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Leandra Aparecida Pereira dos Santos - Uniarp

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UNIVERSIDADE DO ALTO VALE DO RIO DO PEIXECURSO DE PEDAGOGIALEANDRA APARECIDA PEREIRA DOS SANTOSTRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSOBULLYING ESCOLARCAÇADOR2011


LEANDRA APARECIDA PEREIRA DOS SANTOSTRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSOBULLYING ESCOLARTrabalho de Conclusão de Curso apresentadocomo exigência para a obtenção de título deLicenciada em Pedagogia, no Curso de Pedagogiaministrado, pela Universidade Alto Vale do Rio doPeixe - UNIARP sob orientação do Profº PauloRoberto Gonçalves.CAÇADOR2011


BULLYING ESCOLARLEANDRA APARECIDA PEREIRA DOS SANTOSEste Trabalho de Conclusão de Curso foi submetido (o) ao processo de avaliaçãopelo professor Orientador de TCC, para a obtenção do Título de:Licenciada em PedagogiaE aprovada na sua versão final em ____/____/___, atendendo às normas dalegislação vigente da Universidade do Alto Vale do Rio do Peixe e ProjetoPedagógico do Curso de Pedagogia._____________________________________________Prof. Msc. Paulo Roberto GonçalvesCoordenação de Pedagogia______________________________________________Prof. Msc Paulo GonçalvesProfessor Orientador do TCC


DEDICATÓRIAA Deus, razão da minha existência.Ao meu querido e amado pai Iracy <strong>Santos</strong>(in memorian), pelo incentivo aos meusestu<strong>dos</strong> e por ser um exemplo de pessoapara mim. Saudades.A minha amada mãe Gleci <strong>Santos</strong>,sempre presente nas dificuldades, umbaluarte em minha vida.Ao meu adorado filho João Vitor, que é oresponsável pela minha luta em terminaressa graduação. Meu eterno amor.


AGRADECIMENTOSMinha gratidão, em primeiro lugar, a Deus, por estar comigo em to<strong>dos</strong> osmomentos e iluminando-me, sendo meu refúgio e fortaleza nos momentos maisdifíceis. A ele, minha eterna gratidão.A to<strong>dos</strong> os que compartilharam o trilhar de mais esse caminho percorrido,contribuindo, direta e indiretamente, para que eu realizasse este trabalho,auxiliando-me e dando-me forças nos momentos em que mais precisei.Agradeço à minha família, pelo apoio para que eu concretizasse essapesquisa, em especial a minha mãe Gleci pelo incentivo, dedicação, compreensão eestímulo nas horas mais difíceis. E que através do seu silêncio me ensinou o diálogoda vida.A meu filho amado João Vitor pela paciência e compreensão nos momentosde ausência.A meus professores que fizeram <strong>dos</strong> meus estu<strong>dos</strong> um significativo aprender,transformando meus pensamentos e alargando meus entendimentos acerca daeducação.E a to<strong>dos</strong> que de alguma forma me ajudaram na conclusão do meu curso.Muito obrigada.


EPÍGRAFE“Amas muito os teus pequeninos,não é assim?Ama-os, que bem to merecem;mas se lhes queres deixar uma riquezainigualável,que nenhuma outra suplantará,educa-os no amor de Deus,no culto ao bem e no hábito do trabalho.Se ficarem pobres de bens terrenos,ficarão riquíssimos de virtude.”Eça de Queiroz


RESUMOEste Trabalho de Conclusão de Curso será o resgate de nossa trajetória no curso dePedagogia da UNIARP, curso com mais de 40 anos e que já formou centenas deprofissionais para atuar nas escolas da região. Durante o curso tivemos aoportunidade de conhecer as diversas teorias educacionais desde a origem daescola até os dias de hoje. O Currículo do curso nos ajudou a entender odesenvolvimento do sujeito enquanto nos seus aspectos social, filosófico epsicológico, bem como as diversas metodologias que contribuem para a atuação doprofissional na docência da educação infantil, anos iniciais, educação de adultos eespecialmente na educação especial. Durante o curso muitos problemas foramlevanta<strong>dos</strong> a respeito da atuação do profissional pedagogo nas escolas. Escolhemospara aprofundar nossos estu<strong>dos</strong> a violência nas escolas, no caso o Bullying. Estefenômeno chamado de bullying é uma prática já enraizada no comportamento dealguns estudantes e difícil de ser abolida do ambiente escolar. Sendo assim,buscou-se verificar quais as estratégias desenvolvidas pelas escolas para reduzir obullying, identificar suas conseqüências e quais as soluções tomadas diante destecomportamento. Com este estudo evidenciamos que os professores sabemconceituar o Bullying, porém tem dificuldade para identificar, conhecer e agir emcaso de Bullying.Palavras-chave: Bullying, ambiente escolar, docentes, estratégias.


ABSTRACTThis work of Course Completion will be the redemption of our track record in theFaculty of Education UNIARP, stroke over 40 years and has trained hundreds ofprofessionals to work in local schools. During the course we had the opportunity tomeet the various educational theories from the beginning of school until the presentday. The curriculum has helped us understand the development of the subject whilein their social, philosophical and psychological as well as the various methodologiesthat contribute to the professional's performance in teaching early childhoodeducation, early years, adult education and especially in education special. Duringthe course of many issues were raised about the performance of the professionaleducator in schools. We chose to further our studies on violence in schools, in thecase Bullying. This phenomenon is called bullying as a practice rooted in thebehavior of some students and difficult to be abolished in the school environment.Therefore, we sought to determine which strategies developed by schools to reducebullying, identify consequences and the solutions taken before this behavior. Withthis study showed that the teachers know conceptualize bullying, but finds it difficultto identify, understand and act in case of bullying.Keywords: Bullying, school environment, teachers, strategies


SUMÁRIOINTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 101. A PEDAGOGIA .............................................................................................................................. 121.1 Formação de Pedagogos .................................................................................... 121.2 A Pedagogia ........................................................................................................ 131.3 Pedagogia no Brasil ............................................................................................ 151.4 Ramos da Pedagogia .......................................................................................... 151.5 O Curso de Pedagogia na <strong>Uniarp</strong> ....................................................................... 172. A PEDAGOGIA E O BULLYING ESCOLAR ..................................................................... 192.1 Histórico do Bullying ............................................................................................ 202.2 O bullying: causas e consequências ................................................................... 222.3 A contribuição do estudo sobre bullying na formação do pedagogo ................... 33CONCLUSÃO.......................................................................................................................... 37REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................... 39


11Este trabalho esta dividido: Sobre a Pedagogia, sua historia e odesenvolvimento do curso na <strong>Uniarp</strong>, o estudo sobre o tema Bullying e suacontribuição para a formação do pedagogo.


