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O Agente Comunitário de Saúde no controle da dengue

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Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>O <strong>Agente</strong> <strong>Comunitário</strong> <strong>de</strong>Saú<strong>de</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngueBrasília/DF


Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong>Secretaria <strong>de</strong> Atenção à Saú<strong>de</strong>O <strong>Agente</strong><strong>Comunitário</strong><strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><strong>no</strong> <strong>controle</strong><strong>da</strong> <strong>de</strong>ngueBrasília-DF2009


© 2009 Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>.Todos os direitos reservados. É permiti<strong>da</strong> a reprodução parcial ou total <strong>de</strong>sta obra, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que cita<strong>da</strong> a fonte e que nãoseja para ven<strong>da</strong> ou qualquer fim comercial.A responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> pelos direitos autorais <strong>de</strong> textos e imagens <strong>de</strong>sta obra é <strong>da</strong> área técnica.A coleção institucional do Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser acessa<strong>da</strong>, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saú<strong>de</strong> doMinistério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>: http://www.sau<strong>de</strong>.gov.br/bvsSérie F. Comunicação e Educação em Saú<strong>de</strong>Tiragem: 1ª edição – 2009 – 300.000 exemplaresElaboração, edição e distribuiçãoMINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong>Diretoria Técnica <strong>de</strong> GestãoSecretaria <strong>de</strong> Atenção à Saú<strong>de</strong>Departamento <strong>de</strong> Atenção BásicaProdução: Núcleo <strong>de</strong> Comunicação/SVSEn<strong>de</strong>reço SVS/MSEsplana<strong>da</strong> dos Ministérios, Bloco GEdifício Se<strong>de</strong>, 1º an<strong>da</strong>r, sala 134CEP: 70058-900, Brasília – DFE-mail: svs@sau<strong>de</strong>.gov.brEn<strong>de</strong>reço eletrônico: www.sau<strong>de</strong>.gov.br/svsEn<strong>de</strong>reço SAS/MSEsplana<strong>da</strong> dos Ministérios, Bloco G,6º an<strong>da</strong>r, sala 655CEP: 70058-900, Brasília – DFTel.: (61) 3315-2497 Fax: (61) 3226-4340En<strong>de</strong>reço eletrônico: www.sau<strong>de</strong>.gov.br/<strong>da</strong>bProdução editorialRevisão e a<strong>da</strong>ptação do texto: Angela Pistelli, Eduardo Dias, Gessyanne Vale Pauli<strong>no</strong>, Heloiza Machado <strong>de</strong> Souza,Thais Severi<strong>no</strong> <strong>da</strong> Silva, Samantha Pereira França, Valéria Padrão e Vanessa Borges.Supervisão técnica: Fabia<strong>no</strong> Geraldo PimentaProjeto gráfico: Eduardo Dias, Fabia<strong>no</strong> Camilo, Sabrina LopesDiagramação: Sabrina LopesIlustrações: Eduardo DiasFotos: Arquivo SVS (p. 7) e Eduardo Dias (p. 20-21)Impresso <strong>no</strong> Brasil / Printed in BrazilFicha CatalográficaBrasil. Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>. Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong>. Secretaria <strong>de</strong> Atenção à Saú<strong>de</strong>.O agente comunitário <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue / Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>, Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong>,Secretaria <strong>de</strong> Atenção à Saú<strong>de</strong>. – Brasília : Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>, 2009.36 p. : il. color. – (Série F. Comunicação e Educação em Saú<strong>de</strong>)1. Dengue. 2. <strong>Agente</strong> comunitário <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> (ACS). 3. Auxiliares <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> comunitária. I. Título. II. Série.CDU 616.98:578.833.2Catalogação na fonte – Coor<strong>de</strong>nação-Geral <strong>de</strong> Documentação e Informação – Editora MS – OS 2009/0500Títulos para in<strong>de</strong>xaçãoEm inglês: The community health agent in <strong>de</strong>ngue controlEm espanhol: El agente comunitario <strong>de</strong> salud en el control <strong>de</strong>l <strong>de</strong>ngue


SumárioApresentação5O que é a <strong>de</strong>ngue?A <strong>de</strong>ngue <strong>no</strong> BrasilComo se transmite?7810Ciclo <strong>de</strong> transmissão <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue12Dengue – quando suspeitar16Como é o tratamento19Dengue – É preciso prevenir!20Medi<strong>da</strong>s para prevenção <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue22Por que os casos <strong>de</strong><strong>de</strong>ngue aumentam <strong>no</strong> verão?Trabalhando em equipe<strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngueCompetências do <strong>Agente</strong><strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> En<strong>de</strong>mias e do<strong>Agente</strong> <strong>Comunitário</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>262729


