11.07.2015 Views

ARQUITECTOS 158 - Ordem dos Arquitectos

ARQUITECTOS 158 - Ordem dos Arquitectos

ARQUITECTOS 158 - Ordem dos Arquitectos

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

08 <strong>ARQUITECTOS</strong>CONVOCATÓRIAASSEMBLEIA GERAL ORDINARIA23 de Março, 20h30Nos termos da Lei e do Estatuto, convoco a Assembleia Geral da<strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> <strong>Arquitectos</strong> para reunir em Assembleia Ordinária nasede nacional da <strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> <strong>Arquitectos</strong>, Edifício <strong>dos</strong> Banhos deSão Paulo, Travessa do Carvalho 23, em Lisboa, no dia 23 deMarço de 2006, pelas 20.30 horas, com a seguinte ordem detrabalhos:Ponto 1Aprovação da Acta da Assembleia anterior, realizadaem 29 de Junho 2005;Ponto 2Relatório de Actividades de 2005 – informaçãoPlano de Actividades de 2006 – informação;Ponto 3Orçamento para 2006.REVOGAÇÃO DODECRETO 73/73EM DEBATE PÚBLICOA <strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> <strong>Arquitectos</strong> convidou um painel de personalidades atomarem posição sobre o processo da revogação parcial do Decreto73/73 (Projecto de Lei n.º 183/X | Arquitectura: Um direito <strong>dos</strong> cidadãos,um acto próprio <strong>dos</strong> arquitectos), que se encontrou, até ao passado dia24 de Fevereiro, em fase de discussão pública no Parlamento.(…) O arrastamento, ao longo de décadas, da revogação pretendidaé um exemplo flagrante e doloroso de como, no nosso país, sedeixam atrasar as reformas necessárias, até mesmo quandolargamente consensuais, como é o caso. (…) É lamentável que opoder político não tenha sido ainda capaz de pôr um ponto finalneste estado de coisas, contrário ao progresso do país e àqualidade de vida da população. Valha-nos a Iniciativa Legislativade Cidadãos para defender a nossa Democracia. (…)NUNO TEOTÓNIO PEREIRAA minha opinião é claramente positiva, é evidente que sempredefendi em múltiplas ocasiões, congressos e afins, que só osarquitectos devem assinar as obras e que estas devem serprojectadas por arquitectos. Julgo que esta é uma questão queresulta na valorização profissional e mesmo artística que tambémestá em causa e que deverá ser assumida até porque temconsequências em termos da cidade.EDUARDO PRADO COELHOsilva!designersSe à hora marcada não estiver presente, pelo menos, metade<strong>dos</strong> membros efectivos, a reunião terá início uma hora depois,com a presença de qualquer número de membros.Lisboa, 20 de Fevereiro de 2006O Presidente da Mesa da Assembleia GeralCARLOS GUIMARÃES, ARQUITECTO(…) Em minha opinião, a teoria <strong>dos</strong> actos próprios das profissõesfundamenta-se na defesa <strong>dos</strong> consumidores, pelo que as leis quedefinem actos próprios devem ser incluídas nesse tipo de legislação.De facto, os consumidores têm todo o interesse que lhes sejaassegurado que projectos de arquitectura, de planeamento urbano,de espaços públicos, sejam executa<strong>dos</strong> sobre a responsabilidadede profissionais com qualificações profissionais adequadas,detentores de formação suficiente, sujeitos a rigoroso controlodeontológico.Se outros motivos não existissem bastaria olhar para o(des)ordenamento do território, para a qualidade <strong>dos</strong> espaçosurbanos, para o horror <strong>dos</strong> edifícios que se constroem, para afragilidade <strong>dos</strong> espaços verdes, para se concluir que o Decreto73/73 foi um erro trágico, ou pelo menos que se tornou com otempo um <strong>dos</strong> factores causais de tudo isso. (…)JOSÉ MIGUEL JÚDICETendo apoiado a petição de que esta Iniciativa Legislativa deCidadãos constitui a consequência lógica, venho novamenteexprimir a minha total concordância com o conteúdo da aludidaIniciativa que, no fundo, consagra a natural reserva para osarquitectos de actos que integram o cerne da sua formação equalificação profissional.Tal como seria incompreensível que actos próprios da profissãojurídica fossem pratica<strong>dos</strong> por quem não possui tais habilitações,também do mesmo modo é incompreensível que outros, nãoarquitectos, se substituam a estes sem a sua formação académicae profissional.MARCELO REBELO DE SOUSA(...) A entrada <strong>dos</strong> Cursos de Arquitectura para a Universidaderepresentou a consideração da sua autonomia disciplinar, diferenteda de qualquer outra disciplina e a necessidade de fundamentaraquilo que é específico e insubstituivelmente da responsabilidadedo Arquitecto. Com algumas dificuldades o temos conseguido,lutando contra interesses instala<strong>dos</strong> que reivindicam sem qualquerrazão as nossas prerrogativas profissionais. É interessante comoaos arquitectos lhes pareceu bem que os engenheiros, novaprofissão autónoma, herdassem parte das nossas competências,obrigando-nos a aprofundar competências próprias.A vida separou-nos irreversivelmente, mas obrigou-nos a umcasamento de conveniência que, nos melhores casos se transformaem casamento de amor desejado e compartilhado, com algumasdivisões