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Book - Sefa - Governo do Estado do Pará

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SECRETARIA DE ESTADODA FAZENDA2 0 1 2 - 2 0 1 5


SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDAPLANEJAMENTOESTRATÉGICO2012-2015BELÉM-PASEFA2013


<strong>Governo</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> ParáSimão Robison Oliveira JateneGoverna<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> ParáHelenilson Cunha PontesVice-governa<strong>do</strong>rJosé Barroso Tostes NetoSecretário de Esta<strong>do</strong> da FazendaNilo Emanoel Rendeiro de NoronhaSub Secretário de Administração TributáriaAdélia Maria da Silva Mace<strong>do</strong>Secretária Adjunta <strong>do</strong> TesouroEmanoel Borges MoreiraCoordenação de Assuntos Fazendários Estratégicos - CAFEMylene Coelho Franco MarquesCoordenação de Modernização e Gestão Fazendária - CMGFMaria de Nazaré Arruda de Siqueira RodriguesEscola FazendáriaCarlos Alberto Martins QueirozCorrege<strong>do</strong>ria FazendáriaJosé da Silva Nava JúniorConsultoria JurídicaCélio Cal MonteiroDiretoria de Fiscalização - DFIEdna de Nazaré Car<strong>do</strong>so FarageDiretoria de Arrecadação e Informações Fazendárias - DAIFRoseli de Assunção NavesDiretoria de Tributação - DTRÂngela Cristina Campos MatosDiretoria de Tecnologia da Informação - DTIAdilson José Mota AlvesDiretoria de Administração - DADMaria de Fátima Cruz Figueire<strong>do</strong>Tribunal Administrativo de Recursos FazendáriosCeliana Maria de Azeve<strong>do</strong> ChavesDiretoria <strong>do</strong> Tesouro EstadualHélio Santos de Oliveira GoesDiretoria de Gestão Contábil e FiscalLuzia Nogueira de BarrosDiretoria de Julgamento 1ª InstânciaMilene Lima Souza GonçalvesOuvi<strong>do</strong>ria FazendáriaCoordena<strong>do</strong>resMárcia Maria Costa SantosCERAT – BELÉMMário Yasuo NakamuraCERAT-CASTANHALJoão Guilherme Melo Cavaleiro de Mace<strong>do</strong>CERAT-MARABÁPedro Farias de SenaCERAT-SANTARÉMLuiz Otávio Penafort de SouzaCERAT-BREVESLuis Guilherme Batista CoutoCERAT-ABAETETUBANival<strong>do</strong> Farias BrederodeCERAT-REDENÇÃOShu Yung FonCERAT-PARAGOMINASMoacyr Dinelly de Souza NavarroCERAT-MARITUBAAntônio José de Barros Lobo FilhoCERAT-ALTAMIRAJoão Jeremias CheneCERAT-CAPANEMAHilário Augusto Ferreira NetoCERAT - TUCURUÍManoel Anil<strong>do</strong> Figueira BrasilCEEAT-SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIAMarcos Antônio Car<strong>do</strong>so LobatoCEEAT-GRANDES CONTRIBUINTESIrene Raiol <strong>do</strong>s SantosCEEAT-IPVA e ITCDCarlos Alberto Rodrigues JuniorCEEAT- MICRO E PEQUENAS EMPRESASAntônio Elias Asbeg JuniorCECOMT- MERCADORIAS EM TRÂNSITOAltino Nascimento SampaioCECOMT-PORTOS E AEROPORTOSJefferson Brasil RebeloCECOMT-ITINGAAntônio José Tavares HenriquesCECOMT-GURUPIJosé Aurélio de Almeida <strong>do</strong> CarmoCECOMT-ARAGUAIAAmadeu Fadul TeixeiraCECOMT-CARAJÁSPaulo Roberto de Nazareno Barbosa SotãoCECOMT-BASE CANDIRÚEvandro Hitoshi Martins EguchiCECOMT-SERRA DO CACHIMBOGrupo de trabalho <strong>do</strong> Planejamento EstratégicoRutilene de Fátima da Fonseca GarciaEral<strong>do</strong> Alves ArraesAnídio Moutinho da ConceiçãoMarcio Jose Albuquerque CarvalhoRosana Richa SalameSandra Maria Monte MarquesLourdes Terezinha CostaLincoln José da Gama GostaSecretaria de Esta<strong>do</strong> da FazendaAvenida Visconde de Souza Franco, 110Belém-PA - CEP: 66.053-000Tel: (91) 3323-4200 - Atendimento: 0800-725-5533


SUMÁRIOAPRESENTAÇÃO 71.3.5. Indica<strong>do</strong>res de desempenho 181.3.6. Metas estratégicas 19A SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 91.3.7. Projetos e Iniciativas 201 METODOLOGIA APLICADA 111.1. PRINCÍPIOS GERAIS DE PLANEJAMENTO 121.2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA COM BASE NAMETODOLOGIA DO BALANCED SCORECARD 121.2.1. Como surgiu a Meto<strong>do</strong>logia Balanced Scorecard 121.2.2. Definição <strong>do</strong> Balanced Scorecard - BSC 131.2.3. Objetivos <strong>do</strong> BSC 131.2.4. Aplicabilidade e implementação 131.3. COMPONENTES DO BSC 161.3.1. Mapa estratégico 161.3.2. Objetivos estratégicos 161.3.3. Relação de causa e efeito 161.3.4. Perspectivas no BSC 172 FORMULAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA SEFA 212.1. OFICINAS DE PLANEJAMENTO - UM TRABALHO INTEGRADO 222.2. O MODELO DE GESTÃO ESTRATÉGICO 223 REFERENCIAIS ESTRATÉGICOS 253.1. MISSÃO 253.2. VISÃO 263.3. VALORES 264 DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO 274.1. ANÁLISE INTERNA 284.1.1. Pontos Fortes 284.1.2. Pontos Fracos 28


4.2. ANÁLISE EXTERNA 284.2.1. Oportunidades 294.2.2. Ameaças 294.3. CENÁRIOS PARA A SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 299 PLANO DE COMUNICAÇÃO 539.1. DEFINIÇÃO DO PÚBLICO ALVO 549.2. ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO 559.3. MATRIZ DE COMUNICAÇÃO 565 ENTREVISTAS ESTRUTURADAS DAS LIDERANÇAS 316 MAPA ESTRATÉGICO DA SEFA 3310 REUNIÕES ESTRATÉGICAS 5710.1. REUNIÃO DE AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA (RAE) - CORRIGINDORUMOS 596.1 PERSPECTIVAS DO MAPA ESTRATÉGICO DA SEFA 336.1.1 Temas Estratégicos - Direciona<strong>do</strong>res 356.1.3 Descrição <strong>do</strong>s Objetivos 376.2. INDICADORES DE DESEMPENHO ORGANIZACIONAIS 4011 CONSIDERAÇÕES FINAIS 6112 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 637 METAS ESTRATÉGICAS 458 INICIATIVAS ESTRATÉGICAS 478.1 GERENCIAMENTO DOS PROJETOS 478.2 APRENDENDO A GERENCIAR PROJETOS 48


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015APRESENTAÇÃOEsta publicação apresenta as linhas gerais <strong>do</strong> Planejamento Estratégicoda Secretaria da Fazenda, SEFA, para o perío<strong>do</strong> de 2012/2015.A administração pública enfrenta o grande desafio de responder asdemandas apresentadas pela comunidade. O cidadão-usuário exige a aplicaçãode padrões de excelência nos serviços e exerce seu direito ao cobrar respostasno atendimento aos anseios sociais.Para fazer frente a estes desafios e cumprir a missão institucional, asorganizações públicas devem se fortalecer, e um <strong>do</strong>s caminhos possíveis éa definição de um plano estratégico, que proporciona um norte para atingiros objetivos institucionais, com a participação de to<strong>do</strong>s os servi<strong>do</strong>res, atoresfundamentais nesta mudança.A definição da missão, da visão e <strong>do</strong>s valores institucionais são um farolque conduz a instituição, pois definem nossa razão de ser, onde queremos chegarcomo instituição e quais são as premissas para alcançar nossa visão de futuro.O plano estratégico é muito importante, mas como to<strong>do</strong> plano só vaiacontecer quan<strong>do</strong> as idéias expressas no papel forem implementadas. Isso éum desafio para os gestores e servi<strong>do</strong>res, que devem assimilar e aplicar estesconceitos nas suas rotinas.Confiamos e contamos com a participação decisiva de to<strong>do</strong>s os servi<strong>do</strong>resneste desafio, buscan<strong>do</strong> alcançar os objetivos organizacionais. A dinâmica<strong>do</strong> planejamento implica na ação permanente de execução, monitoramento,avaliação e reajustes, para que possamos fortalecer e desenvolver, ainda mais,a Secretaria da Fazenda.José Barroso Tostes NetoSecretário de Esta<strong>do</strong> da Fazenda/ParáSEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 7


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015A SECRETARIA DE ESTADODA FAZENDAA Secretaria de Esta<strong>do</strong> da Fazenda (SEFA), é um <strong>do</strong>s mais antigosórgãos da Administração Direta <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> <strong>do</strong> Pará. Embora a estrutura pararecolhimento de impostos existisse antes, foi no ano de 1841 que o governa<strong>do</strong>rBernar<strong>do</strong> de Souza Franco criou o Tesouro Público Provincial. Em 1901 foi criada,por decreto, a Secretaria de Finanças <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, posteriormente denominadaSecretaria de Fazenda.Entre as principais funções da SEFA destaca-se a gestão fazendária,exercen<strong>do</strong> as funções de fiscalização, arrecadação e tributação, além da gestão <strong>do</strong>Tesouro <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. Para o desempenho de suas funções conta com o pessoal <strong>do</strong>grupo da Carreira de Administração Tributária (CAT) e <strong>do</strong> pessoal administrativo.A Secretaria possui 12 Coordenações regionais (Cerats) quatrocoordenações especiais (Ceeats) e oito coordenações de merca<strong>do</strong>rias emtrânsito (Cecomts), localizadas em áreas de fronteira.A partir de 1997, a <strong>Sefa</strong> passou a desenvolver ações voltadas àmodernização da administração tributária. Uma das vertentes deste programaé a melhoria contínua de atendimento ao público.A SEFA está presente no território estadual com o atendimento presencialnas unidades regionais, ou atuan<strong>do</strong> em parcerias com outras entidades. Mantématendimento virtual por meio <strong>do</strong> site na internet, onde aloja um Portal com 74serviços, além de Call Center para atendimento telefônico.Ao longo <strong>do</strong> processo de modernização investiu na capacitação <strong>do</strong>sservi<strong>do</strong>res e na melhoria das instalações físicas, buscan<strong>do</strong> maior confortopara os servi<strong>do</strong>res e para o cidadão-usuário. Também foram disponibilizadassoluções técnicas para ampliar a capacidade de atendimento e facilitar ocumprimento das obrigações pelos contribuintes.SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 9


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 20151. METODOLOGIA APLICADAO propósito <strong>do</strong> planejamento pode ser defini<strong>do</strong> como o desenvolvimentode processos, técnicas e atitudes administrativas que proporcionam umasituação viável de avaliar as implicações futuras de decisões presentes emfunção <strong>do</strong>s objetivos organizacionais que facilitarão a tomada de decisão nofuturo, de mo<strong>do</strong> mais rápi<strong>do</strong>, coerente, eficiente e eficaz. O exercício sistemático<strong>do</strong> planejamento tende a reduzir a incerteza envolvida no processo decisórioe, consequentemente, provocar o aumento da probabilidade de alcance <strong>do</strong>sobjetivos, desafios e metas estabeleci<strong>do</strong>s para a organização.Em um ambiente de incertezas e turbulências, beiran<strong>do</strong> muitas vezesa imprevisibilidade, é de fundamental importância que, na alta administraçãodas organizações, esteja incorporada a capacidade de antecipação de fatosfuturos. É preciso também que se considere a estruturação das incertezas emum Plano Estratégico.O planejamento estratégico é a função que determina um meiosistemático para a tomada de decisões, visan<strong>do</strong> garantir o sucesso daorganização em seu ambiente atual e futuro. É um processo dinâmico, através<strong>do</strong> qual são defini<strong>do</strong>s os caminhos que a organização deverá trilhar por meiode um comportamento proativo, levan<strong>do</strong> em conta a análise de seu ambiente,em consonância com a sua razão de existir, a fim de construir o seu futurodeseja<strong>do</strong>.É uma ferramenta gerencial utilizada com sucesso por organizaçõespúblicas e privadas no Brasil e em outros países. Adapta-se naturalmente àsdistintas características de to<strong>do</strong> tipo de organização, pois contempla conceitoscomuns, numa arquitetura destinada a criar condições para viabilizar objetivosSEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 11


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015e adequar à direção estratégica aos ambientes de mudança. Portanto, ameto<strong>do</strong>logia utilizada para a elaboração desse Planejamento Estratégico estáadequada às realidades internas e ambientais da Secretaria de Esta<strong>do</strong> daFazenda.1.1. REGRAS GERAIS DE PLANEJAMENTOO planejamento dentro de uma organização deve respeitar algunsprincípios para que os resulta<strong>do</strong>s espera<strong>do</strong>s sejam alcança<strong>do</strong>s. São quatro osprincípios gerais de planejamento que serão contempla<strong>do</strong>s:a) O planejamento deve sempre visar os objetivos;b) O princípio da precedência <strong>do</strong> planejamento, corresponden<strong>do</strong> auma função administrativa que vem antes das outras (organização,direção e controle);c) O princípio da abrangência, pois o planejamento pode provocaruma série de modificações nas características e atividades internasda SEFA;d) O princípio da eficiência, eficácia e efetividade. O planejamentodeve procurar maximizar os resulta<strong>do</strong>s e minimizar deficiências.1.2. PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA COMBASE NA METODOLOGIA DO BALANCED SCORECARD1.2.1. Como surgiu a Meto<strong>do</strong>logia Balanced ScorecardO Balanced Scorecard – BSC surgiu numa época em que ativostangíveis, isto é, medidas financeiras, representavam uma grande parcela <strong>do</strong>valor de merca<strong>do</strong> das organizações. Todavia, com o aumento da complexidadee da competitividade <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s, a criação de valor proporcionada por ativosintangíveis, como o relacionamento com clientes, a inovação em produtos eserviços, a capacidade de adaptação e o conhecimento da equipe, tornaramserelevantes para o futuro de qualquer organização, pois desse conjunto deativos, depende sua sobrevivência. O BSC surgiu como sistema de medição,um conjunto de indica<strong>do</strong>res que avaliava o desempenho basea<strong>do</strong> tanto emindica<strong>do</strong>res financeiros como em direciona<strong>do</strong>res futuros relaciona<strong>do</strong>s a ativosintangíveis.PLANEJAMENTOProvoca modificações emPESSOAS TECNOLOGIA SISTEMASFIGURA 1ABRANGÊNCIADO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICOSEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 12


