28.11.2012 Views

endodontia - Patrícia Ruiz Spyere

endodontia - Patrícia Ruiz Spyere

endodontia - Patrícia Ruiz Spyere

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

DIAGNÓSTICO EM<br />

ENDODONTIA<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong>


“O diagnóstico é a essência da estruturação<br />

do tratamento endodôntico” (FIGUEIREDO et al.,<br />

1999)<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

SUCESSO<br />

PROSERVAÇÃO<br />

OBTURAÇÃO<br />

FASE DE DESINFECÇÃO<br />

PREPARO BIOMECÂNICO<br />

ABERTURA CORONÁRIA<br />

DIAGNÓSTICO<br />

E N D O D O N T I A


Diagnóstico das alterações pulpares e periapicais<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Polpa<br />

confinada em<br />

paredes<br />

inelásticas de<br />

dentina<br />

Subjetividade<br />

da informação<br />

da dor<br />

Maior número de informações<br />

CORRETO DIAGNÓSTICO<br />

Severidade da<br />

alteração de<br />

acordo com as<br />

condições de<br />

saúde geral<br />

FIGUEIREDO; FIGUEIREDO, 2002


Diagnóstico das alterações pulpares e periapicais<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Identificação<br />

de sinais e<br />

sintomas<br />

Diagnóstico<br />

Tabulação<br />

Interpretação<br />

FIGUEIREDO; FIGUEIREDO, 2002


Diagnóstico das alterações pulpares e periapicais<br />

� Fatores que influenciam a coleta, análise e<br />

interpretação das informações:<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

• Relação paciente-profissional<br />

• Conhecimento científico<br />

• Vivência clínica<br />

• Interesse<br />

• Recursos adequados<br />

• Bom senso<br />

Diagnóstico � “Arte de intuir e compreender”<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

PROCESSO DE<br />

ELABORAÇÃO DO<br />

DIAGNÓSTICO<br />

DAS ALTERAÇÕES<br />

PULPARES E<br />

PERIAPICAIS


PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO DIAGNÓSTICO<br />

Conhecimento<br />

científico<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

sinais e sintomas<br />

Elaboração do diagnóstico<br />

Interpretação<br />

dos métodos de<br />

exames clínico e<br />

complementares<br />

Terapia mais adequada Cura<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO DIAGNÓSTICO<br />

DIAGNÓSTICO<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS<br />

DA POLPA E PERIÁPICE<br />

Exame<br />

clínico<br />

Prognóstico<br />

QUADRO CLÍNICO<br />

(sinais e sintomas)<br />

Exames<br />

complementares<br />

TRATAMENTO<br />

Recursos terapêuticos<br />

RECURSOS<br />

SEMIOTÉCNICOS<br />

Cura ou controle da doença<br />

Avaliação e<br />

controle<br />

clínico<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

EXAME CLÍNICO OU<br />

EXAME DO PACIENTE


Anamnese ou<br />

Exame Subjetivo<br />

• Identificação<br />

• História médica e<br />

condições básicas de<br />

saúde<br />

• História dental (queixa<br />

principal, história pregressa,<br />

história atual)<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

EXAME CLÍNICO<br />

MARQUES; AMORIM, 2002<br />

Exame Físico ou<br />

Exame Objetivo<br />

• Exame extra-oral<br />

• Exame intra-oral:<br />

◦Inspeção<br />

◦ Palpação<br />

◦ Percussão


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

ANAMNESE OU<br />

EXAME SUBJETIVO<br />

http://www.purol.de/images/Anamnese_Erhebung.jpg


� Informações atuais ou pregressas<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

ANAMNESE OU EXAME SUBJETIVO<br />

• Postura simpática e gentil<br />

• Demonstrar paciência, interesse e domínio<br />

sobre a atividade clínica � Confiabilidade e<br />

respeito<br />

• Paciente pode estar estressado, atormentado<br />

e cansado fisicamente e emocionalmente<br />

� Ter atitude tranquila, confiante e positiva<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


• Nome<br />

• Idade<br />

• Sexo<br />

• Raça<br />

• Estado civil<br />

• Procedência<br />

• Residência<br />

• Profissão<br />

IDENTIFICAÇÃO<br />

� Obter informações pessoais<br />

Exame Clínico - Anamnese<br />

� Realizada pelo CD ou auxiliar (confirmar)<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Relação com<br />

doenças ???<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exame Clínico - Anamnese<br />

