441988 e Chefe do Escritório Regional, em <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong> (eleito vereador em1983/88 e reeleito de 1992 a 96, de 1997 a 2000 e de 2001 a 2004 –presidente da Câmara, de 1999 a 2000); Valdir NatalinoAndreeta (eleito em 1989/92 e reeleito em 1992/96, em 1997 a2000 e de 2001 a 2004, presidente da Câmara, de 2001/2002);Fernando de Godoy Lima Filho (eleito em 1997/2000 e de 2001 a2004); Octávio José Chiossi (eleito em 1973/76, pela Arena, e apóssempre pelo MDB-PMDB, de 1983 a 1988, de 1992 a 1996 e de 1997a 2000 – sendo presidente da Câmara de 1983/84 e de 1997/98);Célio Rodrigues (eleito de 1983 a 87, presidente da Câmara nobiênio 86/87, e prefeito, por substituição legal, durante quase ummês, de 14/05 a 13/06/86) e do falecido Sérgio Hernani Fittipaldi(presidente da Câmara, de 1991 a 1992) – o PMDB local, depoisde 1988, não consegue maior representatividade política noMunicípio, mesmo na gestão partidária de Octávio José Chiossi, em1992, fica estacionado na periferia do poder.Eis que, a partir do novo presidente Palmínio 79 “Du”Altimari Filho, estimulado por Ney Fina 80 e alavancado pela suasublegenda democrata progressista e de esquerda, o PMDB de<strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong> recupera, passo a passo, a sua credibilidade no cenáriopolítico do Município e do próprio Estado.Marcada essa preponderância democrataprogressista e de esquerda do PMDB local, foi possível o Partidocaminhar pelo seu lado democrático neo-socialista, para seconstruir coletivamente a coalizão com PV, PT, PPS, PC do B e PSB,inédita no País e que governa o Município desde 1997, reeleita em2000 – conduzida pelo prefeito Cláudio Antonio de <strong>Mauro</strong> (PV) e pelovice Cláudio Zerbo (PMDB), compondo a <strong>Frente</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong>.Este período, a partir de 01/01/1997 até 2004, é aterceira vez em que os democratas progressistas e deesquerda chegam ao centro do poder político de <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong>, eagora pelo voto direto do povo, em duas eleições sucessivas,de 1996 e de 2000, por um tempo nunca antes conseguido (08anos consecutivos), inaugurando uma nova forma de governar oMunicípio.79 Palmínio “Du” Altimari Filho foi eleito em 1995 e sucessivamente reeleito em 97, 99 e 2001,conseguindo reestruturar o PMDB de <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong>, pela primeira vez com maioria democrataprogressista e de esquerda, inserindo-o na <strong>Frente</strong> <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong>, que vem governando o Município desde1977, com o prefeito Cláudio Antônio de <strong>Mauro</strong>, do PV e do vice Cláudio Zerbo, do PMDB – ambosreeleitos em 2000. Por conta dessa coalizão Pires e Lincoln se desfiliaram do PMDB. Ver n.r. nº 64.80 Ney Fina é um dos “históricos do MDB”, desde a campanha de 1968, e do PMDB, desde 1980,sempre ouvido nas questões partidárias mais polêmicas, sendo respeitado como analista político ehomem de ações práticas. Sempre desempenhou forte atuação, em todos os setores da militância. É uma<strong>das</strong> reservas morais do Partido.
45Com todos esses desgastes (do PMDB localprincipalmente), em 05 de Outubro de 1988 o país recebe, <strong>das</strong> mãosde Ulysses Guimarães, a sua nova “Constituição Cidadã” – odocumento maior da nacionalidade, que ainda viria a neutralizar ahecatombe política do Partido.Por essa razão, desde o seu momento difícil de pós-88, sobraram ao PMDB - alijado do centro do poder políticonacional - e <strong>aos</strong> Partidos democratas e progressistas deesquerda, principalmente PT, PV, PPS, PC do B, PSB e PDT, alémda campanha do “impeachment” de Collor, em 1991/2, apenas ainvocação de seus heróicos caminhos trilhados, em prol daredemocratização do Brasil, que o levaram até à conquista dessasua nova Constituição de Estado de <strong>Di</strong>reito Democrático – jáacolhedora de alguns princípios fundamentais da democracianeo-socialista, preparando a sua superestrutura política ejurídica – “überbau”, para a próxima síntese da democracia neosocialista,republicana e federativa, efetivamente participativa(muito mais que apenas representativa), internacionalmenterespeitada e soberana, humanista, solidária e justa, e queviabiliza até a negociação <strong>das</strong> nossas impagáveis dívi<strong>das</strong>públicas, externa e interna, e as bases legítimas deredistribuição de ren<strong>das</strong>, da reforma agrária, da remessa delucros, com a inclusão da maioria empobrecida, dos oprimidose dos marginalizados nos projetos nacionais dedesenvolvimento econômico e cultural.Vale, assim, uma rápida visão sobre a Constituição de88, que os democratas progressistas e de esquerda forjaram,como instrumento preparatório (mas ainda incompleto) de umanova sociedade brasileira, humanista, democrática e neosocialista.Pela ótica dos democratas progressistas e deesquerda do PMDB, a nova Carta Magna trouxe avanços sociaissignificativos, alguns, de importante relevância, entretanto,dependendo ainda hoje de complementaridadeinfraconstitucional.É de José <strong>Di</strong>rceu esta asserção 81 :“Foi muito importante para todos nós ter conquistado aConstituição de 1988, a democracia, uma ruptura comaquele modelo econômico da ditadura, que estavafracassado”.81 José <strong>Di</strong>rceu, depoimento, “in” “Histórias do Poder ”, Ed.34, vol.1, pág. 311, 2 ª edição 2001.
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