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Editorialpro - Unimar

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Luciano Moraes Aude et al.Gráfico 5: Tratamentos preconizados.CONCLUSÃOA demodicidose é uma patologia comumenteencontrada na rotina da clínica médica de pequenosanimais, sendo que, no Hospital Veterinário da Universidadede Marília-UNIMAR, dos 47 animais positivospara demodicidose, foram relatados, como maioria,cães machos, sem raça definida, entre dois e seis anosde idade e com pelo curto. O tratamento mais utilizadofoi a ivermectina, seguido de ivermectina com banhosde clorexidine. Foi recomendada aos proprietáriosdestes animais a realização de esterilização eletivados mesmos para evitar-se contaminação hereditáriae durante o aleitamento.DISCUSSÃOEm relação ao sexo, o resultado discorda daafirmação de Cadiergues e Franc (1995), que consistena não existência de uma predileção relacionada aosexo dos animais. Quanto à predileção racial, Goughe Thomas (2004) afirmam que algumas raças purasteriam maior predisposição, e que a infermidade semanifestaria, principalmente quando jovens, o querealmente foi observado, principalmente em cãesda raça Buldogue Inglês e Bull Terrier, relatados noestudo.Os cães da raça Boxer apresentavam idadeavançada, e nunca haviam manifestado a doença emnenhum momento da vida, em concordância com aafirmação de Garfield (1992), de que o aparecimentoda sintomatologia da demodicidose pode ocorrer emanimais senis que nunca haviam apresentado a doença.A raça dos animais demonstrou que, neste HospitalVeterinário,a grande maioria era sem raça definida(SRD), devido à condição social do publico alvo,discordando da afirmação de Rocha et al. (1997), deque a maioria dos cães positivos para demodex canisseria da raça Pit Bull.Em relação à pelagem, a grande maioria doscães possuía pelo curto, como descrito por Meireles(1984) e Scott et al. (2001), acreditando-se que apelagem curta tenha maior produção das glândulassebáceas, o que estimula a proliferação de Demodexcanis na pele destes animais. O tratamento com o usode ivermectina foi o mais prescrito neste trabalho,concordando com Galindo et al. (2001) que referema utilização da ivermectina como a mais frequente nostratamentos realizados. A avaliação dos tratamentosquanto à sua eficácia não poderá ser realizada, poismuitos proprietários não trouxeram seus animaispara retorno, dificultando o levantamento de dados.Bichard e Sherding (2003) preconizam a realizaçãodo tratamento até que os raspados cutâneos fiquemnegativos.REFERÊNCIASARTHER, R. Mites and Lice: biology and control. VeterinaryClinics of North American: Small Animal Practice, v. 39, ano 6,p.1159-1171, 2009.BETTENAY, S. V., MUELLER, R. S. Skin scrapings and skinbiopsies. In: ETTINGER, S., FELDMAN, E., (Eds.). Textbook ofsmall animal international medicine. W.B. Saunders, Philadelphia,2003.BOURDEAU, P. Variation of size in Demodex canis: from theshortest to the ongest forms. In: Proceedings of the 23rd AnnualCongress of the ESVD-ECVD, Bled, Slovenia, 17-19 September2009, p.145.BURROWS, A. K. Generalized demodicosis in the dog: theunresponsive or recurrent case. Australian Veterinary Journal,n.79, v. 4, p. 244-246, 2000.CADIERGUES, M.; FRANC, M. La démodécie canine. Recueil deMédicine Vétérinaire, n.171, v.6/7, p.383-389, 1995.CHEN, C.; HOU, C.; BOURDEAU, P. Easy way to differentiateshort-tailed demodectic mite from Demodex canis [abstract].Veterinary Dermatology, n.13, v. 4, p. 212, 2002.DUCLOS DD, Jeffers JG, Shanley KJ. Prognosis for treatment ofadult-onset demodicosis in dogs: 34 cases (1979-1990). Journalof the American Veterinary Medical Association, n.204, p. 616-619,1994.GARFIELD, R. A.; REEDY, L.M. The use of oral milbemycinoxime (Interceptor) in the treatment of chronic generalized caninedemodicosis. Veterinary Dermatology, n.3, p. 231-5, 1992;GROSS, T.; IHRKE, P.; WALDER, E.; AFFORTER, V. SkinDiseases of the dog and cat: clinical and histopathologicaldiagnosis. 2nd Ed. Oxford: Blackwell Science, 2005.GOUGH, A.; THOMAS, A. Breed Predispositions to disease indogs and cats. Oxford: Blackwell Publishing, 2004.GUAGUERE, E. La demodecie du chien adulte: A propos de 22cas. Pratique Medicale and Chirurgicale de l’Animal de Compagni,n. 26, p. 411-419, 1991.HILIER, A.; DESCH, C. E. Large-bodied Demodex mite infestationin 4 dogs. Journal of the American Veterinary Medical Association,n. 220, p. 623-7, 2002.HUGET, C.; BRUCHON-HUGNET, C.; ROYER, H.;BOUDOISAU, G. Efficacy of 1,25% Amitraz solution in thetratament of generalized demodicosis (eight cases) and sarcopticmanage five cases) in dog. Vet.Dermatol. v.12, n.2, p.89-82,apr.2001.UNIMAR CIÊNCIAS 20 (1-2), 2011 28

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