121. A PEDAGOGIA1.1 Formação de PedagogosAtualmente, denomina-se pedagogo o profissional cuja formação é aPedagogia, que no Brasil é uma graduação e que, por parte do MEC - Ministério daEducação e Cultura é um curso que cuida <strong>dos</strong> assuntos relaciona<strong>dos</strong> à Educaçãopor excelência, portanto se tratam de uma Licenciatura, cuja grade horário-curricularatual estipulada pelo MEC confere ao pedagogo, de uma só vez, as habilitações emeducação infantil, ensino fundamental, educação de jovens e adultos, coordenaçãoeducacional, gestão escolar, orientação pedagógica, pedagogia social e supervisãoeducacional, sendo que o pedagogo também pode, em falta de professores, lecionaras disciplinas que fazem parte do Ensino Fundamental e Médio, além se dedicar àárea técnica e científica da Educação, como por exemplo, prestar assessoriaeducacional.Sobre o sistema de formação de pedagogos Libâneo diz:[...] O curso de pedagogia deve favorecer o pedagogo stricto sensu, isto é,um profissional qualificado para atuar em vários campos educativos paraatender demandas socioeducativas de tipo formal e não formal decorrentesde novas realidades, novas tecnologias, novos atores sociais, ampliaçãodas formas de lazer, mudanças nos ritmos de vida, presença <strong>dos</strong> meios decomunicação e informação, mudanças profissionais, desenvolvimentosustentando, preservação ambiental, não apenas na gestão, supervisão ecoordenação pedagógica de escolas, como também na pesquisa, naadministração <strong>dos</strong> sistemas de ensino, no planejamento educacional, nadefinição de políticas educativas, nos movimentos sociais, nas empresas,nas várias instâncias de educação de adultos, nos serviços depsicopedagogia e orientação educacional, nos programas socais, nosserviços para a terceira idade, nos serviços de lazer e animação cultural, natelevisão, no rádio, na produção de vídeos, filmes, brinque<strong>dos</strong>, narequalificação profissional e etc. (LIBÂNEO, 2000, P, 31)Devido a sua abrangência, a Pedagogia engloba diversas disciplinas, quepodem ser reunidas em três grupos básicos: disciplinas filosóficas, disciplinascientíficas e disciplinas técnico-pedagógicas.


13O pedagogo não possui quanto ao seu objeto de estudo um conteúdointrinsecamente próprio, mas um domínio próprio (a educação), e um enfoquepróprio (o educacional), que lhe assegurara seu caráter científico. Como todocientista da área sócio-humana, o pedagogo se apóia na reflexão e na prática paraconhecer o seu objeto de estudo e produzir algo novo na sistemática mesma daPedagogia.Tem ele como intuito primordial o refletir acerca <strong>dos</strong> fins últimos do fenômenoeducativo e fazer a análise objetiva das condições existenciais e funcionais dessemesmo fenômeno. Apesar de o campo educativo ser lato em sua abrangência,estritamente é as práticas escolares que constituem seu enfoque principal no seuolhar epistêmico, embora a ação não-escolar venha ganhando,contemporaneamente, espaço significativo na ação e atuação do pedagogo.O objeto de estudo do pedagogo compreende os processos formativos queatuam por meio da comunicação e intercâmbio da experiência humana acumulada.Estuda a educação como prática humana e social naquilo que modifica os indivíduose os grupos em seus esta<strong>dos</strong> físicos, mentais, espirituais e culturais.Portanto, o pedagogo estuda o processo de transmissão do conteúdo damediação cultural - ensino - que se torna o patrimônio da humanidade e a realizaçãonos sujeitos da humanização plena e o processo pelo qual a apropriação desseconteúdo ocorre - aprendizagem.No plano das idéias, o grego Platão (427-347 a.C.) foi de fato o primeiropedagogo, não só por ter concebido um sistema educacional para o seu tempo,mas, principalmente, por tê-lo integrado a uma dimensão ética e política. Para ele, oobjeto da educação era a formação do homem moral, vivendo em um Estado justo.1.2 A PedagogiaA palavra Pedagogia tem origem na Grécia antiga, paidós (criança) e agogé(condução). No decurso da história do Ocidente, a Pedagogia firmou-se comocorrelato da educação é a ciência do ensino. Entretanto, a prática educativa é umfato social, cuja origem está ligada à da própria humanidade.A compreensão do fenômeno educativo e sua intervenção intencional fezsurgir um saber específico que modernamente associa-se ao termo pedagogia.


14Assim, a indissociabilidade entre a prática educativa e a sua teorização elevou osaber pedagógico ao nível científico. Com este caráter, o pedagogo passa a ser, defato e de direito, investido de uma função reflexiva, investigativa e, portanto,científica do processo educativo.Autoridade que não pode ser delegada a outro profissional, pois o seu campode estu<strong>dos</strong> possui uma identidade e uma problemática própria. A história levouséculos para conferir o status de cientificidade à atividade <strong>dos</strong> pedagogos apesar dea problemática pedagógica estar presente em todas as etapas históricas a partir daAntiguidade.Para Libâneo:[...] Pedagogia é o campo do conhecimento que se ocupa do estu<strong>dos</strong>istemático da educação, isto é, do ato educativo, da prática educativaconcreta que se realiza na sociedade como um <strong>dos</strong> ingredientes básicos daconfiguração da atividade humana. Nesse sentido, educação é o conjuntodas ações, processos, influências, estruturas, que intervêm nodesenvolvimento humano de indivíduos e grupos na sua relação ativa com omeio natural e social, num determinado contexto de relações entre grupos eclasses sociais. (LIBÂNEO, 2000, P.22)São esses processos formativos que constituem o objeto de estudo daPedagogia, sendo que o campo educativo é bastante vasto, porque a educaçãoocorre na família, no trabalho, na rua, na fabrica, nos meios de comunicação, napolítica.A Pedagogia é um campo de estu<strong>dos</strong> com identidade e problemáticaspróprias. Seu campo compreende os elementos de ação educativa e suacontextualização, tais como o aluno como sujeito do processo de socialização eaprendizagem; os agentes de formação (inclusive a escola e o professor); assituações concretas em que se dão os processos formativos (entre eles o ensino); osaber como objeto de transmissão/assimilação; o contexto socioinstitucional dasinstituições (entre elas as escolas e salas de aula).Resumidamente, o objeto do pedagógico se configura na relação entre oselementos da prática educativa: o sujeito que se educa o educador, o saber e oscontextos em que ocorre.O termo pedagogo, como é patente, surgiu na Grécia Clássica, da palavra(παιδαγωγός) cujo significado etimológico é preceptor, mestre, guia aquele que


15conduz; era o escravo que conduzia os meninos até o paedagogium. No entanto, otermo pedagogia, designante de um fazer escravo na Hélade, somente generalizousena acepção de elaboração consciente do processo educativo a partir do séculoXVIII, na Europa Ocidental.1.3 Pedagogia no BrasilO curso de Pedagogia foi criado no Brasil em 1939 como bacharelado, naFaculdade Nacional de Filosofia na Universidade do Brasil, numa Seção dePedagogia, servindo de modelo para os cursos oferta<strong>dos</strong> por outras IES. Obacharelado em Pedagogia tinha a duração de três anos, com o objetivo de formartécnicos em educação.Entre as reformas do regime militar, a reordenação do ensino superior,decorrente da Lei 5.540/68, teve como conseqüência a modificação do currículo docurso de Pedagogia, fracionando-o em habilitações técnicas, para formação deespecialistas, e orientando-o tendencialmente não apenas para a formação doprofessor do curso normal, mas também do professor primário em nível superior,mediante o estudo da Metodologia e Prática de Ensino de 1° Grau1.4 Ramos da PedagogiaNa Grécia antiga, o velho pedagogo (παιδαγωγός) com sua lanterna,conduzia a criança (παιδόσ) até a palestra (παλαίστρα) e exigia que ela realizasseas lições recomendadas. Esse παιδόσ tinha a idade entre sete e quatorze anos eera sempre do sexo masculino. Faixa etária que corresponde hoje à das criançasdas séries iniciais do Ensino Fundamental de Nove Anos no Brasil.Hoje, a figura do pedagogo clássico converteu-se no professor generalistadas Séries Iniciais do Ensino Fundamental e nos educadores não docentes queatuam na administração escolar, mas com formação em pedagogia.Além da Pedagogia no âmbito escolar, atualmente o papel do pedagogoenvolve outros ambientes de educação informal. Na realidade a pedagogia se dividecontemporaneamente em dois ramos: a Pedagogia Escolar e a Pedagogia nãoescolar.


