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Boletim 192 - Ordem dos Arquitectos

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02 ARQUITECTOSNOVOSMEMBROS ADMITIDOS NA ORDEMNO 2.º SEMESTRE 2008Onde se conhecem os recém inscritos na <strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> <strong>Arquitectos</strong>. A partir da próxima edição, o registo é mensal.À data de 10 de Dezembro, o mais «novo» recebia o número 17226.A SULA NORTEAlexandra Isabel Gaspar FerreiraAlexandre Miguel Carvalho MarquêsAlexandre Paulo Braz <strong>dos</strong> SantosAna Carina <strong>dos</strong> Prazeres CostaAna Filipa de Morais SarmentoAna Filipa Ferreira QuitérioAna Filipa Machado Oliveira Car<strong>dos</strong>oAna Lisa Fradinho da SilvaAna Lúcia Lopes AlbertoAna Luísa Henriques LopesAna Luísa Duarte CapeloAna Luísa Fonseca de OliveiraAna Luísa Marcelino GuerreiroAna Luísa Rijo da SilvaAna Margarida Lopes <strong>dos</strong> SantosAna Maria Lages SalvadorAna Melinda Velez MalucoAna Paula Rego ValomaAna Sofia Lopes MendesAna Teresa Viana RuasAndré da Conceição Góis FernandesAndré Filipe Rijo MourinhaAndreia Filipa Teixeira MendesAndreia Filipa Ganhão AntunesAndreia Sofia Rodrigues PessoaAndreia Sofia Correia TeixeiraBárbara Silva e CunhaBenedito <strong>dos</strong> Santos DieguesBernardo Martins Oliveirade NóbregaBruno Alexandre Ferreira PintoBruno Bernardino Appollonide AlmeidaBruno Daniel Ferreira de JesusBruno Miguel Fonseca MarquesCarla Cláudia Bernardo CostaCarla de Fátima Pereira da CostaCarlos Alberto Rosa FachadaCatarina Isabel Lopes FelícioCátia Rosalina Gomes RosadoCláudia Isabel Domingos PachecoCláudia Sofia Aveiro da MotaCláudia Sofia Tomaz LobatoDaniela Sofia Domingues PinheiroDavid Júlio Afonso de CarvalhoDavid Valente D' AlmeidaDiana Sofia de Oliveira SoaresDina Raquel Martins NunesDiogo Empis de Andrade e SousaDomingos Manuel MagalhãesMendesDora Patrícia Ferreira PereiraDora Raquel Gonçalves de BritoDuarte Rebelo de Andrade de PapeEdónis Maria Cabral JesusEduardo de Carvalho VianaElisabete CorreiaEmanuel Miguel SaraivaEstefânia Vazão BrancoEusébio Vieira CalvárioFabiana Lau MayFábio Miguel Correia EscórcioFederico de MolfettaFernando Duarte GomesFilipa Catarina Roseiro PrudenteFilipa Inês Ribeiro <strong>dos</strong> SantosGonçalo Maria de Seixas AntãoGonçalo Nuno Barata SalgueiroHugo Bernardo Baltazar AlvesHugo Luís Falhas MoreiraHumberto Francisco MoraisMachadoHumberto José Correia MartinsInês de Brito Pulido ValenteInês Filipa Ferreira <strong>dos</strong> ReisInês Margarida Marcelino DiogoInês Maria Rodrigues PereiraInês Simões RomãoJoana Andrés Quintas PintoJoana de Avelar Califórnia QuintasJoana Filipa Ribeiro de OliveiraJoana Gouveia BragaJoana Isabel Pimentel GomesJoana Nunes de MontalvãoFernandesJoana Pedroso CorreiaJoana Rita de Brito CarlosJoão André Mendes CoutinhoJoão Carlos Alves BarataJoão Carlos Filipe BernardoJoão Dinis Carrilho da GraçaJoão Miguel de Nazaré FalcãoJoão Miguel Tavares DiogoJoão Miguel do Vale MartinsJoão Pedro Martins RamalheteJoão Pedro Rodrigues MarquesJoão Ricardo da Silva AnjosJorge Herlander Vieira PintoJosé João Reis GranadeiroJosé Manuel Carvalho MarquesJosé Paulo Dias MendesJosé Ricardo Pinto da GuiaLeonor Assunção Alho VasconcelosLídia Seara Mendes da SilvaLígia Fátima de Oliveira RepolhoLiliana Raquel Jorge PiresLubélia Maria Sequeira <strong>dos</strong> ReisLuís Miguel Simões FariaLuís Pedro Henriques FernandesLuís Pedro Alves da SilvaLuís Ricardo Gabriel BentesLuís Simões MendesLuís Tiago Ramos FerreiraManuel Costa Santos BeloManuel Van Zeller Lopes PalmaMárcio José Sousa MendesMarco Alexandre Nunes da CostaMarco Paulo Porto RodriguesMarco Sérgio Roque RochaMargarida Isabel Magalhães PintoMaria Inês Bastos da CunhaMaria João Augusto PereiraMaria João <strong>dos</strong> Santos DiasMaria João Gonçalves FigueiraMaria Lúcia Pós-de-MinaMariana de Freitas IzziMariana Fino Daun e LorenaMariana Mateus de LucenaMariana Pinto Fontes RepresasMário Alexandre Correia MonizMarta Sofia Antunes PereiraMarta Sofia Carreira ClementeMarta Sofia Nobre CamalhãoMarta Sofia Sousa FreitasMicaela Cristina Aragão MendesMiguel Tavares de Magalhães BentoMiguel Vasconcelos MagalhãesMónica Teresa da Costa RodriguesNélia Estêvão CarreiraNelson Fernando Afonso de BritoNelson Nascimento Pereira da CruzPatrícia Manuela Almeida CostaPaula Alexandra Bento DiasPaulo Alexandre Gomes ApolinárioPedro Alexandre <strong>dos</strong> Santos BorgesPedro Filipe Almeida BrancoPedro Henriques Cancelada FonsecaPedro Hormigo Vicente AguiarPedro Miguel Alves FerreiraPedro Miguel Teixeira VianaPedro Miguel Martins VilelaRicardo António da Luz CabritaRita Alexandra Coutinho de OliveiraRita Isabel Marques GrachinhaRita Moura Elias de FreitasRuben Miguel Parreira MateusRui Manuel Garcia <strong>dos</strong> SantosRui Miguel Pereira MatiasSandra Gisela Rosa EstevesSara Chang YanSara Teresa Van HolsteinSílvia Elisabete Nunes MercaSílvia Raquel Mendonça MartinsSolange Bourdel GomesSusana Margarida Dias JoaquimTelma Margarida Pereira DiasTiago da Silva Ramires FerreiraTiago Manuel de Mendonça TavaresTomásia Maria Viveiros de CastroVanda Manuela Leal da SilvaVanessa Isabel Camacho MalveiroVanessa Nunes Martins da SilvaVera Lúcia Marques NunesZoraima de Figueiredo BordadaguaAbel Barge AfonsoAbel Duarte Laún<strong>dos</strong> <strong>dos</strong> SantosAlberto Gil Ferreira da SilvaAlexandre Domingues BarreiraÁlvaro José Fraga PereiraAna Carolina D’Antas FerrãoAna Célia Guimarães da CostaAna Filipa Hipólito CostaAna Filipe Rodrigues AbrantesAna Isabel de Oliveira PeixotoAna Milheiro de AzevedoAna Renata Santos PinhoAna Sofia RicardoAna Sofia Soares AraújoAndreia Carina da Silva RochaÂngela Maria Martins FerreiraÂngelo Miguel Morais GonçalvesAntónio Benjamim da Costa PereiraAntónio Miguel Ferreira de CarvalhoBruno Filipe Gomes DuarteBruno Filipe Martins de AlmeidaBruno Manuel Pinho SalesBruno Manuel Pinto MonteiroBruno Miguel Lopes de SousaBruno Paulo Barreto MarquesCarla Cristiana Ferreira de CarvalhoCarla Sofia Claro LopesCarla Sofia da Silva CarneiroCarlos Manuel GasparCarlos Miguel Godinho GuimarãesCarlos Nuno Ferreira CavaleiroCatarina Isabel Pinto LopesCésar Augusto Fernandes AlmeidaCláudia Maria Gonçalves VelhoCláudio André Baptista QuatorzeDaniel Ângelo Santos AmaralDavid Domingos Cancela LopesDuarte Tomé Fernandes CarvalhoEduarda Patrícia Neves CastroElisabete Paula Pais PintoEmílio Pires FradiqueFátima Isabel Macedo de MouraFilipa João Braga <strong>dos</strong> AnjosFilipa Santarém Portela MoreiraFilomena Lopes NascimentoGermano Manuel de CastroPinheiroGuilherme Manuel Vieira PiresGustavo de Casimiro LousadaSilveirinhaHelena Manuel de Sá MarquesHelena Regina Lopes TeixeiraHenrique Pedro Pereira da SilvaHugo Carlos Veloso da SilvaIveta Rute Teixeira da SilvaJoana Brandão Flores SoeiroJoana da Rocha Pereira da SilvaJoana Isabel de Sousa PinhoJoana Maria Peixoto BogasJoana Rito de FariaJoão Alexandre Ribeiro da RochaJoão Filipe Fernandes da SilvaJoão Luís Bernardo MarquesJoaquim António Ferreira CavaleiroJosé António Serre DurãesJosé Carlos Ferreira PinhoJosé Manuel Sobral da RochaJosé Maria Domingues BarbosaJosé Miguel Maneira de FigueiredoJuan Francisco Castro CastroLeidy Karina de Almeida MeloLiliana Gabriela de Barros CostaLinda Inês Sá SerraLuís Filipe Carneiro VideiraLuís Miguel Ferreira AfonsoLuís Miguel Mendes LoboLuísa de Andrade Bebiano CorreiaLuísa Melo Freitas FigueiredoMafalda João Paulo MatiasMárcia Cristina Nascimento PereiraMárcio André Lopes da CostaMarco António Paiva EstanqueiroMarco Daniel Matos RibeiroMaria Carolina Cunha DinizMaria do Pilar de Abreu e LimaMaria Helena Pereira de FariaMaria João Neto PimentelMaria João Marques BrandãoMaria Margarida de Noronhae TávoraMaria Odete Silveira CarvalhoMarta Alexandra de Sousa e SilvaMarta Alexandra RodriguesLourençoMarta Daniela Fernandes AndresoMarta Daniela da Costa MarquesMarta Elvira Freitas CruzMarta Moreno DominguesMarta Mota Prego de Faria GomesMarta Sofia da Graça CoutinhoMarta Sofia <strong>dos</strong> Reis RochaNancy Gomes RibeiroNuno Miguel Martins RibeiroNuno Miguel Rocha GonçalvesNuno Miguel Soares do RioNuno Ricardo Fonseca da CostaPaulo José Almeida CarneiroPaulo José Santos VenturaPaulo Serafim Pinheiro AlmeidaPedro António Loureiro GonçalvesPedro César de Almeida BarretoPedro Filipe Martins CarvalhoPedro Filipe Soares MendesPedro Joel Loureiro da CostaPedro Miguel Gomes da MotaPedro Miguel Paes de FariaPedro Miguel da Silva SantosPedro Noronha de Carvalho NunesRafael Domingos Tristão FortunatoRaquel Margarida de NelasCoutinhoRicardo Daniel Lopes da CostaRicardo Manuel Cortez da SilvaRicardo Miguel de Carvalho TojalRicardo Nuno de Oliveira MoreiraRodrigo D'Oliveira Gonçalves BastosRogério Bueno SousaRogério Paulo Maurício de OliveiraRudaia Nadejda NikolaevnaRui Pedro Pinho QuaresmaRui Pedro de Sousa CostaSandra da Silva Lopes MonteiroSara Azenha Nunes do ValeSara Inês Monteiro RuasSérgio Manuel Gomes de AlmeidaSérgio Miguel Pereira VazSílvia Raquel Alves da SilvaSofia da Silva PimentelSónia José Fortunato LourençoSónia Raquel Santos AmaralSónia Susana Dias GasparSusana Maria Nunes AzevedoTânia Fátima Moutinho DiasTeresa de Jesus Barbosa MartinsTiago André Martins LeiteTiago Arêde Júdice CoelhoTiago Manuel Quinteiro LopesCAPA 45 FOGOS NA PORTELA, RESIDÊNCIA MADRE SANTA CLARA, CARNAXIDE (OEIRAS), 2002-2007 CVDB ARQUITECTOS | CRISTINA VERÍSSIMO, DIOGO BURNAY E PATRÍCIA RIBEIRO(…) A localização do edifício permite uma boa exposição solar para os fogos e uma forte relação com a topografia, em que o terreno é o contentor do jardim.O edifício localiza-se junto ao limite poente do terreno, por onde se acede à sua entrada principal. O limite a norte é encerrado por um muro em ardósia, um elemento de transição, em que a topografia natural possibilitaum acesso pedonal ao edifício.O piso térreo é um embasamento composto por volumes defini<strong>dos</strong> em ardósia, que deixam vislumbrar através de algumas transparências, o jardim e inversamente a rua. Nos pisos superiores é introduzido um carácterde maior diversidade pela variação de ritmos e dimensão <strong>dos</strong> vãos.(…) Os fogos são distribuí<strong>dos</strong> em duas bandas de quatro pisos que se ligam entre si por espaços de circulação, interpreta<strong>dos</strong> como espaço público, que vão formando “bolsas de estar” e vazios que permitem uma transparênciavertical entre to<strong>dos</strong> os pisos.A variação das tipologias nos diversos pisos em torno de áreas técnicas centrais permite alternar os vazios de circulação e variar os alça<strong>dos</strong> interiores do edifício. (…)JANEIRO 2009


