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RELATÓRIO FINAL - senale

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com menor disponibilidade; umas com maior acúmulo técnico, outras com menor. Uma das soluções paraesta dificuldade foi o apoio incisivo da organização DIVAS que disponibilizou três de suas militantes, tendouma delas atuado como Secretaria Executiva do evento e sendo remunerada para dedicação de 8h/diárias,o que contribuiu efetivamente, para uma melhor organização e execução das atividades.• Necessidade de maior amadurecimento político do movimento de lésbicas em Pernambuco e no Brasilno que se refere às diferenças, dificultando alguns diálogos. Estivemos em diálogo desde final de 2004,contudo, conseguimos um melhor entendimento somente em meados de 2005, o que permitiu viabilizara captação de recursos para realização do evento. Os mecanismos para solução dessa problemáticaforam: (1) investimento permanente no processo de diálogo entre as diferentes tendências presentes nomovimento de lésbicas em Pernambuco; (2) busca de apoio do movimento feminista de Pernambucopara contribuir na mediação dos diálogos e conflitos entre as lésbicas organizadas e (3) busca de apoio delésbicas de outros estados que atuaram como parceiras significativas.• Número reduzido de militantes com habilidades técnicas. Essa dificuldade contribuiu para sobrecarga dealgumas militantes no processo de elaboração de projetos, elaboração de orçamentos e na própria negociação/captaçãode recursos. A forma de enfrentar esta dificuldade foi também o apoio das militantes doDIVAS, militantes do movimento feminista de Pernambuco (Centro das Mulheres do Cabo, Grupo Curumime Fórum de Mulheres de Pernambuco), bem como com o apoio de militantes do Coturno de Vênus (DF)na elaboração dos projetos, das propostas orçamentárias e captação da maior parte de recursos.• Demora na liberação de recursos dificultou o funcionamento da Secretaria Executiva e funcionamento dascomissões. A forma de enfrentar esta dificuldade foi, no primeiro momento, o funcionamento da SecretariaExecutiva, por 4h por dia 9 durante dois meses. No segundo momento, passou a funcionar por 8hpor dia durante três meses. Como nenhuma das duas organizações lésbicas envolvidas (DIVAS e AMHOR)possuíam sede, a Secretaria Executiva desenvolveu suas atividades na sede do SOS Corpo – InstitutoFeminista para a Democracia. As reuniões das comissões também ocorreram nesse local. As Comissõesfuncionaram com bastante precariedade devido à falta de recursos para passagens das militantes, para citaruma das dificuldades. A solução foi que algumas militantes se sobrecarregaram e se doaram mais, afinal o“VI SENALE tinha que acontecer”.Dificuldades identificadas durante a realização e conclusão do VI SENALEUma das maiores dificuldades foi o levantamento de informações junto às integrantes das ComissõesOrganizadoras dos SENALEs anteriores. Somente na primeira quinzena de novembro de 2006 foi possívelacessar todo o material que possibilitasse construir a sistematização dos cinco SENALEs anteriores. Paratanto foi elaborado um roteiro de entrevista 10 , encaminhado via e-mail, e entrevistas presenciais 11 , além deinúmeros outros e-mails e telefonemas de solicitação de material impresso dos SENALEs anteriores como:relatórios, cartazes, folders, panfletos, fotografias.9A possibilidade de viabilizar a Secretaria Executiva do VI SENALE no primeiro momento contou com o apoio do DIVAS, que através de um deseus projetos institucionais, financiado pela ASTRAEA - Lesbian Foundation for Justice - renegociou uma de suas rubricas. No segundo momentoeste apoio veio com o projeto coordenado e executado pelo DIVAS, financiado pelo Ministério da Saúde para realização do VI SENALE.10Este roteiro foi elaborado por Marylucia Mesquita com o objetivo principal de resgatar a história dos SENALEs anteriores.11Para acesso à informações do I SENALE contamos com o apoio das militantes e pesquisadoras Adryanice Angélica e Daniela Neves (ambasdoutorandas da Pós-Graduação em Serviço Social da UFRJ).46

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