avaliação do Projeto SESI â Por um Brasil Alfabetizado - CNI
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5.7.1.TEORIA CLÁSSICA DOS TESTES (TCT)5.7.1.1. Desenvolvimento <strong>do</strong> Modelo e PressupostosO modelo desenvolvi<strong>do</strong> por Spearman (1904) concentra-se em explicar oresulta<strong>do</strong> final total de <strong>um</strong> teste, ou seja, a soma das respostas dadas a <strong>um</strong>asérie de itens, expressa no chama<strong>do</strong> escore total (T). Esse modelo, aparentementesimples e linear, foi amplamente utiliza<strong>do</strong> pela Psicometria Clássicaaté o final <strong>do</strong>s anos setenta, perío<strong>do</strong> a partir <strong>do</strong> qual foram ampliadas e difundidasas técnicas da TRI.A soma <strong>do</strong>s pontos obti<strong>do</strong>s, denominada “escore bruto ou empírico <strong>do</strong>indivíduo”, é componente desse modelo. Esse escore bruto é representa<strong>do</strong>pela letra T. <strong>Por</strong> sua vez, o escore verdadeiro que é a magnitude real <strong>do</strong> que oteste quer medir, representa<strong>do</strong> pela letra V, seria o escore bruto (T) caso nãohouvesse o erro de medida, representa<strong>do</strong> pela letra , presente em qualqueroperação empírica. Exemplifican<strong>do</strong>: Marina está com febre e para averiguálautiliza <strong>um</strong> instr<strong>um</strong>ento de medida, o termômetro, que registra <strong>um</strong>a temperaturade 39 ºC (escore empírico T), no entanto, a temperatura real dela éde 38,7 ºC (escore verdadeiro V), pois o termômetro que usou não estavamuito preciso; o que resultou em <strong>um</strong>a diferença de +0,3º (erro de medida ).A utilização <strong>do</strong> modelo implica alguns postula<strong>do</strong>s básicos. O primeiroconstitui o modelo fundamental da Psicometria Clássica. Ele estabelece queo escore bruto <strong>do</strong> sujeito é a soma <strong>do</strong> escore verdadeiro e <strong>do</strong> erro, ou seja,T = V +e, conseqüentemente, = T – V, bem como, V = T – .Em outras palavras, ass<strong>um</strong>e-se que, diante <strong>do</strong> fato de que o escore brutodifere <strong>do</strong> seu escore verdadeiro, tal diferença é devida ao erro, que pode seratribuí<strong>do</strong> a imperfeições no instr<strong>um</strong>ento de avaliação, estereótipos e vícios <strong>do</strong>sujeito, fatores culturais, entre outros. <strong>Por</strong>tanto, a importância da TCTres<strong>um</strong>e-se à identificação da magnitude <strong>do</strong> erro, permitin<strong>do</strong> ao pesquisa<strong>do</strong>rsua avaliação e controle. Note-se que, na prática, estamos diante de <strong>um</strong>aequação com duas incógnitas, <strong>um</strong>a vez que não podemos mensurar o escoreverdadeiro <strong>do</strong> sujeito, isto é, a pontuação que ele obteria se não houvesse errona medida, tampouco o próprio erro. No entanto, ao aplicar o teste a <strong>um</strong>agrande quantidade de indivíduos pode-se obter a distribuição de freqüências<strong>do</strong>s parâmetros T, V e .57