CONVOCATÓRIAS JORN UTZON (1918-2008)10FEVEREIRO, 20H30ASSEMBLEIA REGIONAL DO NORTESALA BEBÉ, CINEMA BATALHA, PORTONos termos da Lei e do Estatuto, convoco a AssembleiaRegional da Secção Regional do Norte da <strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong><strong>Arquitectos</strong> para reunir em Assembleia Ordinária noCinema Batalha – Sala Bebé, sito na Praça da Batalha 47,no Porto, pelas 20h30 do dia 10 de Fevereiro de 2009,com a seguinte <strong>Ordem</strong> de Trabalhos:PONTO 1 Apreciação do Relatório de Actividades doConselho Directivo Regional do Norte do ano de 2008;PONTO 2 Apreciação do Plano de Actividades do ConselhoDirectivo Regional do Norte para o ano de 2009;PONTO 3 Outros Assuntos.Os elementos de informação legalmente exigíveisencontrar-se-ão à disposição <strong>dos</strong> interessa<strong>dos</strong> na Secretariada Secção Regional do Norte, durante as horas deexpediente, a partir do dia 2 de Fevereiro de 2009.Se à hora marcada, não estiver presente, pelo menos,metade <strong>dos</strong> membros efectivos, a reunião terá início,uma hora depois, com a presença de qualquer númerode membros.Porto, 4 de Dezembro de 2008O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA REGIONAL DO NORTECARLOS PRATA, ARQUITECTO12FEVEREIRO, 20H30ASSEMBLEIA REGIONAL DO SULSEDE NACIONAL DA ORDEM, LISBOANos termos da Lei e do Estatuto, convoco a AssembleiaRegional da Secção Regional do Sul da <strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> <strong>Arquitectos</strong>para reunir em Assembleia Ordinária no auditórioda sede nacional da <strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> <strong>Arquitectos</strong>, na Travessado Carvalho 23, em Lisboa, pelas 20h30 do dia 12 deFevereiro de 2009, com a seguinte <strong>Ordem</strong> de Trabalhos:PONTO 1 Apreciação do Relatório de Actividades de 2008;PONTO 2 Apreciação do Plano de Actividades para 2009.Se à hora marcada, não estiver presente, pelo menos,metade <strong>dos</strong> membros efectivos, a reunião terá início,uma hora depois, com a presença de qualquer númerode membros.Lisboa, 4 de Dezembro de 2008O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA REGIONAL DO SULJOSÉ PAULO FEIO RIBEIRO MATEUS27MARÇO, 16–20HELEIÇÕES PARA A DIRECÇÃODA DELEGAÇÃO DO ALGARVE E PARAO SECRETARIADO DOS NÚCLEOS DO MÉDIOTEJO E BAIXO ALENTEJOSEDE NACIONAL DA ORDEM, LISBOAJosé Paulo Feio Ribeiro Mateus, Presidente da Mesa daAssembleia Regional do Sul da <strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> <strong>Arquitectos</strong>,torna público, nos termos e para os efeitos previstos naalínea a) do artigo 24.º do Estatuto da <strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> <strong>Arquitectos</strong>,que foi marcada a data de 27 de Março de 2009para a realização das eleições para a Direcção da Delegaçãodo Algarve e para o Secretariado <strong>dos</strong> Núcleos doMédio Tejo e Baixo Alentejo.Foi estabelecido o seguinte calendário eleitoral em conformidadecom os procedimentos aprova<strong>dos</strong> para a realizaçãode actos eleitorais:ACTO ELEITORAL27 de Março de 2009, das 16 às 20hO voto pode ser presencial ou por correspondênciadevendo, neste último caso, ser recepcionado até à horado fecho do acto eleitoralAPRESENTAÇÃO DE CANDIDATURASde 30 de Janeiro até às 17h de 12 de Fevereiro de 2009,na sede da OASRSCondições de apresentação de candidaturas ao secretariadodo núcleo (processo em duplicado):❚ Lista de candidatos incluindo nome e número de associadoe declaração de aceitação da candidatura e deinexistência de incompatibilidades (5 efectivos e 2suplentes, to<strong>dos</strong> arquitectos efectivos, com residência naárea de influência do núcleo)❚ Delegado de Lista que integrará a Comissão Eleitoral(arquitecto efectivo, com residência na área de influênciado núcleo; não pode ser candidato); indicação de nome,número de membro, morada e telefones❚ Lista de subscritores (mínimo 5% <strong>dos</strong> membros efectivosinscritos na área territorial)❚ Programa eleitoral (máx. 2 páginas A4, sem espaços)Condições de apresentação de candidaturas à direcçãoda Delegação (processo em duplicado):❚ Lista de candidatos incluindo nome e número de associadoe declaração de aceitação da candidatura e deinexistência de incompatibilidades (mínimo de 3 e máximode 7 elementos, to<strong>dos</strong> arquitectos efectivos, com residênciana área de influência da delegação); indicar oscandidatos a Presidente, Secretário, Tesoureiro e vogais❚ Delegado de Lista que integrará a Comissão Eleitoral(arquitecto efectivo, com residência na área de influênciada delegação; não pode ser candidato); indicação denome, número de membro, morada e telefones❚ Lista de subscritores (mínimo 5% <strong>dos</strong> membros efectivosinscritos na área territorial)❚ Programa eleitoral (máx.2 páginas A4, sem espaços)APRECIAÇÃO DAS CANDIDATURAS PELA COMISSÃOELEITORAL REGIONAL (CER) E NOMEAÇÃO DASCOMISSÕES ELEITORAIS LOCAIS19 de Fevereiro de 2009Constituição da Comissão Eleitoral Regional: membrosda Mesa da Assembleia Regional e Delega<strong>dos</strong> das ListasConstituição das Comissões Eleitorais Locais: um membro<strong>dos</strong> Órgãos Sociais da OA, em representação da CERe delega<strong>dos</strong> das ListasSANEAMENTO PROCESSUAL DE CANDIDATURAS,SE NECESSÁRIOde 26 de Fevereiro a 4 de Março de 2009CAMPANHA ELEITORALde 5 a 25 de Março de 2009Publique-se no <strong>Boletim</strong> da <strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> <strong>Arquitectos</strong>.Lisboa, 31 de Dezembro de 2008O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA REGIONAL DO SULJOSÉ PAULO FEIO RIBEIRO MATEUSJorn Utzon faleceu no passado dia 29 de Novembro. Contava 90 anos.Prémio Pritzer 2003 e Royal Gold Medal for Architecture em 1978, entre outras distinções, Utzon éamplamente reconhecido como um <strong>dos</strong> mais importantes arquitectos mundiais da segunda metadedo século XX. Nasceu em Copenhaga em 1918, estudou na Real Academia Dinamarquesa de Belas Artesentre 1938 e 1942 sob orientação de Kay Fisker e Steen Eiler Rasmussen, viajou com bolsas de estudopelo Mediterrâneo, pelo México e pelos Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong>, onde foi visita do Taliesin de Frank LloydWright no Arizona. Recusando permanecer numa Dinamarca ocupada pelos nazis, trabalha na Suéciacom Poul Hedquist e Gunnar Asplund e, após a 2.ª Guerra Mundial, com Alvar Aalto, estabelecendo-sepor conta própria em 1950. Muitos jovens arquitectos, como Rafael Moneo, passaram pelo seu atelier.Na melhor tradição nórdica, desenhou edifícios, mobiliário, candeeiros e serviços de pratos e decopos, por vezes com a sua mulher Lin Utzon. Muitas e distintas são as fontes da sua inspiração: oscascos <strong>dos</strong> iates que o seu pai desenhava, a arquitectura pre-colombiana (tal como Wright), os castelosdo seu país natal ou o trabalho <strong>dos</strong> mestres europeus.Entre as suas obras mais conhecidas, destaca-se a paradigmática Ópera de Sydney, objecto de concursointernacional em 1957 que Utzon ganhou com apenas 38 anos. Inaugurada em 1973, apóslonga controvérsia que inviabilizou parte do projecto, a Ópera de Sydney tornou-se no mais emblemáticoedifício da cidade, graças à monumental estrutura de 14 conchas – conceptualizada a partirde secções complexas sobre uma esfera que o autor dizia inspiradas no acto simples de descascaruma laranja – assente numa plataforma marítima que continua e redesenha um <strong>dos</strong> promontóriossobre a baía da cidade. Para os olhos do mundo, para os próprios australianos, a Ópera passou a sero principal ícone urbano de Sydney. A cidade não voltou a ser a mesma.Porém, Utzon nunca viu a Ópera concluída e não mais voltou à Austrália após 1966. Aliás, apenas nosúltimos anos foi ultrapassada a malaise entre o arquitecto e as autoridades australianas, simbolizadano acto de entrega, em 2003, das chaves da cidade de Sydney, bem como por um vasto conjunto dehomenagens públicas. Utzon – e os seus dois filhos arquitectos – regressou então ao projecto do edifício,desenhando uma nova adição e novos interiores inaugura<strong>dos</strong> em 2006.O edifício da Ópera de Sydney foi inscrito, em 2007, na lista do Património Mundial da UNESCO.Jorn Utzon sobreviveu ao trauma de Sydney. Disso são testemunhos a Igreja de Bagsvaerd na Dinamarca(1968-76) ou o Parlamento do Kuwait (desenhado em 1971, concluído em 1983 e reconstruídoem 1993), que registam a monumentalidade cívica que caracteriza muita da obra do autor, bem comoa força e pureza escultóricas das grandes obras-primas marginais a qualquer tipo de classificação.Idêntica marginalidade está presente na primeira casa que Utzon desenhou para si e para a suafamília em Mallorca, onde passou muitos anos da sua vida. Sobre o mediterrâneo, a casa é umaacrópole doméstica que reflecte as suas ideias arquitectónicas, na estreita simbiose com o contexto,na despojada pretensão clássica, na fluidez marítima <strong>dos</strong> espaços partilha<strong>dos</strong>, na dignidade dasua escassa materialidade.Para alguns, este pequeno testamento de vida é insuficiente para alguém tantas vezes comparadoa Louis Kahn e de quem tanto se esperava em termos de legado para o próprio mundo da arquitectura.Para outros, talvez para a maioria, trata-se possivelmente de uma outra lição de dignidade.Utzon desdenhava a arquitectura como negócio e evitava as encomendas múltiplas em distintoslugares do planeta. Recusou várias. E com elas recusou uma certa forma de sucesso profissional tãoem voga nos nossos dias.Pelo seu exemplo como arquitecto e como cidadão, a <strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> <strong>Arquitectos</strong> presta a Jorn Utzon amerecida homenagem.JOÃO BELO RODEIACALENDÁRIO ELEITORALAnúncio do Acto Eleitoral e Afixação das Listas <strong>dos</strong> Residentes 31 Dez 2008Anúncio do calendário eleitoral (<strong>Boletim</strong>) 29 Jan 2009Apresentação de candidaturas (data-limite) 12 Fev 2009Verificação de candidaturas pela Comissão Eleitoral (data-limite) 19 Fev 2009Prazo para eventual correcção de candidaturas (data-limite) 26 Fev 2009Análise do recurso e comunicação da decisão pelo CDR 4 Mar 2009Período de campanha eleitoral 5 a 25 Mar 2009Acto Eleitoral 27 Mar 2009Prazo para apresentação de reclamações (data-limite) 3 Abr 2009Tomada de posse 1.ª quinzena de Abril 2009Rita PalmaIgreja de BagsvaerdJANEIRO 2009


