abordam a realidade nacional não representam sequer dez por cento. Asseguram,ainda, que “é evidente que a pesquisa nessa área temática carece de meiosadequa<strong>do</strong>s para realizar estu<strong>do</strong>s de maior fôlego, como os de avaliação depolíticas e programas (...)”. O Sistema de Avaliação de Competências é, nessesenti<strong>do</strong>, <strong>um</strong> corpo de conhecimento que, além de atender o <strong>Projeto</strong> <strong>SESI</strong> –<strong>Por</strong> <strong>um</strong> <strong>Brasil</strong> Alfabetiza<strong>do</strong> e o Programa <strong>SESI</strong> Educação <strong>do</strong> Trabalha<strong>do</strong>r noque se refere à produção de da<strong>do</strong>s de importância vital para seu reposicionamentoestratégico, transcende-os, <strong>um</strong>a vez que abre a possibilidade de“jogar” no merca<strong>do</strong> de EJA informações até então nunca produzidascom o rigor científico e precisão de que o Sistema dispõe.2.2. DESENVOLVIMENTOS ANTERIORES EM AVALIAÇÃODE ALFABETIZAÇÃOO trabalho desenvolvi<strong>do</strong> nesta Proposta Meto<strong>do</strong>lógica para avaliação <strong>do</strong><strong>Projeto</strong> <strong>SESI</strong> – <strong>Por</strong> <strong>um</strong> <strong>Brasil</strong> Alfabetiza<strong>do</strong> tem como base trabalhos anterioresorganiza<strong>do</strong>s pela parceria <strong>SESI</strong>-UNESCO e realiza<strong>do</strong>s por pesquisa<strong>do</strong>res eespecialistas nas áreas de alfabetização (de adultos e de crianças), emelaboração de matrizes de referência, nas áreas de língua portuguesa e dematemática, profissionais que atuam em alfabetização no <strong>SESI</strong>, dentre outros.As primeiras discussões sobre a Proposta Meto<strong>do</strong>lógica tiveram início emmaio de 2003, quan<strong>do</strong> o <strong>SESI</strong> e a UNESCO reuniram esses profissionais,apresentan<strong>do</strong>, na ocasião, Proposta Meto<strong>do</strong>lógica fundamentada no relatórioAssessing Basic Learning Competencies among Youth and Young Adults inDeveloping Countries: Analytic survey framework and implementation guidelines,produzi<strong>do</strong> pelo International Literacy Institute em cooperação com a UNESCOe aqui trata<strong>do</strong> como relatório UNESCO/ILI. O tema central original <strong>do</strong>relatório descreve <strong>um</strong>a meto<strong>do</strong>logia adaptável e de baixo custo para aferiçãode competências básicas de aprendiza<strong>do</strong> (BLC 3 ) em contextos culturaisdiversos, propon<strong>do</strong> a aplicação da meto<strong>do</strong>logia com o objetivo de:a. Incrementar o entendimento sobre a natureza das BLCs dentro das e entreas sociedades;b. Assistir governos e agências multinacionais na obtenção de informação útil econfiável sobre a formação ou sobre a aquisição das BLCs pelas pessoas; e3. Basic learning competencies, no original. O relatório UNESCO/ILI inclui, ainda, a expressão habilidades paraa vida (life skills), às quais estaria associa<strong>do</strong> <strong>um</strong> grande grupo de competências que começam a receberatenção por parte de educa<strong>do</strong>res na composição <strong>do</strong>s currículos escolares, bem como em campanhasnacionais como prevenção de <strong>do</strong>enças, de uso de drogas, de acidentes etc.19
c. Assistir escolas e programas para o melhor entendimento da efetividade desuas ações.Em particular, o relatório UNESCO/ILI reforça definições registradas naDeclaração de Jomtien, estabelecen<strong>do</strong>, por exemplo, que as competênciasbásicas ou necessidades básicas de aprendiza<strong>do</strong> constituem-se em “ferramentasessenciais de aprendiza<strong>do</strong> (tais como letramento 4 , expressão oral, n<strong>um</strong>erização esolução de problemas 5 ) e conteú<strong>do</strong>s básicos de aprendiza<strong>do</strong> (tais comoconhecimento, habilidades, valores e atitudes) requeridas pelo Homem...”(UNESCO, 1990, p. 43). Apesar de remodelada, a meto<strong>do</strong>logia para avaliação<strong>do</strong> <strong>Projeto</strong> <strong>SESI</strong> – <strong>Por</strong> <strong>um</strong> <strong>Brasil</strong> Alfabetiza<strong>do</strong> parte também <strong>do</strong> pressupostode que medidas diretas na testagem das BLCs podem ser obtidas pormeio da realização de tarefas ou práticas específicas.Durante os trabalhos de elaboração desta proposta, foi debatida a questãosobre a inexistência de concordância geral sobre o que as pessoas “deveriamsaber” ou que habilidades definiriam <strong>um</strong>a pessoa “educada”. Além disso,foram também discutidas alg<strong>um</strong>as das definições a<strong>do</strong>tadas para alfabetismo,concluin<strong>do</strong>-se que qualquer que seja a definição a<strong>do</strong>tada, <strong>um</strong> <strong>do</strong>s quesitos aque deve atender é o de ser suficientemente sensível para o que constitui alfabetismoem contextos escolares e em contextos não-escolares. As discussõesculminaram em que as regras gramaticais e de pontuação, por exemplo,surgem como entes de importância secundária no dia-a-dia de muitos jovense adultos, o mesmo valen<strong>do</strong> para o escopo de habilidades matemáticas queultrapassem o simples acesso <strong>do</strong> sujeito ao mun<strong>do</strong> da informação. Emres<strong>um</strong>o, foi apresentada a sugestão de que o investimento <strong>do</strong> <strong>SESI</strong> em alfabetizaçãodeveria enfatizar o exercício de práticas que levem as pessoas a <strong>um</strong>ainserção mais digna na sociedade da qual fazem parte, constituin<strong>do</strong>-se essetambém o foco <strong>do</strong> Sistema de Avaliação de Competências.4. A expressão “letramento” é usada nesta Proposta Meto<strong>do</strong>lógica como tradução de “literacy”; essa opção parte <strong>do</strong>pressuposto de que o letramento é <strong>um</strong> processo (talvez mais usualmente trata<strong>do</strong> como aquisição de habilidadesde leitura e de escrita, <strong>do</strong> qual diversos autores excluem a aquisição de habilidades matemáticas).5. Os termos usa<strong>do</strong>s no texto original são literacy, oral expression, n<strong>um</strong>eracy and problem solving. A avaliação deexpressão oral <strong>do</strong>s alunos, embora motivo de discussão entre os gestores <strong>do</strong> Departamento Nacional <strong>do</strong> <strong>SESI</strong> e osespecialistas que acompanharam o desenho desta Proposta Meto<strong>do</strong>lógica, não integram a primeira fase de avaliação<strong>do</strong> <strong>Projeto</strong> <strong>SESI</strong> – <strong>Por</strong> <strong>um</strong> <strong>Brasil</strong> Alfabetiza<strong>do</strong>, poden<strong>do</strong> vir a tornar-se objeto de estu<strong>do</strong> em avaliações posteriores,provavelmente em pequena escala.20
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASABRANTE
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