16A Pedagogia Escolar tem o olhar para o processo formativo-educativo deensino e aprendizagem nas Instituições de Ensino Formal, as escolas, onde oprocesso ensino e aprendizagem são curriculares, ainda que complementado poratividades extracurriculares e transversalidade de tema, voltado para a formaçãoeducativa do cidadão e do ser humano produtivo ao mundo do trabalho.A Pedagogia não-escolar tem o olhar para dois processos formativoeducativosde ensino e aprendizagem: a educação referencial-afetiva que deve serconstruída pela família, no viés da ancestralidade, da consaguineidade e/ou daafinidade parental, e onde o pedagogo tem papel de assessoria, consultoria,atendimento clínico individual ou em grupo, e onde as Escolas de País têm sido umaconstante, na busca da formação básica didático-pedagógica de pais e responsáveispara bem conduzir suas funções educativo-formativas junto aos seus filhos oupupilos; e também o olhar para a socioeducação, que é a educação na comunidade,no vivido-compartilhado, no dia-a-dia, na rotina, no cotidiano, no trabalho, nasOrganizações, nas relações religiosas, enfim na vida sócio-comunitária em geral(excluída a família e a escola).A Pedagogia empresarial se ocupa de conhecimentos e competênciasnecessárias à melhoria da produtividade. As habilidades são na qualificação,requalificação e treinamento dentro da empresa, nas atividades como coordenarequipe multidisciplinar, gerar mudanças culturais e acompanhar o desempenho dofuncionário.O pedagogo social ou socioeducador, que atua junto a organizaçõessociocomunitárias ou socioassistenciais, tendo, inclusive, o pedagogo sidoreconhecido como Trabalhador da Assistência Social (S.U.A.S.) pelo CNAS -Conselho Nacional de Assistência Social na área de gestão e operacional.O pedagogo social ou socioeducador cuida da socialização do sujeito, emsituações normalizadas ou especiais. Implica o conhecimento e a ação sobre osseres humanos, em atividades como crianças abandonadas, orientação profissionale atenção aos direitos da terceira idade.O pedagogo hospitalar atende às necessidades educacionais de criançahospitalizada. Requer trabalho <strong>dos</strong> processos afetivos de construção cognitiva.Envolve atividades como promover a qualidade de vida de crianças hospitalizadas,propiciarem uma rotina próxima ao período antes da internação e acesso àeducação.


17Há ainda espaços não-escolares para a atuação profissional do pedagogo naárea de educação para o transito, para a saúde, ambiental ou para o meio-ambiente,educação fiscal, educação cívica e política, desportiva, para e pelo trabalho, etc.1.5 O Curso de Pedagogia na <strong>Uniarp</strong>O Curso de Pedagogia deu origem a Universidade na região do Alto Vale doRio do Peixe, formando centenas de profissionais para atuar nas escolas da região.Foram quatro anos de convivência em sala de aula com mestres que nosincentivaram a chegar ao final desta graduação e neste caminho que trilhamosjuntos foram muitos os ensinamentos que obtivemos tanto na prática quanto nateoria.No decorrer do curso encontramos diversas matérias e algumas delascontribuíram para a escolha do presente tema.A Sociologia e a Filosofia que serviram de embasamento para a escolha dotema Bullying, por estudar o comportamento humano analisando as pessoas emsuas relações de convívio sociais. Compreendendo as situações com que sedefrontam na vida cotidiana servindo de ponte para tentarmos entender essecomportamento que atinge cada vez mais a sociedade.As metodologias estudadas no decorrer do curso serviram de grande valia pornos fazer captar e analisar as características <strong>dos</strong> vários méto<strong>dos</strong> disponíveis,mostrando caminhos para trabalhar com as dificuldades encontradas no ambienteescolar.Outra matéria importantíssima para ao estudo do tema foi a Psicologia daEducação, pois é ela que nos mostra to<strong>dos</strong> os danos psicológicos que o bullyingcausa, desde tristeza até o mais grave que é o suicídio onde a depressão já temtomado para to<strong>dos</strong> os envolvi<strong>dos</strong>, sejam eles vitimas ou agressores.Os Estágios foram essenciais, pois tivemos a oportunidade de ter contato coma realidade, de estarmos em salas de aula, para aprendermos como realmentefunciona na prática. Infelizmente vimos muitas coisas que nos decepcionaram, comoatitudes de alguns professores e posicionamentos <strong>dos</strong> gestores, porem seencararmos como um aprendizado podendo fazer a diferença quando estivermosatuando. Por outro lado, aprendemos muito com professores dedica<strong>dos</strong>,


18preocupa<strong>dos</strong> com a aprendizagem de seus alunos e que fizeram questão de dividirconosco seus conhecimentos e experiências.Todo o curso e Pedagogia foi muito valioso abrindo vários leques ondepudemos aprender e refletir qual o melhor caminho a seguir.Desta forma, podemos concluir que tivemos muito a ganhar com o curso,principalmente a construção do conhecimento através <strong>dos</strong> vários trabalha<strong>dos</strong> eestágios que nos deram a possibilidade de aplicar a teoria na prática.


192. A PEDAGOGIA E O BULLYING ESCOLARPesquisas apontam que a maioria <strong>dos</strong> casos de bullying tem seu marco inicialna sala de aula, sendo que muitas vezes podem se alastrar e serem considera<strong>dos</strong>irreversíveis de acordo com as atitudes tomadas, sendo assim primordial para nossaformação enquanto educadores estudar os fundamentos da avaliação, pois atravésda mesma aprendemos como avaliar nosso aluno, porque não temos o direito demedir suas capacidades cognitivas e decidir quem é o melhor e quem é o pior, seassim o fizermos estaremos praticando a exclusão <strong>dos</strong> mais fracos, ridicularizandoosperante seus colegas e dando motivos para que os mesmos sejam rotula<strong>dos</strong> epossíveis vítimas do bullying.O Bullying é uma palavra de origem inglesa, que foi adotada por diversospaíses, para conceituar alguns comportamentos agressivos e anti-sociais, e é umtermo muito utilizado nos estu<strong>dos</strong> realiza<strong>dos</strong> sobre a problemática da violênciaescolar.Encontramos vários conceitos para o Bullying, porém a definição universaltrazida por alguns autores diz que o:[...] Bullying é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas queocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro (s),causando dor, angústia e sofrimento. Insultos, intimidações, apeli<strong>dos</strong> cruéis,gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos quehostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos levando-os à exclusão,além de danos físicos, morais e materiais, são algumas das manifestações do“comportamento bullying” (FANTE, 2005, p. 28 e 29).A mesma autora, ainda acrescenta que:[...] definimos o Bullying como um comportamento cruel intrínseco nas relaçõesinterpessoais, em que os mais fortes convertem os mais frágeis em objetos dediversão e prazer, através de “brincadeiras” que disfarçam o propósito de maltratar eintimidar (FANTE, 2005, p. 29).Como não existe um só termo na Língua Portuguesa que seja capaz demanifestar todas as situações de Bullying possíveis de ocorrer, a ABRAPIA


