311814 REGIMES ESPECIAIS31182 REL. AQUIS. PAISES COMUNITARIOS311821 TRANSP. INTRAC. DE BENS E OPERACOES311822 OUTRAS COM IVA DEDUTIVEL3118221 TAXA REDUZIDA3118222 TAXA INTERMEDIA3118223 TAXA NORMAL311823 ISENTAS31183 REL. AQUIS. PAISES TERCEIROS311831 COM IVA DEDUTIVEL3118311 TAXA REDUZIDA3118312 TAXA INTERMEDIA3118313 TAXA NORMAL311832 ISENTAS312 MATÉRIAS-PRIMAS, SUBSIDIÁRIAS E DE CONSUMO3121 MATERIAS PRIMAS31211 AQUISICOES NO TERRITORIO NACIONAL312111 COM IVA DEDUTIVEL3121111 TAXA REDUZIDA3121112 TAXA INTERMEDIA3121113 TAXA NORMAL312112 COM IVA NAO DEDUTIVEL312113 ISENTAS312114 REGIMES ESPECIAIS312115 AQUISICOES DEF. DE ESTABELECIMENTOS312117 COMÉRCIO ELECTRÓNICO312118 REGIME ESPECIAL ISENÇAO


312119 PEQ.RETALHISTAS31212 AQUISICOES NOS PAISES COMUNITARIOS312121 COM IVA DEDUTIVEL3121211 TAXA REDUZIDA3121212 TAXA INTERMEDIA3121213 TAXA NORMAL312122 COM IVA NAO DEDUTIVEL312123 ISENTAS31213 AQUISICOES EM PAISES TERCEIROS312131 COM IVA DEDUTIVEL3121311 TAXA REDUZIDA3121312 TAXA INTERMEDIA3121313 TAXA NORMAL312132 COM IVA NAO DEDUTIVEL312133 ISENTAS3122 MATERIAS SUBSIDIARIAS31221 AQUISICOES NO TERRITORIO NACIONAL312211 COM IVA DEDUTIVEL3122111 TAXA REDUZIDA3122112 TAXA INTERMEDIA3122113 TAXA NORMAL312212 COM IVA NAO DEDUTIVEL312213 GASOLEO TOTALMENTE DEDUTIVEL312214 ISENTAS312215 REGIMES ESPECIAIS312216 AQUISICOES DEF. ESTABELECIMENTOS312218 REGIME ESPECIAL ISENÇAO312219 PEQ. RETALHISTAS31222 AQUISICOES NOS PAISES COMUNITARIOS312221 COM IVA DEDUTIVEL3122211 TAXA REDUZIDA3122212 TAXA INTERMEDIA3122213 TAXA NORMAL312222 COM IVA NAO DEDUTIVEL312223 ISENTAS31223 AQUISICOES EM PAISES TERCEIROS312231 COM IVA DEDUTIVEL3122311 TAXA REDUZIDA3122312 TAXA INTERMEDIA3122313 TAXA NORMAL312232 COM IVA NAO DEDUTIVEL312233 ISENTAS3123 MATERIAIS DIVERSOS31231 AQUISICOES EM TERRITORIO NACIONAL312311 COM IVA DEDUTIVEL3123111 TAXA REDUZIDA3123112 TAXA INTERMEDIA3123113 TAXA NORMAL312312 COM IVA NAO DEDUTIVEL312313 ISENTAS312314 REGIMES ESPECIAIS312315 AQUISICOES DEF. DE ESTABELECIMENTOS312318 REGIME ESPECIAL ISENÇAO312319 PEQ. RETALHISTAS31232 AQUISICOES NOS PAISES COMUNITARIOS312321 COM IVA DEDUTIVEL


3123211 TAXA REDUZIDA3123212 TAXA INTERMEDIA3123213 TAXA NORMAL312322 COM IVA NAO DEDUTIVEL312323 ISENTAS31233 AQUISICOES EM PAISES TERCEIROS312331 COM IVA DEDUTIVEL3123311 TAXA REDUZIDA3123312 TAXA INTERMEDIA3123313 TAXA NORMAL312332 COM IVA NAO DEDUTIVEL312333 ISENTAS3124 EMBALAGENS DE CONSUMO31241 AQUISICOES EM TERRITORIO NACIONAL312411 COM IVA DEDUTIVEL3124111 TAXA REDUZIDA3124112 TAXA INTERMEDIA3124113 TAXA NORMAL312412 COM IVA NAO DEDUTIVEL312413 ISENTAS312414 REGIMES ESPECIAIS312415 AQUISICOES DEF. DE ESTABELECIMENTOS31242 AQUISICOES NOS PAISES COMUNITARIOS312421 COM IVA DEDUTIVEL3124211 TAXA REDUZIDA3124212 TAXA INTERMEDIA3124213 TAXA NORMAL312422 COM IVA NAO DEDUTIVEL312423 ISENTAS31243 AQUISICOES EM PAISES TERCEIROS312431 COM IVA DEDUTIVEL3124311 TAXA REDUZIDA3124312 TAXA INTERMEDIA3124313 TAXA NORMAL312432 COM IVA NAO DEDUTIVEL312433 ISENTAS3128 DESPESAS ADICIONAIS DE COMPRAS31281 REL. AQUISICOES TERRITORIO NACIONAL312811 COM IVA DEDUTIVEL3128111 TAXA REDUZIDA3128112 TAXA INTERMEDIA3128113 TAXA NORMAL312812 COM IVA NAO DEDUTIVEL312813 ISENTAS312814 REGIMES ESPECIAIS31282 REL. AQUISICOES PAISES COMUNITARIOS312821 TRANS. INTRACOMUNITARIOS BENS SERV.312822 OUTRAS COM IVA DEDUTIVEL3128221 TAXA REDUZIDA3128222 TAXA INTERMEDIA3128223 TAXA NORMAL312823 ISENTAS31283 REL. AQUISICOES PAISES TERCEIROS312831 COM IVA DEDUTIVEL3128311 TAXA REDUZIDA3128312 TAXA INTERMEDIA


3128313 TAXA NORMAL312832 ISENTAS313 ACTIVOS BIOLÓGICOS3131 CONSUMÍVEIS31311 ANIMAIS31312 PLANTAS3132 DE PRODUÇÃO31321 ANIMAIS31322 PLANTAS317 DEVOLUÇÕES DE COMPRAS3171 REL. AQUISICOES TERRITORIO NACIONAL31711 COM IVA DEDUTIVEL317111 TAXA REDUZIDA317112 TAXA INTERMEDIA317113 TAXA NORMAL31712 COM IVA NAO DEDUTIVEL31713 REGIMES PARTICULARES317131 COMBUSTIVEIS317132 TABACOS317133 BENS EM 2ª MAO317134 OUTROS31714 ISENTAS31715 REGIMES ESPECIAIS31716 AQUISICOES DEF. ESTABELECIMENTOS31717 SEM REGULARIZACAO DE IVA3172 REL. AQUISICOES PAISES COMUNITARIOS31721 COM IVA DEDUTIVEL317211 TAXA REDUZIDA317212 TAXA INTERMEDIA317213 TAXA NORMAL31722 COM IVA NAO DEDUTIVEL31723 ISENTAS3173 REL. AQUISICOES PAISES TERCEIROS31731 COM IVA DEDUTIVEL317311 TAXA REDUZIDA317312 TAXA INTERMEDIA317313 TAXA NORMAL31732 COM IVA NAO DEDUTIVEL31733 ISENTAS3176 DEVOLUÇAO - MAT.PRIMAS, SUB., CONS.31761 MERCADO NACIONAL317611 TAXA REDUZIDA317612 TAXA INTERMEDIA317613 TAXA NORMAL31762 MERCADO INTRACOMUNITARIO317621 TAXA REDUZIDA317622 TAXA INTERMEDIA317623 TAXA NORMAL31763 OUTROS MERCADOS317631 TAXA REDUZIDA317632 TAXA INTERMEDIA317633 TAXA NORMAL318 DESCONTOS E ABATIMENTOS EM COMPRAS3181 REL. AQUISICOES TERRITORIO NACIONAL31811 COM IVA DEDUTIVEL318111 TAXA REDUZIDA


318112 TAXA INTERMEDIA318113 TAXA NORMAL31812 COM IVA NAO DEDUTIVEL31813 REGIMES PARTICULARES318131 COMBUSTIVEIS318132 TABACOS318133 BENS EM 2ª MAO318134 OUTROS31814 ISENTAS31815 REGIMES ESPECIAIS31816 AQUISICOES DEF. ESTABELECIMENTOS31817 SEM REGULARIZACAO DE IVA3182 REL. AQUISICOES PAISES COMUNITARIOS31821 COM IVA DEDUTIVEL318211 TAXA REDUZIDA318212 TAXA INTERMEDIA318213 TAXA NORMAL31822 COM IVA NAO DEDUTIVEL31823 ISENTAS3183 REL. AQUISICOES PAISES TERCEIROS31831 COM IVA DEDUTIVEL318311 TAXA REDUZIDA318312 TAXA INTERMEDIA318313 TAXA NORMAL31832 COM IVA NAO DEDUTIVEL31833 ISENTAS3186 DESC.ABAT.COMP.-MAT.PR.,SUB,CONS.31861 MERCADO NACIONAL318611 TAXA REDUZIDA318612 TAXA INTERMEDIA318613 TAXA NORMAL31862 MERCADO INTRACOMUNITARIO318621 TAXA REDUZIDA318622 TAXA INTERMEDIA318623 TAXA NORMAL31863 OUTROS MERCADOS318631 TAXA REDUZIDA318632 TAXA INTERMEDIA318633 TAXA NORMAL32 MERCADORIAS321 EM ARMAZÉM323 SUJEITAS A REGIMES PARTICULARES3231 COMBUSTIVEIS3232 TABACOS3233 BENS EM 2ª MAO3234 OUTRAS324 EMBALAGENS3241 NOS NOSSOS ARMAZENS325 MERCADORIAS EM TRÂNSITO3251 DO TERRITORIO NACIONAL3252 DE PAISES COMUNITARIOS3253 DE PAISES TERCEIROS326 MERCADORIAS EM PODER DE TERCEIROS3261 DO TERRITORIO NACIONAL3262 DE PAISES COMUNITARIOS