O <strong>Agente</strong> <strong>Comunitário</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngueApresentaçãoCaros <strong>Agente</strong>s <strong>Comunitário</strong>s <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>,A atuação <strong>de</strong> vocês tem contribuído <strong>de</strong> forma significativa paraa melhoria <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>no</strong>ssa população.O estar com a população, esta proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> compartilha<strong>da</strong>, permiteconstruir vínculos que resultam na confiança mútua, na troca<strong>de</strong> cui<strong>da</strong>dos.E cui<strong>da</strong>r do outro não é apenas verificar e acompanhar seu estado<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, vai muito além. É repartir conhecimento, ensinar autocui<strong>da</strong>do,ver nascer e crescer a consciência <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia – o saberdos direitos e responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s para consigo, para com o outro epara com a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>.Conhecer, apren<strong>de</strong>r e ensinar são essenciais para a prevenção epromoção <strong>da</strong> saú<strong>de</strong>. Vocês, <strong>Agente</strong>s <strong>Comunitário</strong>s, são elos fun<strong>da</strong>mentaispara <strong>de</strong>mocratizar a informação, para torná-la acessível aca<strong>da</strong> um dos brasileiros cui<strong>da</strong>dos todos os dias do a<strong>no</strong>.Preparamos esta Cartilha contendo orientações sobre cui<strong>da</strong>dospara evitar a <strong>de</strong>ngue, que po<strong>de</strong>m ser incorporados ao seu dia-adia<strong>de</strong> trabalho e repassados para a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> on<strong>de</strong> você atua.Sabemos que as mu<strong>da</strong>nças, as transformações surgem aos poucose que a participação <strong>de</strong> vocês neste processo é essencial.


O <strong>Agente</strong> <strong>Comunitário</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngueA participação <strong>da</strong>s pessoaspara eliminar oscriadouros do mosquito éfun<strong>da</strong>mental para prevenire controlar a <strong>de</strong>ngue.Promover esta mobilizaçãoé parte importante do trabalhodo <strong>Agente</strong> <strong>Comunitário</strong><strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (ACS) juntoà população.


Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong>/MSComo se transmite?Saiba mais sobre o mosquito Ae<strong>de</strong>s aegyptiO mosquito transmissor <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue é o Ae<strong>de</strong>s aegypti. Ele é originário<strong>da</strong> África e também é responsável pela <strong>de</strong>ngue hemorrágica(febre hemorrágica).Seu ciclo apresenta quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto, ilustra<strong>da</strong>sabaixo, em tamanho ampliado.ovolarvapupaadultoO Ae<strong>de</strong>s aegpyti é escuro e rajado<strong>de</strong> branco nas patas e <strong>no</strong> corpo10


A fêmea do Ae<strong>de</strong>s aegyptipo<strong>de</strong> voar até três quilômetrosem busca <strong>de</strong> locais para<strong>de</strong>positar seus ovos.11


Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong>/MSCiclo <strong>de</strong> transmissão <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngueO ciclo se inicia quando a fêmea do Ae<strong>de</strong>s aegypti pica umapessoa com <strong>de</strong>ngue. O tempo necessário para o vírus se reproduzir<strong>no</strong> organismo do mosquito é <strong>de</strong> 8 a 12 dias. Após isso, elecomeça a transmitir o vírus causador <strong>da</strong> doença.Esse mesmo mosquito, ao picar um ser huma<strong>no</strong> sadio, transmiteo vírus para o sangue <strong>de</strong>ssa pessoa. Dentro <strong>de</strong> um tempo, quevaria <strong>de</strong> 3 a 15 dias, a doença começa a se manifestar. A partir<strong>da</strong>í o ciclo po<strong>de</strong> voltar a se repetir, caso essa segun<strong>da</strong>pessoa seja pica<strong>da</strong> por outro Ae<strong>de</strong>s aegypti.12


O <strong>Agente</strong> <strong>Comunitário</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngueUma pessoa doente não transmite <strong>de</strong>ngue paraoutra sadia, seja por contato direto, alimentos,água ou quaisquer objetos.Vale a pena lembrar que a <strong>de</strong>ngue só é transmiti<strong>da</strong> pela fêmeainfecta<strong>da</strong> do Ae<strong>de</strong>s aegypti.O vírus que causa a <strong>de</strong>ngue possui quatro variações, classifica<strong>da</strong>scomo DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. A pessoa infecta<strong>da</strong>adquiriu um <strong>de</strong>stes tipos. Se essa pessoa contrair a doença outrasvezes e por outros tipos do vírus, aumentam as chances <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvera <strong>de</strong>ngue hemorrágica ou a <strong>de</strong>ngue com complicações.13


Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong>/MSDepois <strong>de</strong> adulto, o mosquito Ae<strong>de</strong>s aegypti vive,em média, <strong>de</strong> 30 a 35 dias.A fêmea do Ae<strong>de</strong>s aegypti põe ovos <strong>de</strong> 4 a 6vezes durante sua vi<strong>da</strong>. Ela po<strong>de</strong> colocar mais <strong>de</strong>100 ovos <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> vez, em locais preferencialmentecom água limpa e para<strong>da</strong>.O Ae<strong>de</strong>s aegypti costuma picar as pessoas duranteo dia.Quem contamina o ser huma<strong>no</strong> é a fêmea domosquito, enquanto o macho apenas se alimenta<strong>de</strong> seiva <strong>de</strong> plantas. A fêmea precisa<strong>de</strong> uma substância do sangue (a albumina)para completar o processo <strong>de</strong> amadurecimento<strong>de</strong> seus ovos.14


O <strong>Agente</strong> <strong>Comunitário</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngueIMPORTANTEOs ovos do Ae<strong>de</strong>s aegypti po<strong>de</strong>m sobreviveraté 450 dias (aproxima<strong>da</strong>mente 1 a<strong>no</strong>e 2 meses), mesmo que o local on<strong>de</strong> ele foi<strong>de</strong>positado fique seco. Se este local receberágua <strong>no</strong>vamente, o ovo volta a ficar ativo,po<strong>de</strong>ndo se transformar em pupa e <strong>de</strong>poisem larva, e, a partir <strong>da</strong>í, atingir a fase adulta<strong>de</strong> 2 a 3 dias. Essa alta resistência dosovos é um dos fatores que dificultam a erradicação<strong>de</strong>sse mosquito.Pratos <strong>de</strong> plantas po<strong>de</strong>mvirar criadouros, por isso éimportante preenchê-loscom areia.Alerte os moradoresque a areia não interfere<strong>no</strong> crescimento e<strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>splantas e flores.15


Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong>/MSDengue – quando suspeitarO primeiro sintoma <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue é febre alta: <strong>de</strong> 39°C a 40°C. A <strong>de</strong>nguepo<strong>de</strong> se apresentar <strong>de</strong> duas formas:Dengue clássicaOs primeiros sinais <strong>de</strong> <strong>de</strong>ngue po<strong>de</strong>m surgir <strong>de</strong> 3 a 15 dias após apica<strong>da</strong> do mosquito. A doença dura em média <strong>de</strong> 5 a 7 dias e, além<strong>da</strong> febre, apresenta os seguintes sintomas:Dor <strong>de</strong> cabeça, dor <strong>no</strong>fundo dos olhos e nas juntasFraquezaNáusea, vômitosManchas vermelhas na pele16


O <strong>Agente</strong> <strong>Comunitário</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngueDengue hemorrágicaOs sintomas são iguais aos <strong>da</strong> Dengue clássica e po<strong>de</strong> existir ain<strong>da</strong>:• sangramento <strong>de</strong> gengivas e narinas;• fezes escuras, o que po<strong>de</strong> indicar a presença <strong>de</strong> sangue;• manchas vermelhas ou roxas na pele;• dor abdominal (dor na barriga) intensa e contínua;• vômitos e tonteira;• diminuição <strong>da</strong> urina;• dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> para respirar.IMPORTANTESe alguém <strong>da</strong> sua comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> apresentardois ou mais sintomas <strong>de</strong> <strong>de</strong>ngue,alerte-o <strong>de</strong> que <strong>de</strong>ve ir à Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Básica<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (UBS). Comunique à suaequipe, pois, se a pessoa não comparecer,<strong>de</strong>ve ser realiza<strong>da</strong> a busca ativa.17


Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong>/MSÉ importante que você, ACS, encaminheos casos suspeitos para avaliação imediataDurante o atendimento, é feito o levantamento <strong>da</strong> história epi<strong>de</strong>miológicado paciente, isto é, pergunta-se on<strong>de</strong> resi<strong>de</strong>, se já esteveem local on<strong>de</strong> existe ou já aconteceram casos <strong>da</strong> doença, se já teve<strong>de</strong>ngue e quantas vezes.Depois, são observados os sinais e sintomas <strong>da</strong> doença – vejapáginas 16 e 17.To<strong>da</strong>s as pessoas com suspeita <strong>de</strong><strong>de</strong>ngue <strong>de</strong>vem beber muita água,mesmo na espera para ser atendi<strong>da</strong>.IMPORTANTEEm situações <strong>de</strong> epi<strong>de</strong>mia não é necessário fazer a confirmaçãosorológica em todos os doentes. O mais importante,nessa situação, são os exames <strong>de</strong> plaquetas ehematócritos, pois estes irão auxiliar e agilizar os cui<strong>da</strong>dospara com o doente.18


