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Uma Reflexão sobre a Inclusão de Pessoas com ... - Inesul

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Existe também o treinamento feito através do estágio, que acontecena própria empresa. "Assim, no estágio, o aprendiz tem oportunida<strong>de</strong><strong>de</strong> exercitar seus direitos e <strong>de</strong>veres <strong>de</strong> cidadão trabalhador, po<strong>de</strong>ndomudar conceitos e valores, aperfeiçoar seu aprendizado, obterreconhecimento social, assegurando assim um bom <strong>de</strong>sempenho emum futuro emprego" (ALMEIDA, 2000, p. 89-90). Cabe aqui lembrarque é recente, <strong>de</strong> 1995, a lei que propicia o estágio <strong>de</strong> pessoas <strong>com</strong>necessida<strong>de</strong>s especiais nas empresas.Ainda <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> Almeida (2000, p. 90), "[...] quanto aoscritérios para ingresso, a ida<strong>de</strong> mínima estabelecida é 14 anos, nãoter problemas graves <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> que exijam afastamento imediato doprograma, habilida<strong>de</strong>s básicas para o treinamento proposto,passagem pelo programa <strong>de</strong> avaliação [...]", <strong>com</strong>o citadoanteriormente.A preparação <strong>de</strong>ssa pessoa para o trabalho <strong>de</strong>ve, contudo, serrealizada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a infância, seja na escola, em casa, ou em qualqueroutro lugar. Deve-se ensiná-la a ter higiene consigo mesma e a tercuidado <strong>com</strong> seus próprios pertences, pois que, assim, ela estarásendo treinada profissionalmente para que, quando ingressar nasocieda<strong>de</strong> do trabalho, esteja bem preparada.No que diz respeito ao ingresso e à permanência no mercado <strong>de</strong>trabalho, uma pesquisa <strong>de</strong>senvolvida por Rippel (2007) <strong>de</strong>staca apercepção <strong>de</strong> alunos que participaram das chamadas "classes <strong>de</strong>aceleração" e quiseram ingressar no mercado <strong>de</strong> trabalho. Segundoos alunos entrevistados por Rippel (2007), há uma distância entre oproposto pela reforma inclusiva e as exigências do mercado <strong>de</strong>trabalho. Veja-se o que po<strong>de</strong> ser observado na fala dos alunos quetiveram sua passagem pela escola num projeto <strong>de</strong> inclusão, lendo osseguintes relatos <strong>de</strong> alguns <strong>de</strong>les:Esc1/13: Tem que respon<strong>de</strong>r um currículo e a gente não enten<strong>de</strong> asperguntas para po<strong>de</strong>r respon<strong>de</strong>r. O projeto não ensinou a ler erespon<strong>de</strong>r uma pergunta.Esc7/166: Não sei escrever direito para preencher a ficha. Tenho atévergonha. Escrevo tudo errado.Esc7/176: Pessoal sabe que se fez Projeto Correção <strong>de</strong> Fluxo nãosabe nada e não vai te contratar mesmo. Já está difícil para quemsabe. Imagina quem não sabe.Esc7/190: Ter certificado sem conhecimento é uma barreira na hora<strong>de</strong> fazer um teste para entrar na empresa. A pessoa não sabe oconteúdo.Esc9/210: O Projeto Correção <strong>de</strong> Fluxo não representa nada. A Sadianos pressionou a voltar a estudar para ganhar alguns benefícios dogoverno, mas <strong>de</strong>pois nos dispensaram.Esc12/267: Hoje está difícil arrumar um emprego. Depois que aempresa soube que fiz correção <strong>de</strong> fluxo, ficaram meio assim, sabe,

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