76ido embora. Restará dar adeus à andorinha da torre e à caça. É o fimda vida e o começo da luta pela sobrevivência.Talvez compreenderíamos se conhecêssemos com quesonha o homem branco, se soubéssemos quais esperanças transmitea seus filhos nas longas noites de inverno, quais visões do futurooferece às suas mentes para que possam formar os desejos para odia de amanhã. Mas nós somos selvagens. Os sonhos do homembranco são ocultos para nós. E por serem ocultos, temos de escolhero nosso próprio caminho. Se consentirmos, é para garantir asreservas que nos prometeste. Lá talvez possamos viver os nossosúltimos dias conforme desejamos. Depois que o último homemvermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra deuma nuvem a pairar acima <strong>das</strong> pradarias, a alma do meu povocontinuará a viver nestas florestas e praias porque nós as amamoscomo um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe. Se tevendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Protege-acomo nós a protegíamos. Nunca esqueças como era a terra quandodela tomaste posse. E com toda a tua força, o teu poder, e todo o teucoração - conserva-a para teus filhos, e ama-a como Deus, que é onosso mesmo Deus. Esta terra é querida por Ele. Nem mesmo ohomem branco pode evitar o nosso destino comum.”Existem outras versões dessa Carta, a mais divulgadatraduzida por Irina C. Bunning, datada de 1854. Mas o importanteé considerar esse precioso documento como a “PrimeiraDeclaração Ecológica.”5 – o SINDICALISMO: embora na doutrina e na práticado capitalismo seja ainda polemizada a interação e a interreaçãoentre os sindicatos e os partidos, para nós, democratasneo-socialistas, essas duas referibilidades estão semprepresentes e se completam no conceito político.É o que também constatamos dentro da história:“O sindicalismo, que é apartidário nos EUA e em algunsoutros países, sempre esteve ligado <strong>aos</strong> partidossocialistas na Europa Ocidental, Central e Oriental, sejapara obter, pela ajuda desses partidos, a minoria <strong>das</strong>condições de vida da classe operária, seja para ajudar,pelas greves, a ação política dos partidossocialistas” 130130 Cf. in Grande Enciclopédia Larousse Cultural, op. cit., vol. 22, pág. 5402.
77No Brasil, o sindicalismo começou com as Sociedades deAuxílio Mútuo, de finalidades assistenciais, no final do século XIX.A partir de 1890, já aparecem as agremiaçõessindicais, com objetivos de luta classista, a exemplo <strong>das</strong> Ligas ouUniões Operárias, de inspiração socialista, e <strong>das</strong> Associações deComércio e Indústria, de estrutura e prática patronal capitalistas.Calha, sobre o tema, a matéria de Mônica Maria Lauzidde Moraes, mestra em direito, pela Universidade do Pará, a respeitodo “Surgimento <strong>das</strong> Centrais Sindicais”, recolhida da publicaçãomensal especializada “Prática Jurídica” 131 , neste tópico:“Avançando um pouco na história do sindicalismobrasileiro, em 1930, foi criado o Ministério doTrabalho. Com a sua criação, poderes que antes eramde competência exclusiva do Poder Público foramdelegados <strong>aos</strong> sindicatos. Além disso, acrescenta-se ofato de que a sindicalização foi regulamentada através doDecreto nº 19.770/31. Nesta época, as característicaspredominantes no sindicalismo brasileiro ainda sefiliavam à corrente francesa, tais como a liberdade deconstituição, de elaboração dos estatutos, deregistro e de se constituírem em federações econfederações.”<strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong> sempre teve posição sindicalista pioneira,no Estado de São Paulo, considerando-se que em 1876 a Ferroviachegava à nossa cidade - a primeira a ter iluminação elétricavoltaica, em todo o interior do Brasil, inaugurada em 05 dedezembro de 1885, situações que propiciaram o surgimento dosprimeiros círculos operários ou <strong>das</strong> ligas operárias de vanguarda.É interessante ressaltar que, em 05 de agosto de 1896,<strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong> já constituíra a sua famosa “Sociedade Musical Uniãodos Artistas Ferroviários”, até hoje existente (com 106 anos),participando, na época, de procissões, solenidades cívicas, desfiles eretretas, inclusive no Coreto do Jardim Central da cidade. É um dosorgulhos da cidade.Em 1917, os trabalhadores da Companhia Paulista deEstra<strong>das</strong> de Ferro já se reuniam no Círculo Operário Ferroviário.131 Cf. “in” exemplar nº 3, de 30/06/2002, de “Prática Jurídica”, pág. 22, Editora Consulex Ltda.,Brasília, DF.
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