O <strong>Agente</strong> <strong>Comunitário</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngueComo é o tratamentoAin<strong>da</strong> não existe vacina para a <strong>de</strong>ngueNormalmente a doença dura <strong>de</strong> 5 a 7 dias.Quem está com <strong>de</strong>ngue <strong>de</strong>ve ficar em repousoe beber muita água.Não há um tratamento específico paraa doença. As medicações utiliza<strong>da</strong>s sãoanalgésicos (remédios para aliviar a dor)e antitérmicos (para diminuir a febre).No entanto, nunca se <strong>de</strong>ve tomar medicamentossem orientação médica.É importante que uma pessoa com <strong>de</strong>ngue,que apresente dores muito fortes na barrigae/ou vômitos persistentes, mal-estar com transpiraçãoabun<strong>da</strong>nte, fraqueza muscular, so<strong>no</strong>lência e/ou irritabili<strong>da</strong><strong>de</strong>,dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> para respirar, hemorragias (sangue nas fezes ou <strong>no</strong>s vômitos),diminuição na quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> urina e que<strong>da</strong> <strong>de</strong> temperatura,<strong>de</strong>ve ser encaminha<strong>da</strong> imediatamente para uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.ATENÇÃOA pessoa doente NÃO po<strong>de</strong> tomar remédios àbase <strong>de</strong> ácido acetil salicílico, pois esta substânciaaumenta o risco <strong>de</strong> hemorragia.19


Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong>/MSDengue – É preciso prevenir!Importância <strong>da</strong> participação ativa<strong>de</strong> todos os setores <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>O <strong>controle</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue exige um esforço <strong>de</strong>todos os profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, gestores epopulação.Não se combate a <strong>de</strong>ngue sem parcerias.É preciso envolver outros setores <strong>da</strong> administraçãodo município, como limpeza urbana,saneamento, educação, turismo, meio ambiente,entre outros.É importante lembrar que, para se reproduzir,o mosquito Ae<strong>de</strong>s aegypti se utiliza<strong>de</strong> todo tipo <strong>de</strong> recipientes que as pessoascostumam usar nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do dia-a-dia:garrafas e embalagens <strong>de</strong>scartáveis, latas,pneus, plásticos, entre outros. Estes recipientessão <strong>no</strong>rmalmente encontrados a céuaberto, <strong>no</strong>s quintais <strong>da</strong>s casas, em terre<strong>no</strong>sbaldios e mesmo em lixões.É preciso que as ações para o <strong>controle</strong> <strong>da</strong><strong>de</strong>ngue garantam a participação efetiva <strong>de</strong>ca<strong>da</strong> morador na eliminação <strong>de</strong> criadouros jáexistentes ou <strong>de</strong> possíveis locais para reproduçãodo mosquito.20


O <strong>Agente</strong> <strong>Comunitário</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngueLevantamento Rápido <strong>de</strong> Índices<strong>de</strong> Infestação do Ae<strong>de</strong>s aegypti (LIRAa)Uma <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s para prevenção <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue é o LevantamentoRápido <strong>de</strong> Índices <strong>de</strong> Infestação do Ae<strong>de</strong>s aegypti (LIRAa).Esse levantamento é amostral, ou seja, não há necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>to<strong>da</strong>s as casas serem visita<strong>da</strong>s. O resultado <strong>de</strong>ste são índices <strong>de</strong> infestaçãopredial e são divididos <strong>da</strong> seguinte forma:• inferiores a 1%: estão em condições satisfatórias;• <strong>de</strong> 1% a 3,9%: estão em situação <strong>de</strong> alerta;• superior a 4%: há risco <strong>de</strong> surto <strong>de</strong> <strong>de</strong>ngue.Após esse levantamento é possível saber on<strong>de</strong> os mosquitos estãose <strong>de</strong>senvolvendo mais: se em locais <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água,se em <strong>de</strong>pósitos domiciliares, lixo, etc. A coor<strong>de</strong>nação <strong>da</strong>s equipes<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ter acesso aos resultados do LIRAa, para que possaorganizar a rotina <strong>da</strong>s visitas domiciliares <strong>de</strong> seus agentes, programarmultirões <strong>de</strong> limpeza urbanae promover ações <strong>de</strong> prevenção ecombate à <strong>de</strong>ngue.As amostras para análise e referenciamentodo LIRAa geralmentesão coleta<strong>da</strong>s pelos <strong>Agente</strong>s <strong>de</strong>Controle <strong>de</strong> En<strong>de</strong>mias, parceiros importantes<strong>no</strong> combate <strong>da</strong> doença.A ACS Eni Maria <strong>da</strong> Silvaorienta sobre os cui<strong>da</strong>dos básicospara a prevenção <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue21


Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong>/MSMedi<strong>da</strong>s para prevenção <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngueCui<strong>da</strong>dos fora <strong>de</strong> casa• Limpar as calhas e lajes <strong>da</strong>s casas. Se houver piscina, lembrar aosmoradores <strong>de</strong> que a água <strong>de</strong>ve ser sempre trata<strong>da</strong>.• Manter recipientes/locais <strong>de</strong> armazenamento <strong>de</strong> água, comocaixas d’água, poços, latões e tambores, bem fechados.• Guar<strong>da</strong>r garrafas vazias <strong>de</strong> boca para baixo.• Eliminar a água acumula<strong>da</strong> em plantas, como bambus, bananeiras,bromélias, gravatás, babosa, espa<strong>da</strong> <strong>de</strong> São Jorge, <strong>de</strong>ntre outras.22


O <strong>Agente</strong> <strong>Comunitário</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue• Entregar pneus inutilizados para a equipe <strong>de</strong> limpeza pública,ou orientar a quem quiser conservá-los que o faça em locaisprotegidos <strong>da</strong> água <strong>da</strong> chuva.• Verificar se existem pneus, latas ou qualquer outro objeto quepossa acumular água <strong>no</strong>s terre<strong>no</strong>s baldios.• I<strong>de</strong>ntificar, na vizinhança, a existência <strong>de</strong> casas <strong>de</strong>socupa<strong>da</strong>s eterre<strong>no</strong>s vazios, e localizar os do<strong>no</strong>s para verificar se existemcriadouros do Ae<strong>de</strong>s aegypti.Cui<strong>da</strong>dos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> casa• Evite, sempre que possível, o uso <strong>de</strong> pratos <strong>no</strong>s vasos<strong>de</strong> plantas. Caso opte por sua utilização, não<strong>de</strong>ixe acumular água neles e <strong>no</strong>s xaxins. Coloqueareia, preenchendo o prato até sua bor<strong>da</strong>,ou lave-o, semanalmente, com esponjaou bucha e sabão, para eliminar completamenteos ovos do mosquito.• Lave os bebedouros <strong>de</strong> animais com escova,esponja ou bucha, e troque a águapelo me<strong>no</strong>s uma vez por semana.• Não <strong>de</strong>ixe qualquer <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> águaaberto (ex.: potes, tambores, filtros, tanquese outros). Como o mosquito é bempeque<strong>no</strong>, qualquer fresta, neste tipo <strong>de</strong><strong>de</strong>pósito, é suficiente para a fêmea conseguircolocar ovos e iniciar um <strong>no</strong>vo ciclo.23


Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong>/MSCui<strong>da</strong>dos com o lixo• Não jogar lixo em terre<strong>no</strong>s baldios.• Manter o lixo tampado e seco até seu recolhimento.• Tampar as garrafas antes <strong>de</strong> colocá-las <strong>no</strong> lixo.• Separar copos <strong>de</strong>scartáveis, tampas <strong>de</strong> garrafas, latas, embalagensplásticas, enfim, tudo que possa acumular água. Fecharbem em sacos plásticos e colocar <strong>no</strong> lixo.O acondicionamento e o <strong>de</strong>sti<strong>no</strong> a<strong>de</strong>quado do lixo são problemasque atingem to<strong>da</strong> a população, tanto nas áreas urbanasquanto nas rurais.Ao orientar os moradores para selecionar os recipientes e guardá-los<strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, você contribui para evitar que sejamjogados em rios ou <strong>de</strong>ixados a céu aberto, trazendo outros problemaspara a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> (como foco <strong>de</strong> ratos e <strong>de</strong> outros animais,entupimento <strong>de</strong> bueiros, <strong>de</strong>ntre outros).A educação em saú<strong>de</strong> e a participação comunitária <strong>de</strong>vem serpromovi<strong>da</strong>s para que a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> adquira conhecimentos econsciência do problema, e possa participar efetivamente.Discuta com a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> as possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>no</strong>vos <strong>de</strong>sti<strong>no</strong>spara o lixo reciclável.Essas medi<strong>da</strong>s contribuem para evitar a reproduçãodo mosquito <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue e para tornar osambientes saudáveis.24


