7. VALIDADE DO TESTEA validade constitui <strong>um</strong> parâmetro fundamental na condução de <strong>um</strong>processo de avaliação educacional. A preocupação se concentra na validade<strong>do</strong>s instr<strong>um</strong>entos educacionais (testes). A definição clássica da validade de<strong>um</strong> teste é a extensão na qual <strong>um</strong> teste mede o que supostamente deve medir.Ou seja, supõe-se que ao se medirem os comportamentos (itens), que são arepresentação <strong>do</strong> traço latente, está-se medin<strong>do</strong> o próprio traço latente.Contu<strong>do</strong>, segun<strong>do</strong> Pasquali (2003):Esta legitimação somente é possível se existir <strong>um</strong>a teoria prévia <strong>do</strong> traço quefundamente que a tal representação comportamental constitui <strong>um</strong>a hipótesededutível desta teoria. A validade <strong>do</strong> teste (este constituin<strong>do</strong> a hipótese),então será estabelecida pela testagem empírica da verificação da hipótese.Em outras palavras, pode-se dizer que o processo de validação <strong>do</strong> testeinicia-se, e até mesmo fundamenta-se, na concepção da matriz de competênciase no processo de construção <strong>do</strong> teste.Neste capítulo será apresentada a Curva de Informação da avaliaçãoadministrada nos cursos de alfabetização, méto<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> pela TRI paratrabalhar com a questão da validade <strong>do</strong>s testes. Complementarmente, seráapresentada a verificação empírica da unidimensionalidade das avaliaçõesde linguagens e códigos e de n<strong>um</strong>erização, suposição essencial para a aplicaçãodas técnicas estatísticas.7.1. UNIDIMENSIONALIDADE DOS ITENSA unidimensionalidade é <strong>um</strong> pressuposto teórico que determina que, paraque seja possível a realização da análise TRI, cada <strong>um</strong> <strong>do</strong>s itens de <strong>um</strong>a avaliaçãoesteja relaciona<strong>do</strong> a <strong>um</strong>a habilidade específica. Assim, <strong>um</strong> item dematemática deve concentrar-se exclusivamente em habilidades dessa área, nãorequeren<strong>do</strong>, por exemplo, capacidade de leitura ou interpretação de texto 29 .29. Naturalmente, como em qualquer item, é necessário leitura, mas esta não deve se dar de maneira tal que interfirana qualidade das respostas em matemática.121
Assim o méto<strong>do</strong> de análise por Componentes Principais das avaliações foiutiliza<strong>do</strong> para verificação da unidimensionalidade.A análise de Componentes Principais é utilizada como a primeira etapa de<strong>um</strong>a análise fatorial, apresentan<strong>do</strong> índices de fatorabilidade <strong>do</strong> instr<strong>um</strong>entode medida que indicam a viabilidade de realização das análises subseqüentes.Ou seja, permite saber se a resposta <strong>do</strong> indivíduo a <strong>um</strong>a atividade está relacionadacom as demais. Assim é possível verificar, por exemplo, se <strong>um</strong> alunoque apresenta alta habilidade em <strong>um</strong>a atividade também alcança altas pontuaçõesem outras, indican<strong>do</strong> que essas variáveis estão relacionadas.Dessa forma, a verificação de índices de unidimensionalidade para o conjuntode atividades realizadas implica <strong>um</strong> padrão de resposta similar <strong>do</strong>salunos nas competências de linguagens e códigos e de n<strong>um</strong>erização. Pode-se,então, considerar o conjunto de atividades de <strong>um</strong>a maneira mais geral, entendidascomo competências de linguagens ou de n<strong>um</strong>erização. Como conseqüência,é possível realizar inferências sobre a dificuldade, a discriminação eo <strong>do</strong>mínio de cada <strong>um</strong>a das habilidades separadamente, bem como das competênciasem linguagens e em n<strong>um</strong>erização de forma global.Ressalta-se que, sem <strong>um</strong>a análise estatística de unidimensionalidade,considerar a soma das habilidades como <strong>um</strong>a área de competência seria precipita<strong>do</strong>,pois não seria possível saber com precisão se, por exemplo, a competênciadelinguagens e códigos é, de fato, unidimensional. A não confirmação daunidimensionalidade das avaliações acarretaria na impossibilidade de realizarinferências globais sobre as áreas de competência avaliadas.LINGUAGENS E CÓDIGOSNo caso da avaliação de linguagens e códigos, verificou-se <strong>um</strong> valor para aestatística KMO 30 = 0,899 e Bartlett 31 = 4282,227, ambas significativas nonível de p
- Page 7 and 8:
4.2. Escopo da Matriz de Competênc
- Page 10:
APRESENTAÇÃOO presente relatório
- Page 14 and 15:
1. INTRODUÇÃOO Projeto SESI - Por
- Page 16:
1.2.A PARTICIPAÇÃO DA INDÚSTRIA
- Page 19 and 20:
O Sistema de Avaliação fundamenta
- Page 21 and 22:
c. Assistir escolas e programas par
- Page 23:
Machado (2002) expõe com muita pro
- Page 26 and 27:
Numerização possibilita interpret
- Page 28 and 29:
O principal desafio que se coloca p
- Page 30 and 31:
citada por Nunes e Bryant (1997, p.
