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Dissertacao Karine - Ppgenf.ufpr.br - Universidade Federal do Paraná

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47Por ter curso prolonga<strong>do</strong>, a enfermidade crônica leva as famílias aadaptarem-se à <strong>do</strong>ença e ao tratamento. Nesse contexto, a necessidade de privaçãode alguns alimentos e a<strong>do</strong>ção de novos hábitos, é vivenciada por toda a família, queacaba por incorporar como rotina no seu cotidiano (ROSSI; PACE; HAYASHIDA,2009; CONTIERO et al., 2009). Esta situação foi evidenciada nos relatos de U24,U5, U27.Sabe-se que a adesão ao tratamento da hipertensão arterial é facilitadaquan<strong>do</strong> se tem apoio familiar e social. Deste mo<strong>do</strong>, a presença desta enfermidadepode levar a uma mudança de comportamento <strong>do</strong>s demais integrantes da família eprovocar modificações em to<strong>do</strong> contexto familiar ou em alguns de seus mem<strong>br</strong>os,fato que pode contribuir para que estes mudem seus hábitos de vida e a<strong>do</strong>temposturas mais saudáveis (CONTIERO et al., 2009; ROSSI; PACE; HAYASHIDA,2009). Tal postura foi a<strong>do</strong>tada pelos familiares de U5, U24, U27. Neste contextoRossi, Pace, Hayashida (2009) complementam que a medida que a família aceita apresença da <strong>do</strong>ença crônica e adere aos cuida<strong>do</strong>s com a modificação nos hábitosde vida, afeta o comportamento <strong>do</strong> outro favorecen<strong>do</strong>, consequentemente, amudança de comportamento <strong>do</strong> <strong>do</strong>ente crônico.A <strong>do</strong>ença crônica considerada uma situação permanente e limita<strong>do</strong>ra, alémde afetar o paciente envolve o seu ambiente social desta forma, o primeiro grupo asentir as mudanças é a família (MESSA, 2010), fato que pode fazer com que seusintegrantes sintam-se responsáveis no acompanhamento ao tratamento dahipertensão. Para os entrevista<strong>do</strong>s, os familiares são considera<strong>do</strong>s como guiacognitivo e fornece<strong>do</strong>res de conselhos, esta função segun<strong>do</strong> Sluzki (1997)estabelece modelos de comportamentos adequa<strong>do</strong>s e favorece para que sigamcorretamente o tratamento:Lá em casa to<strong>do</strong>s estão atentos eles me lem<strong>br</strong>am de tomar o remédio,sempre me fazem seguir certinho, que tenho que tomar o remédio certo,tenho que ir ao médico certinho, não posso comer isso, se eu tiver na mesaeles estão controlan<strong>do</strong> se você está comen<strong>do</strong> o que não pode, porque temhoras que dá vontade de comer, mas eles sempre estão me vigian<strong>do</strong>. (U17)[...] ajudam a dar conselhos, comer direitinho, não faltar com o remédio,tomar no horário certo, mas eles falam também para largar o cigarro, pararde fumar porque com o cigarro não vai funcionar. (U31)

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