HISTÓRIA MÉDICA E<br />

CONDIÇÕES BÁSICAS DE SAÚDE<br />

� Avaliar estado geral de saúde do paciente<br />

• Situação física, mental e social<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


HISTÓRIA MÉDICA E<br />

CONDIÇÕES BÁSICAS DE SAÚDE<br />

� Verificar:<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

• Interações<br />

medicamentosas<br />

• Doenças<br />

• Antecedentes<br />

familiares<br />

• Hábitos nocivos<br />

• Hábitos de<br />

higiene<br />

• Alergias<br />

Exame Clínico - Anamnese<br />

Altera o<br />

tratamento e<br />

prognóstico ???<br />

Risco ao paciente<br />

ou profissional ???<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exame Clínico - Anamnese<br />

HISTÓRIA MÉDICA E<br />

CONDIÇÕES BÁSICAS DE SAÚDE<br />

Nenhuma droga deve ser prescrita<br />

sem o histórico médico do paciente<br />

� Problemas renais, hepáticos,<br />

cardíacos, úlceras � Prescrições<br />

aleatórias podem agravar quadros<br />

sistêmicos pre-existentes<br />

WEINE WINGO, 1998


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exame Clínico - Anamnese<br />

HISTÓRIA MÉDICA E<br />

CONDIÇÕES BÁSICAS DE SAÚDE<br />

� Peso � Criança<br />

Cuidados a observar na prescrição:<br />

� Idade � Idoso<br />

• Doenças e debilidades � Maior<br />

suscetibilidade a drogas<br />

• Intensidade do efeito é inversamente<br />

proporcional<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

HISTÓRIA DENTAL<br />

QUEIXA PRINCIPAL<br />

HISTÓRIA PREGRESSA<br />

HISTÓRIA ATUAL<br />

Exame Clínico - Anamnese<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

HISTÓRIA DENTAL<br />

QUEIXA PRINCIPAL<br />

Exame Clínico - Anamnese<br />

� Motivo que levou o paciente a procurar<br />

atendimento<br />

• Indícios de anormalidade<br />

• Evolução insatisfatória de tratamento<br />

• Consulta de rotina<br />

� Deve ser relatada pelo paciente de maneira<br />

espontânea e registrada na ficha com suas<br />

próprias palavras<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


HISTÓRIA DENTAL<br />

HISTÓRIA PREGRESSA<br />

Exame Clínico - Anamnese<br />

� Fatos passados que deram início a determinado<br />

sintoma relatado na queixa principal<br />

� Detalhes de tratamentos anteriores<br />

• Experiências desagradáveis<br />

� Paciente deve relatar com as próprias palavras<br />

� Propor perguntas para orientar o paciente a<br />

recordar os fatos ocorridos desde o início até o<br />

momento atual<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

HISTÓRIA DENTAL<br />

HISTÓRIA ATUAL<br />

Exame Clínico - Anamnese<br />

� Perguntas ordenadas destinadas para análise<br />

do fenômeno doloroso<br />

� Visa respostas quanto à:<br />

• Cronologia<br />

• Especificidade<br />

• Intensidade<br />

• Localização<br />

• Agente causal<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


HISTÓRIA DENTAL<br />

HISTÓRIA ATUAL<br />

Exame Clínico - Anamnese<br />

� Dados a serem obtidos em relação à dor:<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

• Localização: localizada, difusa ou irradiada<br />

• Frequência: intermitente ou contínua<br />

• Duração: fugaz ou persistente<br />

• Estímulo: provocada ou espontânea<br />

• Qualidade: leve, moderada, intensa<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

DOR<br />

Exame Clínico - Anamnese<br />

Manifestação<br />

individual e subjetiva<br />

“... Experiência que não pode ser dividida. Ela é<br />

completamente pessoal, pertencendo somente ao<br />

sofredor. Pessoas diferentes, sentindo idêntica<br />

estimulação nociva, sentem dor de diversas maneiras e<br />

reagem a diferentes níveis de sofrimento. É impossível<br />

para uma pessoa sentir exatamente o que a outra<br />

sente.”<br />

BELL, 1990


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Percepção<br />

Aspecto dual<br />

GLICK, 1962<br />

Exame Clínico - Anamnese<br />

DOR Difícil leitura<br />

Mecanismo receptivo e<br />

sensorial<br />

Reação<br />

Funções cognitivas individuais<br />

• Sentimentos<br />

• Pensamentos<br />

• Interpretações das<br />

sensações em relação a<br />

experiências anteriores


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

DOR<br />

Exame Clínico - Anamnese<br />

“Fatores psicológicos e sociológicos<br />

contribuem quanto à experiência dolorosa<br />

subjetiva do paciente e condutas aprendidas<br />

de dor.”<br />

CUNNINGHAM; MULLANEY, 1992


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exame Clínico - Anamnese<br />

