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Dissertacao Karine - Ppgenf.ufpr.br - Universidade Federal do Paraná

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24O estu<strong>do</strong> de Lever e Martinez (2007) refere que pessoas com alto nível deapoio social apresentam adequada autoestima, autoconfiança, e tambémdesenvolvem estratégias mais adaptativas para lidar com situações adversas.Em um estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> com porta<strong>do</strong>res de diabetes melitus, Silva et al.(2003) relatam que a rede de apoio social tem por finalidade aliviar o estresse emsituação de crise, e assim inibir o desenvolvimento de <strong>do</strong>enças e, no caso daenfermidade já instalada, tem um papel de suporte positivo para a recuperação. Osresulta<strong>do</strong>s reforçam a ideia da existência de efeitos positivos diretos entre o apoiosocial e a saúde, caracteriza<strong>do</strong>s pela diminuição <strong>do</strong>s níveis glicêmicos, e efeitospositivos indiretos associa<strong>do</strong>s ao estresse psicológico induzi<strong>do</strong> pela <strong>do</strong>ença, comredução <strong>do</strong> risco de depressão.Também foi encontra<strong>do</strong> no estu<strong>do</strong> de Cassel 4 (1976, apud Lacerda, 2002) aconstatação de que as relações sociais ajudam os sujeitos a terem maior controledas situações estressantes e enfrentarem melhor as adversidades da vida. Apresença de alguma forma de apoio social anularia os efeitos deletérios <strong>do</strong> estresseno organismo, além de aumentar a imunidade corporal e a resistência orgânica,reduzin<strong>do</strong> o a<strong>do</strong>ecimento físico e psicológico.No estu<strong>do</strong> de Andrade et al. (2005) realiza<strong>do</strong> com mulheres em relação àrealização <strong>do</strong> autoexame de mamas os autores investigaram a associação entre afrequência da realização com o apoio social recebi<strong>do</strong>. Concluíram que em todas asdimensões de apoio social (material, emocional, afetivo, de informação e interaçãosocial positiva), a chance de praticar o autoexame foi aproximadamente duas vezesmaior entre aquelas que recebiam alguma forma de apoio, sugerin<strong>do</strong> que este podecontribuir positivamente para as práticas de autocuida<strong>do</strong> à saúde.Martire e Schulz (2007) em um estu<strong>do</strong> com porta<strong>do</strong>res de <strong>do</strong>enças crônicasdemonstraram que intervenções médicas realizadas com a participação <strong>do</strong>sfamiliares próximos possuem consequências favoráveis ao bem-estar físico eemocional. Os autores concluíram que o suporte social forneci<strong>do</strong> pelos familiarespossibilita que os <strong>do</strong>entes crônicos vivam de forma mais independente e autônomapossível. Portanto, a inclusão de um mem<strong>br</strong>o da família na atenção ao porta<strong>do</strong>r de<strong>do</strong>ença crônica tem potencial para aumentar os efeitos das orientações realizadas etambém beneficiar a família.4 CASSEL, J. The contribution of the social environment to host resistance. American Journal ofMedicine, v.104, p.107-123, 1976.

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