zadas, como é o caso <strong>do</strong>s sistemas educacionais – alunos distribuí<strong>do</strong>s em salasde aula, por sua vez distribuídas em escolas e assim por diante.Pretende-se utilizar critério descrito por Hansen, Hurwitz e Ma<strong>do</strong>w(1953 8 ) para o processo de alocação da amostra nos estratos. A amostra totaldeverá ser dividida entre os segmentos da primeira etapa de estratificação,pondera<strong>do</strong>s pelo número de turmas em associação com <strong>um</strong>a medida devariabilidade. Dada a inexistência de estu<strong>do</strong>s em escala nacional sobre alfabetizaçãoe, portanto, a conseqüente ausência de resulta<strong>do</strong>s padroniza<strong>do</strong>ssobre <strong>um</strong>a característica passível de ser utilizada para apuração de <strong>um</strong>amedida de variabilidade, a<strong>do</strong>tar-se-á, como variável de estu<strong>do</strong>, o erro-padrãoda média de proficiência em matemática <strong>do</strong>s alunos da 4ª série <strong>do</strong> ensinofundamental, avalia<strong>do</strong>s pelo Saeb 2001 9 . Além <strong>do</strong> erro-padrão da média,outra medida possível seria a própria média de proficiência. Entretanto aopção pelo erro-padrão fundamenta-se no fato de que é <strong>um</strong>a medida comvariabilidade mais pronunciada que a média, enfaticamente nos esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde (coincidentemente) a variabilidadedas estimativas <strong>do</strong> Saeb é com<strong>um</strong>ente superior à das regiões Sudeste e Sul.Como decorrência dessa opção de trabalho, a alocação privilegiará as regiõesNorte, Nordeste e Centro-Oeste, no senti<strong>do</strong> de que apresentem fraçõesamostrais 10 maiores.5.1.3. SELEÇÃO DA AMOSTRA PRINCIPALEm amostras estratificadas, o processo de seleção de unidades ocorre deforma independente dentro de cada estrato, poden<strong>do</strong> mesmo serem utiliza<strong>do</strong>sdiferentes esquemas amostrais nos diferentes estratos, a depender daexistência de arg<strong>um</strong>entação que sustente tal prática.A amostra para avaliação de entrada (amostra de entrada) de alunos <strong>do</strong><strong>Projeto</strong> <strong>SESI</strong> – <strong>Por</strong> <strong>um</strong> <strong>Brasil</strong> Alfabetiza<strong>do</strong> será selecionada com base naamostra planejada de saída, sobre a qual são fixa<strong>do</strong>s o tamanho da amostra ea conseqüente precisão das estimativas. Em função de que a avaliação de saídasomente ocorrerá cerca de 180 dias após o início das atividades letivas, aamostra de saída deverá necessariamente sofrer revisão quanto à existência das8. Särndal, Swenson and Wretman (1992) repetem a apresentação desse critério para alocação da amostra.9. Como informação adicional, as médias estaduais de proficiência em matemática, relativas à 4ª série <strong>do</strong> Saeb2001, medidas sobre as quais recai o principal interesse de pesquisa naquele sistema, apresentam coeficientes devariação média de 8%. O coeficiente de variação é a razão entre o erro-padrão e a média propriamente dita e étambém utiliza<strong>do</strong> como medida de qualidade de <strong>um</strong>a variável qualquer.10. Relação entre o tamanho da amostra e o tamanho da população de onde a amostra é extraída.37
turmas selecionadas no momento da entrada, para certificar-se de que o aplica<strong>do</strong>ras encontrará em campo, evitan<strong>do</strong> perdas desnecessárias. De qualquerforma, o planejamento amostral comporta <strong>um</strong>a perda de até quarenta porcento, no que se refere ao número de turmas avaliadas.Quanto ao processo de seleção em si mesmo, opta-se pela seleção poramostragem aleatória simples. Apesar de não ter si<strong>do</strong> descartada a possibilidadede se utilizarem esquemas amostrais mais eficientes, a opção pela simplicidadeno desenho da amostra evita que procedimentos de apuração de resulta<strong>do</strong>smais complexos tenham que ser também a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s.5.1.4.AMOSTRA PARA O ESTUDO LONGITUDINAL (SUBAMOSTRA)Como <strong>um</strong>a das demandas de avaliação de alunos <strong>do</strong> <strong>Projeto</strong> <strong>SESI</strong> – <strong>Por</strong> <strong>um</strong><strong>Brasil</strong> Alfabetiza<strong>do</strong> é a aplicação de instr<strong>um</strong>entos na data mais próximapossível de ingresso <strong>do</strong>s alunos, o Sistema de Avaliação propõe o acompanhamentode da<strong>do</strong>s longitudinais de <strong>um</strong> contingente aproxima<strong>do</strong> de quinze porcento da amostra principal, o que tornará viável a produção de resulta<strong>do</strong>s sobreganhos de aprendizagem que esses indivíduos terão adquiri<strong>do</strong> durante suapassagem pelo <strong>Projeto</strong>.Como nota final desta seção, é váli<strong>do</strong> esclarecer que a fixação quanto atamanho e localização da subamostra decorre <strong>do</strong> desenho amostral relativo àavaliação de saída. Em função disso, é preciso ter em conta que o desenhoamostral para avaliação de saída deverá ser fixa<strong>do</strong> no início <strong>do</strong> processo dealfabetização – para que a subamostra de turmas possa ser acompanhada noestu<strong>do</strong> longitudinal – e então atualiza<strong>do</strong> ao final <strong>do</strong> processo, para avaliação<strong>do</strong> contingente no momento de saída <strong>do</strong> <strong>Projeto</strong>. Ressalta-se, assim, que ospadrões de precisão amostral não serão estabeleci<strong>do</strong>s com base nessa subamostra(aleatória), mas na amostra principal de <strong>um</strong> por cento <strong>do</strong> total dealunos matricula<strong>do</strong>s no <strong>Projeto</strong>. Apesar de parecer essencialmente técnica,essa informação é <strong>um</strong> da<strong>do</strong> essencial para a fase de orçamento financeiro <strong>do</strong>processo de avaliação como <strong>um</strong> to<strong>do</strong>.5.1.5.AMOSTRA DE SUBSTITUIÇÃO PARA O ESTUDO LONGITUDINALÉ natural que o processo de avaliação longitudinal sofra, em alg<strong>um</strong>momento, perda de unidades que tenham si<strong>do</strong> avaliadas em perío<strong>do</strong>s passa<strong>do</strong>s.As perdas podem ocorrer tanto no nível <strong>do</strong>s alunos, seja por desistência,aban<strong>do</strong>no, evasão ou outros motivos quaisquer, ou no nível das turmas, porexemplo, quan<strong>do</strong> turmas inteiras se extinguem.38
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Esse tipo de circunstâncias procur
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