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015Seu surgimento está relaciona<strong>do</strong> às limitações <strong>do</strong>s sistemastradicionais de avaliação de desempenho organizacional. O BSC objetivamelhorias não incrementais em áreas críticas, tais como desenvolvimento deprodutos, processos, clientes e merca<strong>do</strong>s. O início <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s que deramorigem ao BSC remonta à década de 90, quan<strong>do</strong> o Instituto Nolan Norton,liga<strong>do</strong> à KPMG (hoje chamada Bearing Point), patrocinou um estu<strong>do</strong> com umano de duração em <strong>do</strong>ze organizações cuja motivação se baseava na crençade que os méto<strong>do</strong>s existentes de avaliação <strong>do</strong> desempenho basea<strong>do</strong> nosindica<strong>do</strong>res contábeis e financeiros estavam prejudican<strong>do</strong> a capacidade dasorganizações de criar valor econômico.O BSC não é um fim em si mesmo, mas uma ferramenta de gestãosob a qual orbita um novo modelo organizacional. É utiliza<strong>do</strong> para alinhar asunidades de negócio, as unidades de serviço compartilha<strong>do</strong>, as equipes eos indivíduos em torno das metas organizacionais gerais. Trata-se, então, dealinhar toda a organização à sua estratégia.1.2.2. Definição <strong>do</strong> Balanced Scorecard – BSCO BSC foi defini<strong>do</strong> inicialmente o BSC como um sistema de mensuração<strong>do</strong> desempenho e posteriormente, como um sistema de gestão estratégica.O BSC é classifica<strong>do</strong> como um sistema de suporte à decisão, poispretende reunir os elementos chave para poder acompanhar o cumprimentoda estratégia e também pode ser encara<strong>do</strong> como uma ferramenta decomunicação, na medida em que facilita os processos de comunicação internana implementação da estratégia. Ou seja, nada mais é <strong>do</strong> que um reflexoquantitativo da estratégia da organização visto por quatro ou mais dimensõesdistintas.Os indica<strong>do</strong>res são elabora<strong>do</strong>s a partir da definição da visão <strong>do</strong> negócio,que é, então, des<strong>do</strong>brada na estratégia organizacional que, por sua vez, orientaos objetivos estratégicos, os quais, finalmente, geram os indica<strong>do</strong>res dedesempenho. De acor<strong>do</strong> com essa concepção, a estratégia consegue permearo seio organizacional nortean<strong>do</strong> as ações individuais e coletivas.O múltiplo enfoque <strong>do</strong> BSC permite ao gestor olhar para o futuro,já que estará monitoran<strong>do</strong> não apenas resulta<strong>do</strong>s efetivamente alcança<strong>do</strong>s,mas também outros indica<strong>do</strong>res que mostram as possibilidades futuras daorganização.1.2.3. Objetivos <strong>do</strong> BSCO principal objetivo <strong>do</strong> BSC é o alinhamento <strong>do</strong> planejamentoestratégico com as ações operacionais da organização. Esse objetivo éalcança<strong>do</strong> pelas seguintes ações:• Esclarecer e traduzir a visão e a estratégia;• Comunicar e associar objetivos e medidas estratégicas;• Planejar, estabelecer metas e alinhar iniciativas estratégicas;• Melhorar o feedback e o aprendiza<strong>do</strong> estratégico.1.2.4. Aplicabilidade e implementaçãoA gestão estratégica tem o desafio de articular o longo e médio prazoscom o curto prazo, traduzin<strong>do</strong> os objetivos estratégicos em ações <strong>do</strong> dia-a-diada organização, des<strong>do</strong>bran<strong>do</strong> as diretrizes estratégicas anteriormente definidasem orientações para os níveis tático e operacional, asseguran<strong>do</strong> assim aimplementação da estratégia por meio de ações operacionais. Não se podeperder de vista o caráter seletivo <strong>do</strong> planejamento e o caráter extensivo dagestão, que deve considerar, além das atividades, metas e objetivos defini<strong>do</strong>snos diversos projetos, to<strong>do</strong>s os outros processos de produção e de regulaçãoda organização.SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 13


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015A observância de alguns princípios é importante para o sucesso daimplementação <strong>do</strong> Plano Estratégico:• Desenvolver e garantir orçamento para ações críticas visan<strong>do</strong> o bomdesempenho estratégico;Por que implementar o BSC? O principal desafio das organizações éa criação de valor. Para planejar como criar valor agrega<strong>do</strong>, as organizaçõesdesenvolvem estratégias, sejam elas escolhas ou determina<strong>do</strong> posicionamentocom o intuito de atingir uma situação futura.• Estabelecer políticas e procedimentos adequa<strong>do</strong>s às estratégias;• Instituir a melhoria contínua nos processos;• Instituir um modelo de recompensas e incentivos às pessoas;• Combinar a estrutura da organização com a estratégia.BSituação DesejadaFIGURA 2Proposta de valor agrega<strong>do</strong>através <strong>do</strong> posicionamento<strong>do</strong> organizaçãoASituação Atual"A estratégia define um posicionameto único daorganização para alcançar uma posição futura."SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 14


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015Pesquisas revelaram que somente 30% das estratégias sãoimplementadas com sucesso e que as principais razões para o eleva<strong>do</strong>índice de falhas não estão na formulação da estratégia em si, mas sim naimplementação da estratégia definida.Uma das vantagens <strong>do</strong> BSC em relação a outras meto<strong>do</strong>logias é quenão existe uma única forma de se implementar e utilizar, na realidade, asorganizações aplicam-no de maneiras distintas e com propósitos diversos,desde um simples sistema de medição de desempenho que aborde medidasfinanceiras e não-financeiras, até como parte de um sistema de gestão volta<strong>do</strong>para a estratégia, com foco no alinhamento da organização para a efetivaexecução da estratégia. Para que o processo de implementação seja bemsucedi<strong>do</strong>, é preciso estar atento aos seguintes princípios gerenciais, a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>spelas "organizações orientadas para a estratégia":a) traduzir a estratégia em termos operacionais;b) alinhar a organização à estratégia;c) transformar a estratégia em tarefa de to<strong>do</strong>s;d) converter a estratégia em processo contínuo; ee) mobilizar a mudança por meio da liderança executiva.FIGURA 3Os cinco princípios da orgaizaçãoorientada à estratégiaKaplan e Norton, adapta<strong>do</strong> por Peter M. DostlerSEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 15


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 20151.3. COMPONENTES DO BALANCED SCORECARD -BSC1.3.1. Mapa estratégicoA implementação da estratégia exige que unidades e funcionários estejamalinha<strong>do</strong>s e compromissa<strong>do</strong>s com o referencial estratégico organizacional. Paraassegurar essa conexão, a organização deve dispor de processo de comunicaçãointerna eficaz, que demonstre a forma pela qual as ações da organização seconvertem nos resulta<strong>do</strong>s que maximizam o cumprimento da missão. Por essarazão é que deve ser feito um mapa estratégico – ferramenta que apresenta, deforma lógica e estruturada, a estratégia da organização.O mapa aponta, por intermédio de um conjunto de objetivos estratégicosequilibra<strong>do</strong>s em diversas perspectivas, interliga<strong>do</strong>s por relações de causa eefeito e gerencia<strong>do</strong>s por indica<strong>do</strong>res, a forma pela qual ativos intangíveis daorganização produzem resulta<strong>do</strong>s tangíveis.O mapa estratégico traduz a missão, a visão e a estratégia daorganização em um conjunto abrangente de objetivos que direcionam ocomportamento e o desempenho organizacionais. A tradução da estratégia pormeio desse mapa cria referencial comum de fácil compreensão para unidadese funcionários, proporcionan<strong>do</strong> a clara percepção de como as atividades decada um estão ligadas aos objetivos gerais da organização e possibilitan<strong>do</strong>,desse mo<strong>do</strong>, o trabalho coordena<strong>do</strong> e colaborativo em prol das metas traçadas.Assim, os propósitos <strong>do</strong> mapa estratégico são definir e comunicarde mo<strong>do</strong> claro e transparente a to<strong>do</strong>s os níveis da organização, o foco e aestratégia de atuação escolhi<strong>do</strong>s. O mapa também mostra a forma como asações impactam no alcance <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s deseja<strong>do</strong>s, além de subsidiar aalocação de esforços e evitar a dispersão de ações e de recursos.É recomenda<strong>do</strong> que os seguintes componentes sejam apresenta<strong>do</strong>sno Mapa Estratégico:• Missão: a razão de ser da organização;• Visão: o que queremos ser no futuro;• Perspectivas: dimensões de análise;• Temas: grandes direciona<strong>do</strong>res de atuação;• Objetivos: desafios de longo prazo a serem alcança<strong>do</strong>s;• Relações de causa e efeito: hipóteses estratégicas.1.3.2. Objetivos estratégicosOs objetivos estratégicos são os fins a serem persegui<strong>do</strong>s pelaorganização para o cumprimento de sua missão institucional e o alcance de suavisão de futuro. Constituem elo entre as diretrizes de uma organização e seureferencial estratégico. Traduzem, consideradas as demandas e expectativas <strong>do</strong>sclientes, os desafios a serem enfrenta<strong>do</strong>s pela organização num determina<strong>do</strong>perío<strong>do</strong>. Segun<strong>do</strong> a meto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong> BSC, os objetivos estratégicos encontramsedistribuí<strong>do</strong>s pelas perspectivas definidas no mapa estratégico.1.3.3. Relação de causa e efeitoAs relações de causa e efeito representam a correlação causal existenteentre os objetivos lista<strong>do</strong>s no mapa estratégico da organização e demonstramcomo um objetivo é impacta<strong>do</strong> por outro. A estratégia pode ser definidatambém como conjunto de hipóteses sobre causas e efeitos, sobre como umobjetivo impacta no alcance de outro. Segun<strong>do</strong> esse prisma, o sistema demedição deve tornar explícitas as relações (hipóteses) entre os objetivos nasvárias perspectivas, para que elas possam ser gerenciadas e validadas. Dessemo<strong>do</strong>, a cadeia de causa e efeito deve permear todas as perspectivas <strong>do</strong> mapaestratégico.SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 16


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015Um painel de desempenho bem elabora<strong>do</strong> deverá contar a história daestratégia da organização, identifican<strong>do</strong> e tornan<strong>do</strong> explícita a sequência dehipóteses sobre as relações de causa e efeito entre os elementos <strong>do</strong> mapaestratégico. To<strong>do</strong> objetivo, indica<strong>do</strong>r de desempenho, iniciativa e ação devemser um elemento integrante da cadeia de relações de causa e efeito quecomunica o significa<strong>do</strong> da estratégia da organização.1.3.4. Perspectivas no Balanced Scorecard - BSCO BSC traduz a missão e a estratégia em objetivos e iniciativas,organiza<strong>do</strong>s segun<strong>do</strong> diferentes perspectivas. São "pontos de vista" referentesao negócio e que representam os fatores chave para uma visão ampliada daorganização. Cada perspectiva engloba um conjunto de objetivos estratégicosque retrata o que a instituição pretende alcançar mediante o "olhar" de cadapúblico de interesse. As perspectivas, quan<strong>do</strong> vistas em conjunto, permitemuma visão completa da estratégia da organização e contam a "história daestratégia" de uma forma clara e de fácil compreensão.O termo Scorecard foi assim utiliza<strong>do</strong> para ressaltar a forma comoos resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s perío<strong>do</strong>s passaram a ser demonstra<strong>do</strong>s, similar a umplacar; o termo Balanced foi, por sua vez, inseri<strong>do</strong> para enfatizar o equilíbrioexistente entre os objetivos de curto e longo prazo, medidas financeiras e nãofinanceiras, indica<strong>do</strong>res de ocorrência e de tendência e entre as perspectivasde análise que compõem o BSC (originalmente), a saber:FIGURA 4As perspectivas de análisepara organização pública• Financeira;• Clientes/Merca<strong>do</strong>;• Processos Internos;• Aprendiza<strong>do</strong> e Crescimento (Pessoas e Inovação).Na SEFA as perspectivas originais (financeira, clientes, processosinternos e aprendiza<strong>do</strong> e crescimento) sofrem uma pequena adaptação pararefletir a realidade de uma organização presta<strong>do</strong>ra de serviços da esferapública. As perspectivas <strong>do</strong> BSC adaptadas para a SEFA (que assim podem seraplicadas para todas as organizações públicas) são apresentadas na Figura 4.Resulta<strong>do</strong>s e SociedadeObjetivos críticos deriva<strong>do</strong>s da Missão e que reflitam os desafios associa<strong>do</strong>s aVisão de futuro da organização e o lucro socialPerspectiva <strong>do</strong> Público de Interesse (Partes Interessadas)Quem são nossos públicos alvo?O que eles esperam da nossa organização?Perspectiva de Processos InternosPara satisfazer partes interessadas e cumprira missão, em que processos internos devemos ser excelentes?Perspectiva Aprendiza<strong>do</strong>, Crescimentoe InovaçãoPara ter processos excelentes, como nossopessoal deve aprender, comunicar etrabalhar juntos?Perspectiva Financeira(Orçamento e Recursos)O que devemos fazer para otimizara alocação <strong>do</strong> orçamento?Quais são os desafios para melhorara gestão <strong>do</strong>s recursos?Kaplan e Norton, adapta<strong>do</strong> por Peter M. DostlerSEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 17


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015O BSC considera que há uma inter-relação entre as diversasperspectivas. A importância de cada uma é diferenciada em função <strong>do</strong> tipode atuação da organização. O importante é notar que uma análise isolada decada um desses itens não possibilita avaliar como a organização persegue suavisão de futuro.1.3.5. Indica<strong>do</strong>res de desempenhoOs indica<strong>do</strong>res têm o propósito de medir o progresso da organizaçãoem direção aos objetivos estratégicos. O princípio é simples: se não hámedição, não há controle. E, se não há controle, não há gerenciamento. Ou seja,indica<strong>do</strong>res estratégicos mostram a relação entre os objetivos estratégicos erepresentam um teste permanente da validade da estratégia. Normalmente, osindica<strong>do</strong>res são utiliza<strong>do</strong>s para:• Possibilitar o estabelecimento e des<strong>do</strong>bramento das metas de umaação;• Embasar a análise crítica <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s da intervenção e <strong>do</strong>processo de tomada de decisão;• Contribuir para a melhoria contínua <strong>do</strong>s processos organizacionais;• Facilitar o planejamento e o controle <strong>do</strong> desempenho, peloestabelecimento de métricas-padrão e pela apuração <strong>do</strong>s desviosocorri<strong>do</strong>s com os indica<strong>do</strong>res;• Viabilizar a análise comparativa <strong>do</strong> desempenho da organizaçãoem ações diversificadas.O grande desafio de toda organização que implementa umasistemática de medição está em dispor de um número limita<strong>do</strong> de indica<strong>do</strong>resque comuniquem adequadamente o desempenho organizacional. E, pelameto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong> Balanced Scorecard, esse desafio é ainda maior: de um la<strong>do</strong>,há a necessidade de se buscar um equilíbrio entre indica<strong>do</strong>res financeirose não financeiros, de outro, identificar indica<strong>do</strong>res em perspectivas, comopor exemplo, "processos internos" e "pessoas e inovação" implica avaliaraspectos intangíveis da organização, como a eficiência de macro-processoscríticos com suas entregas ou o potencial <strong>do</strong> capital humano.A meto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong> BSC recomenda limitar o número de indica<strong>do</strong>res(usa-se como base uma média de 1,5 por objetivo) para direcionar aanálise ao que é estratégico e não confundir com avaliação <strong>do</strong> desempenhooperacional. Da mesma forma, aconselha-se um balanceamento entreindica<strong>do</strong>res vigentes e novos, desde que respeitan<strong>do</strong> o princípio de que oindica<strong>do</strong>r nasce para atender um objetivo e não o contrário.Em relação ao mapa estratégico, os indica<strong>do</strong>res devem ainda manter amesma relação de causa e efeito existente entre os objetivos, ou seja, devempreservar a mesma coerência que dá base à hipótese estratégica existente nomapa.Os indica<strong>do</strong>res não podem agregar mais trabalho no dia-a-dia nemtempo excessivo para serem coleta<strong>do</strong>s e obti<strong>do</strong>s. No processo de seleção, osindica<strong>do</strong>res devem considerar os seguintes aspectos:• Comunicar se o objetivo estratégico está sen<strong>do</strong> atingi<strong>do</strong> semdistorcer a atenção;• Possibilidade de se estabelecer meta de melhoria no longo prazo;• Necessidade de ser quantificável, com a escolha de fonte confiável,que permita a mensuração de maneira repetitiva;• Possibilidade de escolha da melhor frequência de atualização dainformação (mensal, trimestral, semestral).SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 18


