RELATÓRIO FINAL - senale

tro, após debates e sugestões, que o VI SENALE fosse assumido pelas organizações de Pernambuco: DIVAS,AMHOR e AME. Foram retrabalhadas as comissões e definidos alguns tratos coletivos para a construção doVI SENALE. Foi ponderado pelas organizações DIVAS, AMHOR e AME o grande desafio que teriam pelafrente. Uma vez que, a real retomada da realização do Seminário em termos de viabilizar recursos, local,processo de inscrição, dentre outros encaminhamentos ocorreria, concretamente, após o carnaval de 2005,isso porque as organizações estariam participando do Fórum Social Mundial, em janeiro, em Porto Alegre ecomo é de conhecimento público, durante o carnaval Recife pega fogo!Com este novo cenário, avaliamos que o período apresentado anteriormente (22 a 25 de setembro de2005) tornou-se inviável para as organizações DIVAS, AMHOR e AME que estavam à frente da organizaçãodo VI SENALE a partir da deliberação no Encontro Regional. Dessa forma, foi proposto que o VI SeminárioNacional de Lésbicas ocorresse no período de 12 a 15 de novembro de 2005, em Recife – PE, informaçãoque foi colocada na lista do senale@yahoogrupos.com.br.Novamente, tendo em vista as dificuldades, principalmente, com a captação de recursos, a Coordenação PolíticaExecutiva propôs uma nova data: 02 a 05 de fevereiro de 2006, informação que foi disponibilizada no Boletim do VISENALE - 1ª Edição, junho de 2005. No entanto, na mesma época, um grupo de lésbicas presentes no XII EncontroBrasileiro de Gays, Lésbicas e Transgêneros (EBGLT), em Brasília, no período de 8 a 11 de novembro de 2005,reuniu-se e foi proposto que o VI SENALE fosse em abril de 2006. Proposta que foi analisada pela ComissãoOrganizadora, mas cujo período sugerido coincidia com a realização do Fórum Social Brasileiro, que ocorreriatambém em Recife/PE. Dessa forma, a Coordenação Política Executiva definiu que o VI SENALE ocorreria entre operíodo de 18 a 21 de maio de 2006, conforme Boletim do VI SENALE - 2ª Edição, janeiro de 2006.Ocorreram mudanças estruturantes no formato da Comissão Organizadora, tais como: 1) saída de um grupolésbico da organização (AME), por falta de infra-estrutura e pessoal e, também, pela necessidade de priorizar acoordenação de um projeto recentemente aprovado para o grupo; 2) saída de uma organização feminista dePernambuco (Casa da Mulher do Nordeste) e entrada da organização feminista Grupo Curumim; 3) revisão dealguns dos tratos coletivos para tornar o VI SENALE viável, como por exemplo, a composição da CoordenaçãoPolítica Executiva, antes formada por instituições e agora por pessoas (mulheres). Essa alteração foi indispensávelpara facilitar o diálogo, a articulação política e a captação de recursos, uma vez que as organizações entraramenquanto parceiras que davam apoio, sendo a responsabilidade pela execução ou não das tarefas, das pessoasindividualmente e não da instituição, o que minimizou as disputas por poder e espaço; 4) Criação de umaSecretaria Executiva, composta por uma profissional remunerada, inicialmente para dedicação de 20h/semanais,durante 3 meses e, posteriormente, de 40h/semanais por mais três meses.Comissão Organizadora e Consultiva do VI SENALEPara compor a Comissão Organizadora do VI Seminário Nacional de Lésbicas, em Recife, foi constituídoum coletivo de nove mulheres que integrou a Coordenação Política Executiva e mais uma que integrou aSecretaria Executiva do VI SENALE. Vale destacar, que somente uma das mulheres (Íris de Fátima) haviaparticipado de SENALE’s anteriores. Para as demais, era um desafio inédito. As integrantes da coordenaçãoforam distribuídas da seguinte maneira:Coordenação Política Executiva do VI SENALEMarylucia Mesquita - divasmary@gmail.com (Assistente Social/ Militante Lésbica e Feminista da Liga Brasileirade Lésbicas/ Coordenadora Geral do DIVAS/ Militante Lésbica e Feminista do Fórum de Mulheres dePernambuco (FMPE).60