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Dissertacao Karine - Ppgenf.ufpr.br - Universidade Federal do Paraná

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26crescente e tende a aumentar com o avançar da idade, e afetar de formasignificativa a preservação da saúde e a qualidade de vida das pessoas.As enfermidades crônicas caracterizam as principais causas de morte eincapacidade no mun<strong>do</strong>. São responsáveis por 59% <strong>do</strong>s 56,5 milhões de óbitosanuais, dentre essas, destacam-se as <strong>do</strong>enças crônicas não-transmissíveis (DCNT),que incluem as <strong>do</strong>enças cardiovasculares, diabetes, obesidade, câncer eenfermidades <strong>do</strong> sistema respiratório (OMS, 2005).No Brasil, as <strong>do</strong>enças cardiovasculares (DCV) ocupam o primeiro lugar entreas causas de morte, sen<strong>do</strong> responsáveis por 29,4% <strong>do</strong>s óbitos em 2008. Em 2007,foram registradas 1.157.509 internações por DCV no Sistema Único de Saúde(SUS). Em relação aos custos, em novem<strong>br</strong>o de 2009 ocorreram 91.970 internaçõespor DCV, resultan<strong>do</strong> em um custo de R$ 165.461.644,33. A <strong>do</strong>ença renal terminal,outra condição frequente na HAS, ocasionou a inclusão de 94.282 indivíduos emprograma de diálise no SUS e 9.486 óbitos em 2007(BRASIL, 2009a).Além disso, a hipertensão arterial é um <strong>do</strong>s problemas de saúde maisprevalentes, calcula-se a existência de 600 milhões de hipertensos em to<strong>do</strong> omun<strong>do</strong>, enquanto que no Brasil a prevalência varia de 40% a 50% da populaçãoacima de 40 anos (BRASIL, 2006a). Inquéritos populacionais realiza<strong>do</strong>s em cidades<strong>br</strong>asileiras nos últimos 20 anos apontaram uma prevalência de HAS de acima de30% consideran<strong>do</strong>-se valores de PA ≥ 140/90 mmHg, com mais de 50% entre 60 e69 anos e 75% acima de 70 anos. Entre os gêneros, a prevalência foi de 35,8% noshomens e de 30% em mulheres, semelhante à de outros países (SBC, 2010)Para fins de classificação, a HA é considerada como <strong>do</strong>ença crônica nãotransmissível, altamente prevalente, de eleva<strong>do</strong> custo social e grande impacto namorbimortalidade da população <strong>br</strong>asileira e <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Caracteriza-se por serassintomática e multifatorial com elevação sustentada da PA sistólica de 139mmhgou mais e/ou PA diastólica de 89mmhg ou mais (SBC, 2010).Em relação à causa base da hipertensão arterial pode ser classificada emprimária ou secundária. Sen<strong>do</strong> que a primária ou essencial representaaproximadamente 95% <strong>do</strong>s casos de hipertensão e se caracteriza por não possuiretiologia definida, pode estar associada a fatores genéticos e ambientais. Noentanto, a HA secundária, que corresponde a cerca de 5% <strong>do</strong>s indivíduoshipertensos, apresenta etiologia definida e possibilidade de cura com tratamento da

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