04 ARQUITECTOSA SULTERCEIRATRAVESSIA DO TEJOPARECER DA ORDEMCONTESTA ESTUDOPRÉVIOA OA-SRS enviou à Agência Portuguesa do Ambiente umparecer sobre o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) esobre o estudo prévio do projecto da Terceira Travessiado Tejo, durante o processo de consulta pública, condenandoum conjunto de omissões «de enquadramentourbanístico» e lamentando não haver «cenários alternativosàs questões levantadas» pela obra. A OA-SRS«lamenta a ausência de arquitectos na elaboração doEIA» e no estudo prévio que lhe está anexo, considerando-auma violação da lei. «A intervenção do arquitecto éobrigatória na elaboração ou avaliação <strong>dos</strong> projectos eplanos no domínio da arquitectura», refere o pareceraprovado em reunião plenária de 9 de Dezembro.A criação de uma Parceria Público Privada (PPP) para aexploração futura da travessia é, também, consideradainadequada por não ter enquadramento urbanístico quea suporte. O projecto «deveria estar enquadrado numprograma de acção territorial [instrumento previsto naLei de Bases do Ordenamento do Território] estabelecidoem parceria pela Rede Ferroviária de Alta Velocidadee câmaras do Barreiro e Lisboa»*. O parecer assinalaque o impacto sobre o património cultural classificadonão foi suficientemente avaliado; que o estudo realizadoé «desadequado para áreas urbanas» e que não foiavaliado «o impacto do acréscimo da circulação rodoviáriaem áreas centrais da cidade».Parecer completo em www.oasrs.org* Segundo a Lei de Bases do Ordenamento do Território e de Urbanismo,os programas de acção territorial resultam de um entendimentoentre entidades públicas e privadas, caso que seria aplicávelà Terceira Travessia do Tejo, para definir uma política deordenamento do território e de urbanismo que têm por base: umdiagnóstico das tendências de transformação das áreas das obrasa efectuar e os seus objectivos; as acções a fazer pelas entidadesinteressadas no processo; e uma cronologia <strong>dos</strong> investimentosprevistos. São todas estas situações que a OA-SRS detecta quenão foram tidas em conta.CONCURSOS DECONCEPÇÃO E PRÉMIOSDE ARQUITECTURANOVOS CRITÉRIOSPARA A DESIGNAÇÃODE JURADOS A PARTIRDE JANEIROO Conselho Regional de Delega<strong>dos</strong> (CRDel) deliberou,em reunião de 5 de Dezembro e de acordo com as competênciasdefinidas na alínea e) do artigo 28.º do Estatuto,estabelecer novos critérios para a designação dejura<strong>dos</strong> no júri de concursos de concepção (planos e projectos)e prémios de arquitectura. Esta deliberaçãoresultou da revisão <strong>dos</strong> critérios aprova<strong>dos</strong> no início domandato 2005-2007 (em Março de 2005) em face daexperiência acumulada.As recomendações do CRDel foram acatadas na reuniãodo CDRS, a 9 de Dezembro, e serão aplicadas a partir de 1de Janeiro de 2009.Consulta <strong>dos</strong> critérios para a designação de jura<strong>dos</strong>em www.oasrs.orgOLHAR O TERRITÓRIOCOMO UM PRÍNCIPEOU COMO SEMPRE FOI VISTO POR QUEMGOSTA DO TERRITÓRIO: «GRANDESAMPLITUDES», «UMA ENVOLVENTELUMINOSIDADE» E UMA «SOFREGUIDÃODO ESPAÇO A QUE OS SEUS PROJECTOSASPIRAM», NAS PALAVRAS DE GONÇALOBYRNE. CARRILHO DA GRAÇA GANHOUA MAIOR DISTINÇÃO DADA ÀS ARTESE ÀS CIÊNCIAS EM PORTUGAL.O PRÉMIO PESSOA 2008, COM DUASDÉCADAS DE EXISTÊNCIA (FOI INSTITUÍDOEM 1987 PELO JORNAL EXPRESSO),CONSAGROU UM ARQUITECTO PELASEGUNDA VEZ. DEPOIS DE EDUARDO SOUTODE MOURA, JOÃO LUÍS CARRILHO DA GRAÇA.Carrilho da Graça mostrou-se orgulhoso com o prémio:«É muito gratificante quando percebemos que o nossotrabalho é reconhecido. Os arquitectos respondem adesafios da maneira mais intensa, profunda e sensatapossível. Se ao fim de trinta anos nos dizem que a nossaobra é coerente e rigorosa, é um elogio fantástico»,disse, citado pela Agência Lusa.Numa entrevista em 2003 a Rui Barreiros Duarte, à jáextinta revista «Arquitectura e Vida», o arquitecto diz queo que lhe interessa «é a ideia de que há sempre um permanenteesforço de racionalização. Temos de estar semprea tentar racionalizar o conjunto de informações querecebemos, seja sobre a adequação do clima, os sistemasconstrutivos, o sítio, o programa».Gonçalo Byrne não poupa em adjectivos num depoimentosobre o trabalho do arquitecto nascido em Portalegrehá 56 anos: «Grandes amplitudes», uma «envolventeluminosidade, coloração e dinamismo que a vibração dasua enorme quietude [da planície da «Estremadura» portuguesa]transmitem» e que «espelham (…) a sofreguidãode espaço a que os seus projectos aspiram».SENSIBILIDADE RADICALByrne acrescenta-lhe uma «sensibilidade radical, cosmopolitismo,artifício [tudo coisas] afinal, nos antípodas daproverbial mas sábia astúcia da lentidão alentejana». Efala de uma «autonomia conquistada por mérito próprio,de resto já afirmada em projectos [como] o conjuntohabitacional de Alter do Chão (com Artur Pires Martins,1977-1984) e como a Agência Bancária do Sabugal (1983--85) (…) que deixam antever respostas particularmentesensíveis às específicas situações urbanas em que searticulam».Ao Jornal <strong>Arquitectos</strong> (JA), Carrilho da Graça reafirma aimportância da «geografia [como] ponto de partida. Existeuma tentativa de compreensão daquilo a que chamo‘território’ que os paisagistas designam por ‘paisagem’ eque é, no entanto, a mesma coisa» porque «o territóriocontém registada a continuidade da nossa presençasobre um certo espaço e uma leitura atenta do que já láestá inscrito».Gonçalo Byrne recorda que, «recorrendo a um leque restritode elementos formais simples e puros, o cubo naagência [bancária] da Anadia (1983-88), a esfera no centrode Portalegre, os planos oblíquos na piscina deCampo Maior (com Carlos Miguel Dias, 1982-1990) ou osmuros laminares na escola de Lisboa [Escola Superior deComunicação Social, 1987-93], esses elementos intercruzam-se,explorando torções, alongamentos ou transposiçõesnum jogo impuro de dramatização maneirista».Carrilho da Graça «reivindica uma visão mais processualda arquitectura em que o «devir das imagens é resultantede um processo complexo, lento e englobante (…) as[suas] obras expressam uma radicalidade expressivacuja força afirmativa se coloca, com alguma singularidade,entre Lisboa e a escola do Porto».DISCRETO NOS MATERIAISMAS COSMOPOLITA«Esta radicalidade acentua a essência artificial da arquitecturaenquanto construção de ideias e de formas».Gonçalo Byrne escreve que «essencialidade e artifícioconstroem, ao mesmo tempo que desestruturam, os elementosformais».Byrne refere-o contemporâneo de profissionais representativosda chamada Escola do Porto como EduardoSouto de Moura (que antecedeu Carrilho da Graça como oprimeiro arquitecto a ganhar o Prémio Pessoa) e AdalbertoDias, além de confesso admirador de Siza Vieira.«A utilização discreta e contida <strong>dos</strong> materiais, texturas oumesmo cor, assim como a definição do pormenor, prolongaesse jogo, concentrando ou rarefazendo a atenção numacerta sofisticação compositiva de saber cosmopolita».A IDEIA DE CENTROTambém a ideia de centro está quer no interior das construçõesquer na sua envolvente. «A ‘praça’ da Escola deComunicação Social ou mesmo o cubo da Agência Bancáriada Anadia organizam o centro». Byrne fala, ainda, <strong>dos</strong> conceitosde compacticidade e ligeireza na obra de Carrilho daGraça.No caso da Escola de Comunicação Social, ela constrói«uma compacticidade volumétrica apenas aparente»uma vez que «o volume compacto do corpo elevado [notopo de uma colina que ninguém na via rápida da SegundaCircular pode apreciar mas que lá está] parece pairarem aparente movimento sobre a colina, induzindo umaestranha sensação de leveza».Carrilho da Graça afirma que o que tinha na mente eram«os construtivistas russos, para os quais tinha sido alertadopelas publicações de Rem Koolhaas. As questões--chave eram deste tipo: ter um volume que era posto avibrar ou a cintilar a partir de pormenores e que tinhauma cintura que o punha em suspensão (…) tudo isto vaisendo feito com entusiasmo e ingenuidade, felizmente».«Quando terminou a obra sucedeu [uma] coisa: o edifícioestabeleceu uma convivialidade com tudo o que está àvolta. Imaginem que o edifício, do ponto de vista linguístico,pertencia a outro andamento diferente daquilo queestá na envolvente: nesse caso ele já não cumpriria aquelafunção de clímax no cimo da colina, num ponto muitomarcado».OLHAR COMO CAÇADOR…Carrilho da Graça, no depoimento de 2003 a Rui BarreirosDuarte, sintetiza a forma como olha para o terreno: comoum soldado ou um caçador, «como se fosse percorrido emsentido de defesa, de guerra ou de caça pelas linhas maisaltas que definem dois vales».«Pode-se perceber como é que o cadastro se vai criando,como é que cada edifício tem uma lógica formal, espaciale de relação com o território. Isso dá uma compreensãode um processo de devir no qual acabamos por nos inserircom mais ou menos naturalidade criando uma relaçãode continuidade ou de rotura com o que existe».«As implantações têm correspondência com promontórios,com pontos notáveis, sempre de grande dominânciavisual. Quando se está num promontório há, hipoteticamente,um único caminho de acesso, uma certa dominância(…), da relação com o espaço que nos envolve e a possibilidadede defender uma única linha».