HISTÓRIA DENTAL - HISTÓRIA ATUAL<br />

Quando dói?<br />

Dói com<br />

alimentos frios<br />

ou quentes?<br />

Você tomou<br />

analgésico?<br />

Dói quando<br />

mastiga?<br />

Após o estímulo,<br />

passa rápido?<br />

Você consegue<br />

mostrar qual o<br />

dente?<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exame Clínico - Anamnese<br />

JUNTANDO PISTAS!<br />

O dente dói quando toma algo gelado?<br />

• Resposta positiva: fibras delta A, estímulo<br />

provocado. Pulpite reversível?<br />

• Resposta negativa: inexistência das fibras<br />

delta A. Pulpite irreversível? Necrose pulpar?<br />

DALBEN; SANTOS, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exame Clínico - Anamnese<br />

JUNTANDO PISTAS!<br />

O dente dói quando toma algo quente?<br />

• Resposta positiva: fibras C, estímulo<br />

provocado. Pulpite irreversível?<br />

• Resposta negativa: Necrose pulpar?<br />

DALBEN; SANTOS, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exame Clínico - Anamnese<br />

JUNTANDO PISTAS!<br />

A dor continua com a remoção do estímulo?<br />

• Resposta positiva: Pulpite irreversível?<br />

• Resposta negativa: Pulpite reversível?<br />

DALBEN; SANTOS, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exame Clínico - Anamnese<br />

JUNTANDO PISTAS!<br />

O dente dói sem estímulo nenhum?<br />

• Resposta positiva: Pulpite irreversível?<br />

• Resposta negativa: Pulpite reversível?<br />

DALBEN; SANTOS, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

JUNTANDO PISTAS!<br />

Manifestação Dolorosa<br />

Condições de aparecimento<br />

Duração da dor após<br />

estímulo<br />

Frequência<br />

Sede<br />

Espontânea<br />

Provocada<br />

Necessidade de analgésicos<br />

Frio<br />

Cessa<br />

Calor<br />

Persiste<br />

Mecânico<br />

Intermitente<br />

Contínua<br />

Localizada<br />

Difusa ou irradiada<br />

Alterações pulpares<br />

Inflamação Pulpar<br />

Reversível Irreversível<br />

Aumenta<br />

Apresenta essa característica na totalidade ou na maioria das situações<br />

Raramente acontece<br />

Não manifesta essa característica<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

JUNTANDO PISTAS!<br />

Manifestação Dolorosa<br />

Condições de<br />

aparecimento<br />

Duração da dor após<br />

estímulo<br />

Frequência<br />

Sede<br />

Provoca<br />

da<br />

Espontânea<br />

Frio<br />

Calor<br />

Mecânico<br />

Cessa<br />

Persiste<br />

Intermitente<br />

Contínua<br />

Localizada<br />

Difusa ou irradiada<br />

Necessidade de analgésicos<br />

Alterações pulpares<br />

Lesão periapical aguda<br />

Periodontite<br />

apical<br />

Sensação de<br />

dente crescido<br />

Abscesso<br />

periapical<br />

Apresenta essa característica na totalidade ou na maioria das situações<br />

Raramente acontece<br />

Não manifesta essa característica<br />

Ocorre a possibilidade de manifestação dessa característica<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exame Clínico - Anamnese<br />

UMA VEZ COLHIDAS AS<br />

PISTAS, VAMOS ÀS PROVAS!<br />

O dente que o paciente indicar dor deve<br />

apresentar algo que justifique o quadro álgico<br />

“O processo diagnóstico-tratamento não se faz<br />

somente pela análise do fenômeno doloroso, mas<br />

também, pela observação dos fatores circunstanciais,<br />

tais como localização, extensão e profundidade de<br />

cárie, restaurações ou fratura, condições clínicas<br />

(cavidade aberta ou fechada) e o estágio de formação<br />

radicular, observados ao exame físico ou objetivo.”<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

