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o uso de simuladores no ensino de astronomia - INF-Unioeste

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crescente e cheia. Com estas fases e este “aumentar e diminuir” do planetaconclui-se que sua orbita é em tor<strong>no</strong> do sol e não da Terra.Figura 4. Vênus na fase minguante, visto através do Stellarium.Ao final das oficinas os participantes foram solicitados a contribuir comuma avaliação e observações escritas sobre suas percepções relativas àAstro<strong>no</strong>mia e seu ensi<strong>no</strong> nas escolas. Segundo os relatos escritos dospróprios professores, a Astro<strong>no</strong>mia é muitas vezes <strong>de</strong>ixada <strong>de</strong> lado, fato este<strong>de</strong>vido a sua inexperiência e a pouco ou nenhum contato com ela durante aformação inicial em curso <strong>de</strong> graduação. Em relação à capacitação dosprofessores para o ensi<strong>no</strong> <strong>de</strong> Astro<strong>no</strong>mia, eles próprios mencionaram que acarga horária é muito pequena pela importância <strong>de</strong>sse conteúdo, inclusive dasoficinas oferecidas e aqui <strong>de</strong>scritas.Nas avaliações escritas, os professores indicam que o Stellarium é umaótima ferramenta, tanto para eles mesmos apren<strong>de</strong>rem mais sobre o tema,quanto para utilização junto aos alu<strong>no</strong>s nas escolas. Isto po<strong>de</strong> ser observado<strong>no</strong> relato, transcrito abaixo, <strong>de</strong> uma das professoras participante da oficina:“O tema Astro<strong>no</strong>mia é muito abstrato e como o conteúdo dagraduação foi muito resumido, atuar em sala <strong>de</strong> aulatrabalhando com esse conteúdo é muito difícil.. manusear oStellarium é uma forma <strong>de</strong> conseguir enten<strong>de</strong>r o espaço, alocalização e movimentação dos astros. É uma forma <strong>de</strong>transformar a teoria em algo mais palpável. (...) Astro<strong>no</strong>mia éum tema que fica <strong>de</strong> lado não só na graduação, mas <strong>no</strong> próprioensi<strong>no</strong> básico, isto porque os professores não tem segurançapara falar sobre o mesmo(...)”.O relato <strong>de</strong>scrito acima <strong>de</strong>ixa claro o problema enfrentado pelosprofessores quando o assunto é Astro<strong>no</strong>mia. A falta <strong>de</strong> disciplinas queabor<strong>de</strong>m o tema durante a graduação e a falta <strong>de</strong> material didático para seuplanejamento e abordagem, obriga o professor a <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> lado este conteúdo.Outro relato revela as dificulda<strong>de</strong>s enfrentadas e enfatiza a importânciada formação dos professores, por exemplo, em oficinas como a realizada:“O tema Astro<strong>no</strong>mia para mim, sempre foi algo muito abstrato emeu conhecimento acerca <strong>de</strong>ste assunto esteve sempre ligadoao conhecimento popular. Quando criança ouvia muito meusfamiliares comentando principalmente sobre a lua e suasinfluencias. Em minha formação, tive pouco contato com essetema, o que para mim foi um obstáculo a superar quando tiveque trabalhar na disciplina <strong>de</strong> Ciências com turmas da 5ª serie.Foi neste período que tive mais contato e passei a conhecermelhor assuntos relacionados a Astro<strong>no</strong>mia. Hoje me senticomo uma criança realizando as ativida<strong>de</strong>s propostas; alguns

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