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Documentos IAC 103 - Governo do Estado de São Paulo

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SCA, 1945) e o agrônomo Antonio Lazzarini Segalla foi admiti<strong>do</strong> para a Seção <strong>de</strong> Cana-<strong>de</strong>-Açúcar.1946 - Na SCA, Ciro Corte Brilho foi <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> para trabalhar no melhoramento <strong>de</strong> cana-<strong>de</strong>açúcar(AGUIRRE, 1947).Homero C. <strong>de</strong> Arruda, chefe da E.E. <strong>de</strong> Piracicaba, por meio <strong>de</strong> carta recebida da Argentina,<strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> fevereiro, comunicou à diretoria geral <strong>do</strong> Instituto Agronômico, a constatação <strong>de</strong> nova<strong>do</strong>ença, o carvão, atacan<strong>do</strong> os canaviais <strong>de</strong> Tucuman, Salta e Jujuy. Essa notícia <strong>de</strong>spertou temornas li<strong>de</strong>ranças <strong>do</strong> setor, como no con<strong>de</strong> Francisco Matarazzo, mas o chefe da E.E. <strong>de</strong> Piracicaba otranquilizou, informan<strong>do</strong> que até aquela data a <strong>do</strong>ença não havia si<strong>do</strong> observada nos canaviaispaulistas.Fre<strong>de</strong>rico M. Veiga cumprimenta, por carta, Homero C. <strong>de</strong> Arruda pela sua efetivação nachefia da E.E. <strong>de</strong> Piracicaba, 31/7.Cartas <strong>de</strong> Homero C. <strong>de</strong> Arruda aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ao chefe substituto da Seção <strong>de</strong> Cana e comunican<strong>do</strong>o envio <strong>de</strong> rebolos <strong>de</strong> varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cana solicita<strong>do</strong>s, 30/10 e 20/12.1947 - Documento com as introduções <strong>de</strong> cana-<strong>de</strong>-açúcar <strong>de</strong> Maryland, EUA, 29/4.Constatação <strong>do</strong> carvão em canaviais paulistas na região <strong>de</strong> Assis, SP (AGUIRRE, 1947).José Manoel <strong>de</strong> Aguirre Júnior foi reconduzi<strong>do</strong> à chefia da Seção <strong>de</strong> Cana-<strong>de</strong>-Açúcar,dinamizan<strong>do</strong> os trabalhos com os agrônomos contrata<strong>do</strong>s: Carlos Castro Neves, Luiz Tole<strong>do</strong> <strong>de</strong> Moraise Ciro Corte Brilho, Antonio Lazzarini Segalla, Joaquim Bento Rodrigues e o estagiário Celso BarbosaFerraz. Com Corte Brilho, Aguirre reorganizou e reassumiu o programa <strong>de</strong> melhoramento, regularizan<strong>do</strong>os cruzamentos <strong>de</strong> cana em Ubatuba (AGUIRRE, 1947).Os trabalhos foram redireciona<strong>do</strong>s por Aguirre para obtenção <strong>de</strong> seedlings com boascaracterísticas agroindustriais pelo uso <strong>de</strong> bons progenitores, <strong>do</strong> banco <strong>de</strong> germoplasma e testes <strong>de</strong>resistência às <strong>do</strong>enças, com a participação <strong>do</strong> Instituto Biológico, através <strong>de</strong> inoculações artificiaisnos seedlings, <strong>de</strong> agentes patogênicos em casa <strong>de</strong> vegetação, em Campinas. Dos seedlings planta<strong>do</strong>sem campo na fazenda Santa Eliza, os seleciona<strong>do</strong>s com boas características eram direciona<strong>do</strong>s paraensaios preliminares <strong>de</strong> campo na E.E. <strong>de</strong> Piracicaba; <strong>de</strong>pois, os melhores <strong>do</strong> grupo, eram planta<strong>do</strong>sem ensaios regionais nas usinas (ANÔNIMO, 1935 a 1948).Ressalta-se que os <strong>do</strong>is clones <strong>IAC</strong> 34-373 e <strong>IAC</strong> 34-536 em campos <strong>de</strong> testes <strong>de</strong> competiçãocom varieda<strong>de</strong>s conhecidas, tais como TUC 2645, CP 34-120 e Co 290, saíram-se muito bem,superan<strong>do</strong>-as em toneladas <strong>de</strong> cana por hectare (TCH) (AGUIRRE, 1947).A coleção <strong>de</strong> varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cana <strong>do</strong> <strong>IAC</strong> atingia a 130 espécimes <strong>de</strong> siglas POJ, Co, CP, TUC,F, D, NCo, <strong>IAC</strong>, CB, PR. Na Estação Experimental <strong>de</strong> Ubatuba tinham si<strong>do</strong> planta<strong>do</strong>s 80 materiaisoriginários <strong>de</strong> S. officinarum, S. spontaneum e S. barberi, os quais permitiram realizar o programa <strong>de</strong>cruzamento e o reinício das hibridações com a produção <strong>de</strong> 15.920 seedlings, contrapon<strong>do</strong> asquantida<strong>de</strong>s ínfimas, obtidas nos anos anteriores (AGUIRRE, 1949).Pela abundância <strong>de</strong> chuvas durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> cruzamentos e da precarieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> condiçõesda E.E. <strong>de</strong> Ubatuba, para aumentar a eficiência da operação, Aguirre inovava melhoran<strong>do</strong> as condições<strong>de</strong> hibridação com o transporte <strong>de</strong> alguns parentais floresci<strong>do</strong>s para realizar os cruzamentos emCampinas (AGUIRRE, 1947).1948 - Documento com as introduções <strong>de</strong> cana-<strong>de</strong>-açúcar <strong>de</strong> Porto Rico, 28/04.Documento com as introduções <strong>de</strong> cana-<strong>de</strong>-açúcar da África <strong>do</strong> Sul, 1.°/06.Documento com as introduções <strong>de</strong> cana-<strong>de</strong>-açúcar da Colômbia, 3/07.10<strong>Documentos</strong>, <strong>IAC</strong>, Campinas, <strong>103</strong>, 2011

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