RELATÓRIO FINAL - senale

• disponibilização de exame preventivo de citopatologia do colo do útero e realização deste exame em 10mulheres lésbicas e bissexuais;• cobertura da imprensa da realização do VI SENALE em veículos televisivos, rádios e jornal impresso, deforma qualitativa e sem sensacionalismo;• levantamento e sistematização de um panorama dos grupos organizados no Brasil presentes no VI SENALE;• várias propostas aprovadas na Plenária Final para proposição de políticas públicas e para proposição deações para a agenda do movimento de lésbicas nacional;• o projeto “Fortalecimento do movimento lésbico brasileiro para a conquista e respeito às diferenças”,coordenado e executado pelo Grupo Curumim teve como produtos: a produção de material educativoe informativo: banner e cartaz, com o objetivo de visibilizar o direito à expressão da lesbianidade, bemcomo a publicação do Relatório Final do VI SENALE;• realização de debate teórico-político sobre controle social, bem como a reflexão inédita sobre critérios departicipação das lésbicas nos espaços de controle social contribuindo, efetivamente, para o amadurecimentodo movimento nacional de lésbicas e, particularmente, do coletivo de lésbicas presentes no VI SENALE.Nesse sentido, merece destaque a incidência política das lésbicas nos seguintes espaços de controle social:- Conselho Nacional de Combate à Discriminação: representando as lésbicas do segmento homossexualo Centro de Referência contra a Violência e Discriminação ao Homossexual - RJ (Yone Lindgreen/RJ -Titular). Gestão: 2005/2007.- Conselho Nacional de Direitos da Mulher: representando o segmento de mulheres lésbicas a Liga Brasileirade Lésbicas (Rita Quadros/SP - Titular; Carmem Lúcia Luiz/SC - Suplente). Gestão: 2005/2007.- Conselho Nacional de Saúde: representando o segmento LGBT a Liga Brasileira de Lésbicas (CarmemLúcia Luiz/SC - Titular). Gestão: 2006/2009.- Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos (Piauí): representando o segmento LGBT o GrupoMatizes (Marinalva Santana/PI - Titular). Gestão: 2005/2007.- Conselho Municipal de Direitos da Mulher (Porto Alegre): representando o segmento das mulhereslésbicas a Liga Brasileira de Lésbicas (Silvana Conti/RS - Titular). Gestão: 2006/2008.- Conselho Municipal de Direitos da Mulher (Recife): representando o segmento de mulheres lésbicas aLiga Brasileira de Lésbicas (Marylucia Mesquita/PE - Titular). Gestão: 2006/2008.Pode-se dizer que o resultado do VI SENALE é fruto do processo de amadurecimento e organização domovimento social de lésbicas do Brasil, e sem dúvida, de muita coragem e ousadia em visibilizar essahistória, rompendo com a lesbofobia social e institucional.Dificuldades identificadas na construção do VI SENALE• Captação de recursos para garantir alimentação e hospedagem para o número de participantes previsto inicialmente- 400 mulheres lésbicas e bissexuais. Os mecanismos construídos para solucionar esta dificuldade foram: diminuiçãodo número de participantes de 400 para 300; continuidade da incidência política para captação de recursos.Aqui merece destaque além do empenho de algumas das militantes que integraram a Coordenação PolíticaExecutiva, a colaboração e incidência política na captação de recursos das militantes do Coturno de Vênus - DF(Kaká Kotlinski, Joelma Cesário e Melissa Navarro) e Rita Quadros (SP), militante da Liga Brasileira de Lésbicas;• Número reduzido de pessoas envolvidas na organização do VI SENALE. Apenas 10 mulheres se envolveramna construção do VI SENALE de maneira diferenciada: umas, com maior disponibilidade de tempo, outras45