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divo za plano t ke trabalho - SINDAFEP

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Maio/89 NOTI FISCO Página 13A CRE e o concurso públicoHorst Thonern12P DRRultimamente tem-se ouv idocomentriosde que uma ala da C.R.Eestá se posicionando contra oconcurso para ingresso de agentesfiscais sob a alegação de que não há faltade funcionários fiscais, bastando um remanejamento,e que o ingresso de maisfiscais poderá prejudicar as reivindicaçõesda classe.Respeitando a opinião dos colegasque defendem esse posicionamento,desejo tecer algumas considerações sobreo assunto e dizer porque não concordocom essa idéia.De acordo com a Lei 7.051, art. 92,o grupo ocupacional "TAF" é constituídode 1.574 cargos de AF-1 a AF-3 e mais321 cargos de AF-4 que, de acordo como § único do art. 132 poderão, e eu achoque deveriam, ser transformados emAF-3, AF-2 e/ou AF-1. Teríamos, assim,1.895 cargos previstos na Lei. Atualmentedevemos ter em torno de 1.200 AF'sem atividade, portanto uma defasagem deaproximadamente 700 funcionários. Valeressaltar que a quantificação acima foi feitaquando o número de contribuintes noEstado era pouco superior a 50% doatual, a industriali<strong>za</strong>ção no Estado era incipiente,e nos postos fiscais havia umaminoria de agentes fiscais, sendo os conferentesceletistas o maior contingente.Portanto, pela lógica, o número de vagasno quadro deveria ser aumentado, e nãoreduzido. Resta saber: necessita a C.R.E.realmente de 1.895 agentes fiscais atualmente?Para mim, a resposta óbvia é SIM!Não é segredo para ninguém que comesse contingente desfalcado constatamosas seguintes situações:— Poucas, ou nenhuma D.R.R. conseguedar atendimento satisfatório a todasas rotinas de <strong>trabalho</strong> como: volantes, exclusões,conferência de documentos, levantamentosfiscais, etc.;— Praticamente todos os serviços fiscaisatualmente são reali<strong>za</strong>dos superficialmentedevido a exigüidade do tempo,resultando muitas vezes em serviço imperfeitoem qualidade e de resultado muitoaquém do ideal, servindo de estímulo aocontribuinte continuar sonegando;— Muitos funcionários ingressaram naC.R.E. com bons conhecimentos técnicosna área contábil, comercial e industrial, eque por falta de continuarem exercendoauditorias fiscais, acabaram esquecendo oque sabiam ou se desatuali<strong>za</strong>ndo. E quemnão tinha esses conhecimentos, não procuraobtê-los porque não vê perspectivade uso no serviço;— Vejo também a ocorrência de desperdíciode tempo devido a grande intercalaçãode serviços. Por exemplo, é dif í-cil um funcionário iniciar e terminar umserviço sem interrupções para atender outrasprioridades. Essas interrupções fazemo funcionário perder o "fio da meada"daquilo que estava fazendo.— As DRR's que tiverem que fazeralgum serviço mais abrangente necessitam"emprestar" funcionários de outras Regionais.Estes problemas, e muitos outros nãocitados, são causados exclusivamente porhaver falta de funcionários.Minha proposta para que tenhamosuma máquina fiscal eficiente e produtivaé:— Lotar no menor espaço de tempo oquadro funcional e anualmente preencheras vagas que surgirem;— Aperfeiçoar o projeto "Parâmetros",levando em conta todas as variáveisque influem no resultado, com acompanhamentomensal de todos os contribuintes,através de processamento das G IA'snas próprias DRR's. As empresas com reconhecimentoinsatisfatório seriam incluídasna programação fiscal;— Através de análise da DFC dos contribuintesou do projeto "Parâmetros" épossível determinar um mínimo de produçãoque o funcionário deverá apresentarna conclusão do <strong>trabalho</strong>. Para isso eledeverá ter tempo necessário para se aprofundarno levantamento, sem sofrer interrupções.Se o resultado não for o esperadoe não houver justificativa convincente,encaminhar à auditoria para uma revisão.Antes de iniciar o levantamento, dar aocontribuinte a oportunidade para recolherespontaneamente a diferença