22repercussão em outros países, como o Reino Unido, Canadá e Portugal, incentivouessas nações a desenvolverem suas próprias ações.O programa de intervenção proposto por Olweus tinha como característicasprincipais desenvolver regras claras contra o bullying nas escolas, alcançar umenvolvimento ativo por parte de professores e pais, aumentar a conscientização doproblema, avançando no sentido de eliminar alguns mitos sobre o bullying, e proverapoio e proteção para as vítimas.Segundo Olweus (apud FANTE, 2005, p. 46), “os da<strong>dos</strong> de outros paísesindicam que as condutas Bullying existem com relevância similar ou superior as daNoruega, como é o caso da Suécia, Finlândia, Inglaterra, Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong>, Canadá,Países Baixos, Japão, Irlanda, Espanha e Austrália”.Fante (2005) acrescenta que nos Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong>, o Bullying cresceu muitoentre os alunos das escolas americanas. Os pesquisadores já estão classificando oBullying como um conflito global, e destacam que se essa tendência permanecer,haverá muitos jovens que “se tornarão adultos abusadores e delinqüentes” (FANTE,2005 p. 46).Percebemos então que o fenômeno Bullying está ocorrendo nas escolas domundo inteiro, inclusive no Brasil, apesar de não termos muitas pesquisas e estu<strong>dos</strong>referentes a este assunto. Alguns estu<strong>dos</strong> da Associação Brasileira Multiprofissionalde Proteção à Infância e Adolescência (ABRAPIA), nos mostram que nas escolasbrasileiras o Bullying apresenta índices superiores aos países europeus.Esses estu<strong>dos</strong> da ABRAPIA apontam uma diferença em relação aos da<strong>dos</strong>internacionais, pelo fato “de que aqui os estudantes identificaram a sala de aulacomo o local de maior incidência desse tipo de violência, enquanto, em outrospaíses, ele ocorre principalmente fora da sala de aula, no horário do recreio”(ABRAPIA).2.2 O bullying: causas e conseqüênciasAntes de explicar quando a agressividade torna-se Bullying, é necessárioesclarecer os termos: agressão, agressividade e violência. Arrieta (2000) esclareceque utilizamos o termo:


23[...] agressão para identificar a conotação negativa ou destrutiva da açãoagressiva e agressividade para designar seu significado construtivo, a serviçoda vida, como se pode encontrar na conduta do homem para preservar-secomo indivíduo e como espécie (ARRIETA, 2000 P. 17).Já a respeito da violência, afirma Arrieta (2000 p.18) que “é ela o grauextremo da conduta agressiva com finalidades destrutivas”Violência, como a define Jurandir Freire Costa, é a palavra empregada paradenominar a série de atos intencionais que se caracterizam pelo uso da forçaem situações de conflito, transgressão às leis que visam ao bem comum epredomínio da crueldade sobre a solidariedade no convívio humano (Arrieta,2000 p. 18).Nesse sentido, Cleo Fante (2005) relata que muitos acreditam que agressão eagressividade são sinônimas, pois não identificam às diferenças que existem entreas duas termologias. A autora cita então que para a Associação Norte-Americana dePsiquiatria,[...] a agressão se define como um comportamento repetitivo e persistente,que, na confrontação com a vítima viola seus direitos. O termoagressividade é utilizado cotidianamente (...), seja para expressar violência,seja para expressar coragem. Portanto, considerando as diversas definiçõesdadas pelos mais renoma<strong>dos</strong> autores definimos violência como todo ato,praticado de forma consciente ou inconsciente, que fere, magoa, constrangeou causa dano a qualquer membro da espécie humana (FANTE 2005 P.156, 157).Como podemos perceber os termos, acima cita<strong>dos</strong>, estão interliga<strong>dos</strong> entresi. Por esse motivo “é imprescindível que os profissionais de educação, ao sequalificarem qualquer aluno como violento ou agressivo, considere os inúmerosfatores que recaem sobre suas relações interpessoais” (FANTE, 2005, p. 157 a 161),classifica as diversas formas de violência e suas principais conseqüências. Ela fezessa classificação, para que seja possível diferenciar atos de violência e atos deindisciplina, pois acredita que os profissionais os confundem freqüentemente. Então,é necessário sabermos “distinguir os comportamentos violentos das más relaçõesescolares”, apesar das semelhanças existentes.As más relações são problemas mais generaliza<strong>dos</strong>, porém menos intensos,que surgem com a disciplina ou com o mau comportamento <strong>dos</strong> alunos. Não deixamde perturbar o bom andamento das atividades escolares, entretanto não podem serconsideradas como violência. Os atos de indisciplina são comportamentos que vãocontra as normas da escola e estão previstos no Regimento Interno Escolar. (...). Jáos atos de violência ou agressividade <strong>dos</strong> alunos acontecem com grande freqüência,


24porém nem sempre são identifica<strong>dos</strong> pelos professores e podem tomar a formaexplicitar ou velada como podemos conferir na classificação a seguir:Quanto ao grau:‣ Violência simples ou pontual: aquela em que um ou mais agressores atacamesporadicamente uma vítima, motiva<strong>dos</strong> por um desentendimento que acabagerando um conflito;‣ Violência complexa ou freqüente: aquela que uma ou mais agressores atacamhabitualmente e repetidamente uma mesma vítima, sem motivação evidenteQuanto à forma:‣ Violência direta: contra as pessoas, interpessoal;‣ Violência indireta: contra utensílios, bens ou patrimônios (destroços ouvandalismos, furtos);‣ Violência implícita, velada;‣ Violência explícita, identificada.Quanto ao tipo de violência:‣ Violência física e sexual;‣ Violência verbal;‣ Violência psicológica;‣ Violência fatal.Quanto ao nível:‣ Discentes;‣ Docentes;‣ Funcionários;‣ Pais;‣ Instituição.Quanto às dimensões:‣ Violência no interior da escola (nas relações interpessoais; micro violências,furtos, uso e tráfico de armas e drogas);‣ Violência no entorno da escola (nas relações interpessoais, uso e tráfico dedrogas e armas);‣ Violência da escola (institucional e simbólica; disciplinarização <strong>dos</strong> corpos edas mentes, méto<strong>dos</strong> de ensino, relação da comunidade escolar edesesperança quanto ao papel da escola).