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015Da mesma forma, devem possuir alguns atributos especiais:Adaptabilidade – capacidade de resposta às mudanças decomportamento e exigências <strong>do</strong>s clientes. Os indica<strong>do</strong>res podem tornar-sedesnecessários ao longo <strong>do</strong> tempo e devem ser imediatamente elimina<strong>do</strong>s ousubstituí<strong>do</strong>s por outros de maior utilidade.Representatividade – captação das etapas mais importantese críticas <strong>do</strong>s processos, no local certo, para que seja suficientementerepresentativo e abrangente. Da<strong>do</strong>s desnecessários ou inexistentes não devemser coleta<strong>do</strong>s. Em contrapartida, os da<strong>do</strong>s importantes devem ser precisos,atender aos objetivos e ser busca<strong>do</strong>s na fonte correta.Rastreabilidade – facilidade para identificação da origem <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s,seu registro e manutenção. Sempre que possível, deve-se transformar osresulta<strong>do</strong>s em gráficos para permitir um acompanhamento mais preciso com acomparação de desempenhos anteriores.Disponibilidade – facilidade de acesso para coleta, estan<strong>do</strong>disponível a tempo para as pessoas certas e sem distorções, servin<strong>do</strong> de basepara que decisões sejam tomadas. De nada adiantaria informações atrasadase desatualizadas, embora corretas, ou informações atuais e corretas, masdisponível para a pessoa errada.Economia – não deve ser gasto muito tempo para procurar da<strong>do</strong>s,muito menos para pesquisar ou aguardar novos méto<strong>do</strong>s de coleta. Osbenefícios trazi<strong>do</strong>s com os indica<strong>do</strong>res devem ser maiores que os custosincorri<strong>do</strong>s na medição. Caso contrário, em pouco tempo a organização estarámedin<strong>do</strong> sua própria falência.Praticidade – garantia de que realmente funciona na prática e permitea tomada de decisões gerenciais. Para isso, deve ser testa<strong>do</strong> no campo e, senecessário, modifica<strong>do</strong> ou excluí<strong>do</strong>.Estabilidade – deve assegurar que é gera<strong>do</strong> em rotinas de processoe permanece ao longo <strong>do</strong> tempo, permitin<strong>do</strong> a formação de série histórica.Simplicidade – facilidade de ser compreendi<strong>do</strong> e aplica<strong>do</strong> tantopelos executores, quanto pelos que receberão seus resulta<strong>do</strong>s. Os nomes eexpressões devem ser conheci<strong>do</strong>s e entendi<strong>do</strong>s por to<strong>do</strong>s os envolvi<strong>do</strong>s deforma homogênea, garantin<strong>do</strong> ampla validade por toda a organização.1.3.6. Metas estratégicasPara garantir o gerenciamento <strong>do</strong> indica<strong>do</strong>r e o alcance <strong>do</strong> objetivo, sãodefinidas metas que comunicam o nível de desempenho pretendi<strong>do</strong> (valor) paraum determina<strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de tempo. Uma meta estratégica pressupõe comunicarum desafio futuro que promova um salto no desempenho de um indica<strong>do</strong>r. Ouseja, as metas estratégicas não podem se limitar a representar no futuro umaprojeção incremental <strong>do</strong> desempenho histórico. Nesse senti<strong>do</strong>, recomenda-se:• Estabelecer apenas uma meta por indica<strong>do</strong>r;• Assegurar que as metas são quantificáveis e de longo prazo (metasplurianuais com des<strong>do</strong>bramento para metas mensais ou trimestraisno ano corrente);• Assegurar que as metas comuniquem claramente o desempenhoespera<strong>do</strong>;• Certificar que as metas tenham relacionamento com o objetivo,tema e visão estratégica;• Devem ser definidas como um conjunto abrangente, deven<strong>do</strong> seralinhadas por meio de to<strong>do</strong>s os mapas existentes.Durante o processo de definição, aconselha-se iniciar a identificaçãodas metas de longo prazo para, em seguida, projetar os valores <strong>do</strong>s anosprecedentes.SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 19


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 20151.3.7. Programas, Projetos e IniciativasO projeto estratégico objetiva alguma mudança ou ganho que estejaem sintonia com as estratégias de ação definidas pela organização. Eles devemser vistos como os grandes movimentos que preparam a organização paraacontecimentos futuros no ambiente externo.Para assegurar essa conexão, a SEFA deve dispor de comunicação internaeficaz, que demonstre a forma pela qual as ações da SEFA se convertam emresulta<strong>do</strong>s que maximizam o cumprimento de sua missão.Os projetos podem ser ainda entendi<strong>do</strong>s como conjuntos planeja<strong>do</strong>se estrutura<strong>do</strong>s de ações que se conjugam e se completam no senti<strong>do</strong> deoperacionalizar orientações críticas para o futuro da organização, geralmenteiniciativas de grande magnitude e efeito dura<strong>do</strong>uro, com começo, meio efim. Para tanto, devem ser empreendi<strong>do</strong>s sob gestão individualizada, visan<strong>do</strong>alcançar ou manter as condições essenciais para o êxito das prioridadesespecíficas.As iniciativas estratégicas podem então ser definidas como oconjunto de ações necessárias ao alcance <strong>do</strong>s objetivos estratégicos e aopreenchimento das lacunas de desempenho existentes entre a performanceatual e as metas futuras. Iniciativas estratégicas são projetos, programas ouação de caráter estratégico. Elas se diferenciam <strong>do</strong>s objetivos estratégicose da rotina organizacional por serem mais específicas, por terem começo efim predetermina<strong>do</strong>s e por terem pessoas ou equipes alocadas para a suaexecução, bem como verba preestabelecida, se necessário.A implementação da estratégia exige que unidades e colabora<strong>do</strong>resestejam alinha<strong>do</strong>s e comprometi<strong>do</strong>s com o mesmo referencial estratégico.FIGURA 5O modelo de gestão estratégicaorientada para resulta<strong>do</strong>sAdapta<strong>do</strong> por Peter M. Dostler para o SEFASEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 20


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 20152. A FORMULAÇÃO DO PLANEJAMENTOESTRATÉGICO DA SEFAEm 2012 teve início a jornada de construção <strong>do</strong> planejamento estratégicoda Secretaria de Esta<strong>do</strong> da Fazenda para o perío<strong>do</strong> 2012-2015, observan<strong>do</strong> onecessário alinhamento às diretrizes estratégicas <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> <strong>do</strong> Pará.Assim como no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará, a Secretaria de Fazenda tambémidentificou a necessidade de transformação organizacional. Não por estar viven<strong>do</strong>um momento de crise no gerenciamento, em que os problemas justificassemuma mudança no modelo de gestão. Existia e existe a pretensão de dar um saltode qualidade, mudar para evoluir, ampliar a capacidade de resolver problemas,aumentan<strong>do</strong> a capacidade de prevê-los equacioná-los com mais efetividade.A meto<strong>do</strong>logia utilizada pelo Esta<strong>do</strong> é a mesma em que a SEFA escolheupara desenvolver seu Planejamento Estratégico. Essa meto<strong>do</strong>logia busca darcontribuições significativas na capacidade de atender as necessidades deseus públicos-alvo, onde o principal objetivo é aperfeiçoar os instrumentosde gestão para assegurar a entrega de resulta<strong>do</strong>s exigi<strong>do</strong>s pela sociedade –Gestão por Resulta<strong>do</strong>s. Ao incorporar a gestão estratégica, a SEFA dá um passoimportante para o aperfeiçoamento de sua missão institucional.A estruturação <strong>do</strong> plano iniciou-se numa reunião com as principaislideranças e gestores da SEFA. O Secretário da Fazenda José Tostes Netoreforçou a importância de se trabalhar com o Planejamento Estratégico,principalmente utilizan<strong>do</strong> a meto<strong>do</strong>logia de gestão estratégica a<strong>do</strong>tada peloEsta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará, o BSC - Balanced Scorecard.Com a elaboração e a execução das ações <strong>do</strong> Planejamento Estratégico,a SEFA espera alcançar resulta<strong>do</strong>s expressivos em todas as áreas de atuação,principalmente nas áreas de arrecadação, fiscalização e <strong>do</strong> tesouro estadual.No decorrer deste <strong>do</strong>cumento serão apresenta<strong>do</strong>s os principais produtosvalida<strong>do</strong>s pelas lideranças da Secretaria.SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 21


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 20152.1 OFICINAS DE PLANEJAMENTO - UM TRABALHOINTEGRADOPara conduzir as ações <strong>do</strong> planejamento estratégico, foi cria<strong>do</strong> umgrupo de trabalho composto pelos servi<strong>do</strong>res Rutilene Garcia, Eral<strong>do</strong> Arraes,Anídio Moutinho, Márcio Carvalho, Rosana Salame, Sandra Marques, LourdesCosta e Lincoln Gama.Inicialmente foi realiza<strong>do</strong> um diagnóstico por meio de entrevistas comos representantes da alta liderança da Secretaria, para assegurar o alinhamentoestratégico das diretrizes institucionais.Com o intuito de avaliar os cenários futuros da gestão fazendária, foramrealizadas, na Escola Fazendária, oficinas com gestores e técnicos das áreasfinalísticas e de apoio da SEFA, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> realizadas as atividades de leitura <strong>do</strong>ambiente externo, identificação das mudanças que poderão ocorrer no setor nomédio e longo prazos, identificação das ameaças e oportunidades, bem como aanálise das tendências sociais, políticas, econômicas, tecnológicas e culturais.Foram realizadas três oficinas, com a participação de representantesde todas as áreas, foram revistos os direciona<strong>do</strong>res e defini<strong>do</strong>s os objetivos,indica<strong>do</strong>res de desempenho, metas e o portfólio de projetos estratégicos daSecretaria.Na primeira delas, em abril de 2012, Diretores e Coordena<strong>do</strong>res revisaramos direciona<strong>do</strong>res estratégicos – missão, valores e visão de futuro da instituição,bem como definiram os objetivos estratégicos que balizariam as ações da SEFAao longo <strong>do</strong> quadriênio 2012/2015.Na oficina realizada em maio foi dada continuidade ao processo, coma definição <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res e metas a serem utiliza<strong>do</strong>s no monitoramento <strong>do</strong>desempenho da instituição, de forma a garantir que a Secretaria cumpra asmetas pactuadas com o <strong>Governo</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.Na oficina seguinte, em junho, foram elenca<strong>do</strong>s os projetos considera<strong>do</strong>sestratégicos, responsáveis por alavancar os resulta<strong>do</strong>s espera<strong>do</strong>s para o alcance<strong>do</strong>s objetivos estratégicos estabeleci<strong>do</strong>s.Este trabalho, desenvolvi<strong>do</strong> sob a orientação técnica de servi<strong>do</strong>res daCAFE e CMGF e com o apoio <strong>do</strong> grupo de trabalho foi a base para a construçãodas demais etapas <strong>do</strong> processo de planejamento estratégico da Secretaria.Rutilene Garcia afirma que um planejamento estratégico adequa<strong>do</strong> émuito importante para que se alcance uma gestão eficiente e eficaz, “umavez que nessa etapa se define objetivos e ações que devem ter por objetivoa melhoria <strong>do</strong> desempenho institucional. A meto<strong>do</strong>logia utilizada garante oalinhamento <strong>do</strong> planejamento estratégico com as ações operacionais daSecretaria e com o modelo de Gestão por Resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>,formaliza<strong>do</strong> pelo Decreto nº 352, de 23 de fevereiro de 2012”.2.2 O MODELO DE GESTÃO ESTRATÉGICAA definição e validação <strong>do</strong> modelo de gestão estratégica aconteceuem agosto, com a presença <strong>do</strong>s diretores da Secretaria e <strong>do</strong> consultor PeterDostler, da empresa GD Consult, que auxiliou a SEFA na caminhada rumo àformulação <strong>do</strong> plano estratégico.Peter fez a apresentação <strong>do</strong> modelo homologa<strong>do</strong> com o apoio <strong>do</strong>sservi<strong>do</strong>res Rutilene Garcia e Eral<strong>do</strong> Arraes, que coordenaram as oficinas <strong>do</strong>planejamento estratégico.A estruturação <strong>do</strong> modelo de gestão da estratégia da SEFA busca asistematização <strong>do</strong> processo no qual os atores envolvi<strong>do</strong>s irão acompanhar(monitorar), analisar, avaliar e intervir (corrigir) um determina<strong>do</strong> objeto dedecisão. Consideran<strong>do</strong> a gestão estratégica, os seguintes objetos estão emfoco: portfólio de projetos; processos estratégicos e referenciais estratégicos(mapa estratégico & metas).SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 22


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015O modelo de Gestão da Estratégia abaixo procura organizar oprocesso de tomada de decisão com o foco na estratégia de atuação daSecretaria da Fazenda <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará. O modelo propõe a formação dediferentes níveis de colegia<strong>do</strong>s (estratégico, coordena<strong>do</strong>res e diretores),que contribuíram direta ou indiretamente para a realização das Reuniõesde Avaliação da Estratégia (RAE), para monitoramento <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>sindica<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Mapa Estratégico da SEFA.O papel de cada um no Modelo de Gestão:Dono <strong>do</strong> Indica<strong>do</strong>r – Levantar os da<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res, apurar oindica<strong>do</strong>r estratégico, analisar a consistência <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> indica<strong>do</strong>r eanalisar o desempenho <strong>do</strong> indica<strong>do</strong>r.Gerente da Iniciativa – Gerenciar das iniciativas estratégicas eelaborar relatório de status das iniciativas estratégicas.Escritório de Projetos – Gerenciar o portfólio de iniciativas.Assessoria estratégica – Monitorar o levantamento e a análise<strong>do</strong> indica<strong>do</strong>r, consolidar os indica<strong>do</strong>res <strong>do</strong> perío<strong>do</strong>, elaborar relatóriosde análise estratégica, elaborar pautas e atas com relação às Reuniões deAvaliação da Estratégia – RAEColegia<strong>do</strong> de Coordena<strong>do</strong>res – Realizar reunião de coordena<strong>do</strong>resGerente da iniciativaEscritóriode ProjetoColegia<strong>do</strong>de DiretoresColegia<strong>do</strong>EstratégicoGestãoEstratégicaColegia<strong>do</strong>de Coordena<strong>do</strong>resAssessoriaEstratégicaDono <strong>do</strong> indica<strong>do</strong>rpara análise da evolução <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s.Colegia<strong>do</strong> de Diretores – Realizar reunião de coordena<strong>do</strong>res paraanálise da evolução <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s, aprovar pautas e atas das reuniões.Colegia<strong>do</strong> Estratégico – Analisar e avaliar a implementação daEstratégia.FIGURA 6Estrutura <strong>do</strong> Modelode GestãoSEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 23


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 24


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 20153. REFERENCIAIS ESTRATÉGICOS3.1 MISSÃOA missão de uma organização é algo crucial e sua importânciararamente é compreendida. Não se trata apenas de uma frase de efeito,destinada a ornamentar salas, num cartaz. Nesse ponto, procura-se determinarqual o negócio da organização, por que ela existe, ou ainda, em que tipos deatividades deverá concentrar-se no futuro.A missão da organização exerce a função orienta<strong>do</strong>ra e delimita<strong>do</strong>ra daação organizacional definida num perío<strong>do</strong> de tempo, onde são comunica<strong>do</strong>s osvalores, crenças, expectativas, conceitos e recursos.A missão atribui um senti<strong>do</strong> a tu<strong>do</strong> o que as pessoas fazem nodia-a-dia. Verifica-se que a missão é a determinação <strong>do</strong> motivo central <strong>do</strong>planejamento, da sua "razão de ser". Corresponde a um horizonte dentro <strong>do</strong>qual a organização atua ou poderá atuar.A importância que se dá à missão está relacionada ao fato de que elaé uma diretriz da qual se derivam vários objetivos estratégicos volta<strong>do</strong>s aoalcance da excelência. Na Secretaria de Esta<strong>do</strong> da Fazenda to<strong>do</strong>s os gestoresmobilizaram-se para validar um entendimento único de sua missão, que derivade seu marco legal, e define com clareza o norte que a organização deve seguir.Abaixo, a missão da SEFA validada:“REALIZAR A GESTÃO FAZENDÁRIA COM JUSTIÇA FISCAL,CONTRIBUINDO PARA O EQUILÍBRIO DAS CONTAS PÚBLICAS, APROMOÇÃO DA CIDADANIA E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELDO ESTADO DO PARÁ.”SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 25


