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GILBERTO Freyre, JORNALISTA - Fundação Joaquim Nabuco

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2BIBLIOTECABLANCHE KNOPF1 APRESENTAÇÃOGilberto <strong>Freyre</strong>: tempos de jornalRita de Cássia Barbosa de AraújoHistoriadora e Diretora de Documentaçãoda <strong>Fundação</strong> <strong>Joaquim</strong> <strong>Nabuco</strong>Gilberto <strong>Freyre</strong> fez da leitura e da escrita, inclusive da escrita sobre simesmo, suas mais diletas companheiras. Através dos primeiros registrosdocumentais de que temos conhecimento — desenhos, trabalhos escolares e artigosde jornais —, podemos ver esboçados traços de sua personalidade, de sua visão demundo, de seu estilo literário e de seu pensamento intelectual que viriam a sedefinir e a amadurecer ao longo da vida.Os jornais foram o meio por onde Gilberto <strong>Freyre</strong> primeiro se fez anunciar aum público mais amplo, para além do restrito mundo íntimo, pessoal e familiar.Segundo anotou em Tempo morto e outros tempos, foi Aníbal Fernandes quem ointroduziu na grande imprensa pernambucana, ao publicar no jornal A Ordem, em1917, um artigo de sua autoria originalmente divulgado em O Lábaro, periódico doColégio Americano Baptista e do qual o jovem estudante era redator-chefe.Mas foi nas páginas do Diario de Pernambuco, da série de artigos intituladaDa outra América, que <strong>Freyre</strong> primeiramente revelou à sua província natal asimpressões de mundo e a profusão e a diversidade de ideias sobre o viver cotidianoprincipalmente — muitas delas inovadoras e que vieram a causar estranheza nomeio social e intelectual local — que lhe acorriam naqueles idos de 1918 e 1922,quando se encontrava fisicamente distante, na América do Norte, onde foraestudar. Em seguida, veio a série Artigos Numerados, publicada semanalmentetambém no Diario, entre 22 de abril de 1923 e 15 de abril de 1925, quando, jáentão, havia retornado a Pernambuco.Desde então, <strong>Freyre</strong> não mais parou de escrever para os jornais, comoatesta a vasta e diversificada relação de artigos divulgados em periódicos do Brasile da Argentina, pacientemente organizada pelas bibliotecárias Lúcia Gaspar eVirgínia Barbosa, disponível à consulta através desta Gilberto <strong>Freyre</strong>, jornalista:uma bibliografia. São 3.420 registros, datados de 1918 a 1987, extraídos da basede dados <strong>Freyre</strong>, alimentada pela Biblioteca Central Blanche Knopf, da Diretoria deDocumentação da <strong>Fundação</strong> <strong>Joaquim</strong> <strong>Nabuco</strong>. A base de dados <strong>Freyre</strong>, por sua vez,originou-se de pesquisa idealizada por Manuel Correia de Andrade, quando diretor

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