32621 DEVEDORES MERCADORIAS CONSIGNADAS32622 MERCADORIAS CONSIGNADAS3263 DE PAISES TERCEIROS327 Automoveis329 PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS33 MATÉRIAS-PRIMAS, SUBSIDIÁRIAS E DE CONSUMO331 MATÉRIAS-PRIMAS332 MATÉRIAS SUBSIDIÁRIAS333 EMBALAGENS334 MATERIAIS DIVERSOS335 MATÉRIAS EM TRÂNSITO3351 DO TERRITORIO NACIONAL3352 DE PAISES COMUNITARIOS3353 DE PAISES TERCEIROS336 MATÉRIAS E MAT.EM PODER DE TERCEIROS3361 DEVEDORES MAT. ENV. P/ TRAB. FEITIO3362 MAT. INC. POR TERC. MERC. COMUNIT.3363 MAT. INC. POR TERC. EM PAISES TERC.339 PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS34 PRODUTOS ACABADOS E INTERMÉDIOS341 EM ARMAZÉM345 PRODUTOS EM TRANSITO3451 DO TERRITORIO NACIONAL3452 DE PAISES COMUNITARIOS3453 DE PAISES TERCEIROS346 PRODUTOS EM PODER DE TERCEIROS3461 DO TERRITORIO NACIONAL3462 DE PAISES COMUNITARIOS34621 DEVEDORES PRODUTOS CONSIGNADOS34622 PRODUTOS CONSIGNADOS3463 TERCEIROS LOCALIZADOS NOUTRO PAIS349 PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS35 SUBPRODUTOS, DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS E REFUGOS351 SUBPRODUTOS352 DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS E REFUGOS359 PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS36 PRODUTOS E TRABALHOS EM CURSO361 PROD. TRAB. EM CURSO - ARMAZEM1366 EM PODER DE TERCEIROS3661 MAT. INCORPORAR TERC. MERC. COMUN.3662 MAT. ENV. P/ OUTRO ESTADO MEMBRO37 ACTIVOS BIOLÓGICOS371 CONSUMÍVEIS3711 ANIMAIS3712 PLANTAS372 DE PRODUÇÃO3721 ANIMAIS3722 PLANTAS38 RECLASSIF.E REGUL.INVENTÁRIOS E ACTIVOS BIOLÓGICOS382 MERCADORIAS


383 MATÉRIAS-PRIMAS, SUBSIDIÁRIAS E DE CONSUMO384 PRODUTOS ACABADOS E INTERMÉDIOS385 SUBPRODUTOS, DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS E REFUGOS386 PRODUTOS E TRABALHOS EM CURSO387 ACTIVOS BIOLÓGICOS39 ADIANTAMENTOS POR CONTA DE COMPRAS392 MERCADORIAS393 MAT.PRIMAS SUBS. E DE CONSUMO397 ACTIVOS BIOLÓGICOS4 INVESTIMENTOS41 INVESTIMENTOS FINANCEIROS411 INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS4111 PARTICIPAÇÕES CAPITAL - MÉTODO EQUIV.PATRIMONIAL4112 PARTICIPAÇÕES CAPITAL - OUTROS MÉTODOS4113 EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS412 INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS4121 PARTICIPAÇÕES CAPITAL - MÉTODO EQUIV.PATRIMONIAL4122 PARTICIPAÇÕES CAPITAL - OUTROS MÉTODOS4123 EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS413 INVESTIMENTOS EM ENTIDADES CONJUNT. CONTROLADAS4131 PARTICIPAÇÕES CAPITAL - MÉTODO EQUIV.PATRIMONIAL4132 PARTICIPAÇÕES CAPITAL - OUTROS MÉTODOS4133 EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS414 INVESTIMENTOS NOUTRAS EMPRESAS4141 PARTICIPAÇÕES DE CAPITAL4142 EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS415 OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS4151 DETIDOS ATÉ À MATURIDADE4158 OUTROS419 PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS4191 EM PARTICIPAÇÕES DE CAPITAL4192 NOUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS42 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO421 TERRENOS E RECURSOS NATURAIS4211 COM IVA DEDUTIVEL4212 ISENTOS422 EDIFÍCIOS E OUTRAS CONSTRUÇÕES4221 COM IVA DEDUTIVEL4222 ISENTOS426 OUTRAS PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO428 DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS4281 TERRENOS E RECURSOS NATURAIS4282 EDIFICIOS E OUTRAS CONSTRUCOES429 PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS43 ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS431 TERRENOS E RECURSOS NATURAIS4311 COM IVA DEDUTIVEL4312 ISENTOS432 EDIFÍCIOS E OUTRAS CONSTRUÇÕES4321 COM IVA DEDUTIVEL4322 ISENTOS


433 EQUIPAMENTO BÁSICO4331 AQUISICOES NO TERRITORIO NACIONAL43311 COM IVA DEDUTIVEL43312 COM IVA NAO DEDUTIVEL43313 ISENTAS43314 REGIMES ESPECIAIS43315 AQUISICOES DEF. ESTABELECIMENTOS4332 AQUISICOES NOS PAISES COMUNITARIOS43321 COM IVA DEDUTIVEL43322 COM IVA NAO DEDUTIVEL4333 AQUISICOES EM PAISES TERCEIROS43331 COM IVA DEDUTIVEL43332 COM IVA NAO DEDUTIVEL434 EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE4341 AQUISICOES NO TERRITORIO NACIONAL43411 COM IVA DEDUTIVEL43412 COM IVA NAO DEDUTIVEL434121 VIATURAS DE TURISMO434122 OUTROS MEIOS DE TRANSPORTE (ART 21)434123 OUTRAS SITUACOES43413 ISENTAS43414 REGIMES ESPECIAIS43415 AQUISICOES DEF. ESTABELECIMENTOS4342 AQUISICOES PAISES COMUNITARIOS43421 COM IVA DEDUTIVEL43422 COM IVA NAO DEDUTIVEL434221 VIATURAS DE TURISMO434222 OUTROS MEIOS DE TRANSPORTE (ART 21)434223 OUTRAS SITUACOES4343 AQUISICOES PAISES TERCEIROS43431 COM IVA DEDUTIVEL43432 COM IVA NAO DEDUTIVEL434321 VIATURAS DE TURISMO434322 OUTROS MEIOS DE TRANSPORTE (ART 21)434323 OUTRAS SITUACOES435 EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO4351 AQUISICOES NO TERRITORIO NACIONAL43511 COM IVA DEDUTIVEL43512 COM IVA NAO DEDUTIVEL43513 ISENTAS43514 REGIMES ESPECIAIS43515 AQUISICOES DEF. ESTABELECIMENTOS4352 AQUISICOES PAISES COMUNITARIOS43521 COM IVA DEDUTIVEL43522 COM IVA NAO DEDUTIVEL4353 AQUISICOES PAISES TERCEIROS43531 COM IVA DEDUTIVEL43532 COM IVA NAO DEDUTIVEL436 EQUIPAMENTOS BIOLÓGICOS437 OUTROS ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS4371 FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS43711 AQUISICOES TERRITORIO NACIONAL437111 COM IVA DEDUTIVEL437112 COM IVA NAO DEDUTIVEL437113 ISENTAS437114 REGIMES ESPECIAIS


437115 AQUISICOES DEF. ESTABELECIMENTOS43712 AQUISICOES NOS PAISES COMUNITARIOS437121 COM IVA DEDUTIVEL437122 COM IVA NAO DEDUTIVEL43713 AQUISICOES PAISES TERCEIROS437131 COM IVA DEDUTIVEL437132 COM IVA NAO DEDUTIVEL4372 TARAS E VASILHAME43721 EMBALAGENS RETORNAVEIS437211 AQUISICOES TERRITORIO NACIONAL4372111 COM IVA DEDUTIVEL4372112 COM IVA NAO DEDUTIVEL4372113 ISENTAS4372114 REGIMES ESPECIAIS4372115 AQUISICOES DEF. ESTABELECIMENTOS437212 AQUISICOES PAISES COMUNITARIOS4372121 COM IVA DEDUTIVEL4372122 COM IVA NAO DEDUTIVEL437213 AQUISICOES PAISES TERCEIROS4372131 COM IVA DEDUTIVEL4372132 COM IVA NAO DEDUTIVEL43729 OUTRAS TARAS E OUTRO VASILHAME437291 AQUISICOES TERRITORIO NACIONAL4372911 COM IVA DEDUTIVEL4372912 COM IVA NAO DEDUTIVEL4372913 ISENTAS4372914 REGIMES ESPECIAIS4372915 AQUISICOES DEF. ESTABELECIMENTOS437292 AQUISICOES PAISES COMUNITARIOS4372921 COM IVA DEDUTIVEL4372922 COM IVA NAO DEDUTIVEL437293 AQUISICOES PAISES TERCEIROS4372931 COM IVA DEDUTIVEL4372932 COM IVA NAO DEDUTIVEL4379 OUTROS NÃO ESPECÍFICADOS43791 AQUISICOES TERRITORIO NACIONAL437911 COM IVA DEDUTIVEL437912 COM IVA NAO DEDUTIVEL437913 ISENTAS437914 REGIMES ESPECIAIS437915 AQUISICOES DEF. ESTABELECIMENTOS43792 AQUISICOES PAISES COMUNITARIOS437921 COM IVA DEDUTIVEL437922 COM IVA NAO DEDUTIVEL43793 AQUISICOES PAISES TERCEIROS437931 COM IVA DEDUTIVEL437932 COM IVA NAO DEDUTIVEL438 DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS4381 TERRENOS E RECURSOS NATURAIS4382 EDIFÍCIOS E OUTRAS CONSTRUÇÕES4383 EQUIPAMENTO BÁSICO4384 EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE4385 EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO4386 EQUIPAMENTOS BIOLÓGICOS4387 OUTROS ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS43871 FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS


43872 TARAS E VASILHAME43879 OUTROS NÃO ESPECÍFICADOS439 PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS4391 EM ACTIVOS BIOLÓGICOS4392 NOS RESTANTES ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS44 ACTIVOS INTANGÍVEIS441 GOODWILL442 PROJECTOS DE DESENVOLVIMENTO4421 COM IVA DEDUTIVEL4422 COM IVA NAO DEDUTIVEL4423 ISENTAS4424 REGIMES ESPECIAIS4425 OUTRAS443 PROGRAMAS DE COMPUTADOR444 PROPRIEDADE INDUSTRIAL4441 COM IVA DEDUTIVEL4442 COM IVA NAO DEDUTIVEL4443 ISENTAS4444 REGIMES ESPECIAIS4445 OUTRAS446 OUTROS ACTIVOS INTANGÍVEIS4468 OUTROS (CONTA TRANSITÓRIA SNC)44681 DESPESAS DE INSTALACAO446811 COM IVA DEDUTIVEL446812 COM IVA NAO DEDUTIVEL446813 ISENTAS446814 REGIMES ESPECIAIS446815 OUTRAS4469 OUTROS NÃO ESPECIFICADOS448 AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS4481 GOODWILL4482 PROJECTOS DE DESENVOLVIMENTO4483 PROGRAMAS DE COMPUTADOR4484 PROPRIEDADE INDUSTRIAL4486 OUTROS ACTIVOS INTANGÍVEIS449 PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS4491 GOODWILL4492 NOS RESTANTES ACTIVOS INTANGÍVEIS45 INVESTIMENTOS EM CURSO451 INVESTIMENTOS FINANCEIROS EM CURSO452 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO EM CURSO453 ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS EM CURSO4531 OBRAS EM CURSO A45311 AQUISICOES TERRITORIO NACIONAL453111 COM IVA DEDUTIVEL453112 COM IVA NAO DEDUTIVEL453113 ISENTAS453114 REGIMES ESPECIAIS453115 AQUISICOES DEF. ESTABELECIMENTOS45312 AQUISICOES PAISES COMUNITARIOS453121 COM IVA DEDUTIVEL453122 COM IVA NAO DEDUTIVEL45313 AQUISICOES PAISES TERCEIROS453131 COM IVA DEDUTIVEL


453132 COM IVA NAO DEDUTIVEL4532 OBRAS EM CURSO B454 ACTIVOS INTANGÍVEIS EM CURSO455 ADIANTAMENTOS POR CONTA DE INVESTIMENTOS4551 INVESTIMENTOS FINANCEIROS4552 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO4553 ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS45531 SUJEITOS A IVA455311 TAXA REDUZIDA455312 TAXA NORMAL4554 ACTIVOS INTANGÍVEIS459 PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS4591 EM INVESTIMENTOS FINANCEIROS EM CURSO4592 EM PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO4593 EM ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS EM CURSO4594 EM EQUIPAMENTOS BIOLÓGICOS EM CURSO4595 EM ACTIVOS INTANGÍVEIS EM CURSO46 ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA461 ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA462 PASSIVOS ASSOC. A ACTIVOS NÃO CORRENTES DET.VENDA469 PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS51 CAPITAL511 Capital Social52 ACÇÕES (QUOTAS) PRÓPRIAS521 VALOR NOMINAL522 DESCONTOS E PRÉMIOS53 OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO54 PRÉMIOS DE EMISSÃO541 PREMIOS DE EMISSAO ACCÕES (QUOT)55 RESERVAS551 RESERVAS LEGAIS552 OUTRAS RESERVAS5521 RESERVAS ESTATUTÁRIAS5522 RESERVAS CONTRATUAIS5523 RESERVAS LIVRES5528 ENTRADAS PARA COBERTURA DE PERDAS56 RESULTADOS TRANSITADOS565 AJUSTAMENTOS NA TRANSIÇÃO PARA AS NCRF567 ENTRADAS PARA COBERTURA DE PERDAS57 AJUSTAMENTOS EM ACTIVOS FINANCEIROS571 RELACIONADOS COM O MÉTODO EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL5711 AJUSTAMENTOS DE TRANSIÇÃO5712 LUCROS NÃO ATRIBUÍDOS5713 DECORRENTES OUT.VARIAÇ.CAPIT.PRÓPRIOS PARTICIPADAS579 OUTROS58 EXCED.REVALORIZ.ACTIVOS FIXOS TANG. E INTANGÍVEIS


581 REAVALIAÇÕES DECORRENTES DE DIPLOMAS LEGAIS5811 ANTES DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO58111 DECRETO-LEI Nº58112 DECRETO-LEI Nº5812 IMPOSTOS DIFERIDOS58121 DECRETO-LEI Nº58122 DECRETO-LEI Nº5813 REALIZ.EXCEDENTES, VIA DEPREC., ABATES E VENDAS589 OUTROS EXCEDENTES5891 ANTES DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO5892 IMPOSTOS DIFERIDOS5893 REALIZ.EXCEDENTES, VIA DEPREC., ABATES E VENDAS59 OUTRAS VARIAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO591 DIFERENÇAS CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS592 AJUSTAMENTOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS593 SUBSÍDIOS594 DOAÇÕES599 OUTRAS5991 DIF.PRIMEIRA ADOPÇÃO NOVO REFER.CONTABILÍSTICO5992 DIF.ALTERAÇÕES POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS5999 OUTRAS6 GASTOS61 CUSTO MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS611 MERCADORIAS612 MATÉRIAS-PRIMAS, SUBSIDIÁRIAS E DE CONSUMO6121 MATERIAS PRIMAS6122 MATERIAS SUBSIDIARIAS6123 MATERIAIS DIVERSOS6124 EMBALAGENS DE CONSUMO613 ACTIVOS BIOLÓGICOS (COMPRAS)62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS621 SUBCONTRATOS6211 AQUISICOES TERRITORIO NACIONAL62111 COM IVA DEDUTIVEL62112 COM IVA NAO DEDUTIVEL62113 REGIMES ESPECIAIS62114 AGENCIAS DE VIAGENS6212 AQUISICOES PAISES COMUNITARIOS62121 COM IVA DEDUTIVEL621211 TRABALHO A FEITIO621212 OUTRAS62122 AGENCIAS DE VIAGENS62123 OUTRAS6213 AQUISICOES PAISES TERCEIROS62131 COM IVA DEDUTIVEL62132 AGENCIAS DE VIAGENS62133 OUTRAS622 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS6221 TRABALHOS ESPECIALIZADOS62211 ADQUIRIDOS TERRITORIO NACIONAL622111 COM IVA DEDUTIVEL


622112 COM IVA NAO DEDUTIVEL622113 REGIMES ESPECIAIS62212 ADQUIRIDOS FORA TERRITORIO NACIONAL622121 SUJEITOS IVA TERRITORIO NACIONAL622122 OUTROS6222 PUBLICIDADE E PROPAGANDA62221 AQUISICOES TERRITORIO NACIONAL622211 COM IVA DEDUTIVEL622212 COM IVA NAO DEDUTIVEL622213 REGIMES ESPECIAIS62222 AQUISICOES PAISES COMUNITARIOS622221 MATERIAL PUBLICITARIO622222 SERVICOS DE PUBLICIDADE62223 AQUISICOES PAISES TERCEIROS622231 MATERIAL PUBLICITARIO622232 SERVICOS DE PUBLICIDADE6223 VIGILÂNCIA E SEGURANÇA62231 COM IVA DEDUTIVEL62232 COM IVA NAO DEDUTIVEL62233 REGIMES ESPECIAIS6224 HONORÁRIOS62241 A RESIDENTES TERRITORIO NACIONAL622411 COM IVA DEDUTIVEL622412 COM IVA NAO DEDUTIVEL622413 ISENTOS622414 REGIMES ESPECIAIS62242 A NAO RESIDENTES622421 REL. SER. ABR. Nº. 6 E 8 DO ART. 6º622422 RELATIVOS A OUTROS SERVICOS6225 COMISSÕES62251 A RESIDENTES622511 COM IVA DEDUTIVEL622512 COM IVA NAO DEDUTIVEL622513 ISENTAS622514 REGIMES ESPECIAIS62252 A NAO RESIDENTES622521 PESSOAS SINGULARES6225211 REL. A VENDAS P/ MERCADO EXTERNO62252111 MERCADOS COMUNITARIOS62252112 OUTROS MERCADOS6225212 REL. AQUI. INTRACOMUNITARIAS6225213 RELATIVAS A IMPORTACOES62252131 INCLUIDAS NA BASE DA IMPORTACAO62252132 NAO INCLUIDAS NESSA BASE622522 PESSOAS COLECTIVAS6225221 REL. VENDAS P/ MERCADO EXTERNO62252211 MERCADOS COMUNITARIOS62252212 OUTROS MERCADOS6225222 REL. AQUIS. INTRACOMUNITARIAS6225223 RELATIVAS A IMPORTACOES62252231 INCLUIDAS NA BASE DA IMPORTACAO62252232 NAO INCLUIDAS NESSA BASE6226 CONSERVAÇÃO E REPARAÇÃO62261 AQUISICOES TERRITORIO NACIONAL622611 A RESIDENTES TERRITORIO NACIONAL6226111 COM IVA DEDUTIVEL