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 20153.2 VISÃOPara onde vamos? Responder a essa pergunta simples e direta éalgo crucial, a partir <strong>do</strong> entendimento <strong>do</strong> significa<strong>do</strong> da missão. Saben<strong>do</strong> afinalidade, é preciso estabelecer com clareza aonde se pretende chegar.A visão é a idealização de um futuro deseja<strong>do</strong> para a organização.Ela deve ser clara e estar em permanente demonstração para a comunidade,transmitin<strong>do</strong> a essência da organização em termos de seus propósitos, <strong>do</strong>escopo <strong>do</strong> negócio e da liderança competitiva, proven<strong>do</strong> a estrutura que regulaas suas relações institucionais e merca<strong>do</strong>lógicas e os seus objetivos gerais dedesempenho.É a descrição de um esta<strong>do</strong> de futuro ambicioso, mas factível, quedeve ser instigante e provocar nos colabora<strong>do</strong>res um desejo concreto de somarforças na busca desse sonho data<strong>do</strong>, exprimin<strong>do</strong> uma conquista estratégicade grande valor para a organização. É um lema motivacional, com objetivode criar uma imagem que desafie e mobilize todas as pessoas envolvidas naconstrução dessa conquista. Seu enuncia<strong>do</strong> deve ser claro, envolvente, fácil dememorizar, compatível com os valores da organização.Representa "o que queremos ser" e está alinhada com a visão defuturo que os líderes têm de seu próprio trabalho. Cabe aos líderes da SEFA aresponsabilidade de proporcionar significa<strong>do</strong> prático à visão de futuro.A visão de futuro da Secretaria de Esta<strong>do</strong> da Fazenda é:3.3 VALORESToda organização que deseja implementar seu planejamento estratégicodeve demonstrar com clareza os valores que orientam sua gestão estratégica.Os valores traduzem as crenças nas quais acreditamos e reagem às relaçõessociais que transformam em realidade concreta o pensamento estratégico; são<strong>do</strong>gmas dura<strong>do</strong>uros e basilares da organização com relevância e importânciaintrínsecas para o pessoal interno da organização.É preciso identificar, explicitar e divulgar os valores fundamentais daorganização, as crenças que norteiam o seu cotidiano. Na construção dasbases da gestão estratégica, foram identifica<strong>do</strong>s seis valores que personificamas crenças de to<strong>do</strong>s os que trabalham na SEFA e dão sustentação a seu projetoinstitucional. Com este conjunto de valores, a SEFA espera gerar maior valoragrega<strong>do</strong> para a sociedade, além de cumprir com eficácia a sua missãoinstitucional e se aproximar de sua visão de futuro.Os valores foram valida<strong>do</strong>s pela liderança da SEFA durante reuniões detrabalho, e foram assim defini<strong>do</strong>s:• TRANSPARÊNCIA• ÉTICA• JUSTIÇA FISCAL• VALORIZAÇÃO DO SERVIDOR• RESPEITO AO CIDADÃO“SER INSTITUIÇÃO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO FAZENDÁRIA,RECONHECIDA POR SUA ATUAÇÃO INOVADORA E ÉTICA.”• COMPROMETIMENTO COM RESULTADOSSEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 26


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 20154. DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICOO diagnóstico estratégico procura responder à pergunta básica – quala real situação da organização quanto aos seus aspectos internos e externos?–,verifican<strong>do</strong> o que a instituição possui de bom, de regular ou de ruim no seuprocesso administrativo. Foram coletadas informações relativas aos aspectosinerentes à realidade externa e interna da SEFA.Ten<strong>do</strong> em vista que qualquer tomada de decisão errada nessa fase<strong>do</strong> trabalho prejudicaria to<strong>do</strong> o restante <strong>do</strong> processo de desenvolvimento eimplementação <strong>do</strong> planejamento estratégico da instituição, o diagnósticoestratégico da SEFA foi efetua<strong>do</strong> de forma mais real possível. Pode-se afirmarque as projeções e as entrevistas realizadas completam o diagnóstico, uma vezque, combinan<strong>do</strong>-se os <strong>do</strong>is, obtém-se a projeção base, que corresponde auma estimativa futura, com base na situação atual.Desse mo<strong>do</strong>, o diagnóstico estratégico, que corresponde a umaanálise estratégica interna e externa da SEFA, apresenta algumas premissasbásicas, a saber:• deve-se considerar o ambiente e suas variáveis relevantes no qualestá inserida a organização;• esse ambiente proporcionará à organização oportunidades quedeverão ser usufruídas e ameaças que deverão ser evitadas;• para enfrentar essa situação ambiental, a organização deverá terpleno conhecimento de seus pontos forte e fracos; e• esse processo de análise interna e externa deverá ser integra<strong>do</strong>,contínuo e sistêmico.SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 27


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 20154.1 ANÁLISE INTERNAA análise interna consiste na reflexão sobre as condições defuncionamento da organização em seus aspectos gerenciais e programáticosten<strong>do</strong> em vista a missão e os desafios estabeleci<strong>do</strong>s.O ambiente interno abrange os aspectos relaciona<strong>do</strong>s à culturaorganizacional, ao patrimônio, aos recursos financeiros e humanos, às relaçõesinstitucionais (contratos) e às propostas e implementação de programas,projetos e atividades.A análise <strong>do</strong> ambiente interno tem por finalidade identificar os fatorespositivos (pontos fortes) e fatores negativos (pontos fracos) que poderãoimpedir, dificultar ou contribuir para que sejam atingi<strong>do</strong>s os objetivospropostos, em consonância com a missão.Os pontos fortes e fracos são variáveis internas e controláveis pelaorganização. Conceituou-se que os pontos fortes são aqueles que criam umacondição favorável, de vantagem para a mesma e os pontos fracos provocamuma situação desfavorável em relação ao seu ambiente. Com base nessesconceitos, foram defini<strong>do</strong>s os pontos fortes e fracos da SEFA, apresenta<strong>do</strong>sa seguir:• Implementação da Lei Orgânica da Administração Tributária – LOAT• Comprometimento <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res com a Instituição• Implementação <strong>do</strong> Planejamento Estratégico4.1.2 Pontos Fracos• Rotatividade <strong>do</strong> pessoal de TI• Quadro insuficiente e desbalancea<strong>do</strong> de servi<strong>do</strong>res• Instalações físicas deficientes nas unidades fazendárias (imóveis emobiliário)• Qualificação insuficiente de pessoal (grupos <strong>do</strong> Tesouro e deapoio)• Ausência de PCR para o grupo <strong>do</strong> Tesouro e apoio• Estrutura Organizacional defasada (desenho organizacional)• Defasagem <strong>do</strong>s processos operacionais• Desatualização de sistemas• Falta de alinhamento estratégico das unidades• Deficiência na comunicação interna4.1.1 Pontos Fortes• Atualização tecnológica• Programa de educação fiscal• Comprometimento da alta gestão com uma administração dequalidade• EFAZ (Institucionalização)• Elevada Experiência das áreas fins (conhecimento <strong>do</strong> negócio)4.2 ANÁLISE EXTERNAA análise <strong>do</strong> ambiente externo constitui-se no estu<strong>do</strong> que envolve,principalmente: a identificação de processos sociais e <strong>do</strong>s principais agentes;as principais demandas que impactam a dinâmica da organização; a análisedas relações estabelecidas por esta com esses agentes; e, o conhecimentodas ameaças e das oportunidades proporcionadas por esse ambiente à suaatuação organizacional.SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 28


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015Desse mo<strong>do</strong>, a partir da análise <strong>do</strong> ambiente externo, verificaram-se asameaças e oportunidades da SEFA e as melhores maneiras de evitar ou usufruirdessas situações.As oportunidades e ameaças são variáveis externas não diretamentecontroláveis pela organização. Oportunidade por sua vez, é entendida comotoda e qualquer influência derivada de fatores <strong>do</strong> ambiente externo queconstitua ou venha a se constituir em elemento favorável ao desempenhoda organização, desde que a mesma tenha interesse e condições de usufruílas.Por outro la<strong>do</strong>, a Ameaça é toda e qualquer influência desfavorável aodesempenho da organização que pode criar condições desfavoráveis, na quala organização deve planejar como minimizá-la.A análise das ameaças e das oportunidades <strong>do</strong> macro-ambiente daSEFA-PA é um componente fundamental na meto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong> seu planejamentoestratégico. A SEFA definiu, assim, suas oportunidades e ameaças:4.2.1 Oportunidades• Intercâmbio com entidades externas (compartilhamento deinformações e disponibilização de ferramentas)• Disponibilidade de financiamentos internos/externos (BID, BNDS)• Integração com os demais fiscos (área tributária e financeira)• Atuação da sociedade para a melhoria <strong>do</strong> sistema tributário equalidade <strong>do</strong> gasto público• Reforma tributária (simplificação <strong>do</strong> Imposto, repartição dereceitas)• Implantação <strong>do</strong> modelo de gestão pública pelo <strong>Governo</strong> Estadual• Crescimento da Economia• Atuação das entidades (inclusive a SEFA) em prol da redução dainformalidade da economia• Revisão <strong>do</strong> indica<strong>do</strong>r (critérios) de indexação da dívida pública;• Aumento <strong>do</strong> FPE mediante a revisão <strong>do</strong>s coeficientes4.2.2 Ameaças• Nível de informalidade das empresas• Medidas de desoneração fiscal a<strong>do</strong>tadas pelo <strong>Governo</strong> Federal• Resistência <strong>do</strong>s contribuintes no recolhimento espontâneo <strong>do</strong>imposto• Percepção da sociedade sobre a imagem da SEFA• Reforma tributária desfavorável aos Esta<strong>do</strong>s consumi<strong>do</strong>res• Guerra Fiscal• Decisões judiciais desfavoráveis à Fazenda Pública• Indefinição nos critérios de compensação da Lei Kandir• Redução <strong>do</strong> FPE mediante a revisão <strong>do</strong>s coeficientes• Crise Econômica mundial4.3 CENÁRIOS PARA A SECRETARIA DE ESTADO DAFAZENDAA construção de cenários é uma das técnicas mais eficazes para lidarcom os fatores incertos <strong>do</strong> futuro e tem como propósito primário organizar,sistematizar e delimitar incertezas, exploran<strong>do</strong> os pontos de mudança ouSEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 29


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015manutenção <strong>do</strong>s rumos de uma dada evolução de situações. Os cenárioscontribuem para a melhoria da qualidade da reflexão estratégica ao anteciparfuturos alternativos a longo prazo.Cenário não é previsão, nem objetivo ou visão, e não garante a certeza.Construir cenários é imaginar possíveis futuros, modelos <strong>do</strong> que pode viracontecer.Suas utilidades:• Unificar as visões de futuro <strong>do</strong>s decisores, tornan<strong>do</strong> explícitas ecomuns as premissas em que se baseiam suas decisões;De acor<strong>do</strong> com o contexto de análise dessas variáveis, foramestrutura<strong>do</strong>s três cenários passíveis de atuação:Cenário Favorável;Cenário Intermediário; eCenário desfavorável.Esses insumos e informações estratégicas junto com a análise<strong>do</strong> ambiente interno e externo serviram de base para a estruturação <strong>do</strong>Planejamento Estratégico da SEFA.• Configurar evoluções prováveis <strong>do</strong> ambiente; e• Antecipar oportunidades e ameaças.Como premissas para a estruturação <strong>do</strong> Planejamento Estratégico daSEFA, o grupo de trabalho levou em consideração aspectos relevantes dentro<strong>do</strong> cenário de atuação da Secretaria. Analisan<strong>do</strong> o ambiente interno e externoforam definidas algumas variáveis estratégicas:• Política Tributária• Papel <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>• Relacionamento com o contribuinte/cidadão-usuário• Dinamismo da Economia• Capital Humano• Tecnologia e ConhecimentoSEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 30


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 20155. ENTREVISTAS ESTRUTURADASDAS LIDERANÇASPara o desenvolvimento <strong>do</strong> Planejamento Estratégico também se faznecessário o conhecimento das informações relacionadas à Secretaria. Paraisto, foi necessária a realização de entrevistas com as lideranças da SEFA.Diante dessa análise foi elabora<strong>do</strong> um questionário de entrevista padrãopara o perfil da Secretaria. Com o questionário elabora<strong>do</strong>, providenciou-seo agendamento e a realização das entrevistas com as respectivas liderançase forma<strong>do</strong>res de opinião: Secretário de Esta<strong>do</strong> da Fazenda, Subsecretário deAdministração Tributária, Diretores, Coordena<strong>do</strong>res, Correge<strong>do</strong>r da Fazenda ePresidente <strong>do</strong> Tribunal Administrativo de Recursos Fazendários.O objetivo principal das entrevistas foi coletar informações parasubsidiar a construção <strong>do</strong> Planejamento Estratégico da SEFA por meio <strong>do</strong>Balanced Scorecard.A meto<strong>do</strong>logia a<strong>do</strong>tada durante to<strong>do</strong> o processo levou em consideraçãoo trabalho realiza<strong>do</strong> em equipe, ten<strong>do</strong> como resulta<strong>do</strong> a construção <strong>do</strong>conhecimento pelos diversos atores no processo. Com isso, tem-se umtrabalho de construção coletiva, o que valida os resulta<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s. Aseguir, lista com todas as lideranças que contribuíram com as entrevistas.SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 31


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015UnidadeSecretário de Esta<strong>do</strong> da FazendaSubsecretário da Administração TributáriaSecretária Adjunta <strong>do</strong> TesouroDiretora <strong>do</strong> Tesouro Estadual - DITESDiretor de Gestão Contabil e Fiscal - DICONFDiretora de Tributação - DTRDiretora de Arrecadação e Informações Fazendarias - DAIFDiretor de Fiscalização - DFIDiretora de Tecnologia da Informação - DTIDiretor de Administração - DADDiretora da Coordenação de Modernização e Gestão Fazendária - CMGFDiretor da Coordenação de Assuntos Fazendários Estratégicos - ‘CAFEDiretor da Consultoria Jurídica - CONJURCorrege<strong>do</strong>ra Fazendária - COFAZCoordena<strong>do</strong>ra da Unidade de Controle Interno - UCICoordena<strong>do</strong>ra da Escola Fazendária - EFAZPresidente <strong>do</strong> Tribunal Administrativo de Recursos Fazendários - TARFDiretora da Julga<strong>do</strong>riaCoordena<strong>do</strong>ra da Ouvi<strong>do</strong>riaCoordena<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Centro de Pesquisa e Análise Fiscal - CPAFTitularJosé TostesNilo NoronhaAdélia Mace<strong>do</strong>Cristina MauésHélio GóesRoseli NavesEdna FarageCélio CalÂngela AquinoAdilson MotaMylène MarquesEmanoel BorgesJosé NavaMaria de Fátima Figueire<strong>do</strong>Maria Amélia PinhoMaria de Nazaré ArrudaJosé Felipe FlorêncioLuzia de BarrosMilene GonçalvesJosé Roberto Lobo SoaresSEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 32


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 20156. MAPA ESTRATÉGICO DA SEFA-PAProsseguin<strong>do</strong> com a construção <strong>do</strong> Balanced Scorecard na SEFA, omapa aponta resulta<strong>do</strong>s tangíveis obti<strong>do</strong>s por intermédio de um conjunto deobjetivos estratégicos equilibra<strong>do</strong>s em diversas perspectivas, interliga<strong>do</strong>s porrelações de causa e efeito e gerencia<strong>do</strong>s por indica<strong>do</strong>res de desempenho.A construção <strong>do</strong> mapa estratégico concretiza a primeira etapa dameto<strong>do</strong>logia de implantação da Gestão Estratégica na SEFA. O mapa é umaferramenta simples e eficaz, que traduz de forma visual os objetivos estratégicosque serão considera<strong>do</strong>s pelas lideranças. Materializa a visão e a estratégia quea organização vai a<strong>do</strong>tar para transformar essa visão em realidade, norteadapela missão e pelos valores.O mapa estratégico da SEFA foi construí<strong>do</strong> após um processo dedebates intensos, com ampla participação de todas as lideranças e gestores.Sua maior virtude é proporcionar o alinhamento entre os diversos objetivosestratégicos, traduzin<strong>do</strong> de forma visual e direta a estratégia a<strong>do</strong>tada pelaSEFA.O referencial teórico e estratégico, as entrevistas com as lideranças,os debates em grupos e as discussões em plenário foram o embasamentoutiliza<strong>do</strong> para que as lideranças da SEFA dispusessem de subsídios paraa construção <strong>do</strong> mapa estratégico. Assim, vali<strong>do</strong>u-se o mapa estratégico,ferramenta que apresenta de forma lógica e estruturada, a estratégia deatuação da SEFA.6.1 PERSPECTIVAS DO MAPA ESTRATÉGICO DA SEFAO Mapa traduz a missão e a estratégia em objetivos e iniciativas,organiza<strong>do</strong>s segun<strong>do</strong> diferentes perspectivas. São "pontos de vista" referentesSEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 33