- Page 32 and 33:
4. AS MATRIZES DE COMPETÊNCIASE HA
- Page 34 and 35:
4.2. ESCOPO DA MATRIZ DECOMPETÊNCI
- Page 36 and 37:
5. FUNDAMENTAÇÃOMETODOLÓGICA DA
- Page 38 and 39:
zadas, como é o caso dos sistemas
- Page 40 and 41:
No que se refere ao aluno, pelo men
- Page 42 and 43:
também desvantagens, tendo como um
- Page 44 and 45:
5.3. INSTRUMENTOS DE APLICAÇÃO(CA
- Page 46 and 47:
cialmente uma questão que apresent
- Page 48 and 49:
chaleira sobre o fogão; (3) acende
- Page 50 and 51:
a utilização de itens “âncora
- Page 52 and 53:
aprendizagem, mas quando se busca c
- Page 54 and 55:
conhecimentos e experiência muito
- Page 56 and 57:
guia de marcação específica e im
- Page 58 and 59:
5.7.1.TEORIA CLÁSSICA DOS TESTES (
- Page 60 and 61:
a) Os escores verdadeiros são igua
- Page 62 and 63:
onde,A: número de sujeitos que ace
- Page 64 and 65:
não é capaz de fazer predições
- Page 66 and 67:
aumenta o nível de habilidade atri
- Page 68 and 69:
ilidade zero de acertar o item. Sen
- Page 70 and 71:
Figura 5.7.2.3.4.1 - CCI do modelo
- Page 72 and 73: Figura 5.7.2.3.4.2 - Curva de respo
- Page 74 and 75: 6. A AVALIAÇÃO DOS ALFABETIZANDOS
- Page 76 and 77: ∆ = 13 + 4zonde z representa os v
- Page 78 and 79: mesmo quando comparada com a profic
- Page 80 and 81: A atividade requeria que o aluno id
- Page 82 and 83: ecebem em um bilhete pode ter atra
- Page 84 and 85: palavra “passa”. O texto utiliz
- Page 86 and 87: senta tipos diferentes de placa de
- Page 88 and 89: Para aferir essa habilidade, os alu
- Page 90 and 91: Observou-se que 75% dos estudantes
- Page 92 and 93: 6.3. PERCENTUAL DE ACERTO POR ITEME
- Page 94 and 95: Quatro caixas, de tamanhos proporci
- Page 96 and 97: melhores as possibilidades de compr
- Page 98 and 99: Ao apresentar uma situação-proble
- Page 100 and 101: O alfabetizador pode sugerir vivên
- Page 102 and 103: propor a resolução de situações
- Page 104 and 105: de créditos parciais de cada item;
- Page 106 and 107: Atividade 11Tabela 6.4.1.2 - Sumár
- Page 108 and 109: 6.4.2.ANÁLISE DE ITENS SELECIONADO
- Page 110 and 111: Atividade 22Tabela 6.4.2.2 - Sumár
- Page 112 and 113: 6.5. PERCENTUAL DE ACERTO POR ITEM
- Page 114 and 115: Além disso, os item 21 e 22 de num
- Page 116 and 117: informações selecionadas na leitu
- Page 118 and 119: De acordo com o gráfico ‘a’ de
- Page 120 and 121: Segundo o gráfico ‘a’ de lingu
- Page 124 and 125: Gráfico 7.1.1 - Scree plot da aval
- Page 126 and 127: A tabela 7.1.2 apresenta a análise
- Page 128 and 129: Ao se analisarem as curvas de infor
- Page 130 and 131: 8. CONCLUSÃOAs diferentes análise
- Page 132 and 133: isco social, por exemplo, dificulta
- Page 134 and 135: Esse tipo de circunstâncias procur
- Page 136 and 137: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASABRANTE
- Page 138 and 139: LORD, F.M. Applications of item res
- Page 140 and 141: ANEXOS
- Page 142 and 143: 141
- Page 144 and 145: 143
- Page 146 and 147: 145
- Page 148: 147