6226112 COM IVA NAO DEDUTIVEL62261121 VIATURAS DE TURISMO62261122 OUTROS BENS DO ART. 21º62261123 OUTRAS SITUACOES6226113 REGIMES ESPECIAIS622612 A NAO RESIDENTES62262 AQUISICOES PAISES COMUNITARIOS622621 BENS PARA VIATURAS DE TURISMO622622 BENS P/ DEMAIS MEIOS TRANSPORTE622623 BENS PARA OUTROS FINS622624 SERVICOS62263 AQUISICOES PAISES TERCEIROS622631 BENS PARA VIATURAS DE TURISMO622632 BENS P/ DEMAIS MEIOS DE TRANSPORTE622633 BENS PARA OUTROS FINS622634 SERVICOS6228 OUTROS623 MATERIAIS6231 FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS DE DESGASTE RÁPIDO62311 AQUISICOES TERRITORIO NACIONAL623111 COM IVA DEDUTIVEL623112 COM IVA NAO DEDUTIVEL623113 REGIMES ESPECIAIS62312 AQUISICOES PAISES COMUNITARIOS62313 AQUISICOES PAISES TERCEIROS62314 COMÉRCIO ELECTRÓNICO6232 LIVROS E DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA62321 AQUISICOES TERRITORIO NACIONAL623211 COM IVA DEDUTIVEL623212 COM IVA NAO DEDUTIVEL623213 ISENTAS623214 REGIMES ESPECIAIS62322 AQUISICOES PAISES COMUNITARIOS62323 AQUISICOES PAISES TERCEIROS6233 MATERIAL DE ESCRITÓRIO62331 AQUISICOES TERRITORIO NACIONAL623311 COM IVA DEDUTIVEL623312 COM IVA NAO DEDUTIVEL623313 REGIMES ESPECIAIS62332 AQUISICOES PAISES COMUNITARIOS62333 AQUISICOES PAISES TERCEIROS6234 ARTIGOS PARA OFERTA62341 AQUISICOES TERRITORIO NACIONAL623411 COM IVA DEDUTIVEL623412 COM IVA NAO DEDUTIVEL623413 REGIMES ESPECIAIS62342 AQUISICOES PAISES COMUNITARIOS62343 AQUISICOES PAISES TERCEIROS6238 OUTROS624 ENERGIA E FLUIDOS6241 ELECTRICIDADE62411 COM IVA DEDUTIVEL62412 COM IVA NAO DEDUTIVEL62413 REGIMES ESPECIAIS6242 COMBUSTÍVEIS62421 AQUISICOES TERRITORIO NACIONAL


624211 GASOLEO E GPL6242111 TOTALMENTE DEDUTIVEL6242112 DEDUTIVEL EM 50%62421121 VIAT. LIGEIRAS PASSAGEIROS E MISTAS62421122 OUTRAS624212 GASOLINA6242121 VIAT. LIGEIRAS PASSAG. E MISTAS6242122 OUTRAS624213 OUTROS COMBUSTIVEIS6242131 COM IVA DEDUTIVEL6242132 COM IVA NAO DEDUTIVEL6242133 REGIMES ESPECIAIS62422 AQUISICOES NOS PAISES COMUNITARIOS62423 AQUISICOES NOS PAISES TERCEIROS6243 ÁGUA6248 OUTROS62481 AQUISICOES TERRITORIO NACIONAL624811 COM IVA DEDUTIVEL624812 COM IVA NAO DEDUTIVEL6248121 VIATURAS DE TURISMO6248122 OUTROS MEIOS DE TRANSPORTE6248123 OUTRAS SITUACOES624813 REGIMES ESPECIAIS62482 AQUISICOES PAISES COMUNITARIOS624821 SERVICOS PRESTADOS NESSES PAISES624822 FLUIDOS TRANSPORTADOS P/ TER. NACI.6248221 COM IVA DEDUTIVEL6248222 COM IVA NAO DEDUTIVEL62482221 VIATURAS DE TURISMO62482222 OUTROS MEIOS DE TRANSPORTE62483 AQUISICOES PAISES TERCEIROS624831 COM IVA DEDUTIVEL624832 COM IVA NAO DEDUTIVEL6248321 VIATURAS DE TURISMO6248322 OUTROS MEIOS DE TRANSPORTE (ART 21)625 DESLOCAÇÕES, ESTADAS E TRANSPORTES6251 DESLOCAÇÕES E ESTADAS62512 COM IVA NAO DEDUTIVEL62513 REGIMES ESPECIAIS62514 OUTRAS6252 TRANSPORTES DE PESSOAL62521 EFECTUADOS NO TERRITORIO NACIONAL625211 COM IVA DEDUTIVEL625212 COM IVA NAO DEDUTIVEL625213 REGIMES ESPECIAIS62522 EFECTUADOS FORA TERRITORIO NACIONAL6253 TRANSPORTES DE MERCADORIAS62531 EFECTUADOS POR EMPRESAS NACIONAIS625311 COM IVA DEDUTIVEL625312 COM IVA NAO DEDUTIVEL625313 ISENTOS625314 REGIMES ESPECIAIS62532 EFECTUADOS POR NAO RESIDENTES625321 TRANSP. INTRACOMUNITARIOS DE BENS6253211 REL. AQUISICOES INTRACOMUNITARIAS6253212 REL. A TRANSM. INTRACOMUNITARIAS


6253213 OUTROS625322 OUTROS6258 OUTROS626 SERVIÇOS DIVERSOS6261 RENDAS E ALUGUERES62611 ALUGUER DE LONGA DURACAO626111 VIATURAS DE TURISMO626112 OUTROS BENS REFERIDOS NO ART. 21626113 OUTRAS SITUACOES62612 OUTRAS RENDAS E ALUGUERES626121 COM IVA DEDUTIVEL626122 COM IVA NAO DEDUTIVEL6261221 VIATURAS DE TURISMO6261222 OUTROS BENS DO ART.216261223 OUTRAS SITUACOES626123 ISENTAS626124 REGIMES ESPECIAIS62613 OUTRAS RENDAS6262 COMUNICAÇÃO62621 COM IVA DEDUTIVEL62622 COM IVA NAO DEDUTIVEL62623 REGIMES ESPECIAIS62624 OUTRAS6263 SEGUROS62631 SEGUROS DE RESPONSABILIDADE CIVIL626311 SEGURO AUTOMÓVEL62631101 VIAT LIGEIRAS DE PASSAGE OU MISTAS62631101001 74-97-BV62631101002 Comercio e Reparaçao Automovel62631101003 Seguros Temporários de viaturas62631102 VIATURAS LIGEIRAS DE MERCADORIAS62631103 VIATURAS PESADAS DE PASSAGEIROS62631104 VIATURAS PESADAS DE MERCADORIAS626312 SEGURO DE PRODUTOS626313 SEGURO DE CARTAS DE CONDUÇÃO62632 SEGURO MULTI-RISCOS62633 SEGURO DE ACIDENTES PESSOAIS62634 SEGURO DE VIDA626341 SEGUROS DE VIDA626342 SEGUROS PPR/E62635 SEGUROS DE DOENÇA62636 SEGUROS ( ARTº 23º, Nº4 )626361 SEGUROS DE VIDA626362 SEGUROS DE DOENÇA6264 ROYALTIES62641 ADQUIRIDOS A RESIDENTES626411 COM IVA DEDUTIVEL626412 COM IVA NAO DEDUTIVEL626413 REGIMES ESPECIAIS62642 ADQUIRIDOS A NAO RESIDENTES62643 COMÉRCIO ELECTRÓNICO6265 CONTENCIOSO E NOTARIADO626501 Pagamento <strong>da</strong> IES62651 SEGURO AUTOMOVEL6266 DESPESAS DE REPRESENTAÇÃO62662 COM IVA NAO DEDUTIVEL


62663 REGIMES ESPECIAIS62664 OUTRAS62665 OUTRAS DESP. REP. S. TRIB. AUTONUM6267 LIMPEZA, HIGIENE E CONFORTO62671 AQUISICOES TERRITORIO NACIONAL626711 COM IVA DEDUTIVEL626712 COM IVA NAO DEDUTIVEL626713 REGIMES ESPECIAIS62672 AQUISICOES PAISES COMUNITARIOS62673 AQUISICOES PAISES TERCEIROS6268 OUTROS SERVIÇOS62681 AQUISICOES TERRITORIO NACIONAL626811 COM IVA DEDUTIVEL626812 COM IVA NAO DEDUTIVEL6268121 PORTAGENS VIATU. LIG. PASSA. E MIST6268122 PORTAGENS - OUTRAS VIATURAS626813 ISENTOS626814 REGIMES ESPECIAIS62682 AQUISICOES PAISES COMUNITARIOS626821 AQUISICOES DE BENS626822 AQUISICOES DE SERVICOS62683 AQUISICOES EM PAISES TERCEIROS63 GASTOS COM O PESSOAL631 REMUNERAÇÕES DOS ÓRGÃOS SOCIAIS6311 REMUN. ORGAOS SOCIAIS - VENCIMENTOS6312 REMUN. ORGAOS SOCIAIS - SUB.FÉRIAS6313 REMUN. ORGAOS SOCIAIS - SUBS. NATAL6314 REMUN. ORGAOS SOCIAIS - AJUDAS CUST6315 REMUN. ORGAOS SOCIAIS - SUBS. ALIME632 REMUNERAÇÕES DO PESSOAL6321 PESSOAL PRODUÇAO63211 REMUN. DO PESSOAL - VENCIMENTOS63212 REMUN. DO PESSOAL - SUBS FÉRIAS63213 REMUN. DO PESSOAL - SUBS. NATAL63214 REMUN. DO PESSOAL - AJUDAS DE CUSTO63215 REMUN. DO PESSOAL - SUBS. NATAL63216 REMUN. DO PESSOAL - SUBS. ALIMENT6322 OUTROS SECTORES63221 REMUN. DO PESSOAL - VENCIMENTOS63222 REMUN. DO PESSOAL - SUBS. FÉRIAS63223 REMUN. PESSOAL - SUBS. NATAL63224 REMUN DO PESSOAL - AJUDAS DE CUSTO63225 REMUN. DO PESSOAL - SUBS. ALIMENTA.633 BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO6331 PRÉMIOS PARA PENSÕES63311 ....633121 ....633122 ...6332 OUTROS BENEFÍCIOS6333 PENSÕES63331 ORGAOS SOCIAIS63332 PESSOAL633321 PESSOAL PRODUÇAO633322 OUTROS SECTORES634 INDEMNIZAÇÕES