O <strong>Agente</strong> <strong>Comunitário</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngueEsta casa recebeu a visita <strong>da</strong> <strong>no</strong>ssa ACS. Compare com a casa <strong>da</strong> página22. I<strong>de</strong>ntifique o que mudou <strong>de</strong>pois que os moradores tomaramos <strong>de</strong>vidos cui<strong>da</strong>dos para evitar a proliferação do Ae<strong>de</strong>s aegypti.Devemos todos investir numa <strong>no</strong>va concepção e relação com omeio ambiente, na construção <strong>da</strong> consciência ambiental.Existem muitos projetos <strong>de</strong> reaproveitamento/reciclagem <strong>de</strong>lixo, que po<strong>de</strong>m e <strong>de</strong>vem ser envolvidos para contribuir <strong>no</strong> <strong>controle</strong><strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue. Você também <strong>de</strong>ve estimular a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> a aju<strong>da</strong>rinstituições que recolhem vidros, latas e embalagens <strong>de</strong> plástico.Eles po<strong>de</strong>m ser vendidos em usinas <strong>de</strong> reciclagem.25


Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong>/MSPor que os casos <strong>de</strong><strong>de</strong>ngue aumentam <strong>no</strong> verão?Porque <strong>no</strong> verão faz mais calor e chove muito, aumentandoos locais com água para<strong>da</strong>, os quais po<strong>de</strong>mse tornar criadouros do mosquito <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue.Se <strong>no</strong>s locais que se enchem <strong>de</strong> água já existiremovos do Ae<strong>de</strong>s aegypti, eles ficam <strong>no</strong>vamenteativos, evoluindo para o estágio <strong>de</strong> larvas, que setransformarão em mosquitos. O calor acelera ociclo do mosquito, <strong>de</strong> ovo a adulto, que ocorreem me<strong>no</strong>s dias, contribuindo para aumentar asua população.Da mesma forma, o calor também acelera amultiplicação do vírus <strong>de</strong>ntro do mosquito. Comisso, <strong>no</strong> verão (época geralmente mais quente doa<strong>no</strong>), uma fêmea do mosquito infecta<strong>da</strong> tem maischances <strong>de</strong> transmitir a doença antes <strong>de</strong> morrer.A reprodução domosquito não para.Por isso, é preciso ficaralerta com a <strong>de</strong>ngue, emto<strong>da</strong>s as épocas do a<strong>no</strong>.26


Organizações sociais, comoigrejas, associações comunitárias,clubes <strong>de</strong> mães, conselhos <strong>de</strong>saú<strong>de</strong> e outros são importantesparceiros <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue.27


Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong>/MSPara diminuir os casos <strong>de</strong> <strong>de</strong>ngueé preciso interromper a ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong>transmissão. E a única forma éeliminar os criadouros do mosquito.Os profissionais <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>sBásicas <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (UBS) sãoresponsáveis pelas ações<strong>de</strong> prevenção e <strong>controle</strong> <strong>da</strong><strong>de</strong>ngue. Estas ações <strong>de</strong>vemfazer parte <strong>da</strong>s rotinas e estarintegra<strong>da</strong>s às <strong>de</strong>mais ações<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s nestas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s.As ações <strong>de</strong> vigilância em saú<strong>de</strong>/<strong>controle</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue <strong>de</strong>vem ser<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s <strong>no</strong> cotidia<strong>no</strong> <strong>da</strong>s equipes <strong>de</strong> Atenção Básica/Saú<strong>de</strong><strong>da</strong> Família.Não somente os <strong>Agente</strong>s <strong>Comunitário</strong>s <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, mas todos osprofissionais <strong>da</strong>s Equipes Saú<strong>de</strong> <strong>da</strong> Família, têm importante papele contribuição <strong>no</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>stas ações. É preciso que ocombate à <strong>de</strong>ngue seja planejado em conjunto. Os gestores municipaise os profissionais <strong>de</strong>vem estabelecer fluxos e protocolos <strong>de</strong>atendimento, garantindo os exames laboratoriais e realizando oencaminhamento <strong>de</strong> casos graves, quando necessário, se responsabilizandopor ele.28