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015ao negócio e que representam os fatores-chave para uma visão ampliada daSEFA.Cada perspectiva engloba um conjunto de objetivos estratégicos queretrata o que a Secretaria de Esta<strong>do</strong> da Fazenda pretende alcançar mediante o"olhar" de cada público de interesse como: resulta<strong>do</strong>s, meios e base, assimcomo os principais desafios a serem enfrenta<strong>do</strong>s para o alcance da visão eo cumprimento da missão institucional. As perspectivas, quan<strong>do</strong> vistas emconjunto, permitem uma visão completa da estratégia da SEFA e contama história da estratégia de uma forma clara e de fácil compreensão. Para aconstrução <strong>do</strong> mapa estratégico da SEFA foram elencadas quatro perspectivas,são elas:Perspectiva de Base – essa perspectiva responde à seguintepergunta: “Para ter processos excelentes, como nosso pessoal deve aprender,comunicar e trabalhar juntos? Como devemos nos relacionar? Qual o orçamentoadequa<strong>do</strong>? Contempla, ainda, o fortalecimento da comunicação institucional.Perspectiva de Cumprimento da Missão / Alcance da Visão –apresenta o balanço da gestão <strong>do</strong> ponto de vista de efetividade da ação. Ouseja, como a SEFA justifica sua existência e apresenta resulta<strong>do</strong>s para as partesinteressadas.Perspectiva de Resulta<strong>do</strong>s – A perspectiva de Resulta<strong>do</strong>s vemresponder a seguinte pergunta: “Qual é o resulta<strong>do</strong> final espera<strong>do</strong> pelasociedade?” Como garantir o cumprimento da Missão institucional?” Essaperspectiva também visa contribuir para o fortalecimento da imagem, oaumento da arrecadação tributária e o equilíbrio fiscal <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará.Perspectiva Meios – identifica os processos e projetos críticosnos quais a SEFA deve ter desempenho interno “excelente”, por meio <strong>do</strong>aperfeiçoamento <strong>do</strong>s processos de trabalho, e responde às seguintes pergunta:“Para atender nossos públicos e cumprir nosso papel institucional, em queprocessos internos devemos ser excelentes?”. Essa perspectiva também visacontribuir para o aprimoramento das relações com o contribuinte, cidadão,governo e sociedade; com a modernização fazendária; e com a excelência nagestão fazendária.SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 34


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 20156.1.1 Temas Estratégicos – Direciona<strong>do</strong>resCom o objetivo de elaborar o diagnóstico e construir o mapa estratégico,foram realizadas entrevistas com as principais lideranças e forma<strong>do</strong>res de opiniãoda Secretaria de Esta<strong>do</strong> da Fazenda <strong>do</strong> Pará. Como resulta<strong>do</strong>, foram identifica<strong>do</strong>sdireciona<strong>do</strong>res que devem nortear o foco da estratégia da Secretaria.Os temas estratégicos ou direciona<strong>do</strong>res estratégicos são agrupamentode objetivos relaciona<strong>do</strong>s a um mesmo assunto ou com relações de causa eefeito muito fortes. São os pilares da estratégia, pois, em regra, contemplamuma série de objetivos com suas relações de causa e efeito, que forma umahipótese estratégica. Em última instância, refletem a visão da alta administraçãosobre o que deve ser feito internamente para se alcançar a visão de futuro. Nomapa estratégico da SEFA os temas estratégicos estão contempla<strong>do</strong>s nas trêsperspectivas, conforme ilustra<strong>do</strong> abaixo:FIGURA 7Os Direciona<strong>do</strong>respara o Mapa EstratégicoSEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 35


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 36


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 20156.1.3 Descrição <strong>do</strong>s ObjetivosA descrição <strong>do</strong>s objetivos detalha e clarifica os objetivos estratégicosdefini<strong>do</strong>s no mapa estratégico. To<strong>do</strong>s os objetivos estratégicos devem ter umadescrição que explique o teor <strong>do</strong> objetivo elucidan<strong>do</strong> seu propósito. Não setrata de um detalhamento <strong>do</strong>s meios para alcance <strong>do</strong> objetivo (como?), masde uma melhor definição <strong>do</strong> seu conceito, sua essência.PERSPECTIVA OBJETIVO ESTRATÉGICO DESCRIÇÃORESULTADOSResulta<strong>do</strong>s InstitucionaisFortalecer a imagem institucional e a percepçãode equidade no desempenho da gestão fazendáriaProver o Esta<strong>do</strong>, com efetividade, de arrecadaçãotributária e demais receitas estaduaisDesenvolvimento de ações que estimulem a elevação <strong>do</strong> nível de confiança da sociedade na justiça <strong>do</strong> sistema tributário, emseu aspecto institucional e social, e o cumprimento das obrigações tributárias e as inerentes à destinação <strong>do</strong>s recursos para asociedade, priman<strong>do</strong> pela atuação ética e inova<strong>do</strong>ra.Promoção <strong>do</strong> crescimento continua<strong>do</strong> da arrecadação estadual, por meio da modernização e aperfeiçoamento <strong>do</strong> sistema deadministração tributária e financeira estadual, visan<strong>do</strong> à eficiência operacional das atividades fazendárias.Gerir as contas públicas estaduais, contribuin<strong>do</strong>para a otimização <strong>do</strong> perfil <strong>do</strong> gasto e o equilíbriofiscalAprimoramento <strong>do</strong>s mecanismos de gerenciamento das contas públicas estaduais, com ênfase no acompanhamento deindica<strong>do</strong>res de resulta<strong>do</strong>s e metas fiscais, visan<strong>do</strong> a melhor utilização <strong>do</strong>s recursos públicos na gestão <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.PERSPECTIVA OBJETIVO ESTRATÉGICO DESCRIÇÃOMEIOSRelações com ocontribuinte, cidadão,governo e sociedadePromover a cidadania fiscalAssegurar transparência das ações da SEFA, deforma, acessível ao cidadãoAssegurar prestação de serviços, com eleva<strong>do</strong>nível de satisfação <strong>do</strong> usuárioImplementação de soluções que contribuam para a melhoria da compreensão da importância social <strong>do</strong>s tributos e para oaperfeiçoamento <strong>do</strong>s instrumentos de controle social e fiscal.Divulgação e disponibilização <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s das ações da SEFA, com ênfase na ampliação <strong>do</strong>s mecanismos de informação ena participação da sociedade nos processos e projetos da administração tributária e financeira <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.Aprimoramento <strong>do</strong>s canais de atendimento e elevação da qualidade <strong>do</strong>s serviços disponibiliza<strong>do</strong>s, visan<strong>do</strong> a equidade noatendimento e a elevação da satisfação <strong>do</strong>s usuários de serviços.SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 37


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015PERSPECTIVA OBJETIVO ESTRATÉGICO DESCRIÇÃOElevar a efetividade e segurança nafiscalização de receitas tributárias e nãotributáriasAprimoramento e implementação de soluções inova<strong>do</strong>ras de apoio operacional que otimizem a fiscalização <strong>do</strong> cumprimento dasnormas tributárias e o ingresso da receita tributária.Aprimorar a constituição e exigência <strong>do</strong>crédito tributárioAperfeiçoamento <strong>do</strong> processo de constituição <strong>do</strong> crédito tributário, mediante atualização da legislação tributária e capacitação daequipe de fiscalização, com vistas à conversão efetiva <strong>do</strong> crédito em receita estadual.MEIOSModernizaçãoFazendáriaAprimorar os mecanismos de cobrança <strong>do</strong>scréditos tributários e não tributáriosInovar e aperfeiçoar rotinas e processos detrabalhoModernização de todas as etapas da cobrança administrativa, contribuin<strong>do</strong> para o crescimento continua<strong>do</strong> da arrecadação estadual.Modernização <strong>do</strong>s processos de trabalho, com ênfase na otimização e inovação de procedimentos e práticas de gestão, bem comona atualização da estrutura organizacional da SEFA.Adequar o quadro de pessoal asnecessidades institucionaisDefinição <strong>do</strong> quantitativo ideal de lotação de servi<strong>do</strong>res da SEFA, das carreiras da administração tributária, de apoio técnicoadministrativo e operacional e <strong>do</strong> tesouro estadual, com o propósito de subsidiar o processo decisório de previsão de necessidadede pessoal, remoções e concursos públicos.Adequar a infraestrutura física asnecessidades institucionaisMelhoria das condições de infraestrutura física e padronização das unidades fazendárias, de mo<strong>do</strong> a assegurar condições detrabalho com saúde e segurança, contribuin<strong>do</strong> para o bom desempenho <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res fazendários.SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 38


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015PERSPECTIVA OBJETIVO ESTRATÉGICO DESCRIÇÃOAmpliar e aprimorar a base contributiva <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong>.Atualização sistemática da base cadastral de contribuintes <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, integran<strong>do</strong> a base de da<strong>do</strong>s da SEFA com as de outrasinstituições e melhoran<strong>do</strong> o monitoramento <strong>do</strong> nível de cumprimento das obrigações tributárias.Elevar a percepção de risco e presença fiscal. Intensificação das ações fiscais, de mo<strong>do</strong> a elevar o nível de cumprimento espontâneo das obrigações tributárias .MEIOSExcelência na gestãofazendáriaAprimorar a qualidade das informaçõeseconômico-fiscaisRedução <strong>do</strong> nível de inconsistência das informações prestadas pelos contribuintes e órgãos públicos estaduais, por meio demonitoramento intensivo <strong>do</strong>s sistemas de informação, de mo<strong>do</strong> a elevar a segurança nas decisões de cunho gerencial e açõesoperacionais da SEFA.Aprimorar a gestão <strong>do</strong> ingresso detransferências legaisModernização de todas as etapas <strong>do</strong> acompanhamento <strong>do</strong> ingresso de transferências constitucionais, contribuin<strong>do</strong> para ocrescimento continua<strong>do</strong> da receita estadual.Aprimorar a gestão de TIC, com ênfase naalta disponibilidade de recursos tecnológicose integração de sistemasDisponibilização <strong>do</strong>s serviços essenciais de tecnologia da informação e comunicação mediante uso de tecnologias modernas eatualizadas, asseguran<strong>do</strong> o atendimento ágil e eficiente às demanda da instituição, contribuintes e sociedade em geral.PERSPECTIVA OBJETIVO ESTRATÉGICO DESCRIÇÃOBASEValorização <strong>do</strong> Servi<strong>do</strong>rFazendárioDesenvolver competências, integrar evalorizar pessoasElevação <strong>do</strong> nível de comprometimento e motivação <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res fazendários, assim como a garantia de que os servi<strong>do</strong>respossuam conhecimentos, habilidades e atitudes essenciais para o alcance <strong>do</strong>s objetivos estratégicos.SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 39


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015PERSPECTIVA OBJETIVO ESTRATÉGICO DESCRIÇÃOBASERelações InstitucionaisIntensificar e fortalecer as relaçõesinstitucionais promoven<strong>do</strong> maior integraçãocom os órgãos e entidades <strong>do</strong> próprio Esta<strong>do</strong>,com a União, outros Esta<strong>do</strong>s e MunicípiosFortalecer a comunicação InstitucionalConsolidação de parcerias com órgãos e entidades <strong>do</strong> próprio Esta<strong>do</strong>, com a União, outros esta<strong>do</strong>s e municípios, buscan<strong>do</strong>colaboração e alinhamento entre os programas/projetos de interesse comum, com o intuito de contribuir para o alcance <strong>do</strong>sobjetivos estratégicos da SEFA.Fortalecimento da comunicação interna e externa, por meio da disseminação de notícias estratégicas estruturadas e sistematizadas,utilizan<strong>do</strong> uma linguagem clara e acessível, disponibilizan<strong>do</strong>, com transparência, informações sobre o papel e as ações da SEFA.PERSPECTIVA OBJETIVO ESTRATÉGICO DESCRIÇÃOBASEOrçamento EstratégicoAssegurar recursos financeiros estratégicosCaptação e gestão de recursos que viabilizem as ações e metas necessárias à implementação <strong>do</strong> portfólio de projetos estratégicos.6.2 INDICADORES DE DESEMPENHO ORGANIZACIONAIS"Gerenciar é controlar e agir corretivamente. Sem indica<strong>do</strong>res, nãohá medição. Sem medição não há controle. Sem controle não hágerenciamento".O grande desafio de toda organização que implementa umasistemática de medição está em dispor de um número limita<strong>do</strong> de indica<strong>do</strong>resque comuniquem adequadamente o desempenho organizacional. E, pelameto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong> Balanced Scorecard, esse desafio é ainda maior: de um la<strong>do</strong>,há a necessidade de se buscar um equilíbrio entre indica<strong>do</strong>res financeiros e nãofinanceiros, de outro, identificar indica<strong>do</strong>res em perspectivas. A meto<strong>do</strong>logia<strong>do</strong> BSC recomenda limitar o número de indica<strong>do</strong>res (usa-se como base umamédia de 1,5 indica<strong>do</strong>res por objetivo) para direcionar a análise ao que éestratégico e não confundir com avaliação <strong>do</strong> desempenho operacional. Damesma forma, aconselha-se um balanceamento entre indica<strong>do</strong>res vigentes enovos, desde que respeita<strong>do</strong> o princípio de que o indica<strong>do</strong>r nasce para atendera um objetivo, e não o contrário.Em relação ao mapa estratégico, os indica<strong>do</strong>res devem ainda manter amesma relação de causa e efeito existente entre os objetivos, ou seja, devempreservar a mesma coerência que dá base à hipótese estratégica existente nomapa.Os indica<strong>do</strong>res não podem agregar mais trabalho no dia-a-dia nemtempo excessivo para serem coleta<strong>do</strong>s e obti<strong>do</strong>s. No processo de seleção, osindica<strong>do</strong>res devem considerar os seguintes aspectos:• Comunicar se o objetivo estratégico está sen<strong>do</strong> atingi<strong>do</strong>, semdistorcer a atenção;SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 40


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015• Possibilidade de se estabelecer meta de melhoria no longo prazo;• Necessidade de ser quantificável, com a escolha de fonte confiável,que permita a mensuração de maneira repetitiva;• Possibilidade de escolha da maior frequência de atualização dainformação (mensal, trimestral, semestral).Os indica<strong>do</strong>res estratégicos da Secretaria de Esta<strong>do</strong> da Fazenda <strong>do</strong>Pará foram elabora<strong>do</strong>s e valida<strong>do</strong>s em reuniões de trabalho pelas liderançasda Secretaria. O Planejamento Estratégico da SEFA-PA resultou em produtoscomo o mapa estratégico e 31 projetos estratégicos, cujo controle será feito por37 indica<strong>do</strong>res de desempenho que irão balizar a execução e implantação dasprincipais ações no perío<strong>do</strong> de 2012 a 2015.Indica<strong>do</strong>res - Perspectiva Resulta<strong>do</strong>sObjetivo Nome <strong>do</strong> Indica<strong>do</strong>r Fórmula de CálculoFortalecer a imagem institucionale a percepção de equidade nodesempenho da gestão fazendáriaTaxa de satisfação <strong>do</strong> usuário-cidadão com a atuação da SEFA(Nº de Usuários satisfeitos /Total de entrevista<strong>do</strong>s ) x 100Taxa de retorno da Ouvi<strong>do</strong>ria (Total de retorno da Ouvi<strong>do</strong>ria ao usuário cidadão / Total de acessos à Ouvi<strong>do</strong>ria ) x 100Nível de arrecadação de ICMS em relação ao PIB estadual (Arrecadação de ICMS / PIB estadual a preços de merca<strong>do</strong> corrente ) x 100Prover o Esta<strong>do</strong>, com efetividade,de arrecadação tributária e demaisreceitas estaduaisIncremento real na arrecadação de impostos estaduais - SEFATaxa de arrecadação da receita própria (Receita tributária / Receita total) x 100((Total da arrecadação <strong>do</strong>s impostos estaduais atualizada pelo IPCA <strong>do</strong>s últimos 12meses - Total da arrecadação <strong>do</strong>s impostos estaduais atualizada pelo IPCA <strong>do</strong>s 12 mesesanteriores) / Total da arrecadação <strong>do</strong>s impostos estaduais atualizada pelo IPCA <strong>do</strong>s 12meses anteriores) x 100Posição <strong>do</strong> crescimento da arrecadação de ICMS <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará emrelação às demais UfsVariação de cada UF entre a arrecadação de ICMS acumulada nos últimos 12 meses até operío<strong>do</strong> de análise em relação à arrecadação acumulada nos 12 meses anteriores ordena<strong>do</strong>sem um ranking de crescimento entre 1 (melhor posição) e 27 (última posição)Gerir as contas publicas estaduais,contribuin<strong>do</strong> para a otimização <strong>do</strong>perfil <strong>do</strong> gasto e o equilíbrio fiscalResulta<strong>do</strong> PrimárioComprometimento da RLR com a dívida financeiraResulta<strong>do</strong> nominal (evolução <strong>do</strong> endividamento)Receita Líquida ( RL) - Despesas não Financeiras - Valor mínimo (em Milhões)Dívida financeira total <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> / RLREstoque da dívida fiscal líquida no final <strong>do</strong> bimestre - Estoque da dívida fiscal líquida noinício <strong>do</strong> bimestreSEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 41