e muitas sobreposições de tarefas comuns, como devemser os casamentos modernos.O que, a engenheiros e arquitectos, falta, muitas vezes, é umentendimento inteligente e culto da inevitável divisão de tarefasque, por se completarem reciprocamente, não permite exclusividadea nenhuma das partes: do edifício, às pontes (a que gostaríamos depoder continuar a chamar “obras de arte”), até à cidade.Nesse sentido o decreto 73/73 representa uma visão retrógrada quenão permite salvaguardar direitos próprios, nem clarificar inerentesresponsabilidades. Esta salvaguarda e esta clarificação serão umcontributo para a inversão do processo de degradação da paisagemconstruída em Portugal. A manutenção do decreto tal como seencontra será um inequívoco sinal de desistência na consideraçãoda esperança de inverter aquele processo degenerativo ou, no pior<strong>dos</strong> casos, uma manifestação de dependência e tolerância emrelação a lóbis instala<strong>dos</strong> e parcialmente responsáveis pelo referidodesordenamento do território.ALEXANDRE ALVES COSTAAntónio Jorge Gonçalves2006 ACTIVIDADESNORTEINVESTIMENTOCULTURAL EPERSPECTIVAPROFISSIONALO investimento na divulgação daarquitectura, e na defesa dointeresse da arquitectura, emacções como a que preconizou ofim do 73/73, são parte daestratégia que defendemos e quesabemos irá capitalizar vantagenspara o desenvolvimento cultural earquitectónico de populações eterritório, e por isso, e numsegundo tempo, para osarquitectos, foi essa a estratégiaque esta direcção defendeu emantêm.O apoio à profissão, tem sidoempreendido com um esforçomenos visível, mas não menosintenso, em resposta imediata epragmática às questões <strong>dos</strong>arquitectos, e em outras vertentescomo as da formação e as dasrelações institucionais,nomeadamente com as câmaras,com a realização protocolos cominstituições privadas e públicas deum modo que visa contribuir paraalargamento das nossascompetências, da nossacapacidade interventiva, e paraum ambiente que permita oexercício da profissão de um modomais eficaz. Este primeiro ano deexperiência permite agora almejarestes objectivos de um modoconcertado e mais eficaz,preparando neste ano de 2006,acções e actividades quedecorrerão neste ano e nopróximo, e que visam umresultado evidente e visível paraambos os la<strong>dos</strong> desta mesmaestratégia. O lado do investimentocultural concertado também como lado da perspectiva profissional.O nosso tema em 2006 será o dacultura com os arquitectos.Procuraremos que o alargamentoda área de influência da profissãoseja resultado, simultâneo, daexigência de uma população maisesclarecida, e mais consciente dacapacidade profissional <strong>dos</strong>arquitectos que a serve.Uma última referência ao esforçoque este ano será realizado noprojecto da nova sede. O projectode arquitectura da nova sede estáneste momento em fase derevisão do estudo prévio, naperspectiva de o manter dentro<strong>dos</strong> limites orçamentais previstos.Este será o ano em que se esperaver concluído o projecto nas suasvariadas fases, para que durante2007 possamos ver o inicio dessasobras.JOÃO PEDRO SERÔDIO,PRESIDENTE DO CONSELHO DIRECTIVOREGIONAL DO NORTEINICIATIVASPELOURO DA CULTURAJAN > DEZCiclo de exposiçõesREUNIÃO DE OBRAMuseu <strong>dos</strong> Transportese Comunicações, PortoFEV > ABRCiclo de visitas guiadasOBRA ABERTA6 MAIOFESTA I LOVE TÁVORAQuinta da Conceição, MatosinhosMAR > JUNConferênciasEM TRÂNSITOOUTPRÉMIO FERNANDO TÁVORA 2006Lançamento no Dia Mundialda ArquitecturaPELOURO DA FORMAÇÃOFORMAÇÃO COMPLEMENTARE CONTÍNUAABRReabilitação urbanaMAICoordenação de especialidades;Construção sustentávele energicamente eficienteMateriais e ferramentas;Gestão de projectosJUNConstrução - betão; Arquitecturabioclimática - II nível; PDM desegunda geraçãoJULOficinas de “Aqui té Arte (1.ª fase)SETOficinas de “Aqui té Arte (2.ª fase);Sustentabilidade na iluminaçãoOUTGestão de empresasContabilidade na realidadeempresarial para arquitectos;Legislação na prática profissionalNOVGestão de empresasContabilidade na realidadeempresarial para arquitectoslwww.oasrn.orgPRESIDENTE DA ORDEM Helena Roseta EDIÇÃO João Afonso e Pedro Milharadas (CDN), João Miguel Braga (CDRNorte) e João Costa Ribeiro (CDRSul) COORDENAÇÃO Cristina Meneses, António Henriques (CDRSul) e Carlos Faustino (CDRNorte) PUBLICIDADE Maria Miguel e Sofia MarquesDIRECÇÃO DE ARTE E PAGINAÇÃO Silva!designers ADMINISTRAÇÃO Travessa do Carvalho 23, 1249-003 Lisboa - tel.: 213241110, fax: 213241101, e-mail: cdn@ordem<strong>dos</strong>arquitectos.pt IMPRESSÃO Ligrate, atelier gráfico, Lda, Rua Augusto Gil 21, Moinhos da Funcheira, 2700-098 Amadoratel.: 214986550, fax 214986555 TIRAGEM 15.000 exemplares DEPÓSITO LEGAL 63720/93 PERIODICIDADE Mensal ISSN 0872-4415 O título “<strong>Arquitectos</strong> Informação” é propriedade do Centro Editor Livreiro da <strong>Ordem</strong> <strong>dos</strong> <strong>Arquitectos</strong> PREÇO 0,50€ Distribuição gratuita a to<strong>dos</strong> os membros.MARÇO 2006

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!