11.07.2015 Views

Dissertacao Karine - Ppgenf.ufpr.br - Universidade Federal do Paraná

Dissertacao Karine - Ppgenf.ufpr.br - Universidade Federal do Paraná

Dissertacao Karine - Ppgenf.ufpr.br - Universidade Federal do Paraná

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

51de seguir o tratamento farmacológico adequa<strong>do</strong> (SBC, 2010). Todavia, nem semprea família consegue fornecer um apoio efetivo e adequa<strong>do</strong> às necessidades destesindivíduos, pois existem situações em que as exigências apresentadascompreendem outras esferas que fogem ao <strong>do</strong>mínio familiar. São nestes momentosque o apoio que advém <strong>do</strong>s serviços de saúde e comunitários, demonstra serrelevante para uma melhora na qualidade de vida <strong>do</strong>s indivíduos.Sluzki (1997) assegura que a rede de relações comunitárias de um indivíduoinclui as relações com serviço de saúde, grupos religiosos, agências sociais e outrosserviços disponíveis na comunidade. No entanto, neste estu<strong>do</strong> os sujeitosapontaram como importantes os serviços de saúde que compreende a unidadesaúde da família (USF), o grupo de hipertensos e as relações religiosas que foramaborda<strong>do</strong>s separadamente conforme o tipo apoio ofereci<strong>do</strong>.Deste mo<strong>do</strong>, a assistência prestada pelo serviço de saúde aos porta<strong>do</strong>res dehipertensão arterial relaciona-se às seguintes formas de apoio segun<strong>do</strong> Sluzki(1997): ajuda material, guia cognitivo/conselho, acesso a novos contatos ecompanhia social. E as relações religiosas se caracterizaram pelo provimento deapoio emocional.Os serviços de saúde, presta<strong>do</strong>s pela atenção básica através da unidade desaúde da família (USF) e equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF), integramparte da rede que pode dar suporte e auxiliar os indivíduos em situaçõesrelacionadas à saúde-<strong>do</strong>ença. Os porta<strong>do</strong>res de hipertensão arterial relatam comoprincipal referência no cuida<strong>do</strong> com a sua saúde a unidade de saúde <strong>do</strong> bairro e emcasos de urgência o serviço 24 horas de pronto-atendimento que localiza-se nocentro da cidade. Apesar de existirem outros serviços de saúde no bairro, tais comofarmácias, as pessoas não citam a procura deste recurso:“O serviço <strong>do</strong> posto é a referência em hipertensão [...]”. (U20)“E ali é tu<strong>do</strong>, tu<strong>do</strong> <strong>do</strong> postinho [...]” (U6)Para Sluzki (1997), a presença de uma <strong>do</strong>ença crônica além de provocaruma erosão na rede social habitual, também pode gerar novas redes, tais como asque correspondem aos serviços sociais e de saúde. Deste mo<strong>do</strong>, a busca pelaunidade local de saúde é uma prática rotineira no acompanhamento da hipertensão,visto que o atendimento presta<strong>do</strong> pelos profissionais de saúde favorece oacolhimento, o vínculo e a confiança no serviço:

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!