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015Indica<strong>do</strong>res - Perspectiva de Meios (Continua)Objetivo Nome <strong>do</strong> Indica<strong>do</strong>r Fórmula de CálculoPromover a Cidadania FiscalAssegurar transparência das açõesda SEFA, de forma, acessível aocidadãoAssegurar prestação de serviços,com eleva<strong>do</strong> nível de satisfação <strong>do</strong>usuárioNumero de municípios atingi<strong>do</strong>s com o Programa de Educação Fiscal.Segmentos econômicos enquadra<strong>do</strong>s no programa de estimulo acidadania fiscal (Nota Fiscal Cidadã)Número de canais de atendimento implementa<strong>do</strong>s.Índice de atendimento presencial por servi<strong>do</strong>rNúmero de municípios atingi<strong>do</strong>s com o Programa de Educação FiscalNúmero de segmentos enquadra<strong>do</strong>s no Programa Nota Fiscal CidadãSomatório <strong>do</strong>s tipos de canais disponibiliza<strong>do</strong>s (call center, site da SEFA, portal deserviços SEFA, portal nota fiscal cidadã, totem de atendimento, <strong>do</strong>micílio eletrônico – DEC,atendimento presencial, serviço de mensagem via celular).Total de atendimentos presenciais realiza<strong>do</strong>s / Total de servi<strong>do</strong>res aloca<strong>do</strong>s para oatendimento presencialElevar a efetividade e segurança nafiscalização de receitas tributárias enão tributáriasTaxa de concessão de liminar em TAD (Número de liminares concedidas em relação a TAD / Número de TAD lavra<strong>do</strong>s) x 100Taxa de efetividade <strong>do</strong> TAD - SEFA (Número de TAD homologa<strong>do</strong>s / Número de TAD lavra<strong>do</strong>s ) x 100Aprimorar a constituição e exigência<strong>do</strong> crédito tributárioAprimorar os mecanismos decobrança <strong>do</strong>s créditos tributários enão tributáriosTaxa de AINF desconstituí<strong>do</strong>sTaxa de crédito tributário ImprocedenteTaxa de AINF improcedenteTaxa de receita recuperada por ação de cobrançaTaxa de execução de iniciativas estratégicas da SEFA(Número de AINFs desconstituí<strong>do</strong>s na Justiça / Número de AINF com recurso improvi<strong>do</strong>no TARF) x 100(Valor <strong>do</strong>s créditos julga<strong>do</strong>s improcedentes em 1ª ou 2ª instância / Valor total <strong>do</strong> créditoconstituí<strong>do</strong> submeti<strong>do</strong> a julgamento) x 100(Número de AINF julga<strong>do</strong>s improcedentes em 1ª ou 2ª instância / Total de AINFs constituí<strong>do</strong>ssubmeti<strong>do</strong> a julgamento)(Valor recebi<strong>do</strong> de créditos tributários inscritos na DA/ Estoque da DA tributária) x 100(Total de entregas estratégicas realizadas pela SEFA / Total de entregas estratégicasplanejadas para a SEFA) x 100Inovar e aperfeiçoar rotinas eprocessos de trabalhoTaxa de unidades fazendárias modeladas (Nº de unidades fazendárias modeladas / Total de unidades fazendárias ) X 100Taxa de processos moderniza<strong>do</strong>s (Nº de Processos moderniza<strong>do</strong>s / Total de processos modela<strong>do</strong>s) X 100SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 42


\PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015Indica<strong>do</strong>res - Perspectiva de Meios (Conclusão)Objetivo Nome <strong>do</strong> Indica<strong>do</strong>r Fórmula de CálculoAdequar o quadro de pessoal asnecessidades institucionaisAdequar a infraestrutura física asnecessidades institucionaisTaxa de unidades com lotação ideal definida (Total de unidades com lotação definida / Total de unidades fazendárias ) x 100Taxa de unidades estruturadas (Total de unidades estruturadas / Total de unidades planejadas) x 100Ampliar e aprimorar a basecontributiva <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>Elevar a percepção de risco epresença fiscalNúmero de municípios com cadastro fiscal integra<strong>do</strong>Grau de percepção <strong>do</strong> risco da presença fiscal - SEFANº de municípios com cadastro fiscal integra<strong>do</strong>(Número de contribuintes autua<strong>do</strong>s + visita<strong>do</strong>s + notifica<strong>do</strong>s + objeto de operações decampo + comunica<strong>do</strong>s) / Total de contribuintes ativos ) x 100Aprimorar a qualidade dasinformações econômico-fiscaisTaxa de recomendações de competência da SEFA, no Balanço Geral <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong>Nível de inconsistência das informações de contribuintes em regimenormal e Simples Nacional(Nº de recomendações da SEFA / Total de recomendações para o poder executivo, noexercício) x 100(Nº de obriga<strong>do</strong>s que entregaram a DIEF com da<strong>do</strong>s divergentes <strong>do</strong>s registra<strong>do</strong>s na fronteiraou NFE / Nº de obriga<strong>do</strong>s que entregaram a DIEF) + (Nº de contribuintes obriga<strong>do</strong>s queentregaram a declaração anual <strong>do</strong> Simples Nacional com da<strong>do</strong>s divergentes <strong>do</strong>s registra<strong>do</strong>sna SEFA / Nº de obriga<strong>do</strong>s que apresentaram declaração <strong>do</strong> Simples Nacional) /2) X 100Aprimorar a gestão <strong>do</strong> ingresso detransferências legaisTaxa de realização de receitas transferidas (Receita total das transferências legais realizadas / Receita total realizada) x 100Aprimorar a gestão de TIC, comênfase na alta disponibilidade derecursos tecnológicos e integraçãode sistemasTaxa de disponibilidade <strong>do</strong>s serviços de TI{[(Tempo de disponibilidade / Tempo total links CERAT e CECOMT) + (Tempo dedisponibilidade / Tempo total SIAT) + (Tempo de disponibilidade / Tempo total bancode da<strong>do</strong>s)]/ 3] + [ (Tempo de disponibilidade / Tempo total links serviço) + (Tempodisponibilidade / Tempo total portal) + (Tempo disponibilidade / Tempo total banco deda<strong>do</strong>s) + (Tempo de disponibilidade / Tempo total link da MetroBel) ] / 4} / 2SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 43


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015Indica<strong>do</strong>res - Perspectiva de BaseObjetivo Nome <strong>do</strong> Indica<strong>do</strong>r Fórmula de CálculoTaxa de mapeamento de competências (Total de processos com competências mapeadas / Total de processos ) x 100Desenvolver competências, integrare valorizar pessoasTaxa de execução de eventos de capacitação (Número de eventos realiza<strong>do</strong>s / Total de eventos previstos no Plano de Capacitação) x 100Grau de reconhecimento de servi<strong>do</strong>res fazendáriosNúmero de servi<strong>do</strong>res fazendários com atos de reconhecimentos publica<strong>do</strong>sIntensificar e fortalecer as relaçõesinstitucionais promoven<strong>do</strong> maiorintegração com os órgãos eentidades <strong>do</strong> próprio Esta<strong>do</strong>, com aUnião, outros Esta<strong>do</strong>s e MunicípiosFortalecer a comunicaçãoInstitucionalTaxa de parcerias estratégicas firmadas (Nº parcerias firmadas / total de parcerias previstas) x 100Taxa de comunicação interna-intranet (Quantidade de servi<strong>do</strong>res que acessam / Total de servi<strong>do</strong>res fazendários) x 100Inserções positivas na mídiaTotal de inserções positivas na mídiaAssegurar recursos financeirosestratégicosTaxa de iniciativa estratégicas com recursos assegura<strong>do</strong>s(Total de iniciativas estratégicas com recursos assegura<strong>do</strong>s / Total de iniciativas estratégicasplanejadas ) x 100\SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 44


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 20157. METAS ESTRATÉGICASEstabelecer as metas pressupõe a mobilização de esforços quemotivam as pessoas a superar resulta<strong>do</strong>s já alcança<strong>do</strong>s.As metas estratégicas possuem o propósito de:• Estabelecer e comunicar o nível espera<strong>do</strong> de desempenho daorganização;• Mobilizar toda a organização com foco em resulta<strong>do</strong>s tangíveis emensuráveis;• Possibilitar que os indivíduos percebam qual é a sua contribuiçãoà estratégia geral da organização;• Concentrar as atenções da organização em melhorias.É importante entender o contexto sob o qual a meta foi estabelecida,pois o diferencial de desempenho é o que comunica o tamanho <strong>do</strong> esforço quea organização precisava empenhar.As metas são desenvolvidas a partir de uma linha de base existente,ou seja, um histórico com informações de desempenho <strong>do</strong>s anos anteriores.Quan<strong>do</strong> da impossibilidade de se estabelecer metas, surge anecessidade da elaboração de um plano de ação de metas, ou seja, um passoa passo, com as atividades, responsável e prazo, visan<strong>do</strong> ao levantamento dasinformações necessárias para o estabelecimento futuro da meta pendente. Aoto<strong>do</strong>, foram defini<strong>do</strong>s 21 objetivos e 37 indica<strong>do</strong>res, sen<strong>do</strong> estabelecidas asmetas <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res para o perío<strong>do</strong> de 2012/2015.SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 45


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 46


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 20158. INICIATIVAS ESTRATÉGICASAs iniciativas estratégicas, no contexto <strong>do</strong> Balanced Scorecard, sãodefinidas como o conjunto de ações ou projetos estratégicos, permitin<strong>do</strong> que aorganização se desloque <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> atual em direção ao alcance de suas metas.As iniciativas estratégicas devem ser selecionadas e priorizadas de acor<strong>do</strong> como impacto que terão para preencher as lacunas das metas estabelecidas paraos indica<strong>do</strong>res. Ou seja, os gestores devem priorizar recursos para aquelasiniciativas (ações ou projetos) que melhor permitam o alcance das metas daorganização.É importante mencionar que não devemos desenvolver iniciativas paraos objetivos que constam na perspectiva de resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> mapa estratégico.As metas vinculadas aos objetivos também são atingidas pela contribuição dasiniciativas e <strong>do</strong>s projetos estratégicos, ajudan<strong>do</strong> a reduzir o gap (diferença)entre o desempenho atual e deseja<strong>do</strong>, conforme ilustra<strong>do</strong> na página seguinte.8.1. GERENCIAMENTO DOS PROJETOSA gerência por projetos insere-se como uma das atividades críticasem to<strong>do</strong> o ciclo dinâmico que caracteriza a gestão estratégica. Com efeito,a operacionalização da estratégia viabiliza-se essencialmente por meio deprojetos. Esse entendimento está diretamente associa<strong>do</strong> com a necessidadedas organizações proverem respostas rápidas às influências ambientais, semperder a indispensável visão de futuro. De igual mo<strong>do</strong>, está vincula<strong>do</strong> comos próprios parâmetros de prazo, custo e qualidade que definem um projeto.A a<strong>do</strong>ção da <strong>do</strong>utrina de gerência por projetos visa contribuir na busca pelaeficácia na implementação da estratégia, a partir da otimização <strong>do</strong> tempo e<strong>do</strong> custo.SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 47


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015Um <strong>do</strong>s maiores desafios <strong>do</strong> gerenciamento por projetos reside emestabelecer um méto<strong>do</strong> para seleção, priorização, monitoramento e controlede projetos. Projetos podem ser inicia<strong>do</strong>s por várias razões: necessidadesde negócio, objetivos estratégicos, melhorias estratégicas, melhoria nainfraestrutura interna, demanda de clientes, dentre muitas outras razões.Para tanto, torna-se indispensável que essa operacionalização ocorramediante um perfeito alinhamento entre a estratégia e o objetivo <strong>do</strong> projeto. Talpressuposto demanda objetivos claros e sintéticos tanto das estratégias quanto<strong>do</strong>s projetos. Com efeito, a concepção de um projeto considera um resulta<strong>do</strong>antecipa<strong>do</strong>, isto é, um cenário futuro a ser alcança<strong>do</strong> para a organização.8.2 APRENDENDO A GERENCIAR PROJETOSDiferentes tipos de projetos são lança<strong>do</strong>s com diferentes propostas.Enquanto um time trabalha na adequação da infraestrutura para novos serviços,outros times trabalham na manutenção <strong>do</strong>s serviços existentes e algunstimes em novos projetos de futuros serviços. Muitas pessoas frequentementetrabalham em vários projetos simultaneamente. Isso pode resultar em esforçosdesordena<strong>do</strong>s, sobrecarga incontrolável, tornan<strong>do</strong> a condução <strong>do</strong>s projetosuma missão bastante árdua.Um <strong>do</strong>s maiores desafios <strong>do</strong> gerenciamento por projetos reside emestabelecer um méto<strong>do</strong> para seleção, priorização, monitoramento e controle<strong>do</strong>s projetos. Projetos podem ser inicia<strong>do</strong>s por várias razões : necessidadesinternas, objetivos estratégicos, melhorias estratégicas, melhoria nainfraestrutura interna, demandas externas, dentre muitas razões.O processo de aprendizagem <strong>do</strong> gerenciamento por projetos teve comoprincipal objetivo fornecer um méto<strong>do</strong> eficaz para que os gestores possam,de forma estruturada, organizar um portfólio de projetos alinha<strong>do</strong> à estratégiaa<strong>do</strong>tada pela SEFA e gerenciar com menor grau de empirismo possível.A utilização de meto<strong>do</strong>logia de gerenciamento de projetos para supriressa necessidade é fato comprova<strong>do</strong> com inúmeros casos de sucesso nesseIndica<strong>do</strong>rÍndice de satisfaçãocom as instalações físicasMeta65% desatisfação403530252015gapIniciativa:Modernizaçãoda Infraestrutura de TIIniciativas estratégicas ajudama eliminar o gap (diferença) entreo desempenho atual e o deseja<strong>do</strong>meio. É nesse contexto que a Secretaria se preocupou em realizar capacitaçõesem gerenciamento de projetos para os gestores de projetos, atenden<strong>do</strong> asnecessidades de conhecimento técnico para to<strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s nesse processo.Esse processo de gestão <strong>do</strong> conhecimento em projetos tende aumentar acapacidade da SEFA de produzir resulta<strong>do</strong>s efetivos em suas iniciativas.1050FIGURA 8Ligação entre indica<strong>do</strong>res,metas e indicativos estratégicasExemplo de ligação de indica<strong>do</strong>res e metas com as iniciativas estratégicas.Objetivo: Garantir a modernização da infraestrutura física e tecnológica.SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 48


