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Dissertacao Karine - Ppgenf.ufpr.br - Universidade Federal do Paraná

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76grupo de hipertensos além de ser importante para a aquisição de medicação antihipertensiva,é uma oportunidade para a interação social e troca de experiênciasentre os participantes, fato que pode contribuir na adesão ao tratamento. Éimportante destacar que a acessibilidade ao serviço e profissionais de saúde é <strong>do</strong>sfatores que fazem com que os hipertensos ponderem o serviço como a principalreferência no cuida<strong>do</strong>.Os grupos religiosos, outro recurso comunitário presente na rede <strong>do</strong>shipertensos é considera<strong>do</strong> como apoio emocional para resolver problemas da vidadiária e não como suporte ao tratamento da hipertensão. Entretanto evidenciou-seque nem todas as de relações <strong>do</strong> hipertenso se estabelecem em função daenfermidade, pois os amigos são considera<strong>do</strong>s como companhia socialprincipalmente para a realização de atividades de lazer e diversão.Nesse senti<strong>do</strong>, os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> presente estu<strong>do</strong> demonstram a atuaçãobenéfica da rede social na vida <strong>do</strong>s hipertensos, pois fornecem diversas formas deapoio que auxiliam em termos de cuida<strong>do</strong>s gerais com a enfermidade e geramrepercussões positivas no estilo de vida, além de atuar como suporte em outrasdificuldades. No entanto, é importante ressaltar que alguns hipertensos realizam ocuida<strong>do</strong> sem apoio, pois este é inexistente ou pouco representativo em suas vidas,esse fato ocorre pela resistência em pedir ajuda, não querer interferir na rotina daspessoas e não confiarem nos cuida<strong>do</strong>s ofereci<strong>do</strong>s pela família.Neste caso os profissionais de saúde, em especial o enfermeiro, devemutilizar-se <strong>do</strong> conhecimento so<strong>br</strong>e quem faz parte da rede de relações sociais <strong>do</strong>hipertenso e, a partir de então, incluir esta como forma de responderàs necessidades de saúde ao porta<strong>do</strong>r de HA.Por fim, considera-se que devi<strong>do</strong> à complexidade de cuidar no contexto deuma <strong>do</strong>ença crônica, a enfermagem necessita realizar um trabalho multidisciplinar eintersetorial integra<strong>do</strong> a outras áreas de conhecimento, a fim de buscar potenciaispara novas redes e aumentar a capacidade de resposta ao processo de cronicidade.Dessa forma, o presente estu<strong>do</strong> pretende subsidiar a reflexão <strong>do</strong>sprofissionais de saúde, dentre eles o enfermeiro, so<strong>br</strong>e a integração da rede socialcom os cuida<strong>do</strong>s necessários para o controle da hipertensão arterial e noestabelecimento de estratégias junto aos hipertensos, para se repensar a gestão <strong>do</strong>serviço e fomentar práticas da integralidade de atenção e de cuida<strong>do</strong> à saúde.

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