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Internet Erros e acertos das empresas goianas nas redes ... - TRT18

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<strong>Internet</strong><strong>Erros</strong> e <strong>acertos</strong> <strong>das</strong> <strong>empresas</strong> <strong>goia<strong>nas</strong></strong> <strong>nas</strong> <strong>redes</strong> sociaisEspecialistas destacam que o principal conceito <strong>das</strong> <strong>redes</strong> sociais é o do marketing derelacionamento, o que exige preparo <strong>das</strong> <strong>empresas</strong> para responder a possíveis críticasLeandro Resende (@leandroresende) 23 de outubro de 2011 (domingo)


Na cama, ainda deitada, a estudante Camila Ribeiro (@camilaribeiro9) pega o celular, um MotorolaDefy, e vai conferir sua conta no Facebook. Lê também o que os amigos e as <strong>empresas</strong> que seguepostaram no Twitter. Dá uma passada pelo Linkedin e Orkut. Em to<strong>das</strong> estas <strong>redes</strong>, segue amigos,colegas, alguns desconhecidos e <strong>empresas</strong>.Pedro, Jóduei e Thimoti: marketing <strong>nas</strong> <strong>redes</strong> sociaisDepois de alguns minutos fuçando na internet, @camilaribeiro9 levanta-se e seu dia começa - masjá foi bombardeada por deze<strong>nas</strong> ou cente<strong>nas</strong> de informações, que vão de fotos <strong>das</strong> festas de ontem ànoite, bares e bala<strong>das</strong> dos amigos, dicas de filmes, um lançamento de um empreendimentoimobiliário descrito como "flat para jovens", um vídeo sobre novos esmaltes, uma campanha dedoação de brinquedos de um shopping...Por trás de quase to<strong>das</strong> estas informações, <strong>empresas</strong> que sabem (ou não) usar as <strong>redes</strong> sociais parase promover, para apresentar seus produtos, suas ações sócio-ambientais e, principalmente,ampliarem seus relacionamentos. Pois, claro, bons relacionamentos hoje são bons negócios amanhã.Em alguns minutos, no parágrafo anterior, a estudante visitou (virtualmente) bares, casas de festas,cinemas, imobiliária, fabricante de esmalte e um shopping.Mas qual o formato e medida certa de exposição? É a hora entrar? Para entender onde osempresários goianos estão acertando e errando quando usam as <strong>redes</strong> sociais, a reportagem doPOPULAR (@jornal_opopular) entrevistou analistas e gestores de mídias sociais e SEOs - que sãoos sujeitos responsáveis pelo marketing e ferramentas de busca, mais uma <strong>das</strong> novas profissõesdeste novo mercado.Se por um lado, a expansão <strong>das</strong> <strong>redes</strong> sociais na internet é um fenômeno sem volta, a adesão doempresariado goiano ainda é lenta e, em até 80% dos casos, amadora. Segundo os especialistas, as<strong>empresas</strong> não entenderam o principal conceito <strong>das</strong> <strong>redes</strong> sociais, que é o do marketing derelacionamento."As <strong>redes</strong> sociais são forma<strong>das</strong> por pessoas. Não é uma plataforma mecânica, ela pode semanifestar, para o bem ou para o mal da empresa", disse o analista de mídias sociais e SEO, AndreMoraes (@andredemoraes).Aliás, captar e usar <strong>das</strong> críticas no relacionamento com as <strong>redes</strong> sociais é fundamental, comenta aprofissional de planejamento digital, Renata Checha (@renatachecha). "É uma via de mão dupla.Tem de estar preparado para receber e responder às críticas, quando são procedentes ouimprocedentes. O pior é deixar sem respostas", diz ela.RespostasTer uma equipe preparada para responder é essencial, lembra o analista de social mídia AndréApolinário (@andreapolinario). Para ele, não adianta colocar um estagiário, que ainda poucoconhece a empresa, para responder para um público formador de opinião. "É um risco. E asrespostas têm de ser convincentes."