EXAME FÍSICO OU<br />

EXAME OBJETIVO


• Voz<br />

• Caminhar<br />

• Postura<br />

• Expressão<br />

EXAME EXTRA-ORAL<br />

� Inicia-se no primeiro contato com o paciente.<br />

Analisar:<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

EXAME FÍSICO OU EXAME OBJETIVO<br />

• Comportamento<br />

• Reação frente ao tratamento indicado<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Inspeção extra-oral<br />

EXAME EXTRA-ORAL<br />

• Assimetria facial<br />

• Aumento de volume<br />

Exame Clínico – Exame físico<br />

� Visualizar desvio de normalidade que possa<br />

constituir indício clínico de interesse<br />

• Alteração tecidual (estrutura e coloração)<br />

� Paciente acomodado na cadeira odontológica,<br />

relaxado, com a boca fechada<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

EXAME EXTRA-ORAL<br />

Exame Clínico – Exame físico<br />

Palpação das estruturas da face e pescoço<br />

� Extremidades dos dedos, analisando limites,<br />

consistência, textura superficial, flutuação,<br />

mobilidade, temperatura e sensibilidade da<br />

estrutura alterada<br />

� Palpação das cadeias linfáticas<br />

• Linfonodo normal: indolor à palpação,<br />

liso, móvel e de consistência macia<br />

• Linfonodo alterado: aumento de<br />

volume e temperatura, dolorido<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

EXAME EXTRA-ORAL<br />

Exame Clínico – Exame físico<br />

Palpação das estruturas da face e pescoço<br />

� Pressão digital sobre seios maxilares e frontais<br />

• Dor � Anormalidade<br />

• Cefaléia sinusal � Odontalgia<br />

� Palpação dos músculos da<br />

cabeça e pescoço<br />

• Bilateral e simultânea<br />

• ATM<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

EXAME INTRA-ORAL<br />

Exame Clínico – Exame físico<br />

• Inspeção<br />

• Palpação<br />

• Percussão<br />

• Avaliação<br />

periodontal<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

EXAME INTRA-ORAL<br />

INSPEÇÃO<br />

Exame Clínico – Exame físico<br />

� Observação criteriosa e detalhada, buscando<br />

diferenças, modificações e anormalidades das<br />

estruturas orais<br />

� Análises comparativas com região ou estrutura<br />

homóloga<br />

ARAÚJO FILHO; CABREIRA;CHIESA, 2010; MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exame Clínico – Exame físico<br />

EXAME INTRA-ORAL<br />

INSPEÇÃO<br />

• Enxágue bucal com solução<br />

antisséptica<br />

• Adequado posicionamento<br />

do paciente em relação ao<br />

clínico<br />

• Boa iluminação da cavidade oral<br />

• Emprego correto de afastadores (espelhos<br />

clínicos ou palito de madeira) e gaze<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


• Mucosa dos lábios e<br />

bochecha<br />

Exame Clínico – Exame físico<br />

EXAME INTRA-ORAL<br />

INSPEÇÃO<br />

� Não há sequência padrão, mas deve ser minuciosa<br />

e completa<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

• Mucosa inserida do<br />

vestíbulo e do palato<br />

• Assoalho bucal<br />

Presença de fístula<br />

ARAÚJO FILHO; CABREIRA;CHIESA, 2010; MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exame Clínico – Exame físico<br />

EXAME INTRA-ORAL - INSPEÇÃO<br />

• Dentes: presença e extensão da restauração,<br />

cárie, fratura coronária, abrasão, erosão, tipo<br />

e qualidade do material restaurador, anormalidades<br />

de desenvolvimento, oclusão, cor, translucidez<br />

ARAÚJO FILHO; CABREIRA;CHIESA, 2010; MARQUES; AMORIM, 2002


EXAME INTRA-ORAL - INSPEÇÃO<br />

MARQUES; AMORIM, 2002<br />

Exame Clínico – Exame físico<br />

� Ausência de translucidez e mudança cromática<br />

� tratamento endodôntico anterior<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

• Cinza � Mortificação pulpar<br />

• Rosa � Reabsorção interna<br />

• Amarelo � Calcificação pulpar


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

EXAME INTRA-ORAL<br />

PALPAÇÃO<br />

Exame Clínico – Exame físico<br />

� Fornece dados a respeito da alteração de<br />

volume, consistência, limites, sensibilidade,<br />

textura, mobilidade e flutuação<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exame Clínico – Exame físico<br />