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015Nº PROJETO ESTRATÉGICO DESCRIÇÃO123Definir e implementar o Plano de ComunicaçãoInstitucional.Implantar o Programa de Estímulo à CidadaniaFiscal (Nota Fiscal Cidadã).Implementar a gestão de projetos estratégicos(Escritório de Projetos).Desenvolver uma comunicação que informe e envolva os servi<strong>do</strong>res e a sociedade em torno das ações institucionais da SEFA. Enfrentar o grandedesafio de informar, em tempo real, sobre os principais fatos e acontecimentos, de forma que os servi<strong>do</strong>res e a sociedade se sintam participantesda gestão. Realizar, também, uma comunicação estratégica que auxilie na consecução <strong>do</strong>s objetivos, pela motivação e mobilização, ajudan<strong>do</strong> aconsolidar a imagem institucional positiva junto a população paraense.O Projeto Nota Fiscal Cidadã - NFC contempla um conjunto de ações de estímulo à cidadania fiscal promovidas pelo <strong>Governo</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, porintermédio da Secretaria de Esta<strong>do</strong> da Fazenda-SEFA, quais sejam: Conscientização da sociedade sobre a gestão fiscal; Valorização de iniciativascidadãs de apoio e exercício da cidadania fiscal; Premiação, na forma de crédito <strong>do</strong> Tesouro <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, ao consumi<strong>do</strong>r que exigir <strong>do</strong> fornece<strong>do</strong>r demerca<strong>do</strong>rias e bens com incidência <strong>do</strong> ICMS a emissão de <strong>do</strong>cumento fiscal hábil, com identificação <strong>do</strong> CPF ou o CNPJ <strong>do</strong> adquirente.A implantação de um escritório de gerenciamento de projetos estratégicos na SEFA visa criar uma estrutura de controle formal que dê suporte aosprojetos estratégicos, a fim de aumentar o nível de maturidade e efetividade na implementação e gerenciamento de projetos.4 Reestruturar o modelo de atendimento.Volta<strong>do</strong> para a adequação <strong>do</strong>s recursos necessários para o atendimento remoto, presencial e virtual, bem como a habilitação de servi<strong>do</strong>res eusuários para acesso aos serviços. Está basea<strong>do</strong> em diretrizes estratégicas definidas de forma participativa e apoiadas na análise de indica<strong>do</strong>res erequisitos estabeleci<strong>do</strong>s para o atendimento.5Revisar a estrutura organizacional das unidadesfazendárias. **A revisão da estrutura organizacional da SEFA será realizada com a participação <strong>do</strong>s gestores e servi<strong>do</strong>res da instituição, conforme o cenário atual,manten<strong>do</strong> o propósito de apresentar uma modelagem de arquitetura organizacional desenhada a partir da lógica processo/cliente. A meto<strong>do</strong>logia aser a<strong>do</strong>tada prevê a oitiva de forma oficial de todas as unidades fazendárias. Prevê também a disseminação <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> trabalho para os demaisintegrantes da SEFA . Aspectos que serão considera<strong>do</strong>s ou deverão se buscar a partir da implantação <strong>do</strong> novo modelo: • Perfeita interação entre asunidades da SEFA, • Total integração e sincronismo entre as áreas de apoio e finalísticas; • Reformulação da estrutura física; • Perfeita compreensãoda relação custo/benefício; • Nova cultura organizacional com foco nos resulta<strong>do</strong>s e na satisfação <strong>do</strong>s clientes; • A nova regionalização fazendária.678Implementar a modelagem de processosorganizacionais. **Implementar Programa de Inovação e qualidadeda gestão fazendária - PQGFAZ.Aperfeiçoar o modelo de pesquisa, análise einvestigação de ilícitos fiscais.O projeto prevê a contratação de consultoria especializada, objetivan<strong>do</strong> capacitar e orientar servi<strong>do</strong>res e gestores para a efetiva implantação dameto<strong>do</strong>logia baseada em Gestão Por Processos - BPM (Business Process Management). Pretende-se modelar vinte processos críticos ou principais<strong>do</strong>s macroprocessos de tributação, fiscalização, arrecadação, assuntos fazendários estratégicos, administração, tesouro e tecnologia da informação,em ferramenta de uso “free” e notação indicada pela SEFA. A execução <strong>do</strong> projeto dar-se-á obedecen<strong>do</strong> às quatro etapas <strong>do</strong> Ciclo PDC A –Planejamento, Execução, Avaliação e Correção das Ações.Alinha<strong>do</strong> com o Programa Inovar Fiscal, que define as diretrizes da gestão fazendária, a implementação <strong>do</strong> modelo de avaliação e melhoria da gestãorepresentará uma ação inova<strong>do</strong>ra, que tem como propósito estimular as unidades organizacionais fazendárias a avaliar e buscar melhorias contínuasde seus sistemas de gestão, reconhecen<strong>do</strong> e premian<strong>do</strong> aquelas que comprovem alto desempenho com qualidade. Para promover e coordenaras ações <strong>do</strong> modelo de avaliação proposto, em uma determinada região, as unidades organizacionais fazendárias serão organizadas em NúcleosRegionais, que por sua vez, integram a Rede de Modernização e Gestão Fazendária - RMGF. O processo de auto-avaliação será realiza<strong>do</strong> anualmente,objetivan<strong>do</strong> a conclusão da implementação <strong>do</strong>s projetos de melhoria da gestão das unidades organizacionais, decorrentes <strong>do</strong> processo de avaliação,prazo suficiente para iniciar um novo ciclo de avaliação.O projeto será implanta<strong>do</strong> mediante definição das atribuições <strong>do</strong> Centro de Pesquisa e Análise Fiscal - CPAF, capacitação de seu pessoal, bem comoa estruturação da unidade com as ferramentas e equipamentos de apoio adequa<strong>do</strong>s, inclusive com a celebração de convênios com outros órgãos,objetivan<strong>do</strong> o compartilhamento de bancos de da<strong>do</strong>s que permitam a geração de conhecimento para as ações de combate a ilícitos e infraçõesfiscais.SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 49


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015Nº PROJETO ESTRATÉGICO DESCRIÇÃO9Adequar Quadro de Pessoal da CarreiraAdministrativa Fazendária. **O Projeto visa à organização e disciplina da carreira da Administração Financeira <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará e da carreira de Suporte Administrativo da GestãoFazendária pela necessidade de ajustamento <strong>do</strong> quadro de pessoal da Secretaria de Esta<strong>do</strong> da Fazenda, em razão das alterações estabelecidasem sua estrutura organizacional pela Lei nº 7.009, de 23 de julho de 2007 e com fulcro no art. 72 da Lei Complementar Estadual nº 078, de 28de dezembro de 2011. Tem como principais finalidades o estabelecimento de um sistema permanente de desenvolvimento funcional de seusservi<strong>do</strong>res, vincula<strong>do</strong> aos objetivos institucionais e basea<strong>do</strong> em critérios de igualdade de oportunidades, mérito, competência e de qualificaçãoprofissional, e a garantia da eficiência, eficácia e efetividade <strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s pela administração fazendária.10Definir e implantar o quadro de lotação ideal depessoal. **O projeto visa estabelecer o quantitativo ideal de lotação de servi<strong>do</strong>res da SEFA, por unidade fazendaria, pertencentes às carreiras da administraçãotributária, <strong>do</strong> apoio técnico administrativo e operacional e <strong>do</strong> tesouro estadual. A construção <strong>do</strong> quadro de lotação ideal terá como base estu<strong>do</strong>acerca da posição geográfica e importância de cada unidade no contexto organizacional, sua atuação estratégica, levantamentos de processosorganizacionais, arrecadação, cadastro de contribuintes, universo populacional <strong>do</strong>s municípios, canais de comunicação, vias de acesso, dentreoutros aspectos. O quadro de lotação ideal servirá como importante instrumento de gestão, subsidian<strong>do</strong> o processo decisório de previsão denecessidade de pessoal, remoções e concursos públicos.11Estabelecer instrumentos de reconhecimento evalorização <strong>do</strong> servi<strong>do</strong>r.O Projeto visa implantar o espaço conviver como instrumento de valorização <strong>do</strong> servi<strong>do</strong>r, com o objetivo de promover a saúde integral em trêsfunções primordiais: o descanso, o divertimento e o desenvolvimento da personalidade. Para que possamos alcançar a saúde integral serãodesenvolvidas atividades dentro <strong>do</strong> contexto laboral <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r, como por exemplo: grupo de teatro; grupo de dança de salão; grupo terapêutico;técnicas de relaxamento; grupo de preparação para a aposenta<strong>do</strong>ria.12 Estabelecer perfil de competência.Mapeamento <strong>do</strong> perfil profissional <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res fazendários, com o intuito de implementar meto<strong>do</strong>logia de gestão por competência no âmbito daSEFA.13Implantar mecanismo de aferição de climaorganizacional.Consideran<strong>do</strong> que as pessoas são o maior patrimônio da SEFA e que é importante saber como interagem entre si, com os clientes e fornece<strong>do</strong>resinternos e externos, bem como o grau de satisfação com o contexto que as cerca, será realizada avaliação <strong>do</strong> clima organizacional, para aferir comoo servi<strong>do</strong>r percebe a Secretaria, sua cultura, suas normas, seu uso e seus costumes. A partir <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s da avaliação, serão implementadasações com o intuito de minimizar conflitos entre as necessidades <strong>do</strong>s indivíduos e os objetivos da organização.14 Reestruturar as unidades físicas da SEFA. **Neste projeto está prevista a reestruturação de 15 (quinze) prédios que se encontram em situação precária, e construção de 04(quatro) novosprédios, defini<strong>do</strong>s no PPA.15Consolidar o Sistema Público de EscrituraçãoDigital - SPED. **Visa garantir a solidez <strong>do</strong> Sistema Público de Escrituração Digital – SPED através da massificação <strong>do</strong> uso da Escrituração Fiscal Digital – EFD, tantopelo público externo – contribuinte – como pelo público interno da SEFA – auditores fiscais.16 Consolidar o uso da Nota Fiscal Eletrônica.Objetiva a racionalização da sistemática atual <strong>do</strong> cumprimento das obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administraçõestributárias e aos órgãos fiscaliza<strong>do</strong>res, utilizan<strong>do</strong> para isso a certificação digital para fins de assinatura <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos eletrônicos, garantin<strong>do</strong> avalidade jurídica na sua forma digital, promoven<strong>do</strong> a atuação integrada <strong>do</strong>s fiscos com o compartilhamento da informação, tornan<strong>do</strong> mais célerea identificação de ilícitos tributários com a recepção <strong>do</strong>s lançamentos contábeis das empresas e o cruzamento entre declarações e informaçõesentregues pelos contribuintes e suas respectivas contabilidades.SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 50


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015Nº PROJETO ESTRATÉGICO DESCRIÇÃO17Estruturar a cobrança e lançamento <strong>do</strong>s tributos.**Implementar modelo e sistema de controle <strong>do</strong> lançamentos de tributo (ICMS, IPVA, ITCD, TAXA MINERAL), de monitoramento <strong>do</strong>s prazos devencimento <strong>do</strong>s tributos, realizar cobrança <strong>do</strong> ICMS por meio de mala direta <strong>do</strong>s lançamentos de CESTA BÁSICA; DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA;ANTECIPADO DE ENTRADA E ANTECIPADO ESPECIAL.18 Implantar o INTEGRAPARÁ (REDESIM). **O INTEGRAPARÁ é um Programa <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará, que tem como escopo a implantação <strong>do</strong> Sistema Integra<strong>do</strong> de Simplificação <strong>do</strong>Registro e Atualização de Cadastros de Empresas - REDESIM, mediante a gestão e execução, viabilizan<strong>do</strong> a inclusão das Administrações TributáriasMunicipais <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> ao Cadastro Integra<strong>do</strong>r Nacional, conforme prescreve o Decreto nº 2352 de 23.06.2010 Art. 2º.192021222324Implementar novo modelo de inscrição e controleda dívida ativa.Automatizar e implementar as rotinas decobrança <strong>do</strong> ITCD.Implantar de forma integrada o controle deressarcimento e restituição de impostos.Implementar novo modelo de fiscalização deestabelecimentos.Implementar novo modelo de fiscalização demerca<strong>do</strong>rias em trânsito. **Adequar a gestão contábil e financeira à NBCASP.**Desenvolvimento de um sistema integra<strong>do</strong>r padrão para envio <strong>do</strong> extrato de da<strong>do</strong>s que irão compor o acervo de créditos não tributários da dívidaativa <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, descentralização <strong>do</strong>s processos de inclusão, possibilitan<strong>do</strong> a cobrança judicial e administrativa mais eficiente, viabilizan<strong>do</strong> aceleridade <strong>do</strong> procedimento de inscrição, controle e cobrança da dívida ativa.Este projeto tem como objetivo dar celeridade e segurança aos controles <strong>do</strong> ITCD, permitir a gestão tempestiva de to<strong>do</strong> o processo e,consequentemente, incremento na arrecadação desse imposto. Serão implantadas rotinas automatizadas para o efetivo controle das atividadesreferentes ao lançamento e cobrança <strong>do</strong> ITCD, contemplan<strong>do</strong>: o acompanhamento <strong>do</strong> fluxo processual; a criação <strong>do</strong> conta-corrente; a cobrança; ea emissão de relatórios gerenciais.Sistematização das rotinas relativas ao processo de ressarcimento e restituição de impostos, com o objetivo de controlar, monitorar e gerar relatórios<strong>do</strong> volume de créditos de tributários oriun<strong>do</strong>s de ressarcimento <strong>do</strong> ICMS e repetição <strong>do</strong> indébito.Criar e implantar um modelo de fiscalização de estabelecimentos mais moderno e eficiente, integran<strong>do</strong> as fases da padronização de procedimentos,planejamento da fiscalização, execução da ação fiscal e avaliação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s, permitin<strong>do</strong> a aplicação das mais avançadas técnicas em usoatualmente, com foco na valorização <strong>do</strong> trabalho <strong>do</strong> Auditor Fiscal. Como resulta<strong>do</strong>, espera-se o aumento da percepção de risco por parte <strong>do</strong>scontribuintes, estimulan<strong>do</strong> o cumprimento voluntário das obrigações tributárias.Será aperfeiçoa<strong>do</strong> o modelo de fiscalização de merca<strong>do</strong>rias em trânsito, basea<strong>do</strong> na padronização da rotina, no uso de novas ferramentastecnológicas para captura, armazenamento e tratamento das informações de trânsito de merca<strong>do</strong>rias e na adequação da estrutura organizacional. Aa<strong>do</strong>ção de ferramentas tecnológicas de apoio tornará mais eficiente e eficaz o trabalho de fiscalização, aumentan<strong>do</strong> a confiabilidade <strong>do</strong>s registros e<strong>do</strong> monitoramento <strong>do</strong> trânsito de merca<strong>do</strong>rias no território paraense.O projeto define as atividades prioritárias da SEFA para o cumprimento das medidas legais previstas nas novas normas brasileiras de contabilidadeaplicadas ao serviço público.2526Implementar sistemática de acompanhamento emonitoramento das transferências legais.Consolidar o Sistema de Administração Tributáriana nova plataforma de desenvolvimento. - 2ª fase.**27 Desenvolver e implantar datacenter seguro. **Tem como objetivo aprofundar o conhecimento sobre as transferências constitucionais e legais, de mo<strong>do</strong> a estabelecer mecanismos demonitoramento, de forma sistematizada, para verificação <strong>do</strong> desempenho dessas receitas e a implementação de medidas pró-ativas.O projeto visa à implementação de melhorias com o desenvolvimento <strong>do</strong>s módulos <strong>do</strong> sistema SIAT, escrito na linguagem Visual Basic, paralinguagem JAVA em plataforma WEB, em razão da defasagem e descontinuidade da linguagem utilizada atualmente.Este projeto visa à implementação de um ambiente com proteção preventiva permanente contra ameaças físicas, incluin<strong>do</strong> fogo, calor, umidade,água, fumaça, arma de fogo e acesso indevi<strong>do</strong>, salvaguardan<strong>do</strong> equipamentos e da<strong>do</strong>s, minimizan<strong>do</strong>, assim, possíveis interrupções <strong>do</strong>s sistemas e<strong>do</strong> ambiente de produção decorrentes de sinistros.SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 51


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015Nº PROJETO ESTRATÉGICO DESCRIÇÃO28Desenvolver e implantar ferramentas decolaboração.As ferramentas colaborativas aumentam a interatividade entre as pessoas, diminuem distâncias e encurtam problemas, de forma que novos meiosde comunicação empresarial aumentam a produtividade, diminuem tempo de deslocamento entre unidades distantes, assim diminuin<strong>do</strong> custos eresolven<strong>do</strong> problemas de formas mais objetivas.29Implantar modelo e autenticação segura com usode certificação digital.Este projeto faz parte <strong>do</strong> plano de gestão de segurança da informação, o qual tem como principal característica garantir a segurança e integridade<strong>do</strong> acesso aos sistemas e à rede SEFA por meio <strong>do</strong> uso de certifica<strong>do</strong>s digitais, bem como para a assinatura digital de <strong>do</strong>cumentos.30Implantar sistemática de controle de benefíciosfiscais concedi<strong>do</strong>s.O Projeto consi ste em desenvolver sistema informatiza<strong>do</strong> visan<strong>do</strong> monitorar os benefícios fiscais concedi<strong>do</strong>s pelo <strong>Governo</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, possibilitan<strong>do</strong>ao gestor da SEFA e demais áreas envolvidas, tomada de decisão segura e tempestiva no que se refere à concessão desses benefícios.31Implantar o Fun<strong>do</strong> de Investimento Permanenteda Administração Tributária <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará -FIPAT. **A implantação <strong>do</strong> Fun<strong>do</strong> de Investimento Permanente da Administração Tributária <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará – FIPAT tem por objetivo financiar,prioritariamente, despesas de investimento, desenvolvimento e aperfeiçoamento <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res das carreiras previstas na Lei Complementar Nº078, de 28 de dezembro de 2011, necessários ao contínuo fomento das atividades da Administração Tributária <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 52