25Quanto às determinantes:‣ Fatores biológicos;‣ Fatores pessoais;‣ Fatores familiares;‣ Fatores sociais;‣ Fatores cognitivos;‣ Fatores ambientais.Quanto às conseqüências da violência:No corpo discente‣ Absentismo (falta de assistência às aulas)‣ Problemas somáticos e psicológicos (ansiedade, tédio, depressão)‣ Desencanto pela escola‣ Queda do rendimento escolar‣ Falta de perspectiva de futuro melhor via educação‣ Queda da auto-estima‣ Evasão escolar‣ Retenção escolar‣ Descrença no poder público.No corpo docente e no quadro <strong>dos</strong> funcionários:‣ Desesperança e desencanto pela profissão‣ Absentismo‣ Descrença no sistema educacional‣ Queda da auto-estima‣ Problemas somáticos e psicológicos‣ Síndrome de Burnout (problemas relativos ao estresse profissional)‣ Descrença no poder públicoNa família e na sociedade:‣ Falta de perspectiva de futuro melhor via educação‣ Desvalorização do ensino E descrença no sistema educacional‣ Descrença no poder público


26A autora ainda apresenta alguns determinantes do comportamento agressivoou violento na escola. Ela salienta que isso é hoje, um fenômeno social muitocomplexo e que atinge todas as escolas, atingindo diretamente seus alunos.Esse fenômeno é resultado de fatores externos (influências da família, dasociedade e <strong>dos</strong> meios de comunicação) e internos (ambiente escolar, relaçõesinterpessoais, comunidade escolar) à escola, e são caracteriza<strong>dos</strong> pelos tipos deinterações, sejam elas, familiares, sociais ou sócios educacionais, e peloscomportamentos agressivos que se manifestam nessas relações interpessoais.Fante conclui então, que a instituição de ensino, precisa prevenir o fenômenoviolência que está acontecendo no ambiente escolar, impedindo o seu crescimento.[...] Entretanto, para que isso aconteça, seus profissionais devem sercapacita<strong>dos</strong> para atuar na melhoria do ambiente escolar e das relaçõesinterpessoais, promovendo a solidariedade, a tolerância e o respeito àscaracterísticas individuais, utilizando estratégicas adequadas à realidadeeducacional que envolvem toda a comunidade escolar (FANTE, 2005, p.169)Nesse contexto, os educadores precisam saber então, quando aagressividade passa a ser Bullying. E é essa informação que nos fornece aABRAPIA (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância eAdolescência), pois esclarece que as crianças passam por algumas situações, emque elas sentem-se fragilizadas, tornando-se então temporariamente agressivas.Porém, normalmente essa tempestade aos poucos vai passando e volta a calmaria.Então essa etapa é apenas agressividade. Entretanto, se essa agressividade não forapenas temporária e sim permanente, pode ser considerada Bullying.E ainda, segundo <strong>Pereira</strong>:É a intencionalidade de fazer mal e a persistência de uma prática a que avítima é sujeita o que diferencia o bullying de outras situações oucomportamentos agressivos. (PEREIRA 2002, P.18)


27<strong>Pereira</strong> ainda apresenta três fatores que são fundamentais e quenormalmente identificam o Bullying. São eles:1) O mal causado a outrem não resultou de uma provocação, pelo menospor ações que possam ser identificadas como provocações.2) As intimidações e a vitimização de outros têm caráter regular, nãoacontecendo ocasionalmente.3) Geralmente os agressores são mais fortes (fisicamente), recorrem ao usode arma branca, ou tem um perfil violento e ameaçador. As vítimasfreqüentemente não estão em posição de se defender ou de procurarauxílio. (PEREIRA, 2002 P.18)Fante ( 2005 ) , baseada nos estu<strong>dos</strong> do professor Dan Olweus, acrescentaque é normal em uma classe, existir entre os alunos, vários conflitos e tensões.Existem também várias outras “interações agressivas” que ocorrem quando oaluno quer se divertir ou se auto-afirmar, mostrando-se mais forte que seus colegas.Se existir na sala de aula, um ou mais agressores, o seu comportamentoagressivo vai interferir nas atividades <strong>dos</strong> colegas, resultando em “interaçõesásperas, veementes e violentas” (FANTE, 2005, p. 47). Como o agressor sente anecessidade de dominar e ameaçar os seus colegas, ele pode impor a sua força, oque faz das adversidades e das pequenas frustrações, conflitos extremos em salade aula.Portanto, se existir na classe um aluno tímido, que demonstra insegurança,ansiedade e uma grande dificuldade de se impor, mostrando-se indefeso,certamente ele será descoberto pelo agressor. Pois o agressor percebe que essealuno não vai responder a sua ofensa com outra maior, e sim, que ele vai seamedrontar, sem ao menos se defender.Normalmente a vítima do Bullying não vai contar aos seus professores e aosseus pais o que está acontecendo na escola. Assim, esse aluno, vai aos poucos seisolando <strong>dos</strong> seus colegas, por acreditar que não tem uma boa reputação, pois amaioria acaba realizando constantes gozações, em virtude do seu medo.<strong>Pereira</strong> (2002) acrescenta que quase sempre os professores identificam quemsão os agressores, porém apresentam maior dificuldade de apontar os alunos queestão sendo vítimas do Bullying.


28Segundo Olweus, apud Fante (2005),[...] não há dúvidas de que a maioria <strong>dos</strong> casos de Bullying acontece nointerior da escola. Entretanto, para que um comportamento sejacaracterizado Bullying, é necessário distinguir os maus-tratos ocasionais enão graves <strong>dos</strong> maus-tratos habituais e graves (FANTE, 2005 P. 49).Relata ainda, que os comportamentos Bullying acontecem de duas formas:direta ou indireta. A direta é aquela em que há agressões físicas e verbais; e aindireta, ocorre quando existe a exclusão e a discriminação da vítima por parte <strong>dos</strong>eu grupo social.Conforme <strong>Pereira</strong> (2002) outro aspecto muito importante para odesenvolvimento do Bullying são os recreios. Pois é durante os intervalos que avítima fica mais exposta a atos violentos do agressor, já que durante o recreio oeducador não está presente.Algumas vítimas, por apresentarem uma grande dificuldade de interação erelacionamento, procuram um lugar isolado para se “esconder” durante o recreio.Agindo assim, esse aluno fica ainda mais distante do professor ou de outrofuncionário da escola.Procurando proteção nos espaços calmos, podem encontrar quem os agrida,sem ninguém a que recorrer para pedir ajuda (PEREIRA, 2002, p. 15).Essas agressões que ocorrem nos recreios são freqüentemente mais sérias,pois os agressores agem livremente, já que não há nenhuma testemunha que possaacusá-lo ou que venha a ajudar a vítima. E é esse um <strong>dos</strong> objetivos do agressor:amedrontar a vítima, para que esta sofra em silêncio.Afirma Cleo Fante (2005, p. 71 a 74), que os estudiosos <strong>dos</strong> comportamentosBullying, identificam e classificam, entre os envolvi<strong>dos</strong> no fenômeno, os tipos depapéis que cada um desempenha. São eles:‣ Vítima típica: é aquele aluno, pouco sociável, que sofre as conseqüências <strong>dos</strong>atos agressivos de outro colega e que não possui recursos ou habilidadespara reagir às agressões.‣ Vítima provocadora: é aquela que provoca e atrai reações agressivas,entretanto, não consegue lidar contra elas com eficiência. Essa vítima tentarevidar quando atacada, mas de maneira ineficaz; “é, de modo geral, tola,