…ACTUAR COMO PRÍNCIPE…Num recente depoimento a propósito de Le Corbusier,Carrilho da Graça nota a assumpção de uma «posição depríncipe, uma posição completamente imperial (…) nãocompatível com a perda de tempo com processos deselecção por concurso» por parte do arquitecto franco--suíço.Segundo Carrilho da Graça, «quando se constrói faz-seuma operação de fundação ou de criação de referências,não apenas no sentido material ou físico mas da mesmamaneira que quando se trata de fazer um poema ou fixaruma fotografia».Talvez por isso, ele assinale que quando Corbusier falhava,não falhava só: espalhava-se literalmente ao compridoe os maiores falhanços, do lado do urbanismo, «com aapologia das grandes demolições e os pressupostos talvezmais funcionalistas», levam-no a pensar na construçãonuma forma e num espaço mais filigrana<strong>dos</strong> com osítio, a paisagem e o tempo: como olharia um príncipe«iluminado».Aquela posição de príncipe de Corbusier, é preciso assinalar,revelava «uma enorme ambição e [gerava] umaenorme generosidade (…). Tanto no meu caso como noda maioria <strong>dos</strong> arquitectos do nosso tempo torna-se difícilidentificar a influência directa de Le Corbusier. Mas averdade é que ninguém escapa a essa influência».…VIVER COM A SENSAÇÃO DE LIBERDADECarrilho da Graça diz que «o movimento moderno trouxeuma série de possibilidades às quais Le Corbusier terásido talvez o que respondeu de forma mais completa porquefez ensaios em quase todas as direcções».A experiência e as possibilidades de experiência conferem«uma certa sensação de liberdade em relação ao quevamos construir, que é sempre indeterminado». A propósito<strong>dos</strong> projectos da piscina de Campo Maior ou da EscolaSuperior de Comunicação Social de Lisboa, ele recordaa Barreiros Duarte que lhe perguntavam, em, Itália, seescolhia os sítios onde ia intervir, pois eram «sítios de talmaneira interessantes e fortes que parecia que eu tinhaa possibilidade de escolher».O que se passava era, antes, uma luta maior por projectoscom sítios explícitos. «Hoje [2003] já não tenhonecessidade de fazer uma espécie de manifesto de relaçãocom o território ou com a cidade em cada projectoembora isso esteja sempre presente».Obras consultadas«Persona. Carrilho da Graça», Jornal <strong>Arquitectos</strong>, 231, Lisboa,<strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> <strong>Arquitectos</strong>, Agosto 2008, pp.38-53«João Luís Carrilho da Graça», arq./a – Arquitectura e Arte, 59/60,Lisboa, Futurmagazine, Sociedade Editora, Julho/Agosto 2008,pp.72-73João Luís Carrilho da Graça. Candidaturas aos prémios UIA 2005,Lisboa, <strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> <strong>Arquitectos</strong>, 2005«Manifesto de relação com o território», Arquitectura e Vida, 35,Lisboa, Loja da Imagem, Fevereiro 2003, pp.34-41Carrilho da Graça, Lisboa, Editorial Blau, 1995JANEIRO 2009


A NORTEA PROPÓSITODO MUSEU DO DOUROCONCURSOSDE CONCEPÇÃOOU CONCURSOSDE CONCEPÇÃO/CONSTRUÇÃO?Sob o título “Um projecto que levou uma década a sair dopapel”, o artigo de Luís Miguel Queirós sobre a inauguraçãodo Museu do Douro, na Régua, ao referir ”O projectode arquitectura é de Duarte Cunha, que venceu um concursopúblico ao qual também concorreu o peso-pesadoEduardo Souto de Moura” e sendo omisso relativamenteao tipo de concurso público de que a obra decorre, induza uma leitura muito redutora, porque descontextualizadado enquadramento e objectivos do tipo de concursoem causa.AFINAL DE QUE SE TRATA?Para a <strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> <strong>Arquitectos</strong> (OA) é importante esclarecerque o concurso em causa não foi um concurso de concepçãoem que concorrem os projectistas, mas um concursoconcepção/construção em que são admiti<strong>dos</strong> aconcurso exclusivamente empresas de construção quena sua proposta fornecem, simultaneamente, os serviçosde projecto.O QUE DISTINGUE CONCURSO DE CONCEPÇÃODE UM CONCURSO DE CONCEPÇÃO/CONSTRUÇÃO?No primeiro, em que concorrem os arquitectos, avalia-seem primeiro lugar, a adequação e qualidade da propostaarquitectónica.No segundo, em que concorrem os empreiteiros, avaliaseessencialmente as capacidades económicas, financeirase técnicas do construtor, sendo a qualidade do projectoavaliada de forma residual.ONDE SE JUSTIFICA ESTE MODELO DE CONCURSO?Este modelo existe para concursos com programas degrande complexidade em que as soluções técnicas sãoindissociáveis de quem as executa e determinantes nasolução final e, por essa razão, raramente se justifica asua aplicação em projectos cuja tónica dominante éespacial e arquitectónica.PORQUE É QUE ESTE MODELO TEM SIDO TÃO UTILIZADOPARA OBRAS DE NATUREZA DIVERSA DAQUELA PARAO QUE FOI CONCEBIDA?Para solucionar condicionalismos de prazos, fruto muitasvezes da falta de planificação atempada, este modelode concurso é, erradamente, transformado num meio dereduzir drasticamente os prazos de desenvolvimento doprojecto, planeamento e execução da obra.PORQUE É QUE SE APLICOU AQUI?Apesar de o Museu do Douro ter sido constituído em1997, 11 anos atrás, só foi possível lançar o concurso a 14de Julho de 2006, com a obrigatoriedade de os trabalhosestarem concluí<strong>dos</strong> até ao fim do ano de 2008, de forma abeneficiar <strong>dos</strong> fun<strong>dos</strong> comunitários do Programa Operacionalda Cultura (POC), num prazo inferior a dois anospara realizar projecto e obra, estimando a sua adjudicaçãonos primeiros meses de 2007.A OA INTERVEIO NO PROCESSO?Os primeiros contactos entre o Museu do Douro e a SecçãoRegional Norte da OA remontam a 2003, tendo sido adjudicadaem 2005 uma assessoria da OA-SRN para colaboraçãona organização de um concurso de concepção.No entanto, com o correr do tempo, e pressionado peloscondicionalismos temporais do POC, o Conselho de Administraçãodo Museu do Douro decidiu alterar o modelo deConcurso para Concepção/Construção, invalidando a participaçãoda OA no processo. A OA considerou que atendendoao projecto em causa, mesmo cumprindo o prazo eo orçamento que lhe estava atribuído, um equipamentoexecutado a partir de um concurso de concepção/construçãopode ainda incorrer na insatisfação <strong>dos</strong> critériosde qualidade que lhe eram devi<strong>dos</strong>.Dois anos é um prazo manifestamente insuficiente parao projecto e execução de uma obra desta natureza, acarretandouma pressão extraordinária sobre todas as partesenvolvidas, projectista, empresa construtora, e o próprioDono de Obra.O NOVO CÓDIGO DE CONTRATOS PÚBLICOS (CCP)Tendo o CCP entrado em vigor em Junho de 2008, a OApretende monitorizar a sua aplicação no que se refereaos serviços de projecto de arquitectura e, sem quererprematuramente assumir juízos de valor, chama a atençãopara 3 pontos que parecem promissores:❚ Os concursos Concepção/Construção no novo CCP foramresumi<strong>dos</strong> a um carácter de excepção;❚ As candidaturas a Fun<strong>dos</strong> de Financiamento Estruturais,passam a ser feitas a partir <strong>dos</strong> projectos de execuçãoaprova<strong>dos</strong> pelas entidades competentes. Este factoimplica a assumpção do investimento real em projectosde execução por parte do tomador de iniciativa pública, eum maior planeamento por parte das entidades adjudicantes;❚ O ‘novo’ modelo de Concurso de Concepção distingueclaramente a fase de avaliação da concepção, com umaavaliação qualitativa da proposta arquitectónica, e umafase posterior, por via negocial, onde são avalia<strong>dos</strong> osaspectos contratuais, financeiros e outros, do serviço aprestar.A OA aproveita para reafirmar a convicção de que a qualidadeespacial, funcional e construtiva, ou seja, a qualidadearquitectónica, constitua o primeiro critério para aadjudicação <strong>dos</strong> serviços de projecto, conquanto os seusautores assumam o compromisso de cumprimento deprazos e custos realisticamente apresenta<strong>dos</strong> pela entidadeadjudicante.PORTO, 22 DE DEZEMBRO DE 2008TERESA NOVAIS, PRESIDENTE DA SECÇÃO REGIONAL NORTEREORGANIZAÇÃO DOSITE WWW.OASRN.ORGCONCURSOS,ADMISSÃO, SECRETARIA,TRABALHAR COMUM ARQUITECTONo âmbito do processo de reorganização do sítio da OA-SRN (ver edições mensageiro #269 e #279), foram reformuladasas páginas da Admissão e Secretaria, assimcomo iniciado o processo de recolocação on-line da páginaConcursos, estando já disponível a área 'notícias'.O directório ‘Procura Arquitecto?’ passou a integrar umanova página do site “Trabalhar com um arquitecto”, onde,para além do directório, está disponível o Manual ‘TrabalharCom Um Arquitecto’ assim como minutas-tipo decontratos de prestação de serviços.Consulte em www.oasrn.org > Admissãoe www.oasrn.org > ConcursosDECLARAÇÕESDE INSCRIÇÃOPROCEDIMENTODE ENVIODe acordo com o «Regulamento de certificação de inscriçãona OA», de 13 de Maio de 2004, os Membros podemrequerer aos Conselhos Directivos Regionais a emissãoda Declaração que certifica a sua inscrição. O CDRNorte,de forma a evitar aos seus membros os custos de deslocaçõesdesnecessárias à sua sede, procedeu, por decisãovoluntária, ao envio, via CTT, entre 15 a 19 de Dezembrode 2008, das declarações semestrais de certificação deinscrição na OA, respeitantes ao 1.º semestre de 2009.As reclamações de extravio, pelas quais a OA-SRN não sepode responsabilizar, deverão ser apresentadas, porfax, correio ou presencialmente, até ao dia 19 de Janeirode 2009. Até esta data, a emissão e envio da 2.ª via dodocumento, decorrente de reclamação de extravio, nãoterá custos adicionais. Após esta data, a emissão de uma2.ª via do documento é paga (¤10).Mais informações em www.oasrn.org > MembrosCARTÃOPROTOCOLOS OASRN’09A OA-SRN, com o objectivo de promover melhores condiçõespara o exercício da profissão de arquitecto, temvindo a estabelecer parcerias com empresas de diversossectores. O Cartão Protocolos OA-SRN’09 constitui odocumento que possibilita de uma forma fácil e simplesaccionar um conjunto de benefícios comerciais decorrentes<strong>dos</strong> Protocolos estabeleci<strong>dos</strong>, cujas vantagens estãodisponíveis na página Membros, do sítio www.oasrn.org.Este cartão, de uso exclusivo para arquitectos inscritosna OA-SRN, só poderá ser utilizado para a activação decondições preferenciais previstas, com instituições eempresas, mediante protocolo com a OA-SRN, nãopodendo ser utilizado como certificação de inscrição naOA, mantendo-se para este efeito a certidão emitida peloConselho Directivo Regional do Norte.O Cartão Protocolos OA-SRN’09 foi enviado a to<strong>dos</strong> osmembros efectivos da OA-SRN com quotas em dia, juntamentecom a declaração semestral e o cartão de boasfestas, entre os dias 15 a 19 de Dezembro de 2009. Osmembros que após este envio regularizem o pagamentode quotas em atraso, poderão levantar o cartão na secretariada OA-SRN.Para os membros estagiários, será disponibilizada nasecretaria da OA-SRN uma declaração provisória e gratuita,válida para os protocolos a anunciar, no site, durante oano de 2009.Mais informações em www.oasrn.org > Membros > ProtocolosSECRETARIA OA-SRNNOVO HORÁRIO EM 2009A OA-SRN informa que a partir de 5 de Janeiro de 2009 osserviços de Secretaria passam a estar abertos ininterruptamentedas 10h00 às 18h00.Mais informações em www.oasrn.org > Secretaria> 11 JANEIROCOMEMORAÇÕES CENTENÁRIOARMÉNIO LOSAEXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIADE LUÍS FERREIRA ALVESNo âmbito das Comemorações do Centenário de Nascimentode Arménio Losa, a OA-SRN com a Câmara Municipalde Matosinhos (CMM), apresentam, na Galeria Municipalda CMM, a exposição de fotografia de Luís Ferreira Alves.PREMIADOS NO CONCURSO DE FOTOGRAFIADE ARQUITECTURA 1939-1985O Júri do 'Concurso de Fotografia de Arquitectura 1939--1985', promovido pela OA-SRN em parceria com a CâmaraMunicipal de Matosinhos (CMM), no âmbito do Ciclo deComemorações do Centenário de Nascimento do ArquitectoArménio Losa, constituído pelo Fotógrafo LuísFerreira Alves, Dr.