11.07.2015 Views

estudo de oportunidades para a região sul do amazonas

estudo de oportunidades para a região sul do amazonas

estudo de oportunidades para a região sul do amazonas

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

2008, soman<strong>do</strong> 480 hectares (Souza Jr. et al,2008), enquanto Apuí foi segun<strong>do</strong> mais <strong>de</strong>smata<strong>do</strong>na Amazônia legal em maio <strong>de</strong> 2010, com940 hectares (Hayashi et al. 2010).As taxas anuais <strong>de</strong> <strong>de</strong>smatamento entre osmunicípios não variam uniformemente (Figura13), sugerin<strong>do</strong> que são locais que apresentamdinâmicas distintas, associadas às característicasbiofísicas e socioeconômicas locais. Os picos<strong>de</strong> <strong>de</strong>smatamento nos <strong>do</strong>is municípios <strong>do</strong> blocosu<strong>do</strong>este (Lábrea e Boca <strong>do</strong> Acre) aconteceramem 2003, enquanto que nos outros três municípios<strong>do</strong> bloco su<strong>de</strong>ste, na calha <strong>do</strong> rio Ma<strong>de</strong>ira, opico <strong>do</strong> <strong>de</strong>smatamento aconteceu em 2005. Porsua vez, o pico <strong>de</strong> <strong>de</strong>smatamento na Amazônialegal ocorreu em 2004.Em 2008 e 2009 Apuí li<strong>de</strong>rou o <strong>de</strong>smatamentono Esta<strong>do</strong>, e <strong>de</strong>veria ser razão <strong>para</strong> maiorpresença e iniciativa <strong>de</strong> ações <strong>do</strong>s governos.Atribuí<strong>do</strong> em parte ao aumento da globalizaçãodas forças <strong>do</strong> <strong>de</strong>smatamento (Fearnsi<strong>de</strong>2005), essas taxas parecem estar associadas aocrescimento <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> internacional, especialmenteda carne bovina, após gran<strong>de</strong> parte<strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s amazônicos se tornarem zona livre<strong>de</strong> febre aftosa (Alencar et al. 2004, Kaimowitzet al. 2004, Nepstad et al. 2006) Boca <strong>do</strong> Acre,por on<strong>de</strong> sai também gran<strong>de</strong> parte da produçãobovina <strong>de</strong> Lábrea, é região livre <strong>de</strong> febre aftosa<strong>de</strong>s<strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2005 (MAPA 2010). Já os municípiosrestantes não são zonas livres <strong>de</strong> febre aftosae a carne bovina é comercializada pre<strong>do</strong>minantementeem Manaus.A pouca presença <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> e a carência<strong>de</strong> regularização fundiária, com milhares <strong>de</strong>produtores em posse <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>s nãotituladas, favorece um cenário <strong>de</strong> <strong>de</strong>struição daf loresta <strong>para</strong> a exploração <strong>de</strong> recursos naturaise a implantação <strong>de</strong> pastagens com tendência<strong>de</strong> expansão da fronteira em ambos os blocos.Abaixo são apresentadas as dinâmicas locais <strong>de</strong>ocupação humana, <strong>de</strong> expansão da agropecuáriae os conflitos existentes, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> se<strong>para</strong>damenteos <strong>do</strong>is blocos menciona<strong>do</strong>s acima.Figura 13. Desmatamentoanual nos cincomunicípios <strong>do</strong> <strong>estu<strong>do</strong></strong>entre 2001 e 2009(INPE 2010).21

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!