635 ENCARGOS SOBRE REMUNERAÇÕES6351 ORGAOS SOCIAIS63511 ORGAOS SOCIAIS GERAL6352 PESSOAL63521 PESSOAL PRODUÇAO63522 OUTROS SECTORES636 SEGUROS ACIDENTES TRABALHO E DOENÇAS PROFISSIONAIS6361 ORGAOS SOCIAIS6362 PESSOAL63621 PESSOAL PRODUÇAO63622 OUTROS SECTORES637 GASTOS DE ACÇÃO SOCIAL6371 COM IVA DEDUTIVEL6372 COM IVA NAO DEDUTIVEL6373 ISENTOS6374 REGIMES ESPECIAIS6375 NAO SUJEITOS6379 REALIZ. UTILIDADE SOCIAL N DEDUTIV638 OUTROS GASTOS COM O PESSOAL6381 COM IVA DEDUTIVEL6382 COM IVA NAO DEDUTIVEL6383 ISENTOS6384 REGIMES ESPECIAIS6385 NAO SUJEITOS64 GASTOS DE DEPRECIAÇÃO E DE AMORTIZAÇÃO641 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO6411 TERRENOS E RECURSOS NATURAIS6412 EDIFICIOS E OUTRAS CONSTRUCOES642 ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS6421 TERRENOS E RECURSOS NATURAIS6422 EDIFÍCIOS E OUTRAS CONSTRUÇÕES6423 EQUIPAMENTO BÁSICO6424 EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE64241 VIAT LIGEIRAS DE PASSA OU MISTOS64242 VIATURAS LIGEIRAS DE MERCADORIAS64243 VIATURAS PESADAS DE PASSAGEIROS64244 VIATURAS PESADAS DE MERCADORIAS6425 EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO6426 EQUIPAMENTOS BIOLÓGICOS6427 OUTROS ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS64271 FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS64272 TARAS E VASILHAME642721 EMBALAGENS RETORNAVEIS642722 OUTRAS TARAS E OUTRO VASILHAME64279 OUTROS6429 AMORTIZAÇÕES NÃO ACEITES COMO CUSTO FISCAL64291 AMOR REINT ELEME ACT N/SUJ DEPER64292 REINT IMOV PARTE CORRES VALOR TERRE64293 REINT AMORT PRATI ALEM PERI MAX VI64294 AMORT REINT VIAT LIG PASSA OU MISTA642941 NA PARTE EXCED VALOR AQUI OU REAVA642942 NA PARTE CORRESP A 20% AMORT REINT643 ACTIVOS INTANGÍVEIS.6431 GOODWILL6432 PROJECTOS DE DESENVOLVIMENTO


6433 PROGRAMAS DE COMPUTADOR6434 PROPRIEDADE INDUSTRIAL6436 OUTROS ACTIVOS INTANGÍVEIS6437 OUTROS (CONTA TRANSITÓRIA SNC)65 PERDAS POR IMPARIDADE651 EM DÍVIDAS A RECEBER6511 CLIENTES6512 OUTROS DEVEDORES652 EM INVENTÁRIOS6521 ...6522 MERCADORIAS6523 MATÉRIAS-PRIMAS, SUBSIDIÁRIAS E DE CONSUMO6524 PRODUTOS ACABADOS E INTERMÉDIOS6525 SUBPRODUTOS, DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS E REFUGOS6526 PRODUTOS E TRABALHOS EM CURSO6527 ACTIVOS BIOLÓGICOS6529 ...653 EM INVESTIMENTOS FINANCEIROS6531 TITULOS NEGOCIAVEIS6532 OUTRAS APLICACOES DE TESOURARIA6533 PARTES DE CAPITAL6534 OBRIGAC. E TITUL. DE PARTICIPACAO6535 EMPRESTIMOS DE FINANCIAMENTO6538 OUTRAS APLICACOES FINANCEIRAS654 EM PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO655 EM ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS656 EM ACTIVOS INTANGÍVEIS657 EM INVESTIMENTOS EM CURSO658 EM ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA66 PERDAS POR REDUÇÕES DE JUSTO VALOR661 EM INSTRUMENTOS FINANCEIROS662 EM INVESTIMENTOS FINANCEIROS663 EM PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO664 EM ACTIVOS BIOLÓGICOS67 PROVISÕES DO PERÍODO671 IMPOSTOS672 GARANTIAS A CLIENTES673 PROCESSOS JUDICIAIS EM CURSO674 ACIDENTES NO TRABALHO E DOENÇAS PROFISSIONAIS675 MATÉRIAS AMBIENTAIS676 CONTRATOS ONEROSOS677 REESTRUTURAÇÃO678 OUTRAS PROVISÕES6781 PENSÕES6782 PROVISÕES PARA ALÉM DOS LIMITES6789 OUTRAS68 OUTROS GASTOS E PERDAS681 IMPOSTOS6811 IMPOSTOS DIRECTOS68111 CONT. AUTARQUICA - ARTº 7468112 Registo de Proprie<strong>da</strong>de6812 IMPOSTOS INDIRECTOS:


68121 DIREITOS ADUANEIROS68122 IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO (IVA)68123 IMPOSTO DO SELO681231 IMPOSTO DE SELO LIQUIDADO68123101 AQUISIÇÃO ONEROSA68123102 ARRENDAMENTO E SUBARRENDAMENTO68123103 AUTOS PERANTE TRIBUNAIS E SERVIÇOS68123104 CHEQUES DE QUALQUER NATUREZA68123105 COMODATO68123106 DEPOSITO CIVIL68123107 DEPOSITO EM QUAISQUER SERV.PUBLICO68123108 ESCRITOS EM QUAISQUER CONTRATOS68123109 EXPLORACAO DE RECURSOS GEOLOGICOS68123110 GARANTIAS DAS OBRIGACOES681231101 ATE UM ANO681231102 SUPERIOR A UM ANO681231103 SUPERIOR A CINCO ANOS68123111 JOGO681231111 APOSTAS DE JOGOS6812311111 APOSTAS MUTUAS6812311112 OUTRAS APOSTAS681231112 CARTOES DE ACESSO A CASAS DE JOGOS6812311121 MODELO A68123111211 VALIDOS POR 3 MESES68123111212 VALIDOS POR 6 MESES68123111213 VALIDOS POR 9 MESES68123111214 VALIDOS POR 12 MESES6812311122 MODELO B68123111221 VALIDOS POR 1 DIA68123111222 VALIDOS POR 8 DIAS68123111223 VALIDOS POR 30 DIAS6812311123 MODELO C68123112 LICENCAS681231121 MAQUINAS ELECTRONICAS681231122 QUAISQUER OUTROS JOGOS LEGAIS681231123 ESTABELECIMENTOS DE REST.E BEBIDAS6812311231 CLUBES NOCTURNOS6812311232 OUTROS ESTABELECIMENTOS681231124 MAQUINAS AUTOMATICAS681231125 OUTRAS LICENCAS68123113 LIVROS DOS COMERCIANTES68123114 MARCAS E PATENTES68123115 NOTARIADO E ACTOS NOTARIAIS681231151 ESCRITURAS, TESTAMENTOS E DEMAIS681231152 HABILITACAO DE HERDEIROS681231153 INSTR.ABERTURA E APROV.TESTAMENTOS681231154 PROCURACOES E OUTROS6812311541 PROCURACOES E OUTROS68123115411 COM PODERES PARA GERENCIA COMERCIAL68123115412 COM QUAISQUER OUTROS PODERES6812311542 SUBSTABELECIMENTOS681231155 REGISTO DE DOCS.APRESENT.NOTARIOS681231156 TESTAMENTOS, INCL.DOACOES POR MORTE681231157 OUTROS INSTRUM. NOTARIAIS AVULSOS68123116 OPERACOES ADUANEIRAS681231161 DECL.SUJEICAO MERC.NAO COMUNITARIAS


681231162 VENDA ADMINISTRATIVA DE MERCADORIAS681231163 GUIA DE EMOLUMENTOS681231164 GUIA DE DEPOSITO681231165 LICENCAS MOV. EMBARCACOES6812311651 CABOTAGEM E LONGO CURSO6812311652 NAVEGACAO COSTEIRA681231166 ALVARA DE SAIDA DE EMBARCACOES6812311661 NAVEGACAO COSTEIRA6812311662 CABOTAGEM E LONGO CURSO681231167 FORM.TRAFEGO AEREO INTERNACIONAL681231168 FORM.TRAFEGO AEREO DOMESTICO681231169 OUTRAS GUIAS68123117 OPERACOES FINANCEIRAS681231171 PELA UTILIZACAO DE CREDITO6812311711 CREDITO ATE UM ANO6812311712 CREDITO IGUAL O SUPERIOR A UM ANO6812311713 CRED.IGUAL OU SUPERIOR A CINCO ANOS6812311714 CREDITO SOB FORMA DE CONTA CORRENTE681231172 OPERACOES INSTITUCOES DE CREDITO6812311721 JUROS6812311722 PREMIOS E JUROS POR LETRAS TOMADAS6812311723 COMISSOES POR GARANTIAS PRESTADAS6812311724 OUTRAS COMISSOES68123118 PRECATORIOS68123119 PUBLICIDADE681231191 CARTAZES681231192 CATALOGOS, RECLAMOS, ...68123120 REGISTOS E AVERBAMENTOS68123121 REPORTE S/ VALOR DO CONTRATO...68123122 SEGUROS681231221 APOLICES DE SEGUROS6812312211 SEGUROS DO RAMO CAUCAO6812312212 ACIDENTES, DOENCAS, CREDITO, ...6812312213 MERCADORIAS TRANSPORTADAS6812312214 EMBARCACOES E AERONAVES6812312215 OUTROS RAMOS681231222 ACTIVIDADE DE MEDIACAO68123123 TITULOS DE CREDITO681231231 LETRAS681231232 LIVRANCAS681231233 ORDENS E ESCRITOS681231234 EXTRACTOS DE FACTURAS68123124 TITULOS DE DIVIDA PUBLICA68123125 VALES DE CORREIO E TELEGRAFO681232 IMPOSTO DE SELO SUPORTADO68123201 AQUISIÇÃO ONEROSA68123202 ARRENDAMENTO E SUBARRENDAMENTO68123203 AUTOS PERANTE TRIBUNAIS E SERVIÇOS68123204 CHEQUES DE QUALQUER NATUREZA68123205 COMODATO68123206 DEPOSITO CIVIL68123207 DEPOSITO EM QUAISQUER SERV.PUBLICO68123208 ESCRITOS EM QUAISQUER CONTRATOS68123209 EXPLORACAO DE RECURSOS GEOLOGICOS68123210 GARANTIAS DAS OBRIGACOES681232101 ATE UM ANO


