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Por uma Arquitetura não Planejada - MOM. Morar de Outras Maneiras.

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Interface <strong>de</strong> espacialida<strong>de</strong> montada por grupo <strong>de</strong> jovens no Aglomerado da Serra.Para os observadores da equipe do mom, tornou-senítido que os participantes já tinham porhábito trabalhar em grupo, sem planejamento prévionem necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comando. Essa prática parecefuncionar bem: todos se engajam no trabalho,que engloba, indistintamente, criação e produçãomaterial. Chamou a atenção o fato <strong>de</strong> que, no início,quando lhes falamos da pesquisa e <strong>de</strong> materiaisalternativos <strong>de</strong> construção, não se entusiasmarammuito. A imagem <strong>de</strong>les <strong>de</strong> construção é negativa:“virar massa”, carregar peso, trabalhar ao sol, serviçopesado e mal remunerado. Depois do espaçomontado, quando todos se acomodaram nele paraconversar, se mostraram interessados pela pesquisa.Embora não conseguissem se <strong>de</strong>svencilhar do i<strong>de</strong>alda casa <strong>de</strong> alvenaria, expressaram vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> testarsistemas construtivos alternativos, pela facilida<strong>de</strong><strong>de</strong> montagem e alteração. Segundo a única mulherparticipante, esse tipo <strong>de</strong> processo construtivo “ébom <strong>de</strong>mais, dá até para parar <strong>de</strong> ficar no fogãoda casa dos outros e mudar <strong>de</strong> trabalho”. Quantoao planejamento dos espaços, eles nem sequer oconsi<strong>de</strong>ram para discussão. O processo coletivo <strong>de</strong>produção do espaço parece ser usual, assim como aausência <strong>de</strong> planejamento. Ainda que todos tivessemem mente um mesmo objetivo, não sentiramnecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prefigurar o produto final. Fica claraa diferença entre o processo <strong>de</strong> produção informal,sem planejamento, e o processo formal, cuja base éo planejamento.Segundo Jailson <strong>de</strong> Souza e Silva, as intervençõesexternas nas favelas usualmente seguem um<strong>de</strong> dois pressupostos, ambos preconceituosos. 11Apóiam-se na lógica conservadora, que consi<strong>de</strong>rao favelado um marginal potencial, ou na lógica progressista,que encara o favelado como um bom selvagemvitimado pelas circunstâncias. Num comonoutro caso, a favela é isolada da cida<strong>de</strong> da qual fazparte e a intervenção institucional (<strong>de</strong> órgãos governamentais,acadêmicos ou ongs) ignora completamentea lógica <strong>de</strong> (sobre)vivência da comunida<strong>de</strong>,suas dinâmicas e peculiarida<strong>de</strong>s. Nosso interesse éinverter essa tradição. Em vez <strong>de</strong> intervir na favela,cabe enten<strong>de</strong>r a sua lógica <strong>de</strong> produção do espaçoe verificar a sua pertinência na produção formal e,conseqüentemente, em futuras intervenções institucionaisem locais como esse. 12 O pressuposto(ou mito) do planejamento, entre os diversos quevimos pesquisando quanto à produção do espaçohabitacional, como única possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> garantiada qualida<strong>de</strong> do espaço, nos parece um dos maisimportantes a ser questionado.PAPEL DO ARQUITETODiante do exposto anteriormente, o papelconvencional do arquiteto na produção do espaçose torna duvidoso. Se <strong>de</strong> fato a questão for, comodiz Lefebvre, tornar o espaço propício a relações11SOUZA E SILVA, 2004.12Alg<strong>uma</strong>s experiências institucionais <strong>de</strong> intervenção nas favelas já começavama respeitar a lógica <strong>de</strong> vivência da comunida<strong>de</strong>. <strong>Por</strong> exemplo,na urbanização <strong>de</strong> Brás <strong>de</strong> Pina, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, nos anos 1960, aequipe técnica solicitava dos moradores <strong>de</strong>senhar suas próprias casas e,então, ajudava a sanar possíveis problemas <strong>de</strong> projeto. Contudo, apesarda participação da comunida<strong>de</strong>, ainda se impunha a lógica <strong>de</strong> produçãodo espaço sustentada no planejamento, estranha à favela.Impulso, Piracicaba, 17(44): 93-103, 200699Impulso44_book.indb 99 13/11/06 13:06:51