EXAME INTRA-ORAL - PALPAÇÃO<br />

� Palpação da região apical: mesma intensidade<br />

de pressão, com a polpa digital do dedo<br />

indicador percorrendo o sulco gengival na<br />

região correspondente aos ápices dentais,<br />

iniciando-se da região mais distal até a linha<br />

mediana<br />

ARAÚJO FILHO; CABREIRA;CHIESA, 2010; MARQUES; AMORIM, 2002


EXAME INTRA-ORAL<br />

PERCUSSÃO<br />

Exame Clínico – Exame físico<br />

� Identifica reações inflamatórias periapicais<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

� Facilita identificação do dente<br />

algógeno (periodontite apical e<br />

fratura radicular)<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exame Clínico – Exame físico<br />

EXAME INTRA-ORAL - PERCUSSÃO<br />

� Percussão vertical: ao longo do eixo do dente<br />

� Percussão horizontal: 90°<br />

A intensidade dolorosa da resposta é proporcional<br />

ao grau de envolvimento da membrana periodontal<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exame Clínico – Exame físico<br />

EXAME INTRA-ORAL<br />

PERCUSSÃO<br />

� Dente sensível (mastigação e oclusão)<br />

� Pressão digital<br />

ARAÚJO FILHO; CABREIRA;CHIESA, 2010; MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exame Clínico – Exame físico<br />

EXAME INTRA-ORAL - PERCUSSÃO<br />

� Realizar percussão no dente<br />

suspeito por último, sem o<br />

conhecimento prévio do<br />

paciente, com intensidade<br />

semelhante � Fidelidade da<br />

resposta<br />

� Agravamento da sensibilidade com a percussão<br />

� Abscesso periapical agudo<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exame Clínico – Exame físico<br />

EXAME INTRA-ORAL - PERCUSSÃO<br />

� Sinusite da região maxilar<br />

� Molares respondem +<br />

� Sons mais graves � Destruição óssea<br />

� Sons “surdos” � Dentes hígidos<br />

� Sons ressonantes e metálicos � Dentes<br />

anquilosados<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exame Clínico – Exame físico<br />

EXAME INTRA-ORAL<br />

AVALIAÇÃO PERIODONTAL<br />

� Sondagem e mobilidade (comparativa com<br />

outros dentes)<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exame Clínico – Exame físico<br />

REGISTRO NA FICHA CLÍNICA<br />

Seguir as normas de biossegurança<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong>


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

EXAMES<br />

COMPLEMENTARES


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

EXAMES COMPLEMENTARES<br />

• Testes térmicos<br />

• Teste elétrico<br />

• Teste de anestesia<br />

• Teste de cavidade<br />

• Transiluminação<br />

• Laser Doppler<br />

• Exame radiográfico<br />

• Mapeamento de fístula<br />

ARAÚJO FILHO; CABREIRA;CHIESA, 2010; MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

TESTES<br />

TÉRMICOS


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exames Complementares – Testes Térmicos<br />

� Aplicação adequada � Indícios importantes<br />

para o diagnóstico correto<br />

� Fornecem dados sobre a sensibilidade pulpar<br />

e condição inflamatória de reversibilidade ou<br />

irreversibilidade<br />

� Confirmam a história do paciente<br />

quanto ao aparecimento de<br />

fenômenos dolorosos frente aos<br />

estímulos térmicos<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exames Complementares – Testes Térmicos<br />

� Devem ser realizados rotineiramente<br />

� Consistem em provocar mudanças de<br />

temperatura nas superfícies das coroas<br />

dentais, buscando respostas de sensibilidade<br />

ou dor<br />

� Frio / Calor<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Manobras:<br />

Exames Complementares – Testes Térmicos<br />

� Dente deve estar seco e<br />

isolado dos demais<br />

� Dentes anteriores � Superfície vestibular<br />

� Dentes posteriores � Superfície oclusal<br />

� Comparar os resultados do dente suspeito<br />

com os de dentes hígidos<br />

� Informar ao paciente sobre o teste, tipo<br />

de resposta e como deve proceder<br />

CARVALHO; FIGUEIREDO; MEDEIROS, 1999; MARQUES; AMORIM, 2002


Exames Complementares – Testes Térmicos<br />

� Exame subjetivo � Deve-se estipular um<br />

método para transmissão dos resultados<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