ª Paula Isabel Rodrigues (em representaçãoda CMM), e Arq. Maria Manuel Oliveira (em representaçãoda OA-SRN), atribuiu a 19 de Dezembro osseguintes Prémios:1.º Prémio Arq. Maria Albertina Oliveira‘Dobragem1’, ‘Dobragem 2’, ‘Dobragem 4’2.º Prémio Arq. Raulino Ricardo da Silva‘Escadas I - Edifício Rua Sá da Bandeira’3.º Prémio Arq. Teresa Queirós Ribeiro‘Ondulações’As obras vencedoras estão em exposição até 11 de Janeirona Galeria Municipal da Câmara Municipal de Matosinhos.Mais informações em www.oasrn.org > Cultura16 FEVEREIRO> 1 MARÇOPARCERIA OA-SRN/FANTASPORTO 2009RIVOLI, PORTOA OA-SRN associa-se à 29.ª edição do Fantasporto – FestivalInternacional de Cinema do Porto, com um programaparalelo ao ciclo 'cinema e arquitectura', que integra a secçãooficial com a apresentação de dez filmes (Dark City, Re-Cycle, Metropolis, Immortel, Blade Runner, Blindness,Metoroporisu (manga) Breaking and Entering, The Island,A.I., I am Legend).O programa paralelo comissariado pelo Arq. Jorge PatrícioMartins, com o apoio da OA-SRN, conta com duas conferencias/debatesubordinadas à temática 'O Futuro da Arquitecturae das Cidades' com convida<strong>dos</strong> nacionais e internacionaise realizam-se nos dias 17 e 19 de Fevereiro, entreas 18 e as 20h30. A entrada é gratuita (obrigatório levantamentode ingressos na bilheteira do Rivoli).Na restante programação do Fantasporto 2009, destaquepara as homenagens ao cinema Galego, ao autor José Fonsecae Costa, de cuja obra será exibida uma retrospectiva,e ao realizador alemão Jörg Buttgereit, o criador de Nekromantik,que apresentará no Festival o seu mais recentefilme. Haverá ainda uma retrospectiva do cinema de terroritaliano, assim como uma homenagem, a título póstumo,ao realizador Mario Bava, através do seu filho Lamberto,com a exibição de cinco <strong>dos</strong> seus filmes mais famosos.O Fantasporto apresenta ainda as secções competitivas eo programa Best of Shorts (O melhor das curtas-metragens)"Porto em curtas", com cerca de 300 a 400 curtasmetragensvindas de todo o mundo.O Fantasporto 2009 continuará a ter no Teatro Rivoli, comas suas duas salas, a sua sede, mas vai utilizar a sua extensão"Cidade do Cinema", montada na praça D. João I.SUBSCREVA O CORREIOELECTRÓNICO SEMANALNA PÁGINA ‘MENSAGEIRO’WWW.OASRN.ORG > MENSAGEIRONACIONALCONSELHO DIRECTIVONACIONAL 14ª REUNIÃOO Conselho Directivo Nacional (CDN) reuniu, pela 14ª vez,no passado dia 9 de Dezembro.A ordem de trabalhos incidiu unicamente sobre:❚ Revogação do Decreto 73/73 - Ponto de Situação;❚ Preparação da Reunião com o Ministro das Obras Públicas,Transportes e Comunicações a propósito da últimaProposta do MOPTC/INCI para revogação do Decreto 73/73.OA CELEBRAPROTOCOLODE COLABORAÇÃOCOM UNIVERSIDADEDE ÉVORANo passado dia 9 de Dezembro, a OA celebrou protocolo decolaboração com a Universidade de Évora, subscrito peloPresidente da <strong>Ordem</strong> e pelo Reitor da UE, Prof. JorgeAraújo. Este protocolo sucede a outros já celebra<strong>dos</strong> nocorrente mandato, nomeadamente com o InstitutoSuperior Técnico, Universidade Autónoma de Lisboa,Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto,Universidade Lusíada de Lisboa e Universidade Lusíada doPorto.JANEIRO 2009


06 ARQUITECTOSCONCURSOS© direitos reserva<strong>dos</strong>A DECORRERCONCURSO PÚBLICO PARA AELABORAÇÃO DO PROJECTO DERECONSTRUÇÃO DO EDIFÍCIOCENTRO DE ARTE GRAÇA MORAIS(ENCONTRO DAS ARTES/ ESPAÇOGRAÇA MORAIS)Entidade Promotora | CâmaraMunicipal de Vila Flor, com ApoioTécnico da OA-SRN.Tipo de Procedimento | ConcursoPúblico, para trabalhos deconcepção, de uma fase, sujeito aanonimato, nos termos do Decreto--Lei n.º 197/99, de 8 de Junho.O Concurso está aberto aprofissionais independentes,pessoas colectivas constituídas aoabrigo do Código das SociedadesComerciais e empresários em nomeindividual, habilita<strong>dos</strong> a exercerem aactividade de estu<strong>dos</strong> e projectos deArquitectura. Para o efeito deverãoser constituídas equipasprojectistas, coordenadas por umArquitecto, que será o autor doProjecto Geral.Objectivo | Selecção da propostaque melhor responda aos objectivosapresenta<strong>dos</strong> e pressupostoenuncia<strong>dos</strong> no Processo de Concursocom vista à subsequenteadjudicação da prestação deserviços, por Ajuste Directo,ao concorrente classificado emprimeiro lugar, para Elaboração doProjecto de Arquitectura paracriação do espaço cultural“Reconstrução do Edifício Centro deArte de Graça Morais (Encontro dasArtes/ Espaço Graça Morais)”.Júri | Constituindo por seteelementos, será composto pormaioria de arquitectos e integrará umelemento designado pela OA-SRN.Prémios | Está prevista a atribuiçãode três Prémios pecuniários de,respectivamente, 10.000, 5.000e 2.500 euros, podendo ser aindaatribuídas até duas MençõesHonrosas, no valor unitário de750 euros.Processo de Concurso | Encontra-sedisponível para consulta nas SecçõesRegionais da <strong>Ordem</strong> e nasinstalações da Câmara Municipalde Vila Flor.As cópias do Processo de Concurso,fornecidas em formato papel oudigital, estão à disposição <strong>dos</strong>interessa<strong>dos</strong>, gratuitamente, paraaquisição na Câmara Municipal daVila Flor, três dias após a recepçãodo pedido.Entrega das Propostas | 90 diasconta<strong>dos</strong> com início no dia seguinteà data da publicação do Anúncio, na IISérie do Diário da República (4 deDezembro).Câmara Municipal de Vila FlorAvenida Marechal Carmona,5360-303 Vila FlorTel. 278 510 100. Fax 278 512 380cm.vila.flor@mail.telepac.ptOA-SRN, Pelouro da EncomendaRua D. Hugo 5-7, 4050-305 PortoTel. 222 074 250. Fax 222 074 259concursos@oasrn.orgCONCURSO UNISCALA’ 09Uma iniciativa da Uniscala Interioresque conta com o apoio e assessoriatécnica da OA-SRN.As propostas poderão ser entregues,nas Secções Regionais da <strong>Ordem</strong>,até ao dia 12 de Janeiro de 2009.Mais informações, consulta e download doProcesso de Concurso em www.uniscala.ptOA-SRN, Pelouro da EncomendaTel. 222 074 250. Fax 222 074 259concursos@oasrn.orgUniscala Interiores, Lda.Ana Oliveira – Departamento de Marketing,Comunicação & ImagemTel. 229 968 938. Fax 229 968 746anaoliveira@uniscala.ptwww.uniscala.ptCELEBRATION OF CITIES 3MAXMIX CITIESPor natureza, a cidade altera-se,reorganiza-se e regenera-se atravésde múltiplas e complexas interacçõesentre a estrutura urbana e osdiversos ingredientes que aconstituem. Como numa experiênciaquímica ou alquímica, a composição ea proporção de cada elemento devemser cuida<strong>dos</strong>amente determinadasde forma a serem alcança<strong>dos</strong> osresulta<strong>dos</strong> espera<strong>dos</strong>.Um concurso internacional de ideiasnas categorias arquitectos eestudantes de arquitectura. Umaselecção nacional em modelo adefinir antecede a candidaturainternacional. Os pedi<strong>dos</strong> deesclarecimento devem ser coloca<strong>dos</strong>até dia 5 de Janeiro.www.celebcities3.orgwww.arquitectos.pt© direitos reserva<strong>dos</strong>RESULTADOSPRÉMIO 3EO stand da empresa A. F. Azeve<strong>dos</strong>,Lda. (expositor e construtor)projectado pela Arq. MarianaAlexandra Carneiro Azevedo foi oprimeiro vencedor do Prémio 3E –Melhor Stand Exponor, atribuído noâmbito da Feira EMAF 2008.Este prémio, promovido pelaEXPONOR e organizado emcolaboração com a AssociaçãoPortuguesa de Designers, APD, e aOA-SRN, visa distinguir o melhorstand de cada feira organizada pelaEXPONOR.Para além de um prémio dereconhecimento, pretendeconstituir-se, também, como umincentivo à procura de novosconceitos de stands, enquantopotenciadores máximos dadignificação da qualidade espacialdas feiras.O Júri desta primeira edição foiconstituído por António Proença,director da Feira EMAF, Manuel deSousa e Sandra Bento, designa<strong>dos</strong>pela EXPONOR, Miguel Neiva e NunoSá Leal, designa<strong>dos</strong> pela APD, eMargarida Vagos Gomes e PaulaPinheiro, designadas pela OA-SRN.O prémio será reeditado no âmbitoda Feira Interdecoração, quedecorrerá entre 29 de Janeiroa 1 de Fevereiro de 2009.Para mais informações e consulta doRegulamento: www.premio3E.exponor.ptCONCURSO PÚBLICO PARA AELABORAÇÃO DO PROJECTODO CENTRO ESCOLAR DE CALVÃOO Júri do Concurso propôs aatribuição <strong>dos</strong> seguintes Prémios, jáhomologa<strong>dos</strong> pela Câmara Municipalde Vagos (CMV):1.º PRÉMIO Cristina Veríssimo, DiogoBurnay, <strong>Arquitectos</strong> Associa<strong>dos</strong>, LdaA proposta da equipa coordenadapelos arquitectos Cristina Veríssimoe Diogo Burnay, conforme definidapelo Júri, no Relatório deHierarquização <strong>dos</strong> Projectos,apresenta uma estratégia deintervenção clara, devidamentefundamentada, que reflecte oequilíbrio entre as característicasdo lugar e a implantação, volumetriae relações entre construído e nãoconstruído, perceptível na estrutura© direitos reserva<strong>dos</strong>espacial do edifício, tanto ao nível dasua organização interna, como dasrelações que se geram entre ointerior e o exterior. “A partir da forteligação que se cria entre asdiferentes cotas, tirando partidoda topografia do terreno, a soluçãorevela-se como tipologicamenteinovadora no âmbito <strong>dos</strong>equipamentos escolares.”2.