28procedimentos de lei - já em meados de Outubro de 1976 – a ummês apenas <strong>das</strong> Eleições. 38Todavia, quando essa nova postura interna do <strong>Di</strong>retórioRegional do Partido parecia ter solucionado o impasse, Mário Caritáanunciou publicamente que iria ingressar com um seu novo pedidode registro de sua candidatura a prefeito, perante a JustiçaEleitoral 39 , trazendo novas expectativas e confusões ao eleitorado de<strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong>.Tentando neutralizar esse novo impacto, o deputadofederal <strong>Di</strong>as Menezes, em seguida, vem a <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong>, já no dia 21 deOutubro, para ratificar, juntamente com o Delegado do Partido,vereador Syllas Bianchini, que as candidaturas oficiais a prefeito evice eram as de Ruy Fina e de Helio Jorge dos Santos 40 , cuja chapacompleta fora endereçada à Justiça Eleitoral da Comarca de <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong>,para o seu registro oportuno.Entretanto, a Justiça Eleitoral de <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong> indeferiu oregistro dessa Chapa, encabeçada por Ruy Fina e Hélio Jorge dosSantos, ao mesmo tempo em que também a nova Chapa encimadapor Mário Caritá foi impugnada – dando motivo a que esses doisprocessos subissem ao Eg. TRE, para suas novas decisões. Esse fatofoi manchete de página de capa na Imprensa local:“PROBLEMA DE REGISTRO DOS CANDIDATOS DOMDB PASSA A SER RESOLVIDO PELO TRIBUNALREGIONAL ELEITORAL EM SÃO PAULO.” 41Na sua Sessão de 28 de Outubro de 1976, o Eg. TREprovê o recurso do Delegado Especial do <strong>Di</strong>retório Estadual do MDB,vereador Syllas Bianchini 42 , e dá como válida a Chapa de Ruy Fina eHélio Jorge dos Santos, ganhando manchete de página de capa do“<strong>Di</strong>ário”, exemplar de 29 de Outubro de 1976:38 Confirmada a Chapa Ruy/Hélio, ocorreu um episódio marginal: o candidato a vice-prefeito (HugoRomeiro Saraiva) na Chapa arenista de Nevoeiro Jr., foi ter à residência da Familia Fina, na rua 4, nº 764,onde Ruy, Hélio e seus companheiros de campanha estavam reunidos, ousando propor-lhes quedesistissem de suas candidaturas e dessem o seu apoio de fato, em branco, a Nevoeiro Junior. Indignados,Ruy, Hélio e os militantes emedebistas escorraçaram Hugo Saraiva, porta afora. Hélio Jorge, maisemocional e enfurecido, muniu-se de um velho relho e saiu em busca de Hugo, que certamente apanhariade chicote, pela sua proposta mal endereçada. Foi dificil o grupo contê-lo, enquanto Hugo, aligeirandose,entrou num carro, que o aguardava atrás da esquina, na avenida 7, dirigido por um “ companheiro ”emedebista, cujo nome poupamos de citar, louvados em que “ mors omnia solvit. ”39 Cf. “in” <strong>Di</strong>ário do <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong>, de 17/10/76.40 Cf. “in” <strong>Di</strong>ário do <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong>, de 22/10/76, com foto de <strong>Di</strong>as Menezes, Mara e Jodate.41 Cf. “in” <strong>Di</strong>ário do <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong>, de 26/10/76 – primeira página.42 Cf. “in” <strong>Di</strong>ário do <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong>, de 29/10/76. Esse recurso eleitoral foi articulado por Ruy Fina e subscritopor Syllas Bianchini – Delegado Especial do <strong>Di</strong>retório Regional do MDB em <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong>.
29“MDB COM RUY FINA PARA O PLEITO DE 15 DENOVEMBRO.”O deputado <strong>Di</strong>as Menezes ontem pelas 20:00 horas,telefonou ao <strong>Di</strong>ário, informando que o Tribunal RegionalEleitoral, às 19:00 horas, julgou o recurso interposto pelovereador Syllas Bianchini, como Delegado Especial daComissão Executiva Regional do M.D.B., reformando asentença do juiz eleitoral de <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong>, que indeferira ascandidaturas a Prefeito e Vice e a Vereadores lança<strong>das</strong>pela direção do Partido em São Paulo. O Tribunalentendeu que era válida a aplicação da Lei Prisco Vianaque dá direito a Executiva Regional de apresentarcandidatos, quando tenham sido anula<strong>das</strong> as ConvençõesMunicipais. Dessa forma, o M.D.B. terá como candidato aprefeito em nossa cidade Ruy Fina e como vice oprofessor Hélio Jorge dos Santos. O julgamento foiassistido pelo deputado federal <strong>Di</strong>as Menezes.”Todavia, a Chapa completa de Mário Caritá, através derecurso ao Superior Tribunal Eleitoral, por sua votação unânime,reforma a decisão anterior do Tribunal Regional Eleitoral (afavor da Chapa Ruy/Hélio), através de seu v. Acórdão nº 6215/76,garantindo, assim, a sua participação como candidato do MDB, naseleições de 15 de novembro de 1976, por força de outro seu v.Acórdão nº 6214/76.Nessa ocasião, a imprensa local 43 , já no dia 05 denovembro de 1976, noticia, em primeira página, a seguintemanchete: “Crise volta ao MDB rio-clarense e Caritá declara que écandidato”, acrescentando:“Mário Caritá trouxe consigo xerox de dois Acórdãosdaquele Tribunal Superior Eleitoral, sendo que o de nº6214 reconhece a validade da última convençãorealizada (foi no Hotel Itaipu), bem como determinando oregistro dos candidatos escolhidos na mesma. Ooutro Acórdão, de nº 6215, cita que “não pode aComissão Executiva Regional do Partido indicarcandidatos <strong>aos</strong> cargos eletivos ao pleito de 15 denovembro, sem apoio em artigo e resolução (Lei6358/76), determinando assim o cancelamento deregistro de candidatos do Partido. – (da Chapa deRuy/Hélio). Durante sua permanência em Brasília, MárioCaritá se fez acompanhar do advogado Roberto43 Cf. in <strong>Di</strong>ário do <strong>Rio</strong> <strong>Claro</strong>, de 05 de novembro de 1976, primeira página.
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