como-processo. Todavia, mais tar<strong>de</strong>, no bem menosconhecido Designing Designing (1991), Jonescritica as posturas assumidas anteriormente porele e outros integrantes do Design Methods Movement,atentando para o fato <strong>de</strong> que o própriométodo acaba sendo um produto: “a falha no método-feiturafoi que nós fizemos métodos como‘produtos’ e os entregamos para <strong>de</strong>signers esperandoque eles os usassem como ‘ferramentas’, comomeios para um fim. O que se tornou <strong>uma</strong> armadilhalógica, transformando a idéia <strong>de</strong> processo emseu oposto”. 19 Mais adiante, afirma que eles “nãoperceberam que as pessoas habitando o mundo-<strong>de</strong>signed(...) teriam <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>signers”. 20Jones propõe, então, a continuação do <strong>de</strong>signno mundo. Isso tem duas implicações. Primeiro, sehá a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> algum método <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign, elenão po<strong>de</strong> se configurar como produto, isto é, não<strong>de</strong>ve estar pronto para ser usado por <strong>de</strong>signers. Ométodo ou conjunto <strong>de</strong> regras, direções ou princípios– não importa o nome – precisa ser aberto osuficiente para permitir a arquitetos e usuários darcontinuida<strong>de</strong> ao <strong>de</strong>sign. Segundo, o <strong>de</strong>sign-comoprocessoproduzido por <strong>de</strong>signers (chamado, aqui,<strong>de</strong> interface) necessita a interação dos usuários parase tornar temporariamente completo; mas, se pensarmostal <strong>de</strong>sign em processo, seu resultado serásempre continuação, e nunca produto. 21Isso ecoa a idéia do filósofo Vilém Flusseracerca do <strong>de</strong>sign responsável, intersubjetivo, abertoàs pessoas. 22 Para ele, <strong>de</strong>sign se <strong>de</strong>fine comogeração <strong>de</strong> um obstáculo à remoção <strong>de</strong> outrosobstáculos; por exemplo, “um ‘objeto <strong>de</strong> uso’ éum objeto que se usa e se precisa para tirar outrosobjetos do caminho”. 23 A contradição inerente atal <strong>de</strong>finição, ou melhor, ao <strong>de</strong>sign como ativida<strong>de</strong>h<strong>uma</strong>na, está no fato <strong>de</strong> que todo objeto (obstáculo)a ser transposto levará ao <strong>de</strong>sign <strong>de</strong> um novoobjeto, que, por sua vez, se torna obstáculo. Deacordo com Flusser, todo <strong>de</strong>sign é um obstáculocom um propósito, e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá do <strong>de</strong>signer se19I<strong>de</strong>m, 1991, p. 163.20Ibid., p. 163.21Ibid., p. 163-164.22FLUSSER, 1999, p. 58-61.23Ibid., p. 58.esse obstáculo apenas obstrui as ações <strong>de</strong> seususuários ou se abre possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> uso.A questão se põe, portanto, nos seguintestermos: “que forma <strong>de</strong>vo dar aos meus <strong>de</strong>signsprojetados para que as pessoas <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> mimpossam usá-los para ajudá-las a dar continuida<strong>de</strong>[ao processo] e, ao mesmo tempo, para evitarobstruí-las?”. 24 Essa pergunta não tem respostadireta, mas abre <strong>uma</strong> discussão sobre a responsabilida<strong>de</strong>no <strong>de</strong>sign, que, segundo Flusser, significaabertura às outras pessoas. 