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 20159. PLANO DE COMUNICAÇÃOAs mudanças constantes que ocorrem nos cenários competitivosexigem das organizações públicas e privadas uma capacidade cada vez maiorde adaptar-se a novas variáveis internas e externas, fazen<strong>do</strong> ajustes em suasprioridades, atualizan<strong>do</strong> constantemente suas estratégias.A execução da estratégia formulada – e suas atualizações – provocauma série de mudanças em to<strong>do</strong>s os níveis da organização, afetan<strong>do</strong> ocomportamento de todas as pessoas que nela atuam.Estu<strong>do</strong>s revelam que 70% <strong>do</strong>s esforços de mudança organizacionalfalham, seja na iniciativa privada ou na área pública.A principal causa desse índice tão eleva<strong>do</strong> de insucessos na gestãoda mudança decorre da falta de empenho real das pessoas na execução daestratégia formulada – decorrente da resistência às mudanças.O problema não está na formulação de estratégias, mas na suaimplementação.É próprio da natureza humana resistir e negar mudanças, o quepode liquidar os esforços de transformação. É nesse contexto que emerge aimportância da comunicação como função gerencial de valor estratégico. Aspessoas resistem naturalmente às mudanças, colocan<strong>do</strong> obstáculos muitasvezes insuperáveis à implementação bem-sucedida da gestão estratégica.O planejamento contempla recomendações aos principais gestores daorganização, com orientações específicas à área responsável pelo processo decomunicação interna. As ações de comunicação que darão suporte à atuaçãoda liderança executiva na condução <strong>do</strong> processo de mudanças deverão sercontínuas, uma vez que a implementação da estratégia também é contínua.SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 53


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015O fator crítico de sucesso nas ações de comunicação é a implementação<strong>do</strong> planejamento formula<strong>do</strong>. O esforço para minimizar as resistências e obtero comprometimento de todas as pessoas da organização deve ser sistemático,mobilizan<strong>do</strong> em tempo integral profissionais com conhecimentos na área decomunicação corporativa.De acor<strong>do</strong> com os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s à medida que o plano éexecuta<strong>do</strong>, podem ser necessárias ações corretivas, complementares às queforam estabelecidas inicialmente.Para reduzir eventuais resistências às mudanças e ampliar aspossibilidades de êxito na execução da estratégia, faz-se necessáriopotencializar o comprometimento <strong>do</strong> maior número possível de pessoas comas transformações planejadas.Assim, a Comunicação Estratégica constitui elemento-chave para osucesso na execução <strong>do</strong> Balanced Scorecard na SEFA-PA.9.1 DEFINIÇÃO DO PÚBLICO ALVOA definição <strong>do</strong> público-alvo é fator chave para o êxito das ações decomunicação. Consideran<strong>do</strong> que cada público tem um papel na organização,é preciso identificar a forma adequada para abordar cada um <strong>do</strong>s segmentosenvolvi<strong>do</strong>s.Para este Plano de Comunicação, foi considera<strong>do</strong> que o público-alvo écomposto pelos seguintes atores:PÚBLICO-ALVOJUSTIFICATIVAALTA ADMINISTRAÇÃO (DIRETORES E COORDENADORES EXECUTIVOS)SENSIBILIZAR QUANTO A IMPORTÂNCIA DO ENVOLVIMENTO DOS SERVIDORES AGREGADOS AS SUAS RESPECTIVAS ÁREAS.COORDENADORES DE CÉLULADISSEMINAR O PLANEJAMENTO E ENVOLVIMENTO NO PROCESSO, POIS PARTICIPAM DIRETAMENTE DA GESTÃO DOSPROJETOS.SERVIDORES E COLABORADORESRECONHECER A IMPORTÂNCIA DA DISSEMINAÇÃO DO PE JUNTO AOS RESPONSÁVEIS PELA EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES.GOVERNO ESTADUALINSTITUIÇÕES FINANCEIRASSOCIEDADEINSTITUIÇÕES PARCEIRAS (RECEITA FEDERAL, MINISTÉRIO PÚBLICO,PREFEITURAS, JUNTA COMERCIAL, ENTIDADES DE CLASSE)GARANTIR O ALINHAMENTO DA ATUAÇÃO DA SEFA COM AS DIRETRIZES DO GOVERNO ESTADUAL E DIVULGAR OSRESULTADOS ALCANÇADOS.DIVULGAR OS RESULTADOS E JUSTIFICAR OS INVESTIMENTOS REALIZADOS E POSSIBILIDADE DE ALAVANCAGEM.MELHORAR A IMAGEM INSTITUCIONAL A PARTIR DA DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS ALCANÇADOS PELA SEFA.DIVULGAR OS RESULTADOS DA SEFA.SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 54


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 20159 .2 ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃOEssa etapa <strong>do</strong> plano de comunicação define como fazer para tornar acomunicação o mais eficiente possível. Consiste na segmentação <strong>do</strong>s públicose suas prioridades, os canais a serem usa<strong>do</strong>s, eventos a serem realiza<strong>do</strong>s, oteor da mensagem para cada público e a periodicidade.Os projetos estratégicos são iniciativas temporárias e de grandeimportância, que contribuem diretamente com um ou mais objetivo estratégico.Para divulgar o des<strong>do</strong>bramento das estratégias <strong>do</strong> planejamento, é necessárioo levantamento de diretrizes e ações que sensibilizem o público interno, e ofaçam entender a finalidade <strong>do</strong> PE da SEFA PA, bem como aceitá-lo.Nessa etapa é preciso quebrar a inércia da organização e das pessoas.É necessário criar fatos e agir proativamente para divulgar a nova gestãoestratégica. Para isso, os diversos setores e pessoas envolvi<strong>do</strong>s devem ter aexata noção da sua contribuição para a estratégia corporativa. Além disso, devehaver uma equipe interna que dê assistências às demandas e rotinas de gestãorelativas à implantação <strong>do</strong> plano estratégico.Prioridade divulgação público alvo:1. PÚBLICO INTERNO• ALTA ADMINISTRAÇÃO (DIRETORES E COORDENADORESEXECUTIVOS)• COORDENADORES DE CÉLULA• SERVIDORES E COLABORADORES2. PÚBLICO EXTERNO• GOVERNO ESTADUAL• INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS• INSTITUIÇÕES PARCEIRAS• SOCIEDADEPerguntas orienta<strong>do</strong>ras:1. Quais os canais de comunicação interna que são mais utiliza<strong>do</strong>s?2. Quais os canais de comunicação externa que são mais utiliza<strong>do</strong>s?3. Definir as peças institucionais que deverão ser desenvolvidas.4. Existe necessidade de desenvolver tecnologias, mídias sociais eeletrônicas?5. Serão realiza<strong>do</strong>s eventos de lançamento e divulgação <strong>do</strong>planejamento da SEFA PA?6. Existem recursos orçamentários disponíveis para a execução dasações previstas?SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 55


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 20159.3 MATRIZ DE COMUNICAÇÃODESTINO CANAL PERIODICIDADE FONTEDIRETORES ECOORDENADORESEXECUTIVOSCanais de divulgação interna (site, mouse pad, caderno, calendário de mesa, caixa porta treco, cartaz,intranet, banner e folder);E.mail funcional e informativo;ÚnicoMensalGrupo deComunicaçãoCOORDENADORES DECÉLULACanais de divulgação interna (site, mouse pad, caderno, calendário de mesa, caixa porta treco, cartaz,intranet, banner e folder)E.mail funcional e informativo;ÚnicoMensalGrupo deComunicaçãoPalestra de disseminação <strong>do</strong> PEUma por unidadeSERVIDORES ECOLABORADORESCanais de divulgação interna (site, mouse pad, caderno, calendário de mesa, caixa porta treco, cartaz,intranet, banner e folder)E.mail funcional e informativo;ÚnicoMensalGrupo deComunicaçãoPalestras disseminação <strong>do</strong> PE da SEFAUma por unidadeGOVERNO ESTADUAL<strong>Book</strong> <strong>do</strong> Plano Estratégico, Revista <strong>do</strong> PE e site da SEFA.InformativoÚnicoMensalGrupo deComunicaçãoINSTITUIÇÕESFINANCEIRAS<strong>Book</strong> <strong>do</strong> Plano Estratégico, Revista <strong>do</strong> PE e site da SEFA.ÚnicoGrupo deComunicaçãoSOCIEDADE Canais externos (site, cartaz e banner). ÚnicoINSTITUIÇÕES PARCEIRAS <strong>Book</strong> <strong>do</strong> Plano Estratégico, Revista <strong>do</strong> PE e site da SEFA. ÚnicoGrupo deComunicaçãoGrupo deComunicaçãoSEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 56


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 201510. REUNIÕES ESTRATÉGICASA estratégia só será implantada com sucesso se houver disciplina porparte das lideranças da SEFA por meio de reuniões periódicas (trimestrais,se possível) que permitam uma análise <strong>do</strong> acompanhamento <strong>do</strong>s objetivos,indica<strong>do</strong>res, metas, ações e projetos da Secretaria.As reuniões estratégicas possuem as seguintes características:• Frequência - trimestral com revezamento <strong>do</strong>s temas;• Responsabilidade - membros da equipe de líderes da SEFA-PA;• Palestrante / Apresenta<strong>do</strong>r - basea<strong>do</strong> em conhecimento;• Apoio da área de Planejamento - gerenciamento da agenda,logística da reunião, processo de <strong>do</strong>cumentação;• Agenda - organizada a partir de caminho crítico estabeleci<strong>do</strong> pelodesempenho <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res.Nessas reuniões, as lideranças realizam processo de discussão comfoco no futuro, avalian<strong>do</strong> o desempenho de metas previstas versus o realiza<strong>do</strong>e discutem o andamento <strong>do</strong>s projetos.A seguir, apresenta-se o foco de discussão das reuniões de análise daestratégia:SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 57


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015Esse exercício de reflexão das lideranças deve preceder a preparação deroteiro de trabalho por parte <strong>do</strong> comitê de Planejamento de mo<strong>do</strong> a direcionara discussão para um caminho crítico <strong>do</strong> mapa estratégico. Isto é, devem serescolhi<strong>do</strong>s um conjunto de objetivos cujo desempenho, numa ótica de causae efeito, não esteja satisfatório. E, nesse senti<strong>do</strong>, a consistência <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s<strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res é crítica para garantir uma reunião voltada para a tomada dedecisão e não para críticas sobre a consistência <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> alcança<strong>do</strong>.A grande questão nessas reuniões de análise da estratégia consisteem desenvolver cultura de aprendiza<strong>do</strong> nas lideranças em que haja umadecisão pautada na expectativa de resulta<strong>do</strong> futuro e não no imediatismo. Peloexemplo abaixo, o desempenho <strong>do</strong> indica<strong>do</strong>r demonstra que a meta não estásen<strong>do</strong> totalmente alcançada. Por outro la<strong>do</strong>, o projeto estratégico caminhabem segun<strong>do</strong> o cronograma estabeleci<strong>do</strong>. Uma possível decisão sobre omesmo objetivo possa ser a de esperar a conclusão <strong>do</strong> projeto para verificarse o comportamento <strong>do</strong> indica<strong>do</strong>r mu<strong>do</strong>u. Outra análise consiste em avaliar seeste objetivo está impactan<strong>do</strong> o desempenho de outro objetivo que tenha umarelação de causa e efeito no mapa.Esse aprendiza<strong>do</strong> será mais produtivo na medida em que essasreuniões ocorram de forma sistemática, permitin<strong>do</strong> o controle <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s,avalian<strong>do</strong> se haverá necessidade de revisões <strong>do</strong> painel estratégico no quetange a alteração de objetivos, indica<strong>do</strong>res, metas e projetos.FIGURA 9Foco das ReuniõesEstratégicasSEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 58


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 201510.1 REUNIÃO DE AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA(RAE) - CORRIGINDO RUMOSA primeira Reunião de Avaliação da Estratégia (RAE) da Secretaria daFazenda ocorreu nos dias 30 e 31 de outubro de 2012, na Escola de <strong>Governo</strong>(EGPA). O encontro contou com a presença de 50 servi<strong>do</strong>res, que receberama orientação da empresa de consultoria GD Consult sobre a sistemática daRAE, que será realizada trimestralmente em 2013, para acompanhamento emonitoramento das ações.ExemploPromovera informatizaçãode processosNºTendênciaresulta<strong>do</strong> metaAnoDesvio>que 85%Nos dias 7 e 8 de fevereiro de 2013 ocorreu a segunda Reuniãode Avaliação da Estratégia da SEFA, na EGPA, quan<strong>do</strong> foram avalia<strong>do</strong>s osresulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s objetivos, indica<strong>do</strong>res e projetos estratégicos ao longo <strong>do</strong> anode 2012. Para Mylène Marques, Coordena<strong>do</strong>ra de Modernização e GestãoFazendária (CMGF), “o planejamento assegura, por meio de uma gestão deIniciativa estratégica% de realização<strong>do</strong> cronogramaObservaçãoexcelência, o aprimoramento da relação entre o contribuinte, o governo e asociedade, além de valorizar o servi<strong>do</strong>r e integrar os entes federativos”.Contratar empresaespecializada emmapeamento deprocessos15%CONCLUSÃOIniciativa fora<strong>do</strong> prazo com previsãode entrega das açõescom atrasoSegun<strong>do</strong> Emanoel Moreira, Coordena<strong>do</strong>r da CAFE, em 2013 oplanejamento se efetivará com a realização de quatro Reuniões de Avaliação daEstratégia (RAE), o desenvolvimento <strong>do</strong>s projetos e a implantação <strong>do</strong> Plano deComunicação, que vai disseminar to<strong>do</strong>s os conceitos e aproximar ainda maisos servi<strong>do</strong>res na meta de realizar a missão da SEFA.Há necessidade de ajuste de metas, ações corretivas ou novos projetosFIGURA 10Avaliação da EstratégiaSEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 59


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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 201511. CONSIDERAÇÕES FINAISOs benefícios advin<strong>do</strong>s da introdução de modelo de gestão daestratégia, seguin<strong>do</strong> a meto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong> BSC, são inúmeros. Entre eles,registram-se:• Prover controle de dimensões estratégicas;• Identificar melhor os stakeholders (partes interessadas) emconfronto com os serviços que vêm sen<strong>do</strong> ofereci<strong>do</strong>s;• Subsidiar a tomada de decisão baseada em da<strong>do</strong>s e fatos e não emavaliações subjetivas;• Ampliar a percepção estratégica de to<strong>do</strong>s os níveis hierárquicos;• Buscar a eficiência com que se empregam os recursos;• Discutir a alocação de recursos, ten<strong>do</strong> em vista a relação de causae efeito entre as perspectivas;• Ajudar a compreender os processos. Se há problemas, identificá-los;• Fortalecer a <strong>do</strong>utrina de gestão por projetos, alinhada à política dequalidade;• Indicar onde devem ser feitas melhorias e como elas estãoacontecen<strong>do</strong> na prática;• Proporcionar oportunidades para um aprendiza<strong>do</strong> contínuo a partirda identificação <strong>do</strong>s vetores que agregam valor aos negócios daorganização;• Identificar qual é o benefício individual de cada servi<strong>do</strong>r nocumprimento da missão;SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 61


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 2015• Propiciar melhor entendimento sobre as decisões de investimentose sua relação com redução de custos.Esses resulta<strong>do</strong>s serão tanto mais factíveis na medida em que autilização <strong>do</strong> modelo proposto se torne um processo sistemático de avaliaçãoe validação permanente das informações <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res e da relevânciaatribuída a cada perspectiva. E, nesse senti<strong>do</strong>, o objetivo final de to<strong>do</strong> esteprocesso consiste em transformar a SEFA orientada pela estratégia.O sucesso de tu<strong>do</strong> isso dependerá da capacidade de se por emprática todas as recomendações aqui apresentadas no ritmo que seja maisadequa<strong>do</strong> para a Secretaria. E, para isso acontecer, os líderes devem conduziresse processo, comunican<strong>do</strong> a estratégia e apontan<strong>do</strong> a visão para onde aSEFA quer chegar e assim mobilizar to<strong>do</strong>s os servi<strong>do</strong>res em torno de objetivoscomuns.SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 62


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2012 • 201512. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREBOUÇAS, Djalma de Pinho. Planejamento Estratégico: Conceitosmeto<strong>do</strong>logia práticas. São Paulo: Atlas, 2001.TAVARES, Mauro Calixta. Gestão Estratégica. São Paulo: Atlas, 2000.KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. A estratégia em Ação: BalancedScorecard. Rio de Janeiro: Campus, 1997.JURAN, J. M. Planejamento para a qualidade. São Paulo: Pioneira, 1992.KAPLAN, Robert S., NORTON, David P. "Organização orientada para aestratégia". Rio de Janeiro: Campus, 2001.HELDMAN, kim. Gerência de Projetos. Rio de Janeiro: Campus, 2005.COSTA, Eliezer Arantes da Costa., Gestão Estratégica. São Paulo: Saraiva,2002.Marcos Antonio Moreira West. GESTÃO ESTRATÉGICA NO MINISTÉRIO DAJUSTIÇA 2009 / Coordenação: Brasília: Secretaria Executiva/MJ, 2009.http://www.sefa.pa.gov.br/SEFA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA 63

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