Vários profissionais lembram a força <strong>das</strong> <strong>redes</strong> sociais com um exemplo recente. O cliente foi auma concessionária goianiense reclamar de problemas apresentados em um carro que comprounesta mesma loja e, durante três meses, foi sendo enrolado, com medi<strong>das</strong> e consertos paliativos,sem contar o atendimento precário. Irritado, o cliente postou no Twitter algumas mensagens citandoa montadora que, no mesmo dia, entrou em contato com ele e fez uma proposta para solucionar ocaso.Apesar do alto índice de erros, muitas <strong>empresas</strong> <strong>goia<strong>nas</strong></strong> têm alcançado sucesso <strong>nas</strong> mídias sociais.São imobiliárias, <strong>redes</strong> de varejo, lojas de roupas e calçados, <strong>empresas</strong> de comunicação,concessionárias, entre outras, que, normalmente, contam com agências e profissionaisespecializados. Poucos casos de <strong>empresas</strong> que buscaram a rede independentemente alcançamsucesso.@andreapolinario cita o exemplo do La Eskina, restaurante de comida mexicana, que em poucotempo tem chamado atenção por sua estratégia simples <strong>nas</strong> <strong>redes</strong> sociais. Os donos doempreendimento, Pedro e Jóduei Scharnovski, pai e filho, abriram o restaurante há 50 dias. "Nomesmo dia, criamos um perfil no Facebook", disse Jóduei, que admite que não tem um tratamentoprofissional <strong>nas</strong> <strong>redes</strong> sociais."Tanto que criamos uma conta com perfil pessoal e não de empresa, que seria uma frontpage. Erapara ser uma espaço informal ape<strong>nas</strong> para divulgar as fotos personaliza<strong>das</strong> (com sombreiros epainéis) que estamos fazendo no restaurante. As pessoas descobriram a página e marcamespontaneamente nosso endereço", disse.As fotos posta<strong>das</strong> sempre têm vários curtidores e comentários. "Credito 25% da movimentação aomarketing <strong>nas</strong> <strong>redes</strong> sociais. Hoje temos o salão cheio todos os dias", diz o empresário.Em 50 dias, mais de 1.400 pessoas passaram a seguir a página do La Eskina. @andreapolinariodestaca que o restaurante fez corretamente a inserção na rede. "Deve-se privilegiar orelacionamento, sem forçar banners, spam ou marcar aleatoriamente pessoas." Esse é um marketinginvasivo que, segundo especialistas, pode gerar reclamações e criticas, tornando-se uma ação viralde críticas e reclamações, por exemplo.Para o analista de mídia digital e SEO Leonardo Borrás (@leonardoborras), o mundo <strong>das</strong> <strong>redes</strong>sociais já traz efeitos para outras áreas em Goiás. "Os empresários começam a usar a internet commais frequência e também passam a enxergar mais possibilidades para ganhar dinheiro. Estamosdesenvolvendo quatro projetos de e-commerce para peque<strong>nas</strong> <strong>empresas</strong> dos segmentos de somautomotivo, sex shop, adesivos e moda jovem", diz.@andredemoraes lista entre as funções <strong>das</strong> <strong>redes</strong> sociais para as <strong>empresas</strong> o SAC 2.0. "É umaespaço de conversação instantânea com o cliente, onde é preciso saber ouvir o desabafo, e darrespostas coerentes. Nas <strong>redes</strong> sociais, as <strong>empresas</strong> dão a 'cara a tapa'."Outras funções <strong>das</strong> <strong>redes</strong> para as <strong>empresas</strong>, lista<strong>das</strong> pelo especialista são promoções-ofertas,produção de conteúdo e formação de opinião. É preciso ter, principalmente, lembra @renatachecha,estratégia. "Nunca entre sem planejamento, sem saber o que quer, como reagir a situações difíceisou quais <strong>redes</strong> se encaixam no perfil da empresa", diz ela, citando que este erro ainda ocorre commuitas <strong>empresas</strong> <strong>goia<strong>nas</strong></strong>.Outras formas de agir na internet ocorrem por meio de mídia em links patrocinados no Google epatrocínios no Facebook.

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