• Levantar o braço oposto,<br />

permanecendo no alto<br />

enquanto durar a<br />

sensação dolorosa<br />

• Quantificar numericamente de 0 a 10<br />

• Anotar imediatamente na ficha clínica, de<br />

maneira concisa<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exames Complementares – Testes Térmicos<br />

TESTES TÉRMICOS - FRIO<br />

� Resultado deve ser avaliado comparativamente<br />

� Padronizar tempo de aplicação<br />

� Constatar:<br />

• Limiar de dor do paciente<br />

• Espessura da dentina - distância do ponto<br />

de aplicação do estímulo até a cavidade pulpar<br />

• Presença de coroas, restaurações<br />

• Rizogênese incompleta<br />

• Dentes recentemente traumatizados<br />

• Geriatria<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exames Complementares – Testes Térmicos<br />

ARAÚJO FILHO; CABREIRA;CHIESA, 2010; MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exames Complementares – Testes Térmicos<br />

TESTES TÉRMICOS - FRIO<br />

BASTÃO DE GELO<br />

� Tubetes anestésicos vazios, esterilizados,<br />

pre-enchidos com água e levados ao<br />

congelador até solidificação<br />

� Vantagem:<br />

• Baixo custo<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exames Complementares – Testes Térmicos<br />

TESTES TÉRMICOS - FRIO<br />

BASTÃO DE GELO<br />

� Desvantagens:<br />

• Exige preparação prévia<br />

• Temperatura 2°C + esmalte e dentina<br />

(isolantes térmicos) � Resposta dificultada<br />

• Pode gotejar na gengiva � Resposta falsopositiva<br />

Preferir os gases refrigerantes<br />

CARVALHO; FIGUEIREDO; MEDEIROS, 1999


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exames Complementares – Testes Térmicos<br />

TESTES TÉRMICOS - FRIO<br />

GASES REFRIGERANTES<br />

� Tetrafluoroetano, diclorofluormetano<br />

� Temperaturas entre -30° e -50°<br />

� Vantagens:<br />

• Baixo custo<br />

• Grande praticidade<br />

• Confiabilidade<br />

Altamente recomendável<br />

ARAÚJO FILHO; CABREIRA;CHIESA, 2010


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exames Complementares – Testes Térmicos<br />

TESTES TÉRMICOS - FRIO<br />

GASES REFRIGERANTES<br />

� Jato de spray no algodão ou cotonete, levando<br />

imediatamente ao dente<br />

ARAÚJO FILHO; CABREIRA;CHIESA, 2010; MARQUES; AMORIM, 2002


Exames Complementares – Testes Térmicos<br />

TESTES TÉRMICOS – FRIO<br />

Dor<br />

� Neurônios atuam como mecanoreceptores, reagindo<br />

devido à contração térmica do fluido dentinário<br />

� Desequilíbrio de temperatura pulpar,<br />

que será restabelecido pela circulação<br />

sanguínea, valendo-se da região apical<br />

como entrada e saída<br />

� Quanto maior a duração da dor � maior o<br />

comprometimento da circulação de retorno � mais<br />

grave a inflamação pulpar<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exames Complementares – Testes Térmicos<br />

ARAÚJO FILHO; CABREIRA;CHIESA, 2010; MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exames Complementares – Testes Térmicos<br />

TESTES TÉRMICOS - CALOR<br />

� Cuidados semelhantes ao teste frio<br />

� Bastão de guta-percha<br />

• Lubrificar previamente a superfície dentária<br />

• Aquecer o bastão na lamparina até que se<br />

torne brilhoso e comece a curvar<br />

ARAÚJO FILHO; CABREIRA;CHIESA, 2010; MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exames Complementares – Testes Térmicos<br />

TESTES TÉRMICOS - CALOR<br />

� Taça de borracha<br />

• Atrito � Calor<br />

• Pode ser removida mais rapidamente<br />

� Pode-se realizar choque térmico<br />

• Aplicar calor e imediatamente o frio<br />

• Pode ser mais efetivo<br />

• Isolamento absoluto<br />

CARVALHO; FIGUEIREDO; MEDEIROS, 1999


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exames Complementares – Testes Térmicos<br />

TESTES TÉRMICOS - CALOR<br />

Aquecimento excessivo<br />

Lesão pulpar irreversível<br />

Temperatura ideal � 65,5°C<br />

CARVALHO; FIGUEIREDO; MEDEIROS, 1999


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exames Complementares – Testes Térmicos<br />