29imatura, de costumes irritantes, e quase sempre é responsável por causartensões no ambiente em que se encontra”.‣ Vítima agressora: é aquele educando que reproduz as agressões que sofreu,buscando indivíduos mais frágeis que ele para agredir, aumentando assim onúmero de vítimas do Bullying.‣ Agressor: é aquele que agride os mais indefesos, manifestando poucaempatia. “Ele sente uma necessidade imperiosa de dominar e subjugar osoutros, de se impor mediante o poder e a ameaça e de conseguir aquilo a quese propõe”.‣ Expectador: é aquele aluno que presencia o Bullying, porém não é vítima enem agressor. “Representa a grande maioria <strong>dos</strong> alunos que convive com oproblema e adota a lei do silêncio por temer se transformar em novo alvo parao agressor”.A autora Cleo Fante, afirma que o “Bullying tem como característica principala violência oculta” (Fante, 2005p. 74). Por esse motivo é essencial que osprofissionais da educação saibam identificar quem são os alunos que estãoenvolvi<strong>dos</strong> nessa problemática. Como a maioria das vítimas fica em silêncio énecessário ficarmos atentos a alguns sinais. Assim, de acordo com o pesquisadorDan Olweus, apud Fante (2005, p. 74, 75), para que um aluno seja identificado comovítima, o professor deve observar se ele apresenta alguns destes comportamentos:‣ Durante o recreio está freqüentemente isolado e separado do grupo, ouprocura ficar próximo do professor ou de algum adulto?‣ Na sala de aula tem dificuldades em falar diante <strong>dos</strong> demais, mostrando-seinseguro ou ansioso?‣ Nos jogos em equipe é o último a ser escolhido?‣ Apresenta-se comumente com aspecto contrariado, triste, deprimido ouaflito?‣ Apresenta desleixo gradual nas tarefas escolares?‣ Apresenta ocasionalmente contusões, feridas, cortes, arranhões ou a rouparasgada, de forma não-natural?‣ Falta ás aulas com certa freqüência (absentismo)?‣ Perde constantemente os seus pertences.


30O mesmo procedimento deve acontecer quando for preciso identificar oagressor. Seus comportamentos mais comuns são:‣ Faz brincadeiras ou gozações, além de rir de modo desdenhoso e hostil?‣ Colocar apeli<strong>dos</strong> ou chama pelo nome ou sobrenome <strong>dos</strong> colegas de formamalsoante; insulta, menospreza, ridiculariza, difama?‣ Faz ameaças, dá ordens, domina e subjuga? Incomoda, intimida, empurra,picha, bater, dar socos, pontapés, beliscão puxa os cabelos,‣ Envolve-se em discussões e desentendimentos?‣ Pega <strong>dos</strong> outros colegas materiais escolares, dinheiro, lanches e outrospertences, sem o seu consentimento?Nesse mesmo contexto a ABRAPIA (Associação Brasileira Multiprofissionalde Proteção à Infância e Adolescência) nos acrescenta que na maioria <strong>dos</strong> casos osautores de Bullying, ou seja, os agressores procuram para serem suas vítimaspessoas com algumas características específicas que sirvam de foco para “justificar”as suas agressões.Assim, é comum eles abordarem pessoas que apresentem algumasdiferenças em relação ao grupo no qual estão inseri<strong>dos</strong>, como por exemplo:obesidade, baixa estatura, deficiência física, ou outros aspectos culturais, étnicos oureligiosos.Essas crianças são então alvos mais visa<strong>dos</strong>, tornando-se então maisvulneráveis ao Bullying. Entretanto, elas não podem ser responsabilizadas porapresentarem essas características. Portanto, essa aparente “diferença” é apenasum pretexto do aluno agressor para satisfazer sua necessidade de agredir. Outroaspecto muito importante trazido pela ABRAPIA, é a preocupação e a atenção, queos professores devem ter com as crianças com necessidades educativas especiais,pois elas constituem um grupo de risco.Em virtude de elas apresentarem dificuldades de aprendizagem e decomportamento na sala de aula e nos recreios, é possível identificar três fatores queas condicionam a tornarem-se vítimas.São eles:1º) as características dessas crianças podem ser vistas como um pretexto para osagressores;2º) as crianças com NEE podem não ter tantos amigos como as outras crianças,tendo, então alguma falta de apoio que é assegurado pelos amigos;


313º) como suas competências sociais são pobres, muitas vezes são vistas comovítimas provocativas.Por tudo isso que foi apresentado, é essencial que tanto os pais quanto aescola, ensinem as suas crianças a lidarem e respeitarem essas diferenças.A autora Cleo Fante, em seu livro Fenômeno Bullying deixa claro que asconseqüências desse fenômeno:[...] afetam to<strong>dos</strong> os envolvi<strong>dos</strong> e em to<strong>dos</strong> os níveis, porém especialmentea vítima, que pode continuar a sofrer seus efeitos negativos muito além doperíodo escolar. Pode trazer prejuízos em suas relações de trabalho, emsua futura constituição familiar e criação de filhos, além de acarretarprejuízo para a sua saúde física e mental (FANTE, 2005, P. 79).A vítima pode ou não superar os traumas causa<strong>dos</strong> pelo Bullying, e essasuperação vai depender das suas características individuais, do seu relacionamentoconsigo mesmo e com a sociedade, principalmente com a sua família.Caso essa superação não aconteça, o trauma que foi estabelecidoprejudicará o seu comportamento e a sua inteligência,[...] gerando sentimentos negativos e pensamentos de vingança, baixa autoestima,dificuldades de aprendizagem, queda do rendimento escolar,podendo desenvolver transtornos mentais e psicopatologias graves, alémde sintomatologia e doenças de fundo psicossomático, transformando-a emum adulto com dificuldades de relacionamentos e com outros gravesproblemas (FANTE, 2005, p. 79).<strong>Pereira</strong> divide os efeitos do Bullying para as vítimas, em efeitos imediatos eefeitos ao longo da vida. O efeito imediato mais evidente é a fraca auto-estima, queterá o aluno vitimizado. Isso ocorre porque elas vivenciam pouca aceitação, sendoassim “menos escolhidas como melhores amigos e apresentam fracas competênciassociais tais como cooperação, partilha e ser capaz de ajudar os outros” (<strong>Pereira</strong>,2002, p. 21)Sobre os efeitos em longo prazo, Olweus (1993b) apud <strong>Pereira</strong> (2002, p. 22)diz que “a freqüência de ser vítima decresce com a idade”. As vítimas deixam de oser, muda<strong>dos</strong> os contextos, parecendo normalizar quando jovens adultos. Há,