681232102 SUPERIOR A UM ANO681232103 SUPERIOR A CINCO ANOS68123211 JOGO681232111 APOSTAS DE JOGOS6812321111 APOSTAS MUTUAS6812321112 OUTRAS APOSTAS681232112 CARTOES DE ACESSO A CASAS DE JOGOS6812321121 MODELO A68123211211 VALIDOS POR 3 MESES68123211212 VALIDOS POR 6 MESES68123211213 VALIDOS POR 9 MESES68123211214 VALIDOS POR 12 MESES6812321122 MODELO B68123211221 VALIDOS POR 1 DIA68123211222 VALIDOS POR 8 DIAS68123211223 VALIDOS POR 30 DIAS6812321123 MODELO C68123212 LICENCAS681232121 MAQUINAS ELECTRONICAS681232122 QUAISQUER OUTROS JOGOS LEGAIS681232123 ESTABELECIMENTOS DE REST.E BEBIDAS6812321231 CLUBES NOCTURNOS6812321232 OUTROS ESTABELECIMENTOS681232124 MAQUINAS AUTOMATICAS681232125 OUTRAS LICENCAS68123213 LIVROS DOS COMERCIANTES68123214 MARCAS E PATENTES68123215 NOTARIADO E ACTOS NOTARIAIS681232151 ESCRITURAS, TESTAMENTOS E DEMAIS681232152 HABILITACAO DE HERDEIROS681232153 INSTR.ABERTURA E APROV.TESTAMENTOS681232154 PROCURACOES E OUTROS6812321541 PROCURACOES E OUTROS68123215411 COM PODERES PARA GERENCIA COMERCIAL68123215412 COM QUAISQUER OUTROS PODERES6812321542 SUBSTABELECIMENTOS681232155 REGISTO DE DOCS.APRESENT.NOTARIOS681232156 TESTAMENTOS, INCL.DOACOES POR MORTE681232157 OUTROS INSTRUM. NOTARIAIS AVULSOS68123216 OPERACOES ADUANEIRAS681232161 DECL.SUJEICAO MERC.NAO COMUNITARIAS681232162 VENDA ADMINISTRATIVA DE MERCADORIAS681232163 GUIA DE EMOLUMENTOS681232164 GUIA DE DEPOSITO681232165 LICENCAS MOV. EMBARCACOES6812321651 CABOTAGEM E LONGO CURSO6812321652 NAVEGACAO COSTEIRA681232166 ALVARA DE SAIDA DE EMBARCACOES6812321661 DE NAVEGACAO COSTEIRA6812321662 CABOTAGEM E LONGO CURSO681232167 FORM.TRAFEGO AEREO INTERNACIONAL681232168 FORM.TRAFEGO AEREO DOMESTICO681232169 OUTRAS GUIAS68123217 OPERACOES FINANCEIRAS681232171 PELA UTILIZACAO DE CREDITO6812321711 CREDITO ATE UM ANO


6812321712 CREDITO IGUAL O SUPERIOR A UM ANO6812321713 CRED.IGUAL OU SUPERIOR A CINCO ANOS6812321714 CREDITO SOB FORMA DE CONTA CORRENTE681232172 OPERACOES INSTITUCOES DE CREDITO6812321721 JUROS6812321722 PREMIOS E JUROS POR LETRAS TOMADAS6812321723 COMISSOES POR GARANTIAS PRESTADAS6812321724 OUTRAS COMISSOES68123218 PRECATORIOS68123219 PUBLICIDADE681232191 CARTAZES681232192 CATALOGOS, RECLAMOS, ...68123220 REGISTOS E AVERBAMENTOS68123221 REPORTE S/ VALOR DO CONTRATO...68123222 SEGUROS681232221 APOLICES DE SEGUROS6812322211 SEGUROS DO RAMO CAUCAO6812322212 ACIDENTES, DOENCAS, CREDITO, ...6812322213 MERCADORIAS TRANSPORTADAS6812322214 EMBARCACOES E AERONAVES6812322215 OUTROS RAMOS681232222 ACTIVIDADE DE MEDIACAO68123223 TITULOS DE CREDITO681232231 LETRAS681232232 LIVRANCAS681232233 ORDENS E ESCRITOS681232234 EXTRACTOS DE FACTURAS68123224 TITULOS DE DIVIDA PUBLICA68123225 VALES DE CORREIO E TELEGRAFO68124 IMPOSTOS SOBRE TRANSPORTES RODOVIÁRIOS681241 VIAT. LIG. PASSAG. E MISTOS6812410001 74-97-BV - Lig Passageiros6812410002 OM-61-68 - Lig. Merca<strong>do</strong>rias6812410003 VX-38-24 - Ligeiro Misto6812410004 68-98-AC - Ligeiro Passageiros6812410005 MA-99-31 - Ligeiro6812410006 41-99-UD681242 OUTRAS68128 OUTROS IMPOSTOS INDIRECTOS6813 TAXAS6813001 Inst. <strong>da</strong> Mob. Transp.Terrestres6813002 Inst de Gestão Financeira682 DESCONTOS DE PRONTO PAGAMENTO CONCEDIDOS6821 COM REGULARIZACAO DE IVA68211 TAXA REDUZIDA68212 TAXA INTERMEDIA68213 TAXA NORMAL6822 SEM REGULARIZACAO DE IVA683 DÍVIDAS INCOBRÁVEIS684 PERDAS EM INVENTÁRIOS6841 SINISTROS68411 VALOR DA INDEMNIZACAO684111 SUJEITA A IVA6841111 TAXA REDUZIDA6841112 TAXA INTERMEDIA6841113 TAXA NORMAL


684112 NAO SUJEITA A IVA68412 VALOR CORRESPONDENTE AO CUSTO6842 QUEBRAS6848 OUTRAS PERDAS685 GASTOS E PERDAS SUBSID.,ASSOC.E EMPREEND.CONJUNTOS6851 COBERTURA DE PREJUÍZOS6852 APLICAÇÃO DO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL6853 ALIENAÇÕES68531 ISENTOS68532 POR TRESPASSE68533 NAO SUJEITOS6858 OUTROS GASTOS E PERDAS686 GASTOS E PERDAS NOS REST.INVESTIMENTOS FINANCEIROS6861 COBERTURA DE PREJUÍZOS6862 ALIENAÇÕES6868 OUTROS GASTOS E PERDAS687 GASTOS E PERDAS EM INVESTIMENTOS NÃO FINANCEIROS6871 ALIENAÇÕES68711 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO687111 COM RENUNCIA A ISENCAO687112 SEM RENUNCIA A ISENCAO687113 POR TRESPASSE68712 ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS687121 VALOR DE REALIZACAO6871211 TRANSACCOES INTERNAS68712111 TAXA REDUZIDA68712112 TAXA NORMAL68712113 ISENTAS68712114 NAO SUJEITA6871212 TRANSMISSOES INTRACOMUNITARIAS6871213 EXPORTACOES687122 TRANSF. DO CUSTO E DA AMORTIZACAO68713 ACTIVOS FIXOS INTANGÍVEIS687131 VALOR DA REALIZACAO6871311 TRANSACCOES INTERNAS68713111 TAXA REDUZIDA68713112 TAXA NORMAL68713113 ISENTAS68713114 NAO SUJEITAS6871312 MERCADO EXTERNO68713121 NAO SUJEITAS68713122 SUJEITAS A IVA687131221 TAXA REDUZIDA687131222 TAXA INTERMEDIA687131223 TAXA NORMAL687132 TRANSF. DO CUSTO E DAS AMORTIZACOES6872 SINISTROS68721 VALOR DA INDEMNIZACAO687211 SUJEITA A IVA6872111 TAXA REDUZIDA6872112 TAXA INTERMEDIA6872113 TAXA NORMAL687212 NAO SUJEITA A IVA68722 VALOR CORRES. CUSTO/AMORTIZACAO6873 ABATES6874 GASTOS EM PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO


6878 OUTROS GASTOS E PERDAS688 OUTROS6881 CORRECÇÕES RELATIVAS A PERÍODOS ANTERIORES68811 COM IVA DEDUTIVEL68812 COM IVA NAO DEDUTIVEL68813 ISENTAS68814 OUTRAS6882 DONATIVOS68821 MECENATO ARTº 39º68822 .......68823 .......68824 .......68829 DONAT. N PREV. ALEM LIMI. LEGAIS6883 QUOTIZAÇÕES6884 OFERTAS E AMOSTRAS DE INVENTÁRIOS68841 SUJEITAS A IVA688411 TAXA REDUZIDA688412 TAXA INTERMEDIA688413 TAXA NORMAL68842 NAO SUJEITAS6885 INSUFICIÊNCIA DA ESTIMATIVA PARA IMPOSTOS6886 PERDAS EM INSTRUMENTOS FINANCEIROS68861 VALOR DE REALIZACAO68862 TRANSF. VALOR CUSTO/PROV. EXIST.6887 DIVERSOS68871 DESPESAS COM PROPRIEDADE INDUSTRIAL688711 COM IVA DEDUTIVEL688712 COM IVA NAO DEDUTIVEL688713 ISENTAS688714 REGIMES ESPECIAIS688715 NAO SUJEITAS68872 MULTAS E OUTRAS PENALIDADES688721 MULTAS FISCAIS688722 MULTAS NAO FISCAIS688723 Multas de Trânsito688724 .....688725 .....688726 ....688727 ....688728 OUTRAS PENALIDADES6887281 COM IVA DEDUTIVEL6887282 OUTRAS6887283 INDEMNIZAÇÕES P/ EVENTOS SEGURÁVEIS68873 DESPESAS CONFIDENCIAIS68874 AUMENTO DE AMORTIZAÇÕES6888 OUTROS NÃO ESPECIFICADOS69 GASTOS E PERDAS DE FINANCIAMENTO691 JUROS SUPORTADOS6911 JUROS DE FINANCIAMENTOS OBTIDOS69111 EMPRESTIMOS BANC. EXTERNOS69112 OUTROS EMPRESTIMOS BANCARIOS69113 EMPRÉSTIMOS POR OBRIGAÇÕES69114 OUTROS EMPRÉSTIMOS OBTIDOS69115 DESCONTO DE TÍTULOS6912 JUROS DE MORA E COMPENSATÓRIOS