º PRÉMIOIlídio Ramos Unipessoal, LdaA proposta apresentada peloconcorrente Ilídio Ramos,Unipessoal, Lda, conforme referidopelo Júri, toma como referência otema do pátio/claustro “(...) e explorauma ideia de compressão/transformação/rotação, tendo emvista a adaptação da tipologia deedificado às condicionantesprogramáticas e às especificidadesmorfológicas do lugar. O conceito,devidamente sustentado, apesarde partir de modelosclássicos, materializa-se deum modo claramente inovadore contemporâneo.”3.º PRÉMIO Arq. António Cesárioda Conceição MoreiraEm relação ao projecto coordenadopelo Arq. António Cesário daConceição Moreira, o Júri destacaas preocupações reveladas na suarelação com a paisagem e “atravésdas soluções construtivasapontadas, (...) uma abordagem quese revela coerente face à propostaapresentada.”O Júri foi presidido pela VereadoraDr.ª Albina Maria de Oliveira Rocha,e integrou os arquitectos PedroRuano de Castro e Ana Paula Petiz,designa<strong>dos</strong>, respectivamente,pela CMV e pela OA-SRN.As Actas e Relatório de Júri poderãoser consultadas no site da CMV, emwww.cm-vagos.ptPRÉMIO FERNANDO TÁVORA4.ª EDIÇÃOENTREGA DAS CANDIDATURAS2 FEVEREIRO 2009Prémio anual destinado a to<strong>dos</strong> os membros da <strong>Ordem</strong> em homenagem ao arquitecto Portuense, figura de referênciada arquitectura portuguesa pela sua actividade enquanto arquitecto e pedagogo.O prémio, uma bolsa de viagem no valor de €5 000, é atribuído à melhor proposta de viagem de investigação.O Júri da presente edição é constituído pela artista plástica Helena Almeida, pelos arquitectos João Luís Carrilhoda Graça e Sergio Fernandez, pelo professor doutor Arnaldo Saraiva e pela arquitecta Ana Maio (em representaçãoda OA-SRN).ANÚNCIO DO VENCEDOR, 6 ABRIL 2009CONFERÊNCIA DO PREMIADO, ANÚNCIO PÚBLICO DA CONSTITUIÇÃO DO JÚRI E ABERTURADO PRÉMIO PARA O ANO SEGUINTE, 5 OUTUBRO 2009 – DIA MUNDIAL DA ARQUITECTURAFicha de inscrição, regulamento e outras informações em www.oasrn.org > Prémio Fernando Távora© direitos reserva<strong>dos</strong>© direitos reserva<strong>dos</strong>© direitos reserva<strong>dos</strong>© direitos reserva<strong>dos</strong>© direitos reserva<strong>dos</strong>FOCUS KITCHENO Júri do Concurso Focus Kitchen, promovido pela CMC, Central de Compras,com colaboração da OA-SRN e da EXPONOR, decidiu atribuir o Prémio, referentea cada um <strong>dos</strong> programas a concurso, aos trabalhos apresenta<strong>dos</strong> pelosseguintes arquitectos:Programa COSMOPOLITAN Arq. António Raimundo Moreira GomesPrograma GOURMET DCNC – Atelier d’ Arquitectura, Arquitectas PatríciaAndreia Rocha e Eva Dias OliveiraPrograma STAR João Queiroz e Lima Helena Jerónimo – <strong>Arquitectos</strong>, LdaO Júri foi presidido pela Arq. Fátima Fernandes, designada em conjuntopela AEP e pela OA-SRN, e constituído pelos arquitectos Francisco Vieirade Campos e Ermanno Aparo, designa<strong>dos</strong> respectivamente pela OA-SRNe pela CMC, pela Designer Daniela Vilas Boas e pela Dra. Carla Maia.PRÉMIO MUNICIPAL DE ARQUITECTURA DE SANTIAGO DO CACÉMPretende o Município de Santiago do Cacém, com o seu Prémio Municipal deArquitectura, promover e incentivar a qualidade arquitectónica na recuperaçãoe reabilitação de imóveis que contribuam significativamente para a valorizaçãoe/ou salvaguarda do património arquitectónico do município.Com esta medida pretende o Município reconhecer e premiar as boas práticasao nível da recuperação e reabilitação de imóveis.A apresentação pública <strong>dos</strong> Premia<strong>dos</strong> decorreu no início de Dezembro, sendoque os resulta<strong>dos</strong> do Prémio Municipal de Arquitectura de Santiago do Cacém –Recuperação e Reabilitação – 2008, foram os seguintes:Prémio Municipal de Arquitectura Francisco Aires MateusAntiga Pousada de Santiago do CacémMenção Honrosa João Miguel Huguenin Duarte FerreiraCasa na Rua Dr António José de AlmeidaMenção Honrosa Francisco Lobo de VasconcellosCasa “Azul” no gaveto da Rua Costa Parrado com a Rua Marquês de Pombal© direitos reserva<strong>dos</strong>© direitos reserva<strong>dos</strong>JANEIRO 2009


07 ARQUITECTOSAGENDAFORMAÇÃO CONTÍNUA> 11 JANEIROCICLO CENTENÁRIOARMÉNIO LOSAEXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIADE LUÍS FERREIRA ALVESGaleria Municipal da CâmaraMunicipal de MatosinhosSegunda a sexta, 9-12h30 e 14-17h30;sába<strong>dos</strong>, domingos e feria<strong>dos</strong>, 10-13he 15-18hOrganização – OA-SRNParceiros – Câmara Municipalde Matosinhos/Centro deDocumentação Álvaro SizaEntrada Livrewww.oasrn.org > CulturaARMÉNIO LOSA, O CIDADÃOVivíamos em grupo as nossasdescobertas “modernistas”, no Porto<strong>dos</strong> anos 50 e <strong>dos</strong> anos 60, centrandonosso juvenil convívio em duas casas– a de Henrique Alves Costa e a deArménio Losa. Aí pudemos conhecerextraordinárias gentes e receber, namais completa liberdade e semsombra de paternalismo, cívicostestemunhos, conhecimento e sonho.Do arquitecto guardo uma impressivaimagem de austera dignidade,sobriedade e eficácia. A sua figuraparecia-nos distante e a alguns denós talvez até intimidasse, coisa queo tempo, e o conhecimento, não sódiluiu como inverteu: era afinal umhumanista, acessível, simples notrato, embora rigoroso em tudo e emtudo impoluto. O Arménio e a Ilseeram gente da cidade, na cidade epara a cidade. E guardo como muitosoutros portuenses <strong>dos</strong> temposdifíceis, <strong>dos</strong> tempos do silêncio,a comovida imagem daquele casalsempre presente nas primeiras filas<strong>dos</strong> acontecimentos da urbe,qualquer que fosse a hora,a incomodidade e o risco.Na nossa exaltação culturaldestacávamos então os anos decolaboração com Cassiano Barbosae os ama<strong>dos</strong> ícones que erama Cooperativa da Boavista, oextraordinário Prédio da Carvalhosa(que conhecíamos por dentro pois aívivia o Pedro Ramalho), o de Sá daBandeira, o da Rua de Ceuta. Semdúvida que o nosso instinto nos nãoenganava e o tempo tem consolidadoe comprovado quanto de avançado,inteligente e inovador, havia nessesedifícios. Isso não minimizo, e esseentusiasmo não arrefeceu, masapetece-me aqui realçar umaconversa que vem à memória e queaconteceu há anos numa viagempara fotografar arquitectura nacompanhia desse incansávelinvestigador que é o Manuel Mendes;perante o meu entusiasmo por essasobras do Atelier transmitiu-me ele,que então, como hoje, mergulhavaem arquivos académicos eautárquicos, o seu espanto pelaenormidade da presença de ArménioLosa nessa investigação. Sinais deum longo percurso iniciado muitoantes e terminado muito depois dabrilhante parceria com Cassiano,testemunhos inequívocos de umtrabalhador incansável, de umpersistente arquitecto e urbanista,que cumpriu o seu tempo operandona cidade, mas a quem sob outrotempo, esse que os cidadãos e osdemocratas guardam para os outrose para a civitas. Felizmente algumdesse tempo usufrui, pelo que é nacondição de devedor que me associoa esta homenagem.PORTO, 23 DE SETEMBRO DE 2008LUÍS FERREIRA ALVES22 JANEIROASSINATURA DE PROTOCOLOOA-SRN/FUNDAÇÃO CASADA MÚSICACONFERÊNCIAEM TRÂNSITO #022O QUE É QUE A ARQUITECTURAFEZ POR MIM? Eduardo Souto deMouraCasa da Música, Sala 2, 22hEntrada livre, sujeita alevantamento obrigatório deingressos na bilheteira da Casada Música26 JANEIROCONFERÊNCIAEM TRÂNSITO #022O QUE É QUE A ARQUITECTURAFEZ POR MIM? Álvaro Siza VieiraCasa da Música, Sala 2, 22hEntrada livre, sujeita alevantamento obrigatório deingressos na bilheteira da Casa daMúsica5 FEVEREIROCONFERÊNCIAEM TRÂNSITO #023GUNTHER VOGTCasa da Música, Sala 2, 22hEntrada livre, sujeita alevantamento obrigatório deingressos na bilheteira da Casada MúsicaAGENDA OA2009Retomando uma proposta NAVA, da autoria de Alessandro Esteri, a <strong>Ordem</strong>, emparceria com a Extrusal e a Mapei, oferece aos seus membros «Um ano depáginas brancas», num único volume, para ir preenchendo ao longo de 2009.Se ainda não o fez, levante o seu exemplar na Secretaria da Sede Regionalonde está inscrito.A SULSílvia Leiria Viegas, arquitectaTatiana Mourisca, arquitectaTel. 213 241 140/77formacaocontinua@oasrs.org,formacao2@oasrs.orgPROGRAMAS PORMENORIZADOS,FICHAS DE INSCRIÇÃO E PREÇÁRIOEM WWW.OASRS.ORG14 > 16 JANEIROARQUITECTURA E SEGURANÇACONTRA INCÊNDIOSFORMADORES <strong>Arquitectos</strong>Paulo Ramos e Pedro SilvanoDURAÇÃO 21hO Decreto-Lei n.º 220/2008,publicado a 12 de Novembro e queentra em vigor no dia 1 de Janeirode 2009, estabelece o RegimeJurídico de Segurança ContraIncêndios em Edifícios em que osedifícios são dividi<strong>dos</strong> em quatrocategorias de risco,correspondendo a primeiracategoria aos projectos maissimples. A presente formaçãonão habilita os técnicos aolicenciamento de projectos emedifícios correspondentes àterceira e quarta categoriasde risco.23 JANEIROREGIME JURÍDICO DOSINSTRUMENTOS DE GESTÃOTERRITORIALFORMADORA Dra Ana Cláudia GuedesDURAÇÃO 7hA acção de formação visa esclareceros arquitectos sobre a recentealteração ao Regime Jurídico <strong>dos</strong>Instrumentos de Gestão Territorial(Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19de Setembro) em paralelo com uma abordagem sucinta do Regimeda Avaliação Ambiental Estratégicaaplicável aos planos, recentementeestabelecido pelo Decreto-Lein.º 232/2007, de 15 de Junho.Esta acção de formação centrar--se-á nos planos municipais deordenamento do território, porse considerar que são estes quemais determinam o exercícioda actividade do arquitecto,particularmente daquelesprofissionais que lidamdirectamente com o processode planeamento.28 > 29 JANEIROPRINCÍPIOS BIOCLIMÁTICOSNA ARQUITECTURAFORMADOR ArquitectoFausto SimõesDURAÇÃO 12hCurso de iniciação aos princípiosbioclimáticos na Arquitectura.Pretende-se que os arquitectosassimilem os seus conceitosfundamentais e adquiram ummétodo que lhes permita disciplinaro aprofundamento e a integraçãodestes conceitos na teoria e naprática da Arquitectura.20 FEVEREIROREABILITAÇÃO URBANAFORMADORES <strong>Arquitectos</strong>José Aguiar e Ana PinhoDURAÇÃO 7h«A reabilitação urbana éactualmente um tema incontornávelquer se fale de conservação e defesado património, de desenvolvimentosustentado, de ordenamento doterritório, de qualificação ambientalou de coesão social. É cada vez maisum instrumento chave para aqualificação e o desenvolvimento<strong>dos</strong> territórios construí<strong>dos</strong>. (…) Estaacção propõe-se fazer uma revisãocrítica das práticas de reabilitaçãourbana em Portugal e da evoluçãodo conceito, âmbito e objectivos deactuação da reabilitação urbana anível europeu. Serão ainda foca<strong>dos</strong>os instrumentos de actuação quedevem ser assegura<strong>dos</strong> para garantiro sucesso das intervenções».Ana Pinho12 MARÇOEMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS– EMPREENDIMENTOS DETURISMO NO ESPAÇO RURALFORMADORA Dr.