32contudo, uma relação entre o ter sido vítima na escola e certa depressão na vidaadulta.O mesmo autor ao fazer referência a Smith & Madsen (1996), descreve que aconseqüência mais severa do Bullying é o suicídio, sendo esse o resultado da“vitimização constante a que se é sujeito (...) até ao limite da sua capacidade desuportar as agressões” (<strong>Pereira</strong>, 2002, p.23).Assim, [...] estas situações estão associadas a uma série decomportamentos ou atitudes que se vão agravando e mantendo por toda avida e que arrastam consigo conseqüências negativas, na maior parte <strong>dos</strong>casos de alguma gravidade, que estarão sempre presentes, influenciandotodas as decisões, imagens, atitudes, comportamentos que a pessoaconstrói em relação a si, aos outros, ao mundo e até a própria vida(PEREIRA, 2002, p. 23).Os agressores, segundo Fante, normalmente se distanciam e não se adaptamaos objetivos da escola, supervalorizando a violência como forma de obter poder, edesenvolvendo habilidades para condutas delituosas, as quais, futuramente oslevarão ao mundo do crime.Assim, ele poderá adotar comportamentos delinqüentes como: agressão,drogas, furtos, porte ilegal de armas, entre outros. O agressor acredita que fazendouso da violência conseguirá tudo o que deseja, pois foi assim no período escolar.Àqueles alunos que não são nem vítimas, nem agressores, apesar de não seenvolverem diretamente ao Bullying, acabam sofrendo também as suasconseqüências. Isso acontece, porque o direito que eles tinham a uma escolasegura e saudável foi se dissipando, à medida que o Bullying corrompeu suasrelações interpessoais, prejudicando o seu desenvolvimento sócio educacional.Ainda nesse sentido, <strong>Pereira</strong> (2002, p.25) apresenta resumidamente, asconseqüências do Bullying para as vítimas e agressores:Conseqüências para a Vítima:‣ Vidas infelizes, destruídas, sempre sob a sombra do medo;‣ Perda de autoconfiança e confiança nos outros, falta de auto-estima eautoconceito negativo e depreciativo;‣ Vadiagem;


33‣ Falta de concentração;‣ Morte (muitas vezes suicídio ou vítima de homicídio);‣ Dificuldades de ajustamento na adolescência e vida adulta, nomeadamenteproblemas nas relações íntimas.Conseqüências para o Agressor :‣ Vidas destruídas;‣ Crença na força para a solução <strong>dos</strong> problemas;‣ Dificuldade em respeitar a lei e os problemas que daí advém, compreendendoas dificuldades na inserção social;‣ Problemas de relacionamento afetivo e social;‣ Incapacidade ou dificuldade de autocontrole e comportamentos anti-sociais.Portanto, com todas as conseqüências apresentadas, pode-se dizer que ofenômeno Bullying passou a ser considerado um problema de saúde pública.Esse problema deve ser reconhecido não só pelos professores como tambémpelos profissionais de saúde.2.3 A contribuição do estudo sobre bullying na formação do pedagogoQuando nos referimos a problemas que ocorrem no âmbito escolar, emespecial na sala de aula, fica evidente o papel do professor, ainda mais se envolverseus alunos e seu desempenho escolar. O bullying está presente na maioria dassalas de aula e com casos de agressões físicas e verbais, muitas vezes na presençado professor. Mas porque essas agressões ocorreram na presença do professor? Oprofessor simplesmente não interferiu ou sua atitude perante a sala não bastou paraque os alunos entendessem que o respeito deve existir em um ambiente escolar. Oprofessor que critica constantemente o seu aluno, o compara com outros, o ignora,está expondo esse aluno a ser mais uma das vítimas do bullying e de certa formaestá agindo com desrespeito ao espaço pedagógico.A crítica injusta é uma das formas de má comunicação, que provocaressentimento, hostilidade e deterioração de desempenho, seja em que idadefor. (LOBO, 1997, p.91).


34Atitudes indiretamente relacionadas ao aluno, também o influenciam, comopor exemplo, quando o professor se remete a alguém de forma desrespeitosa. Oaluno que tem a tendência a desrespeitar o próximo certamente se baseará nasatitudes desse docente.Não podemos, no entanto, atribuir ao professor toda responsabilidade daocorrência de bullying na sala de aula. Os alunos podem certamente cometer obullying sem se basear nas atitudes do professor. Porém, atitudes do professor paracom os alunos, assim como foi dito anteriormente, podem sim, gerar chances paraque estes cometam bullying na sala de aula. No entanto, se o professor transmitiraos alunos a importância do respeito e tiver conhecimentos sobre os direitos dascrianças, ser o mediador de um ambiente de amizade e companheirismo, interferirde maneira coesa nas chamadas brincadeiras de mau gosto, casos de bullyingpoderão não acontecer no interior da sala de aula.Para que o bullying não aconteça no cotidiano escolar é necessário tanto aparticipação do professor quanto <strong>dos</strong> alunos. O professor de um lado tem o dever detransmitir o papel ético, que envolve a importância do respeito mútuo, do diálogo, dajustiça e da solidariedade e os alunos o papel de entender e cooperar com as ações.Este estudo constitui-se de uma abordagem qualitativa e quantitativa, tevecomo população professores e orientadores de uma escola estadual A análise foifeita através das abordagens qualitativas partindo <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> obti<strong>dos</strong> peloquestionário.Para buscar elementos da realidade foi elaborado um questionário com oobjetivo de relacionar a prática e a teoria. O principal enfoque do questionáriodirecionado aos professores foi saber se realmente sabem o que é o bullying, se jáenfrentaram e/ou enfrentam isso no seu dia-a-dia, como procedem ao perceberemque existe esse tipo de comportamento em sua sala de aula e que conseqüênciaspodem causar as vitimas e também aos agressores.Segundo da<strong>dos</strong> coleta<strong>dos</strong> com a pesquisa os professores sabem conceituar obullying, porém não tem preparo suficiente para identificar e acima de tudo agir.Pudemos perceber pelas respostas os professores procuram conversar comos agressores, mas que acabam jogando a culpa ou pelo menos a responsabilidadenos órgãos que julgam competentes para resolver esse tipo de problema ecomunicam às famílias que nem sabem o que significa o bullying e que muitas vezesnão comparecem na escola para saber o que esta acontecendo, o descaso por parte


35das famílias é grande dificultando ainda mais a redução desse mal que vematingindo as escolas.Também ficou evidente que a maioria das escolas tem feito pouco paraprevenir esse tipo de comportamento. O que fazem é somente conversar e informaros alunos a respeito do assunto. Nenhuma delas tem algum programa oudesenvolve projetos específicos de combate ao Bullying.Assim, conforme a ABRAPIA, fica claro que se por um lado, o problemaexiste, é necessário combatê-lo. Portanto, se desejamos evitar a proliferação doBullying, é preciso implantar medidas de prevenção. A ABRAPIA aconselha a adotaruma política anti-bullying, que envolva toda a comunidade escolar.Para que isso ocorra, é necessário que to<strong>dos</strong> se sensibilizem e seconscientizem que o problema existe. Isso pode ser feito através da discussão queavaliem essa problemática. Salienta que os próprios alunos devem participar dessasdiscussões.No momento em que os alunos tomarem conhecimento do fenômeno, eles sesentirão seguros para comunicar o educador, caso venham a se tornar vítimas doBullying. Da mesma forma, os alunos analisarão as conseqüências, antes dedecidirem tornar-se um possível agressor.É de suma importância que a instituição de ensino, capacite e oriente os seuseducadores sobre essa problemática. Uma boa alternativa trazida pela ABRAPIA éincluir no currículo a abordagem ao problema Bullying, através da discussão detextos e de simulações, visando sensibilizar os alunos e alertando-os para que nãosejam obriga<strong>dos</strong> a sofrer em silêncio. Organizar ações de formação para to<strong>dos</strong> ossetores envolvi<strong>dos</strong> sobre a temática e todas as suas implicações é também um vetorde combate e prevenção do Bullying.Para combater esse problema é necessário ter a cooperação de to<strong>dos</strong> osenvolvi<strong>dos</strong>: professores, funcionários, alunos e pais. To<strong>dos</strong> devem se comprometercom o projeto, participando das suas decisões. A solução é criar um ambienteescolar seguro e sadio, onde a escola possa trabalhar valores fundamentais, comorespeito, amizade, solidariedade.Acreditamos que seja fundamental que se construa uma escola que não serestrinja a ensinar apenas o conteúdo programático, mas também onde se eduquemas crianças e adolescentes para a prática de uma cidadania.