6913 JUROS DE ACORDOS6918 OUTROS JUROS692 DIFERENÇAS DE CÂMBIO DESFAVORÁVEIS6921 RELATIVAS A FINANCIAMENTOS OBTIDOS6928 OUTRAS698 OUTROS GASTOS E PERDAS DE FINANCIAMENTO6981 RELATIVOS A FINANCIAMENTOS OBTIDOS6982 SERVIÇOS BANCÁRIOS69821 COM IVA DEDUTIVEL69822 COM IVA NAO DEDUTIVEL69823 ISENTOS6988 OUTROS69881 COM IVA DEDUTIVEL69882 COM IVA NAO DEDUTIVEL69883 ISENTOS7 RENDIMENTOS71 VENDAS711 MERCADORIAS7111 VENDAS NO TERRITORIO NACIONAL71111 NAO ISENTAS DE IVA (IMP. EXCLUID)711111 TAXA REDUZIDA711112 TAXA INTERMEDIA711113 TAXA NORMAL71112 ISENTAS COM DIREITO A DEDUCAO71113 ISENTAS SEM DIREITO A DEDUCAO71114 SUJEITAS A REGIMES PARTICULARES711141 COMBUSTIVEIS7111411 GASOLINA7111412 GASOLEO711142 TABACOS711143 BENS EM 2ª MAO7111431 VALOR DE VENDA (COM IVA INCLUIDO)7111432 APURAMENTO DOS GANHOS OU PREJUIZOS7111433 GANHOS OBTIDOS (COM IVA INCLUIDO)71114331 TAXA REDUZIDA71114332 TAXA INTERMEDIA71114333 TAXA NORMAL7111434 PREJUIZOS SOFRIDOS7111435 AUTOMOVEIS (BENS EM 2ª MÃO)711144 OUTROS71115 VENDAS DE AUTOMOVEIS USADOS711151 Valor de Compra711152 Margem711153 Margem Negativa71116 CESSOES DEFINITIVAS ESTABELECIMENT.71117 COMÉRCIO ELECTRÓNICO7112 TRANSMISSOES INTRACOMUNITARIAS BENS7113 VENDAS DISTANCIA TRIB. N. EST. MEN.7114 VENDAS CONSIG. N. ESTADO MEMBRO7115 EXPORTACOES712 PRODUTOS ACABADOS E INTERMÉDIOS7121 VENDAS NO TERRITORIO NACIONAL71211 NAO ISENTAS DE IVA712111 TAXA REDUZIDA


712112 TAXA INTERMEDIA712113 TAXA NORMAL71212 ISENTAS COM DIREITO A DEDUCAO71213 ISENTAS SEM DIREITO A DEDUCAO71216 CESSOES DEF. ESTABELECIMENTOS71217 COMÉRCIO ELECTRÓNICO7122 TRANS. INTRACOMUNITARIAS DE BENS7123 VEND. DIST. TRIB. N. EST. MEMBROS.7124 VENDAS CONSIGNACAO N. ESTADO MEMBRO7125 BENS INSTALACAO/MONTAGEM N. EST. M.7126 EXPORTACOES713 SUBPRODUTOS, DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS E REFUGOS7131 VENDAS NO TERRITORIO NACIONAL71311 NAO ISENTAS DE IVA713111 TAXA REDUZIDA713112 TAXA INTERMEDIA713113 TAXA NORMAL71312 ISENTAS COM DIREITO A DEDUCAO71313 ISENTAS SEM DIREITO A DEDUCAO71316 CESSEOES DEF. ESTABELECIMENTOS7132 TRANS. INTRACOMUNITARIAS DE BENS7133 VEND. DIST. TRIB. N. EST. MEMBROS7134 BENS INST./MONTAGEM N. EST. MEMBROS7135 EXPORTACOES714 ACTIVOS BIOLÓGICOS7141 ANIMAIS7142 PLANTAS716 IVA DAS VENDAS COM IMPOSTO INCLUÍDO7161 TAXA REDUZIDA71611 BENS EM 2ª MAO71612 OUTRAS7162 TAXA NORMAL71621 BENS EM 2ª MAO71622 OUTRAS717 DEVOLUÇÃO DE VENDAS7171 VENDAS NO TERRITORIO NACIONAL71711 NAO ISENTAS DE IVA717111 TAXA REDUZIDA717112 TAXA INTERMEDIA717113 TAXA NORMAL71712 ISENTAS COM DIREITO A DEDUCAO71713 ISENTAS SEM DIREITO A DEDUCAO71714 SUJEITAS A REGIMES PARTICULARES717141 COMBUSTIVEIS7171411 GASOLINA7171412 GASOLEO717142 TABACOS717143 BENS EM 2ª MAO7171431 VALOR DE RENDA (C/ IVA INCLUIDO)7171432 APURAMENTO DOS GANHOS OU PREJUIZOS7171433 GANHOS OBTIDOS (COM IVA INCLUIDO)7171434 PREJUIZOS SOFRIDOS717144 OUTRAS71715 VENDAS COM IVA INCLUIDO717151 TAXA REDUZIDA717152 TAXA INTERMEDIA


717153 TAXA NORMAL7172 TRANSM. INTRACOMUNITARIAS DE BENS7173 VEND. DIST. TRIB. N. EST. MEMBROS7174 BENS INST./MONTAGEN N. EST. MEMBROS7175 EXPORTACOES718 DESCONTOS E ABATIMENTOS EM VENDAS7181 VENDAS NO TERRITORIO NACIONAL71811 NAO ISENTAS DE IVA718111 TAXA REDUZIDA718112 TAXA INTERMEDIA718113 TAXA NORMAL71812 ISENTAS COM DIREITO A DEDUCAO71813 ISENTAS SEM DIREITO A DEDUCAO71814 SUJEITAS A REGIMES PARTICULARES718141 COMBUSTIVEIS7181411 GASOLINA7181412 GASOLEO718142 TABACOS718143 BENS EM 2ª MAO7181431 VALOR DE RENDA (C/ IVA INCLUIDO)7181432 APURAMENTO DOS GANHOS OU PREJUIZOS7181433 GANHOS OBTIDOS (COM IVA INCLUIDO)7181434 PREJUIZOS SOFRIDOS718144 OUTRAS7182 TRANS. INTRACOMUNITARIAS DE BENS7183 VEND. DIST. TRIB. N. EST. MEMBROS7184 BENS INST./MONTAGEM N. EST. MEMBROS7185 EXPORTACOES72 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS721 SERVIÇO A7211 REALIZADAS NO TERRITORIO NACIONAL72111 NAO ISENTAS DE IVA (IMP. EXCLUIDO)721111 TAXA REDUZIDA721113 TAXA NORMAL72112 ISENTAS COM DIREITO A DEDUCAO721121 TRABALHO A FEITIO SOBRE M. P. COMU.721122 OUTRAS72113 ISENTAS SEM DIREITO A DEDUCAO72114 PRESTACOES SERVICOS C/ IVA INCLUIDO721141 TAXA REDUZIDA721143 TAXA NORMAL72115 PREVISTAS NO Nº. 9 DO ART. 6º.72116 COMÉRCIO ELECTRÓNICO7212 REALIZADAS EM PAISES COMUNITARIOS72121 NAO ISENTAS DE IVA721211 TAXA REDUZIDA721213 TAXA NORMAL72122 TRANS. INTRACO. DE BENS E OPERACOES72123 INS./MONTAGEM BENS N. ESTADO MEMBRO72124 PREVISTAS NOS N.º 5 E 9 DO ART. 6º72125 OUTRAS7213 REALIZADAS EM PAISES TERCEIROS72131 NAO ISENTAS DE IVA721311 TAXA REDUZIDA721313 TAXA NORMAL


72132 INS./MON. DE BENS NUM PAIS TERCEIRO72133 PREVISTAS NOS Nº. 5 E 9 DO ART. 6º72134 OUTRAS722 SERVIÇO B7221 PARQUEAMENTO72213 TAXA NORMAL7222 LAVAGENS72223 TAXA NORMAL7223 ALUGUER DE VIATURAS72233 TAXA NORMAL7224 INSPECÇÃO E REVISÃO DE VIATURAS72243 TAXA NORMAL7225 ALINHAR DIRECÇAO72253 TAXA NORMAL7226 DESLOCAÇÕES72263 TAXA NORMAL7227 SERVIÇOS PRESTADOS72273 TAXA NORMAL723 AGÊNCIAS DE VIAGENS (D.L.22/85)7231 RECEITAS OBTIDAS (C/ IVA INCLUIDO)7232 APURAMENTO DOS GANHOS OU PREJUIZOS7233 GANHOS OBTIDOS (COM IVA INCLUIDO)7234 PREJUIZOS SOFRIDOS725 SERVIÇOS SECUNDÁRIOS7251 NAO ISENTOS DE IVA72511 TAXA REDUZIDA72512 TAXA NORMAL7252 ISENTOS COM DIREITO A DEDUCAO7253 ISENTOS SEM DIREITO A DEDUCAO7254 OUTROS726 IVA DOS SERVIÇOS COM IMPOSTO INCLUÍDO7261 TAXA REDUZIDA7262 TAXA NORMAL72621 AGENCIAS DE VIAGENS72622 OUTROS728 DESCONTOS E ABATIMENTOS7281 PRESTACOES SERV. REAL. TERRIT. NAC.72811 NAO ISENTAS DE IVA728111 TAXA REDUZIDA728113 TAXA NORMAL72812 ISENTAS COM DIREITO A DEDUCAO728121 TRAB. FEITIO S/ M. P. COMUNITARIAS728122 OUTRAS72813 ISENTAS SEM DIREITO A DEDUCAO72814 PREVISTAS NO Nº. 9 DO ART. 6º7282 PREST. SERV. REAL. PAISES COMUNIT.72821 NAO ISENTAS DE IVA728211 TAXA REDUZIDA728213 TAXA NORMAL72822 TRANS. INTRACOM. DE BENS E OPERAC.72823 INS./MONTAGEM N. ESTADO MEMBRO72824 PREVISTAS NOS Nº. 5 E 9 DO ART. 6º72825 OUTRAS7283 PREST. SERV. REL. PAISES TERCEIROS72831 NAO ISENTAS DE IVA728311 TAXA REDUZIDA


