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Editorialpro - Unimar

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Osteopatia Metafisária de colo femoral em felinosO animal retornou após uma semana, apresentandoainda claudicação intermitente e edema discretono local da cirurgia. No segundo retorno, aos 15dias de pós-operatório, o proprietário relatava presençade claudicação esporádica e comportamento normal doanimal, quando foi recomendada fisioterapia passivabranda. Aos seis meses de pós-operatório, o felinoencontra-se em recuperação completa do membro,sem indícios de dor ou claudicação (Figura 3).Figura 1: Osteólise em colo femoral esquerdo.Realizou-se artroplastia excisional de cabeçae colo femoral onze dias após a primeira consulta, peloacesso crânio-lateral da articulação, sem intercorrênciascirúrgicas (Figura 2). No pós-operatório o felinofoi medicado com meloxicam (0,1mg/kg), por viaoral, a cada 24 horas, durante três dias; cloridrato detramadol (2mg/kg), via oral, a cada 12 horas, duranteseis dias e cefalexina (25mg/kg), via oral, a cada 12horas, durante sete dias, com indicação de repouso.Figura 2: Artroplastia excisional de cabeça e colo femoral.Figura 3. Recuperação completa do membro, sem indícios dedor ou claudicação.DISCUSSÃOApesar de tratar-se de uma afecção pouco descritana literatura, as características clínicas do animalassemelham-se e são compatíveis com a doença em felinose seres humanos (CHANDLER; BEALE, 2002).Estudo científico que enfoca as artrites degenerativasnos felinos refere prevalência em gatos adultos jovens,com idade de quatro a 24 meses e obesos, dados encontradosno felino em questão (BENETT, 2004). Maisespecificamente, na osteopatia metafisária, a castraçãoprecoce dos felinos ao redor dos quatro meses de idadeé uma característica marcante nestes animais, comoobservada também neste caso (SCHERK, 2004).A claudicação do membro afetado, observadapelo proprietário, é a principal queixa evidenciada emliteratura (QUEEN et al., 1998). Entretanto, mesmocom crepitação e reabsorção óssea, compatíveis comgraus avançados da afecção, não havia ainda presençade atrofia muscular da região, como acontece frequentementenas patologias desta articulação (STURIONet al., 2006). A lise óssea foi evidenciada radiograficamenteconforme relatado por Queen et al. (1998),com a observação durante procedimento cirúrgico daintegridade na cabeça femoral e ausência de sinais detrauma em tecidos moles, como hematomas e edema,indicando assim reabsorção óssea não traumática,como é descrito na OMCFF (HARASEN, 2004).O tratamento de eleição para esta patologiae outras semelhantes, com envolvimento da região21UNIMAR CIÊNCIAS 20 (1-2), 2011

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