36Acreditamos que para prevenir as condutas do bullying é importante trabalharvalores como o afeto, a tolerância e a solidariedade, valores básicos de um serhumano em seus mais diversos aspectos. Sendo que estes deveriam serestabeleci<strong>dos</strong> primordialmente na família através do dialogo e limites.Sabemos que a escola é um ambiente muito importante para reforçar estesvalores. Porém muitas vezes não é o que acontece, devido ao fato de que os paisnão fazem o papel que lhes cabem, transferindo a tarefa ao professor, e este, noentanto não está preparado para suprir esta deficiência.O professor necessita de uma direção que se envolva e ajude a ter umarelação mais afetiva com o aluno, pois a valorização <strong>dos</strong> laços afetivos no ambienteescolar é importante tanto para a expressão do aluno, quanto para o controle daviolência na escola e, por conseqüência em longo prazo, na sociedade como umtodo.Os principais envolvi<strong>dos</strong> são crianças em fase de crescimento e aprendizadoque necessitam de olhares atentos, de profissionais especializa<strong>dos</strong>, para evitarqualquer tipo de ameaça ao seu desenvolvimento e formação. Agressor, vítima outestemunha, independente do lugar em que se encontram na formação do bullyingsofrerão com as conseqüências dessa violência. Enquanto alguns conseguem selivrar do passado atormentador, outros podem carregar para a vida adulta resquíciosdo que participaram da adolescência.A solução está na escola que com certeza é quem deve ter um papel maiseficiente, primeiramente conscientizando-se que o problema existe e depoisfiscalizando, controlando, participando os pais <strong>dos</strong> fatos ocorri<strong>dos</strong> no seu interior eprincipalmente preparando seus profissionais para enfrentar esse tipo de agressão.A família é o ponto de partida para a análise do comportamento infantil.Através de um estudo da conduta de um agressor chega-se pontualmente aoambiente em que vive e é a partir daí que se identificam os problemas que um jovemleva para escola. Suas ações e reações espelham o que ele presencia em casa. Poresse motivo é que os pais ou responsáveis devem participar da vida escolar do filhoe no caso de omissão, ser responsabiliza<strong>dos</strong> solidariamente com a escola.


37CONCLUSÃOAo concluirmos este trabalho, podemos afirmar que a Pedagogia estuda odesenvolvimento do sujeito a partir de sua educação, portanto Pedagogia é um ramodas ciências humanas que promove mudanças qualitativas no desenvolvimento e naaprendizagem das pessoas, visando ajudá-las a se constituírem como sujeitos, amelhorar sua capacidade de ação e as suas competências para viver e agir nasociedade e na comunidade formando profissionais comprometi<strong>dos</strong> com a tarefa deensinar e com a necessidade constante de se renovar.A Pedagogia estimulou a nós futuros professores o gosto pelo conhecimento,fazendo com que desenvolvamos habilidades, refletindo sobre nosso papel em salade aula.O estudo sobre Bullying nos ajudou a entender o papel do pedagogo napratica escolar e de como é complexa a missão do educador. Os casos de Bullyingse multiplicam com mais intensidade a cada dia e cabe a nós profissionais daeducação, famílias e comunidade tentar resolver os casos sem aumentar o conflito eencontrar formas, não só de combater o bullying, mas principalmente de evitar queele aconteça dentro das nossas escolas.Acreditamos ser possível e viável as eliminações deste comportamento desdeque haja conscientização, planejamento, atitudes de compromisso e deresponsabilidade e cooperação por parte de to<strong>dos</strong> os envolvi<strong>dos</strong> com a educação,pois se nós taparmos os olhos ou ouvi<strong>dos</strong> também estaremos nos omitindo peranteesta forma de violência.A solução está na escola que com certeza é quem deve ter um papel maiseficiente, primeiramente conscientizando-se que o problema existe e depoisfiscalizando, controlando, participando os pais <strong>dos</strong> fatos ocorri<strong>dos</strong> no seu interior eprincipalmente preparando seus profissionais para enfrentar esse tipo de agressão.Os programas para redução do bullying escolar têm sido muito eficientes nos locaisque são desenvolvi<strong>dos</strong> e precisam ser mais utiliza<strong>dos</strong> pelas instituições de ensino.Precisamos reconhecer que o bullying escolar não é uma brincadeira decriança e é prejudicial para to<strong>dos</strong>. Assumir nossa responsabilidade social e humana,afastando esse tipo de violência <strong>dos</strong> nossos alunos, é uma finalidade a ser atingida.


38Nestes quatro anos de curso tivemos muitos momentos bons, fizemosamizades, trocamos experiências e percebemos o quanto precisamos buscarconhecimento para nos tornamos um profissional qualificado.Enfrentamos algumas angustias quando nos deparamos com novasexperiências, mas com o aprendizado que tivemos com nossos professores ecolegas conseguimos chegar ao final desta longa caminhada.O curso de Pedagogia nos ofereceu uma grande oportunidade de crescermosprofissionalmente, pois nos fez entender a teoria para refletirmos quais as maneirasde realizar mudanças na prática em sala de aula e assim melhoramos a educação.


39REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASLibâneo, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para quê?. 3ª edição. São Paulo.Editora Cortez, 2000.ABRAPIA (Associação Brasileira de proteção à Infância e Adolescência)Disponível: http://www.bullying.com.br ([janeiro/2011]ARRIETA, Gricelda Azevedo. A violência na Escola: a violência nacontemporaneidade e seus reflexos na escola. Canoas: Ed. Ulbra, 2000.BANDEIRA, Lúcia Regina. A afetividade na educação. Carazinho: ULBRA, 2003.Monografia, Pós Graduação em Administração na Educação, Universidade Luteranado Brasil, 2003.FANTE, Cleo. Fenômeno Bullying – Como prevenir a violência nas escolas eeducar para a paz. 2ª edição. Campinas SP: Veros Editora, 2005.FANTE, Cleo O fenômeno bullying e as suas conseqüências psicológicas.Disponível em: http://www.psicologia.org.br/internacional/pscl84.htm. Acesso emjaneiro/2011.LOBO, L. Escola de pais. 2 ed. Rio de Janeiro: Lacerda Editores, 1997PEREIRA, Beatriz Oliveira. Para uma Escola sem violência: estudo e prevençãodas práticas agressivas entre crianças. Edição: Fundação Calouste Gulbenkian,2002.PORTAL DIA A DIA DA EDUCAÇÃO. Bullying – Notícias. Disponível em:http://www.pedagogia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=11.Acesso em junho/2011OLWEUS, Dan. Bullying. Disponível em www.wikipedia.com.br. Acesso emjunho/2011SILVA, Ana Beatriz B. Bullying: Mentes perigosas nas escolas. Rio de Janeiro:Objetiva, 2010.

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