728313 TAXA NORMAL72832 INST./MONTAGEM EM PAISES TERCEIROS72833 PREVISTAS NOS Nº. 5 E 9 DO ART. 6º72834 OUTRAS7284 AGENCIAS DE VIAGENS72841 RECEITAS OBTIDAS72842 APURAMENTO DOS GANHOS OU PREJUIZOS72843 GANHOS OBTIDOS72844 PREJUIZOS SOFRIDOS73 VARIAÇÕES NOS INVENTÁRIOS DA PRODUÇÃO731 PRODUTOS ACABADOS E INTERMÉDIOS732 SUBPRODUTOS, DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS E REFUGOS733 PRODUTOS E TRABALHOS EM CURSO734 ACTIVOS BIOLÓGICOS74 TRABALHOS PARA A PRÓPRIA ENTIDADE741 ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS7411 SUJEITAS A IVA7412 NAO SUJEITAS A IVA742 ACTIVOS INTANGÍVEIS7421 SUJEITAS A IVA7422 NAO SUJEITAS A IVA743 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO7431 SUJEITOS A IVA7432 NAO SUJEITOS A IVA744 ACTIVOS POR GASTOS DIFERIDOS7441 SUJEITOS A IVA7442 NAO SUJEITOS A IVA745 INVESTIMENTOS EM CURSO7451 SUJEITAS A IVA7452 NAO SUJEITAS A IVA75 SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO751 SUBSÍDIOS DO ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS752 SUBSÍDIOS DE OUTRAS ENTIDADES76 REVERSÕES761 DE DEPRECIAÇÕES E DE AMORTIZAÇÕES7611 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO7612 ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS7613 ACTIVOS INTANGÍVEIS762 DE PERDAS POR IMPARIDADE7621 EM DÍVIDAS A RECEBER76211 CLIENTES76212 OUTROS DEVEDORES7622 EM INVENTÁRIOS76222 MERCADORIAS76223 MATÉRIAS-PRIMAS, SUBSIDIÁRIAS E DE CONSUMO76224 PRODUTOS ACABADOS E INTERMÉDIOS76225 SUBPRODUTOS, DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS E REFUGOS76226 PRODUTOS E TRABALHOS EM CURSO76227 ACTIVOS BIOLÓGICOS7623 EM INVESTIMENTOS FINANCEIROS7624 EM PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO7625 EM ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS


7626 EM ACTIVOS INTANGÍVEIS7627 EM INVESTIMENTOS EM CURSO7628 EM ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA7629 OUTROS (CONTA TRANSITÓRIA)763 DE PROVISÕES7631 IMPOSTOS7632 GARANTIAS A CLIENTES7633 PROCESSOS JUDICIAIS EM CURSO7634 ACIDENTES NO TRABALHO E DOENÇAS PROFISSIONAIS7635 MATÉRIAS AMBIENTAIS7636 CONTRATOS ONEROSOS7637 REESTRUTURAÇÃO7638 OUTRAS PROVISÕES77 GANHOS POR AUMENTOS DE JUSTO VALOR771 EM INSTRUMENTOS FINANCEIROS772 EM INVESTIMENTOS FINANCEIROS773 EM PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO774 EM ACTIVOS BIOLÓGICOS78 OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS781 RENDIMENTOS SUPLEMENTARES7811 SERVIÇOS SOCIAIS78111 NAO ISENTOS DE IVA781111 TAXA REDUZIDA781113 TAXA NORMAL78112 ISENTOS7812 ALUGUER DE EQUIPAMENTO78121 NAO ISENTO DE IVA781212 TAXA NORMAL7813 ESTUDOS, PROJECTOS E ASSISTÊNCIA TECNOLÓGICA78131 NAO ISENTOS DE IVA781312 TAXA NORMAL78132 NAO SUJEITOS7814 ROYALTIES78141 NAO ISENTOS DE IVA781412 TAXA NORMAL78142 NAO SUJEITOS7815 DESEMPENHO DE CARGOS SOCIAIS NOUTRAS EMPRESAS78151 NAO ISENTO DE IVA781512 TAXA NORMAL7816 OUTROS RENDIMENTOS SUPLEMENTARES78161 VENDA DE ENERGIA781611 NAO ISENTA DE IVA7816111 TAXA REDUZIDA78162 PORTES78163 NÃO ESP.INERENTES AO VALOR ACRESCENTADO781631 NAO ISENTAS DE IVA7816311 TAXA REDUZIDA7816313 TAXA NORMAL781632 ISENTAS COM DIREITO A DEDUCAO781633 ISENTAS SEM DIREITO A DEDUCAO781634 NAO SUJEITAS78169 OUTROS782 DESCONTOS DE PRONTO PAGAMENTO OBTIDOS7821 COM REGULARIZACAO DE IVA


78211 RELATIVOS A IMOBILIZADO78212 RELATIVOS A EXISTENCIAS78213 RELATIVOS A OUTROS BENS E SERVICOS7822 SEM REGULARIZACAO DE IVA783 RECUPERAÇÃO DE DÍVIDAS A RECEBER784 GANHOS EM INVENTÁRIOS7841 SINISTROS78411 VALOR DA INDEMNIZACAO784111 SUJEITA A IVA784112 NAO SUJEITA78412 VALOR CORRESPONDENTE AO CUSTO7842 SOBRAS7848 OUTROS GANHOS785 REND.E GANHOS SUBSIDIÁRIAS, ASSOC.E EMPREEND.CONJ.7851 APLICAÇÃO DO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL7852 ALIENAÇÕES7858 OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS786 RENDIM.E GANHOS NOS RESTANTES ACTIVOS FINANCEIROS7861 DIFERENÇAS DE CÂMBIO FAVORÁVEIS7862 ALIENAÇÕES7868 OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS787 RENDIMENTOS E GANHOS EM INVEST.NÃO FINANCEIROS7871 ALIENAÇÕES78711 ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS787111 VALOR DA REALIZACAO7871111 TRANSACCOES INTERNAS78711111 TAXA REDUZIDA78711112 TAXA NORMAL78711113 ISENTAS78711114 NAO SUJEITAS7871112 TRANSMISSOES INTRACOMUNITARIAS7871113 EXPORTACOES787112 TRANSFERENCIA DO CUSTO/AMORTIZACAO78712 ACTIVOS INTANGÍVEIS787121 VALOR DA REALIZACAO7871211 TRANSACCOES INTERNAS78712111 TAXA REDUZIDA78712112 TAXA NORMAL78712113 ISENTAS78712114 NAO SUJEITAS7871212 MERCADO EXTERNO78712121 NAO SUJEITAS78712122 SUJEITAS A IVA787121221 TAXA REDUZIDA787121223 TAXA NORMAL787122 TRANSF. CUSTO AMORTIZACOES7872 SINISTROS78721 VALOR DA INDEMNIZACAO787211 SUJEITA A IVA7872111 TAXA REDUZIDA7872113 TAXA NORMAL787212 NAO SUJEITA A IVA78722 VALOR CORRESPONDENTE AO CUSTO/AMOR.7873 RENDAS E OUTROS RENDIM.EM PROPRIED. INVESTIMENTO78731 VALOR DA REALIZACAO787311 POR VENDA


7873111 COM RENUNCIA A ISENCAO7873112 SEM RENUNCIA A ISENCAO787312 POR TRESPASSE78732 TRANSF. DO CUSTO / AMORTIZACAO7878 OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS788 OUTROS7881 CORRECÇÕES RELATIVAS A PERÍODOS ANTERIORES7882 EXCESSO DA ESTIMATIVA PARA IMPOSTOS7883 IMPUTAÇÃO DE SUBSÍDIOS PARA INVESTIMENTOS7884 GANHOS EM INSTRUMENTOS FINANCEIROS7885 RESTITUIÇÃO DE IMPOSTOS7886 DIREITOS DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL78861 NAO ISENTOS DE IVA788612 TAXA NORMAL78862 ISENTOS COM DIREITO A DEDUCAO7888 OUTROS NÃO ESPECIFICADOS78881 SUJEITOS A IVA788811 TAXA REDUZIDA788813 TAXA NORMAL78882 NAO SUJEITOS78883 ISENTOS SEM DIREITO A DEDUCAO79 JUROS, DIVIDENDOS E OUTROS RENDIMENTOS SIMILARES791 JUROS OBTIDOS7911 DE DEPÓSITOS7912 DE OUTRAS APLICAÇÕES DE MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS7913 DE FINANCIAM.CONCEDIDOS A ASSOC.EMPREEND.CONJUNTOS79131 EMPRÉSTIMOS CORRENTES79132 EMPRÉSTIMOS DE FINANCIAMENTO7914 DE FINANCIAMENTOS CONCEDIDOS A SUBSIDIÁRIAS7915 DE FINANCIAMENTOS OBTIDOS7918 DE OUTROS FINANCIAMENTOS CONCEDIDOS792 DIVIDENDOS OBTIDOS7921 DE APLICAÇÕES DE MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS7922 DE ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS7923 DE SUBSIDIÁRIAS7928 OUTRAS794 GANHOS EM IMOBILIZACOES798 OUTROS RENDIMENTOS SIMILARES7981 RENDIMENTOS DE IMÓVEIS79811 NAO ISENTOS DE IVA798112 TAXA NORMAL79812 ISENTOS7982 RENDIMENTOS DE PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL7983 GANHOS NA ALIENAÇÃO APLICAÇÕES DE TESOURARIA79831 VALOR DA REALIZACAO79832 TRANSFERENCIA DO CUSTO E PROVISOES8 RESULTADOS81 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO811 RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS812 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO PERÍODO8121 IMPOSTO ESTIMADO PARA O PERÍODO8122 IMPOSTO DIFERIDO818 RESULTADO LÍQUIDO


89 DIVIDENDOS ANTECIPADOS891 DIVIDENDOS ANTECIPADOSLicencia<strong>do</strong> a : SILVIA MARIA P. M. C. LEITÃO-TOC 37808LstPlanoContas.rpt 20-09-2010

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!