ª Cristina Siza VieiraDURAÇÃO 7hO Decreto-Lei n.º 39/2008,publicado a 7 de Março e que entrouem vigor 30 dias após esta data,estabelece o Novo Regime Jurídicoda Instalação, Exploração eFuncionamento <strong>dos</strong>Empreendimentos Turísticos eassenta em três princípios básicos:simplificação, responsabilização equalificação da oferta.A Declaração de Rectificação n.º 63--A/2008, de 17 de Outubro, rectificaa Portaria n.º 937/2008, de 20 deAgosto, da Presidência do Conselhode Ministros e Ministérios daEconomia e da Inovação e daAgricultura, do DesenvolvimentoRural e das Pescas, que estabeleceos requisitos mínimos a observarpelos estabelecimentos de turismode habitação e de turismo noespaço rural.19 > 20 MARÇOFISCALIZAÇÃO DE OBRASFORMADOR ArquitectoVasco MartinsDURAÇÃO 14 hA acção de formação abordará, noâmbito da fiscalização de obras,questões como os procedimentospara contratos, as atribuições dafiscalização, disposiçõesregulamentares – empreitadas deobras públicas (Decreto-Lei n.º18/2008), documentos contratuaise a elaborar pela fiscalização everificações de destaque durantea realização da obra.27 MARÇOREGIME JURÍDICO DAURBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃOFORMADOR Dr. José Saraivade LemosDURAÇÃO 7hUma vez que foi revisto o RegimeJurídico da Urbanização e Edificaçãoestabelecido pelo Decreto-Lei n.º555/99, de 16 de Dezembro, a OA-SRS repete a acção de formação queesclarece os arquitectos sobre anova regulamentação.A Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro,procede à sexta alteração aoreferido decreto e entrou em vigor a3 Março de 2008.O Regime da Urbanização eEdificação abrange a actividadedesenvolvida por entidadespúblicas ou privadas em todas asfases do processo urbano, desde aefectiva afectação <strong>dos</strong> solos àconstrução urbana até à utilizaçãodas edificações nele implantadas.EM PREPARAÇÃOFEVEREIRO/MARÇOCURSO DE ESPECIALIZAÇÃOEM ACÚSTICA DE EDIFÍCIOSCOORDENAÇÃO ProfessorJorge PatrícioDURAÇÃO 60hNos termos do artigo 3.º doRegulamento <strong>dos</strong> RequisitosAcústicos <strong>dos</strong> Edifícios, aprovadopelo Decreto-Lei n.º 129/2002,de 11 de Maio, os projectos decondicionamentos acústicos devemser elabora<strong>dos</strong> e subscritos portécnicos que, sendo engenheiros,possuam especialização emengenharia acústica outorgada pela<strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> Engenheiros, ou, não osendo ou não tendo estaespecialização, tenham recebidoqualificação adequada pororganismo ou entidade credenciadapara o efeito, nos termos do Decreton.º 73/73 de 28 de Fevereiro, edemais legislação aplicável.Conforme deliberação do ConselhoDirectivo Nacional, a OA-SRS Sulapenas emite a declaração aosmembros que frequentaram eobtiveram aproveitamento nasacções de formação em projectode condicionamento acústicopromovidas pela <strong>Ordem</strong> em parceriacom a Sociedade Portuguesa deAcústica.A emissão da referida certidão(ao abrigo <strong>dos</strong> artigos 6.º e 7.º doRegulamento de Certidões em vigor)habilita os membros, quefrequentaram a formação eobtiveram aproveitamento, para aelaboração de projectos decondicionamento acústico deedifícios.PREPARAÇÃO E ELABORAÇÃO DECONCURSOS ACESSIBILIDADESELABORAÇÃO DE PROPOSTASDE HONORÁRIOS E CONTRATOSSUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIAENERGÉTICA EM EDIFÍCIOSEXISTENTES EMPRESAS DEARQUITECTURA E PROFISSIONAISLIBERAIS: ENQUADRAMENTO FISCALA NORTEMiguel Nery [responsável de formação]Bárbara Belo [coordenação de formação]Tel. 222 074 258formacao.continua@oasrn.orgFORMULÁRIOS DE INSCRIÇÃOE OUTRAS INFORMAÇÕES EMWWW.OASRN.ORG > FORMAÇÃO9 JANEIRO > 20 FEVEREIROCICLO 3R – REABILITAR, REUTILIZAR,RECICLARCom o objectivo de dinamizar aformação e o debate sobre asustentabilidade na vertente daArquitectura, a OA-SRN promove oCiclo 3R – Formação, Reabilitar,Reciclar.Estruturado em torno deseminários, cursos práticos eworkshops e sessões técnicas, ociclo incide sobre os temas daReabilitação de centros urbanos eedifícios, Eficiência energética noâmbito <strong>dos</strong> edifícios existentes, Usoracional, aproveitamento ereciclagem da água, Espaçosexteriores em centros urbanos,Materiais e tecnologias ecoeficientese Sistemas decertificação ambiental.10 JANEIROSEMINÁRIO 2USO RACIONAL,APROVEITAMENTO ERECICLAGEM DE ÁGUA+ ESPAÇOS VERDES EMCENTROS URBANOSMuseu Nacional de Soares<strong>dos</strong> Reis, 10-18h16 JANEIROSESSÃO TÉCNICAROCAHotel Pestana Porto, 18-20hGratuita, mediante inscriçãoobrigatória30 > 31 JANEIROCURSORE-ARCHITECTUREFundação Instituto Politécnico doPorto, 9-13h e 14h30-18h306 FEVEREIROSESSÃO TÉCNICAJULARHotel Pestana Porto, 18-20hGratuita, mediante inscriçãoobrigatória7 FEVEREIROSEMINÁRIO 3CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL,MATERIAIS, TECNOLOGIAS ESISTEMAS DE CERTIFICAÇÃOAMBIENTALMuseu Nacional de Soares <strong>dos</strong> Reis,10-18h13 FEVEREIROSESSÃO TÉCNICAAMORIMHotel Pestana Porto, 18-20hGratuita, mediante inscriçãoobrigatória20 FEVEREIROSESSÃO TÉCNICACRISTAL D’ÁGUAHotel Pestana Porto, 18-20hGratuita, mediante inscriçãoobrigatória26 > 28 FEVEREIROCURSOCERTIFICAÇÃO AMBIENTAL DACONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL– SISTEMA LIDERAQuercus - Núcleo Regional do Porto,9-13h e 14h30-18h30www.oasrn.org/3RO Pelouro da Formação da OA-SRNestá a organizar, para o início de2009, os seguintes cursos:23 > 24 JANEIROCURSO ACESSIBILIDADE EDESENHO UNIVERSAL6 FEVEREIROREGIME JURÍDICO DESEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOSEM EDIFÍCIOS (DECRETO-LEIN.º 220/2008)FEVEREIRO > ABRILCICLO DE LEGISLAÇÃO NAPRÁTICA PROFISSIONAL(SESSÕES DE ESCLARECIMENTO)FORMAÇÃO NOS NÚCLEOSDA OA-SRNMARÇO > MAIOCURSO PERITOS QUALIFICADOSNO ÂMBITO DO SCE – NOVO RCCTE


08 ARQUITECTOSDISCURSO DIRECTOA OA, SEIS MESES DEPOIS. NESTES SEUS SEIS PRIMEIROS MESES DE MANDATO, O CONSELHO DIRECTIVO NACIONAL (CDN) TEM PROCURADOCENTRAR AS SUAS ACTIVIDADES E RECURSOS NAS QUESTÕES PROFISSIONAIS (E NA ARQUITECTURA ENQUANTO RESULTADO DA PROFISSÃO),CONFORME O COMPROMISSO ESTABELECIDO COM OS MEMBROS DA ORDEM.DIAGNÓSTICO SUMÁRIOPorém, se é certo que esta Direcção sempre contou comas normais dificuldades decorrentes do início de ummandato – reconhecer a situação existente, adequaruma equipa sem experiência executiva na OA, asseguraro funcionamento corrente, garantir os <strong>dos</strong>siers emcurso e iniciar projectos - não é menos certo que enfrentoue vem enfrentando dificuldades adicionais.Entre estas, contam-se o desgaste provocado pelo longoprocesso eleitoral e o momento em que o mandato foi iniciado(em Abril, criando dificuldades adicionais para a elaboraçãoatempada <strong>dos</strong> instrumentos de gestão e para aangariação de receitas extraordinárias), alguns bloqueiosnas relações institucionais com o Governo ou as difíceiscircunstâncias de alguns <strong>dos</strong>siers fundamentais, como nocaso da Lei 116/X (que substitui o Decreto 73/73).Ainda, muito para além do esperado, era - e é - a situaçãofinanceira nacional da OA, pelo montante da dívida àbanca e a fornecedores.ACÇÃO IMEDIATAPor isso, até final de Outubro, a actuação prioritária daDirecção Nacional da OA fixou-se nos seguintes aspectos:❚ Enfrentar a difícil situação financeira, nomeadamentede tesouraria, estancando o endividamento com a diminuiçãoda despesa (incluindo a interrupção de qualquertipo de remuneração aos vogais do CDN e a renegociaçãoe/ou resolução de contratos de pessoal e de assessoriasexternas), renegociando contratos com terceiros, eassegurando e racionalizando pagamentos a fornecedores(alguns <strong>dos</strong> quais com mais de um ano de atraso).Aguarda-se, para breve, a conclusão da Auditoria Externade Gestão em curso pela Empresa PriceaterhouseCoopersao ano de 2007, que permitirá conhecer a extensãodo problema e equacionar possibilidades para arespectiva resolução, indispensável para a elaboraçãoda próxima proposta de Orçamento da OA. Por isso, também,a <strong>Ordem</strong> viveu o ano de 2008 em regime de duodécimosreporta<strong>dos</strong> ao ano transacto.❚ Reforçar os canais de comunicação da OA com o Governo,com a Administração Central e com as Autarquias,nomeadamente com a Câmara Municipal de Lisboa. Até àdata, a <strong>Ordem</strong> foi recebida pelo Senhor Primeiro-Ministro,pelo Ministro das Obras Públicas, Transportes eComunicações, pelo Ministro da Cultura, pela Ministra daEducação, e pelo Ministro do Ambiente, Ordenamento doTerritório e Desenvolvimento Regional, bem como peloPresidente da Câmara Municipal de Lisboa.❚ Garantir a presença assídua da OA no Conselho Nacionaldas Ordens Profissionais (CNOP) e melhorar as relaçõescom outras Ordens Profissionais, nomeadamentecom a <strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> Engenheiros;❚ Promover uma Proposta de Alterações à Lei 116/X (quesubstitui o Decreto 73/73), cuja versão aprovada nageneralidade pelo Parlamento era e é muito danosapara o exercício da profissão <strong>dos</strong> arquitectos, e integraro Grupo de Trabalho governamental para a Transposiçãoda Directiva Comunitária para o Reconhecimento deQualificações Profissionais;❚ Rever e racionalizar a representação internacional daOA, também em termos de despesa, tornando-a transversalaos pelouros da direcção e apostando, desde logo,no âmbito prioritário da União Europeia, nomeadamenteno CAE/Conselho de <strong>Arquitectos</strong> da Europa e no FEPA/Fórum Europeu para as Políticas de Arquitectura. Recorda-seque é a partir da esfera da União que decorremmuitas das decisões e implicações no exercício profissional<strong>dos</strong> membros da OA;❚ Assegurar a presença regular da OA na FundaçãoDocomomo Ibérico (que tem por objecto a salvaguardado Património Arquitectónico do Movimento Moderno),tornando mais eficaz a Vice-Presidência que a <strong>Ordem</strong>actualmente ocupa.