25 Para ele, a maioria dos<strong>de</strong>signs é criada irresponsavelmente, ou seja, o <strong>de</strong>signerse ocupa do objeto, em vez da possibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> abertura às pessoas. O problema é que esse <strong>de</strong>signirresponsável tem sido a regra, motivado, emparte, pela necessida<strong>de</strong> dos próprios arquitetos<strong>de</strong> um controle sobre sua “obra” e, ainda, porqueessa atitu<strong>de</strong> se insere n<strong>uma</strong> estrutura social e econômicatambém pautada para o controle.Mas há alternativas, embora não sejam simplesnem se <strong>de</strong>ixem reduzir a novas metodologias.Elas implicam justamente mudanças <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>, enão meras substituições metodológicas no âmbito<strong>de</strong> um processo tradicional <strong>de</strong> projeto cunhadopelo propósito da previsibilida<strong>de</strong> máxima. Tanto anoção <strong>de</strong> processo quanto a <strong>de</strong> produto precisamser revistas, <strong>de</strong> modo que não mais se busquemprocedimentos ou arquiteturas i<strong>de</strong>ais, e sim possibilida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> cada indivíduo ou grupo <strong>de</strong>cidir sobreo procedimento mais a<strong>de</strong>quado a cada situação.Contudo, o fato <strong>de</strong> interfaces ou instrumentostomarem o lugar <strong>de</strong> planejamentos acabadosnão garante, por si só, o <strong>de</strong>sign aberto, passível <strong>de</strong>continuida<strong>de</strong> por outros <strong>de</strong>signers, como propõeJones, ou feito responsavelmente, como indicadopor Flusser. Qualquer instrumento tem em si aspectos<strong>de</strong>terminados e in<strong>de</strong>terminados: <strong>de</strong>terminadopor possibilitar certas ações, e outras não;in<strong>de</strong>terminado porque não tem, por assim dizer,vonta<strong>de</strong> própria. <strong>Por</strong>ém, os resultados <strong>de</strong> suaspossibilida<strong>de</strong>s na ação po<strong>de</strong>m ter maior ou menorgrau <strong>de</strong> previsibilida<strong>de</strong>. Até um objeto monofuncional,como a máquina na linha <strong>de</strong> produção,não age sozinho, apenas ten<strong>de</strong> a anular o peso das24Ibid., p. 58-59.25Ibid., p. 59.Impulso, Piracicaba, 17(44): 93-103, 2006101Impulso44_book.indb 101 13/11/06 13:06:53


<strong>de</strong>cisões do agente no <strong>de</strong>sfecho do evento. Inversamente,as ações <strong>de</strong> usuários são potencializadasquando usam instrumentos cujos resultados nãoestão pré-programados, por exemplo, a interface<strong>de</strong> espacialida<strong>de</strong> <strong>de</strong>scrita anteriormente. O instrumento,nesse caso, se mostra mais propício aações potencialmente criativas.Embora, como foi indicado, a discussão do<strong>de</strong>sign aberto já comece a ser levantada na arquitetura,ainda não houve aí nenh<strong>uma</strong> exploraçãoaprofundada <strong>de</strong> procedimentos e princípios. Emáreas afins, como a do <strong>de</strong>sign <strong>de</strong> interfaces digitais,visando à criativida<strong>de</strong>, tal discussão se encontrabem mais avançada. Daí concluirmos nosso argumentocom alguns apontamentos extraídos dorelatório “Design Principles for Tools to SupportCreative Thinking”, 26 trabalho conjunto <strong>de</strong> setepesquisadores <strong>de</strong> diferentes lugares do mundo,cujo objetivo foi sistematizar <strong>uma</strong> série <strong>de</strong> princípios<strong>de</strong> <strong>de</strong>sign para guiar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>novas ferramentas <strong>de</strong> suporte à criativida<strong>de</strong>.Resnick et al. constatam que é muito difícilestudar a própria criativida<strong>de</strong>, mas não tão complicadoassim examinar os processos usados por pessoascriativas, para tentar incorporar alg<strong>uma</strong>s dasmelhores práticas em ferramentas a serem disponibilizadasa todos. Desse raciocínio resultam quatrocaracterísticas relativas ao suporte à exploração. Asferramentas <strong>de</strong>vem oferecer ao usuário: facilida<strong>de</strong><strong>de</strong> experimentar respostas, fazendo e <strong>de</strong>sfazendo;auto-evidência da flexibilida<strong>de</strong>, pois