� Pode ocorrer resposta falso-negativa ou<br />

falso-positiva em casos de:<br />

� Dentes traumatizados<br />

� Dentes muito volumosos<br />

� Calcificados<br />

� Rizogênese incompleta<br />

� Coroas e restaurações<br />

� Deve-se confrontar os resultados dos testes<br />

aplicados nos dentes suspeitos com os<br />

resultados do dente homólogo hígido<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exames Complementares – Testes Térmicos<br />

� Teste térmico pelo frio é mais<br />

confiável quando comparado com<br />

o teste pelo calor � menor<br />

intervalo de tempo para<br />

reconhecimento das alterações<br />

de pressão intrapulpar<br />

� Quando não obtida resposta após a primeira<br />

aplicação do teste térmico � esperar alguns<br />

instantes para repetir o procedimento<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

TESTE<br />

ELÉTRICO


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exames Complementares – Teste Elétrico<br />

� Aparelho gera corrente elétrica de baixa<br />

intensidade na superfície dental, visando a<br />

uma resposta quanto à sensibilidade das<br />

fibras nervosas pulpares<br />

� Causa despolarização das membranas dos<br />

nervos por alteração iônica<br />

ARAÚJO FILHO; CABREIRA;CHIESA, 2010; MARQUES; AMORIM, 2002


� Cuidados:<br />

Exames Complementares – Teste Elétrico<br />

• O dente deve estar seco e isolado<br />

• Aplicar sobre o dente um bom condutor elétrico<br />

(creme de concentração salina - pasta dental,<br />

gel de anestesia tópica, flúor)<br />

� Contra-indicação:<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

• Marcapasso cardíaco<br />

ARAÚJO FILHO; CABREIRA;CHIESA, 2010;


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

� Desvantagens:<br />

• Não fornece condições de avaliar a resposta<br />

inflamatória pulpar � Estabelecimento da<br />

vitalidade pulpar depende muito mais do<br />

suprimento vascular que de respostas das<br />

terminações nervosas sensitivas<br />

• Custo<br />

Exames Complementares – Teste Elétrico<br />

• Pode fornecer falsos resultados<br />

ARAÚJO FILHO; CABREIRA;CHIESA, 2010


Falsos resultados do<br />

teste elétrico<br />

Falso-negativo<br />

Falso-positivo<br />

Exames Complementares – Teste Elétrico<br />

Falsos resultados fornecidos pelo teste elétrico<br />

Situações clínicas<br />

dentais<br />

Rizogênese incompleta<br />

Traumatismos<br />

Calcificações<br />

Pulpotomia<br />

Aplicação em esmalte<br />

sem suporte<br />

Presença de saliva<br />

Posicionamento do<br />

eletrodo junto à gengiva<br />

Contato de restaurações<br />

metálicas<br />

Necrose por liquefação<br />

Fibras tipo C<br />

remanescentes<br />

Situações clínicas do<br />

paciente<br />

Utilização de<br />

medicamentos<br />

(sedativos)<br />

Utilização de álcool<br />

Estado emocional<br />

alterado (ansiedade<br />

excessiva)<br />

Falta de colaboração<br />

do pacientes<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong> ARAÚJO FILHO; CABREIRA;CHIESA, 2010; MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

TESTE DE<br />

ANESTESIA


Exames Complementares – Teste de Anestesia<br />

� Dente algógeno quando anestesiado � dor<br />

cessa<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

� Indicações<br />

• Dor intensa, difusa, de natureza não<br />

identificada pelos outros resultados<br />

semiotécnicos<br />

• Dor referida<br />

• Diagnóstico diferencial de<br />

dores orofaciais<br />

ARAÚJO FILHO; CABREIRA;CHIESA, 2010; MARQUES; AMORIM, 2002


Exames Complementares – Teste de Anestesia<br />

� Bloqueio anestésico sistemático<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

• Maxila � Mandíbula ???<br />

• Dentes individuais ???<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exames Complementares – Teste de Anestesia<br />

� Se o bloqueio anestésico falhar<br />

em deter a dor, rápida e<br />

totalmente, durante a duração<br />

da anestesia � conclui-se que a<br />

dor não advém das estruturas<br />

dentais<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

TESTE DE<br />

CAVIDADE


Exames Complementares – Teste de Cavidade<br />

� Último teste a ser aplicado<br />

� Método adicional, indicado quando os demais<br />

não oferecem resposta satisfatória<br />

� Acesso na face palatina dos<br />

dentes anteriores ou oclusal<br />

dos posteriores, sem o<br />

emprego de anestesia<br />

� Resultados confiáveis em dentes unirradiculares<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