❚ Rever to<strong>dos</strong> os canais de Comunicação Interna e Externada <strong>Ordem</strong>, com o objectivo prioritário de cumprir o dever deinformar e de dar a conhecer a acção da OA, bem como demelhorar a ligação da <strong>Ordem</strong> aos seus membros e à sociedadeno seu todo. Concluíram-se os concursos para a novaimagem institucional da OA e para a nova direcção do Jornal<strong>Arquitectos</strong>. Está em curso a reestruturação da árvore deconteú<strong>dos</strong> e a reconstrução <strong>dos</strong> conteú<strong>dos</strong> do website nacional,bem como a reformulação do <strong>Boletim</strong>. Resolveu-se ocontrato que ligava a <strong>Ordem</strong> a uma agência de comunicação,pois concluiu-se que, nas actuais circunstâncias dereorganização da OA, não era pertinente, e contratou-seum assessor para a comunicação interna e externa;❚ Assegurar os eventos fundamentais da <strong>Ordem</strong>, nomeadamenteas celebrações <strong>dos</strong> 10 anos da OA e <strong>dos</strong> 60anos do Congresso de 48, bem como do Dia Mundial daArquitectura.PROGRAMAS, PROJECTOS E ACÇÕESA actuação da Direcção Nacional, até ao final de Outubro,deu origem à implementação de um já vasto conjunto deprogramas, projectos e acções, nomeadamente:PELOURO DA ORGANIZAÇÃO❚ Plano Nacional de Actividades 2008-2010, concluído;❚ Auditoria de Gestão ao ano de 2007, em conclusão;❚ Fecho de Contas do ano de 2007, em conclusão;❚ Preparação do novo Plano de Contas, em curso;❚ Implementação de novo modelo de Gestão, em curso;❚ Reorganização <strong>dos</strong> Serviços, em curso;❚ Reorganização das assessorias externas, nomeadamentejurídicas e de gestão, em conclusão;❚ Regularização das Dívidas mais urgentes a Fornecedores,em curso;❚ Resolução de Contratos considera<strong>dos</strong> dispensáveis,concluído;❚ Revisão do Regulamento de Quotas, em conclusão;❚ Regulação de Taxas e Emolumentos, em conclusão;❚ Revisão do Regulamento do Membro Extraordinário,em curso;❚ Concurso para a nova imagem institucional da OA (co--organizado com o Centro Português de Design), concluído;❚ Concurso para a nova direcção do JA, concluído;❚ Reestruturação do website nacional, em curso;❚ Reestruturação do <strong>Boletim</strong>, em curso;❚ Formação do gabinete de imprensa e comunicação,em curso.PELOURO DA PROFISSÃO❚ Tomada de Posse da Comissão Instaladora do Colégioda Especialidade de Urbanismo - arquitectos Jorge BonitoSantos, Nuno Portas e João Cabral - e respectivaimplementação, concluído.❚ Elaboração e apresentação conjunta, pela OA e pela<strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> Engenheiros, de Proposta de Alterações àLei 116/X (que substitui o Decreto 73/73), já entregueem Sede de Especialidade da Assembleia da República,concluído;❚ Participação institucional no Grupo de Trabalho do Governopara a Transposição da Directiva Comunitária de Reconhecimentodas Qualificações Profissionais, em curso;❚ Participação institucional no Grupo de Trabalho para aTransposição da Directiva Comunitária relativa aos Serviçosno Mercado Interno, em curso;❚ Elaboração atempada de Proposta de Alterações à Portaria701-H/2008, de 29 Julho, que revogou as Instruçõespara o Cálculo de Honorários em Obras Públicas(nenhuma das alterações propostas pela OA foi atendidapelo INCI, o que mereceu vivo protesto da <strong>Ordem</strong> emcomunicado e junto do Ministro das Obras Públicas,Transportes e Comunicações, com o qual a OA reuniu emAgosto para o efeito), concluído.PELOURO DA ARQUITECTURA❚ Participação institucional no Grupo de Trabalho do Governopara o Sistema de Acreditação e Registo <strong>dos</strong> Profissionaisde Planeamento e Gestão do Território, em curso;❚ Elaboração de Dossier para uma Política Nacional de Arquitecturaem Portugal, com levantamento de todas as PolíticasNacionais de Arquitectura <strong>dos</strong> Países da União Europeia,já entregue ao Ministro do Ambiente, Ordenamento do territórioe Desenvolvimento Regional, concluído;❚ Participação nas edições do FEPA/Fórum Europeu paraas Políticas de Arquitectura de Liubliana e de Bordéus,concluído;❚ Ratificação da Declaração de Liubliana sobre "RegeneraçãoUrbana e Alterações Climáticas", concluído;❚ Eleição de representante da OA para o Board do FEPA,concluído;❚ Protocolo de colaboração entre a OA e a AD URBEM,concluído;PELOURO DO CONHECIMENTO❚ Cerimónia <strong>dos</strong> 10 anos da OA e <strong>dos</strong> 60 anos sobre o Congressode 1948, concluído;❚ Edição do livro das Actas do Congresso de 1948, concluído;❚ Celebração do Dia Mundial da Arquitectura, concluído;❚ Designação <strong>dos</strong> novos Membros Honorários da OA(Prof. José Augusto França, Arqº Carlos Duarte, Arqº VittorioGregotti, Fundação Calouste Gulbenkian e EditorialGustavo Gili), concluído;❚ Criação e implementação do Serviço Educativo Nacionalda OA, em curso;❚ Participação na Bienal Ibero-Americana de Arquitecturae Urbanismo em Lisboa, concluído;❚ Protocolos de colaboração entre a OA e a Faculdade deArquitectura da Universidade do Porto, o Instituto SuperiorTécnico, a Universidade Autónoma e a UniversidadeLusíada de Lisboa, concluí<strong>dos</strong>;❚ Conclusão processual e revisão do IAP XX, em curso;❚ Renegociação <strong>dos</strong> Prémios SECIL, concluído;❚ Renegociação do Prémio TEKTÓNICA, concluído.❚ Renegociação do protocolo com a RTP, concluído;❚ Protocolo de colaboração entre a OA e a ExperimentaDesign, concluído;PELOURO DA INTERNACIONALIZAÇÃO❚ Assegurar e aprofundar a representação da OA nasorganizações de arquitectos e de arquitectura da UniãoEuropeia (CAE e FEPA), em curso;❚ Assegurar e aprofundar a representação da OA na FundaçãoDOCOMOMO IBÉRICO, em curso;❚ Protocolos de colaboração entre a OA e Colégios Oficiaisde Espanha (Galiza, Castilla-Léon, Extremadura,Andaluzia e Madrid), em curso;❚ Visita de trabalho a Angola a convite da FIL;❚ Protocolo com a <strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> <strong>Arquitectos</strong> de Angola, emcurso;❚ Visita de trabalho da OA ao Royal Institute of BritishArchitects, concluído.PRESTAR CONTASA Direcção Nacional da OA continuará regularmente aprestar contas aos membros da OA sobre o trabalhoentretanto desenvolvido, prosseguindo uma actuaçãotão firme e responsável quanto serena e discreta, naconvicção <strong>dos</strong> objectivos traça<strong>dos</strong>, na certeza de quererencontrar soluções para os problemas encontra<strong>dos</strong> e napersistência em procurar melhores condições para oexercício da profissão em Portugal.Contamos com a compreensão, colaboração e sugestõesde to<strong>dos</strong>.JOÃO BELO RODEIA, PRESIDENTE DO CONSELHO DIRECTIVO NACIONALNACIONALNOTA INFORMATIVAREVOGAÇÃO DO DECRETO73/73Conforme anunciado a 3 de Julho, no contexto da celebração<strong>dos</strong> dez anos da OA, a <strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> <strong>Arquitectos</strong> e a<strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> Engenheiros elaboraram uma Proposta Globalde Alterações à Lei 116/X (que revoga o Decreto73/73), que foi entregue em Sede de Especialidade daAssembleia da República no passado dia 30 de Julho.Recorda-se que a versão original da Lei 116/X, aprovadana generalidade em reunião plenária do Parlamento em3 de Maio de 2007, é muito lesiva para o exercício profissional<strong>dos</strong> arquitectos, pois põe em causa grande parte<strong>dos</strong> seus actos próprios consagra<strong>dos</strong> no Estatuto da OA,bem como a Iniciativa Legislativa <strong>dos</strong> Cidadãos "Arquitectura:um direito <strong>dos</strong> cidadãos, um acto próprio <strong>dos</strong>arquitectos".A Proposta entregue corrige significativamente osaspectos mais negativos da Lei 116/X, simplificando eclarificando o diploma, redefinindo conceitos técnicos eredefinindo a qualificação <strong>dos</strong> técnicos para a elaboraçãode projectos de arquitectura e de engenharia, bemcomo para a direcção e fiscalização de obras.Trata-se de uma proposta razoável, na medida em quegarante a globalidade <strong>dos</strong> actos próprios da profissão dearquitecto consagra<strong>dos</strong> no Estatuto da OA, que foi concertadae trabalhada em conjunto com a OE e com aassessoria jurídica da OA, no sentido de suprimir do textode Lei original, elaborada pelo Instituto da Construção edo Imobiliário (INCI), to<strong>dos</strong> os pontos mais equívocos,contraditórios e lesivos para os arquitectos e para osengenheiros. A proposta mantém alguns pontos dedivergência com a <strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> Engenheiros, que poderãoainda ser objecto de concertação e que nos empenharemosem salvaguardar.Abriu-se entretanto um novo e difícil processo negocialem sede de especialidade do Parlamento que se esperapoder levar a bom termo, apesar do INCI persistir numconjunto de disposições que são inaceitáveis para a OA epara os arquitectos portugueses.A versão original do INCI e a Proposta conjunta da OA/OE estãodisponíveis em www.arquitectos.pt/?no=2020491477,154CARRILHO DA GRAÇAPRÉMIO PESSOA 2008O Arquitecto João Luís Carrilho da Graça foi distinguidocom o Prémio Pessoa, edição 2008. A <strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> <strong>Arquitectos</strong>felicita publicamente o Arq. Carrilho da Graça, cujaobra constitui referência fundamental para a Arquitecturae para os arquitectos portugueses.O CONSELHO DIRECTIVO NACIONAL.BOMANO2009PARCEIROS DOS 10 ANOS DA ORDEM DOS ARQUITECTOSPRESIDENTE João Belo Rodeia COORDENAÇÃO Cristina Meneses (CDN) CONTEÚDOS SRN Filipa Guerreiro com Carolina Medeiros CONTEÚDOS SRS João Costa Ribeiro com António Henriques PUBLICIDADE Maria Miguel com Carla Santos DIRECÇÃO DE ARTE E PAGINAÇÃO Silva!designersADMINISTRAÇÃO Travessa do Carvalho 23, 1249-003 Lisboa - tel.: 213241110, fax: 213241101, e-mail: cdn@ordem<strong>dos</strong>arquitectos.pt IMPRESSÃO Ligrate, atelier gráfico, Lda, Rua Augusto Gil 21, Moinhos da Funcheira, 2700-098 Amadora tel.: 214986550, fax 214986555 TIRAGEM 17.750 exemplaresDEPÓSITO LEGAL 63720/93 PERIODICIDADE Mensal ISSN 0872-4415 O título «<strong>Arquitectos</strong> Informação» é propriedade da <strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> <strong>Arquitectos</strong> PREÇO 0,50¤ Distribuição gratuita a to<strong>dos</strong> os membros.

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