flexibilida<strong>de</strong>snão evi<strong>de</strong>ntes ten<strong>de</strong>m a não ser usadas; facilida<strong>de</strong><strong>de</strong> uso para iniciantes (low threshold), com possibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> sofisticação para usuários experientes(high ceilling); e interação prazerosa, a fim <strong>de</strong> queos usuários não precisem concentrar seus esforçosem apren<strong>de</strong>r a usar a interface, em vez <strong>de</strong> interagir.Além <strong>de</strong>ssas quatro características, os pesquisadoresapontam a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> wi<strong>de</strong> walls,ou seja, que a ferramenta permita e instigue <strong>uma</strong>ampla gama <strong>de</strong> explorações. O melhor exemplodisso são os tradicionais bloquinhos l ego e, maisrecentemente, o l ego programável do mit, com oqual as crianças são estimuladas a “criar qualquercoisa, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> criaturas robôs, casas ‘inteligentes’ eesculturas interativas, até instrumentos musicais”. 27Outra particularida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>corrente das anteriores, éa abertura da ferramenta a distintos procedimentos<strong>de</strong> uso, e não apenas a diferentes propostas <strong>de</strong> resultados.Finalmente, ela <strong>de</strong>ve possibilitar colaboraçãoe intercâmbio, no sentido tanto <strong>de</strong> uso porgrupos trabalhando colaborativamente quanto noda receptivida<strong>de</strong> a outras peças e lógicas <strong>de</strong> conjunçãonão programadas em sua estrutura (receptivida<strong>de</strong>que, aliás, o l ego tradicional não possui).Se consi<strong>de</strong>rarmos a supramencionada mudança<strong>de</strong> atitu<strong>de</strong> em relação ao papel do arquiteto,nenhum <strong>de</strong>sses princípios é incompatível com acriação <strong>de</strong> interfaces para a produção do espaço.A própria interface <strong>de</strong> espacialida<strong>de</strong> do mom, nãoobstante suas limitações, obe<strong>de</strong>ce à maioria <strong>de</strong>ssesprincípios: ela é fácil <strong>de</strong> usar, pois suas peças sãoleves e não muito gran<strong>de</strong>s; o potencial <strong>de</strong> flexibilida<strong>de</strong>é auto-evi<strong>de</strong>nte; e as pessoas testam possibilida<strong>de</strong>ssem constrangimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>smontá-las.Já utilizamos a interface em situações em quemontamos um espaço, e outras pessoas o alteraram,e em outras nas quais usuários inexperienteso montaram sozinhos. Em nenhum dos casoshouve dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> brincar com a estrutura. Aomesmo tempo, também arquitetos se mostraramentretidos na exploração do potencial da interfacealém da sua lógica ortogonal.O que falta efetivamente a esse instrumentoé o que Resnick e seus colegas chamam <strong>de</strong> wi<strong>de</strong>walls. Em experimentos como do Aglomerado daSerra, pu<strong>de</strong>mos perceber que ele restringe a criativida<strong>de</strong>dos usuários quanto à geometria do espaçoproduzido. Isso ocorre não pelo fato <strong>de</strong> o sistemaser modular, mas por induzir a encaixes sempreortogonais das peças estruturais (os tubos). Eis<strong>uma</strong> <strong>de</strong>ficiência da interface que <strong>de</strong>ve ser alterada,seja pela ampliação do repertório <strong>de</strong> peças eprocedimentos, seja pela tentativa <strong>de</strong> facilitar oacoplamento <strong>de</strong> peças não previstas (receptivida<strong>de</strong>).Contudo, isso não invalida o seu – aindaque mo<strong>de</strong>sto – avanço experimental na direção donão-planejamento ou na <strong>de</strong> <strong>uma</strong> produção do espaçoem que o componente intelectual/abstratonão prevalece a priori sobre o elemento material.26RESNICK et al., 2005.27Ibid.102 Impulso, Piracicaba, 17(44): 93-103, 2006Impulso44_book.indb 102 13/11/06 13:06:54


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