ARAÚJO FILHO; CABREIRA;CHIESA, 2010; MARQUES; AMORIM, 2002


TRANSILUMINAÇÃO<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

http://www.belezainteligente.com.br


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Indicações:<br />

Exames Complementares – Transiluminação<br />

� Iluminação refletida do espelho clínico ou luz<br />

do aparelho de fotopolimerização<br />

� Vitalidade pulpar (translucidez)<br />

• Dentes hígidos � Translúcidos ou claros<br />

• Dentes tratados endodonticamente ou com polpa<br />

mortificada � Opacos ou escurecidos<br />

� Localização de fraturas coronárias � Linha escura na<br />

linha de fratura<br />

� Localização da entrada de canais estreitos � Pontos<br />

mais escurecidos<br />

ARAÚJO FILHO; CABREIRA;CHIESA, 2010; MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

LASER<br />

DOPPLER


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exames Complementares – Laser Doppler<br />

Teste Fluxométrico Pulpar por Laser<br />

� Permite avaliação do fluxo sanguíneo no<br />

interior dos vasos<br />

� Aparelho laser utilizando efeito doppler<br />

(variação no comprimento de onda quando<br />

um corpo que emite luz se desloca)<br />

ARAÚJO FILHO; CABREIRA;CHIESA, 2010; MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exames Complementares – Laser Doppler<br />

Teste Fluxométrico Pulpar por Laser<br />

� Se baseia na detecção do movimento<br />

de células sanguíneas em vasos<br />

sanguíneos pulpares<br />

� Luz refletida de volta das células<br />

sanguíneas em movimento possui<br />

frequência diferente daquela que<br />

é refletida de volta do tecido<br />

mortificado (frequência inalterada)<br />

ARAÚJO FILHO; CABREIRA;CHIESA, 2010; MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exames Complementares – Laser Doppler<br />

Teste Fluxométrico Pulpar por Laser<br />

� Método alternativo mais indicado para<br />

determinação da vitalidade pulpar<br />

� Vantagens:<br />

• Confiável<br />

• Não invasivo<br />

• Não gera riscos ao paciente<br />

� Desvantagem:<br />

• Custo<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

EXAME<br />

RADIOGRÁFICO


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exames Complementares – Exame radiográfico<br />

� Fornece informações essenciais quanto à<br />

morfologia pulpar, osso alveolar, lâmina dura,<br />

e região periapical, auxiliando no diagnóstico<br />

ARAÚJO FILHO; CABREIRA;CHIESA, 2010; MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exames Complementares – Exame radiográfico<br />

� Rx inicial de diagnóstico é essencial para<br />

confirmar o diagnóstico<br />

• Pode evidenciar fratura radicular ou<br />

iatrogenias anteriores (terapias inadequadas,<br />

perfurações e fratura de instrumentos)<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


Exames Complementares – Exame radiográfico<br />

� Técnica do paralelismo<br />

� Colocação do filme, exposição e processamento<br />

adequados<br />

� Máximo de nitidez, grau médio de contraste e<br />

mínimo de distorção<br />

� Juntamente com a ficha clínica adequadamente<br />

pre-enchida concedem suporte legal � Nítidas e<br />

duradouras<br />

<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Radiografias de qualidade<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exames Complementares – Exame radiográfico<br />

Exame minucioso da radiografia<br />

� Boa iluminação<br />

� Negatoscópio<br />

� Lupa<br />

MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

MAPEAMENTO<br />

DE FÍSTULA


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong><br />

Exames Complementares – Mapeamento de Fístula<br />

� Colocação delicada de cone de guta-percha<br />

de fino calibre no trajeto fistuloso, seguida<br />

de tomada radiográfica<br />

� Indolor � Não há<br />

necessidade de anestésico<br />

� Indica o dente causador<br />

� Diagnóstico diferencial<br />

entre abscesso de origem<br />

periodontal ou endodôntica<br />

ARAÚJO FILHO; CABREIRA;CHIESA, 2010; MARQUES; AMORIM, 2002


<strong>Patrícia</strong> <strong>Ruiz</strong>

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!