O <strong>Agente</strong> <strong>Comunitário</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngueCompetências do <strong>Agente</strong><strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> En<strong>de</strong>mias e do<strong>Agente</strong> <strong>Comunitário</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>Um parceiro importante <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue é o <strong>Agente</strong> <strong>de</strong>Controle <strong>de</strong> En<strong>de</strong>mias (ACE), também <strong>de</strong><strong>no</strong>minado <strong>de</strong> <strong>Agente</strong> <strong>de</strong>Vigilância Ambiental, <strong>de</strong> Zoo<strong>no</strong>ses, entre outros. Este profissionalé responsável pela eliminação <strong>de</strong> criadouros <strong>de</strong> difícil acesso, comocaixas d’água, ou pelo uso <strong>de</strong> larvici<strong>da</strong>s (biológicos ou químicos).O ACS e o ACE são co-responsáveis pelo <strong>controle</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue e<strong>de</strong>vem trabalhar <strong>de</strong> forma integra<strong>da</strong>. Muitas <strong>da</strong>s ações <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>ssão comuns aos dois profissionais, como a educação em saú<strong>de</strong>,a mobilização comunitária, a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> criadouros, entreoutras. Entretanto, algumas ações são específicas dos ACS, comoo acompanhamento <strong>da</strong>s pessoas com <strong>de</strong>ngue. E outras ações são<strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos ACE, como a <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> criadouros <strong>de</strong>difícil acesso ou que precisem do uso <strong>de</strong> larvici<strong>da</strong>.Os gestores e as equipes <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem <strong>de</strong>finir claramenteos papéis, competências e responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong>stesagentes e, <strong>de</strong> acordo com a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> local, <strong>de</strong>finir os fluxos <strong>de</strong>trabalho. A relação entre o número <strong>de</strong> ACE e ACS será variável,baseando-se <strong>no</strong> perfil epi<strong>de</strong>miológico e nas <strong>de</strong>mais característicaslocais (como geografia, <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>mográfica e outras).29


Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong>/MSCompetências do<strong>Agente</strong> <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> En<strong>de</strong>mias1. Encaminhar os casos suspeitos <strong>de</strong> <strong>de</strong>ngue à UBS, responsávelpelo território;2. Atuar junto aos domicílios, informando seus moradores sobrea doença – seus sintomas e riscos – sobre o agente transmissor emedi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> prevenção;3. Informar o responsável pelo imóvel não resi<strong>de</strong>ncial, sobre aimportância <strong>da</strong> verificação <strong>da</strong> existência <strong>de</strong> larvas oumosquitos transmissores <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue;4. Vistoriar imóveis não resi<strong>de</strong>nciais, acompanhadopelo responsável, para i<strong>de</strong>ntificar locais eobjetos que sejam ou possam se transformar emcriadouros <strong>de</strong> mosquito transmissor <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue;5. Orientar e acompanhar o responsávelpelo imóvel não resi<strong>de</strong>ncial na remoção, <strong>de</strong>struiçãoou ve<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> objetos que possam setransformar em criadouros <strong>de</strong> mosquitos;6. Vistoriar e tratar com aplicação <strong>de</strong> larvici<strong>da</strong>,caso seja necessário, os pontos estratégicos;30


O <strong>Agente</strong> <strong>Comunitário</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue7. Vistoriar e tratar os imóveis ca<strong>da</strong>strados e i<strong>de</strong>ntificados peloACS, que necessitem do uso <strong>de</strong> larvici<strong>da</strong>s e/ou remoção mecânica<strong>de</strong> difícil acesso, que não possam ser eliminados pelo ACS;8. Nos locais on<strong>de</strong> não existir ACS, seguir a rotina <strong>de</strong> vistoria dosimóveis e, quando necessário, aplicar larvici<strong>da</strong>;9. Elaborar e/ou executar estratégias para o encaminhamento<strong>da</strong>s pendências (casas fecha<strong>da</strong>s e/ou recusas do morador em recebera visita);10. Orientar a população sobre a forma <strong>de</strong> evitar locais que possamoferecer risco para a formação <strong>de</strong> criadouros do Ae<strong>de</strong>s aegypti;11. Promover reuniões com a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, com o objetivo <strong>de</strong>mobilizá-la para as ações <strong>de</strong> prevenção e <strong>controle</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue;12. Notificar os casos suspeitos <strong>de</strong> <strong>de</strong>ngue, informando a equipe<strong>da</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Básica <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>;13. Encaminhar ao setor competente a ficha <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificação <strong>da</strong><strong>de</strong>ngue, conforme estratégia local.31


Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong>/MSCompetências do<strong>Agente</strong> <strong>Comunitário</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>1. Encaminhar os casos suspeitos <strong>de</strong> <strong>de</strong>ngue à Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Básica<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong> acordo com as orientações <strong>da</strong> Secretaria Municipal<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>;2. Atuar junto aos domicílios, informando aos seus moradoressobre a doença – seus sintomas e riscos – sobre o agente transmissore as medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> prevenção;3. Informar o morador sobre a importância <strong>da</strong> verificação <strong>da</strong>existência <strong>de</strong> larvas ou mosquitos transmissores <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue <strong>no</strong> domicílioe peridomicílio, chamando a atenção para os criadourosmais comuns na sua área <strong>de</strong> atuação;4. Vistoriar o domicílio e peridomicílio, acompanhado pelo morador,para i<strong>de</strong>ntificar locais e objetos que sejam ou possam setransformar em criadouros <strong>de</strong> mosquito transmissor <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue;5. Orientar e acompanhar o morador na remoção, <strong>de</strong>struiçãoou ve<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> objetos que possam se transformar em criadouros<strong>de</strong> mosquitos;6. Caso seja necessário, remover mecanicamente os ovos e larvasdo mosquito;7. Encaminhar ao <strong>Agente</strong> <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> En<strong>de</strong>mias (ACE) os casos<strong>de</strong> verificação <strong>de</strong> criadouros <strong>de</strong> difícil acesso ou que necessitemdo uso <strong>de</strong> larvici<strong>da</strong>s/biolarvici<strong>da</strong>s;32


O <strong>Agente</strong> <strong>Comunitário</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue8. Promover reuniões com a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, com o objetivo <strong>de</strong>mobilizá-la para as ações <strong>de</strong> prevenção e <strong>controle</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue, bemcomo conscientizá-la quanto à importância <strong>de</strong> que todos os domicíliosem uma área infesta<strong>da</strong> pelo Ae<strong>de</strong>s aegypti sejam trabalhadospelo <strong>Agente</strong> <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> En<strong>de</strong>mias;9. Comunicar ao enfermeiro supervisor e ao ACE a existência <strong>de</strong>criadouros <strong>de</strong> larvas e/ou do mosquito transmissor <strong>da</strong> <strong>de</strong>ngue, que<strong>de</strong>pen<strong>da</strong>m <strong>de</strong> tratamento químico/biológico, <strong>da</strong> interveniência <strong>da</strong>vigilância sanitária ou <strong>de</strong> outras intervenções do po<strong>de</strong>r público;10. Comunicar ao enfermeiro supervisor do ACS e ao ACEos imóveis fechados e as recusas;11. Notificar os casos suspeitos <strong>de</strong> <strong>de</strong>ngue, em fichaespecífica, e informar a equipe <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Básica<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>;12. Reunir-se regularmente com o ACE para planejarações conjuntas, trocar informações sobrefebris suspeitos <strong>de</strong> <strong>de</strong>ngue, a evolução dos índices<strong>de</strong> infestação por Ae<strong>de</strong>s aegypti <strong>da</strong> área<strong>de</strong> abrangência, os índices <strong>de</strong> pendências, os criadourospreferenciais e as medi<strong>da</strong>s que estão sendoou serão adota<strong>da</strong>s para melhorar a situação;13. Orientar sobre a importância <strong>da</strong> hidratação oral,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> os primeiros sintomas <strong>da</strong> doença;14. Acompanhar os pacientes com <strong>de</strong>ngue, apósatendimento <strong>no</strong>s serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, por meio <strong>de</strong> visitasdomiciliares, orientando a família e a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>.33


A<strong>no</strong>taçõesACS, acompanhe todos os pacientes <strong>de</strong> <strong>de</strong>ngue <strong>da</strong> sua microárea, pormeio <strong>de</strong> visita domiciliar. Informe a família e a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> sobre a importância<strong>da</strong> hidratação oral e <strong>de</strong> estarem atentos aos sintomas.


Para prevenir e controlar a <strong>de</strong>ngue, a melhor maneira é impedir que o mosquitose prolifere, interrompendo seu ciclo <strong>de</strong> reprodução, ou seja, impedindoque os ovos sejam <strong>de</strong>positados em locais com água para<strong>da</strong>.


Disque Saú<strong>de</strong>0800.61.1997Biblioteca Virtual em Saú<strong>de</strong> do Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>www.sau<strong>de</strong>.gov.br/svsEn<strong>de</strong>reço eletrônico <strong>da</strong> Secretaria<strong>de</strong> Atenção à Saú<strong>de</strong> do Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>www.sau<strong>de</strong>.gov.br/<strong>da</strong>bEn<strong>de</strong>reço eletrônico <strong>da</strong> Secretaria<strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong> do Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>www.sau<strong>de</strong>.gov.br/bvsAtenção à Saú<strong>de</strong>

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