apurada naanálise, devendo o funcionário fiscal estarapto a demonstrar como chegamos àinsuficiência de recolhimento;— Treinar e incentivar em cada DRRfuncionários para se especiali<strong>za</strong>rem emdeterminada área. Por exemplo: analistade programa, comércio exterior, máquinasregistradoras, levantamentos físicosespecíficos, contabilidade de custos industriais,levantamento de Caixa, etc. Esseespecialista seria um disseminador nasua D R R, através de serviços executadosem parceria com outro. Os AF's não podemcontinuar sendo "clínicos gerais",— Dotar cada DRR com equipamentosque tenham capacidade suficiente paraprocessar e armazenar todos os dadosnecessários ao projeto "Parâmetros", aoprojeto "Mineiro" para supermercados eoutros mais. As DRR's necessitam tambémurgentemente de um terminal paraconsultas ao cadastro central e outrosfins.Há poucos dias alto funcionário doFisco Paulista reconheceu que a sonegaçãoatinge os 40% naquele Estado. Aquino Paraná não será menos. Por isso valerepetir aquele refrão: "Tostão poupadoem fiscali<strong>za</strong>ção é milhão perdido em arrecadação".Convivemos diariamente comindícios de sonegação para todo lado enão podemos fazer quase nada porquenão dispomos de funcionários suficientese especiali<strong>za</strong>dos em certos setores. Nomomento em que exercermos uma vigilânciaeficaz e atual sobre todos os segmentosde contribuintes, o resultado emforma de aumento na arrecadação se farásentir de imediato, e então ficará maisfácil pleitear qualquer vantagem para aclasse. Percebo que estamos entrando numaespiral descendente: menos funcionários= menos arrecadação = menos condiçõesde o Governo atender nossas reivindicações.É preciso reverter essa situação.E a relação custo/benefício, que seencontra hoje na faixa de 3%, comportamuito bem a contratação de novos agentesfiscais.E por falar em reivindicações, entendoque a participação nas multas representauma vantagem muito insignificante,haja visto que de janeiro a abril desteano apenas 12% do valor dos A.I. lavrados,foi pago. Se a participação forde 20% dará cerca de NCz$ 35,00 pormês para cada funcionário. E a causa paraessa brutal diferença pode ser atribuídaa pelo menos 3 fatores: 1) Legislaçãopaternalista e não fiscalista, 2) A.I. julgadosimprocedentes pelo CCRF e 3) Contribuintes"falidos" ou "laranjas", quetornam os créditos tributários incobráveis.Portanto, a participação nas multassó será vantajosa se os funcionários autuantesforem os únicos beneficiados ou entãoa partir do momento em que nosaproximarmos dos 50% de autos pagosem relação aos autos lavrados.•Fogões Petrycoskiom área construída de 11.631 metros quadrados em terrenode mais de 143.000 metros quadrados, locali<strong>za</strong>da naCidade Industrial de Pato Branco, está a Indústria de FogõesPetrycoski, hoje a maior indústria de fogões à lenha do Paranáe uma das maiores do Brasil.Fundada em 1949, pelo Sr. Theophilo Petrycoski, a empresachega aos 40 anos de existência, hoje sob o comando de seu filhoCláudio Pe trycoski, à trente de mais de 400 funcionários.Detentora absoluta do know-how da fabricação de fogões àlenha dentro do seu <strong>plano</strong> de expansão de seu parque industrial,comprou e incorporou a seu patrimônio, em junho de 1988, oferramen tal, maquinários e direito de fabricação da tradicionalmarca Wal ter.Também foi adquirido do grupo industrial Mueller IrmãosS.A., o ferramen tal e marca Marumby. Estas aquisições trouxeramo início da tecnologia de fabricação de fogões a gás, queviria a ser desenvolvida eficientemente nos meses seguintes, resultandono relançamento em outubro do mesmo ano dos modelos,já aprimorados, Realce, Piá e Piázito, no mercado nacional.Não satisfeita com o simples domínio da tecnologia necessária,a empresa decidiu, mesmo em tempos difíceis, investir emequipamentos modernos e pessoal especiali<strong>za</strong>do, com o objetivode desenvolver o projeto de um fogão de design avançado,que acompanhasse as tendências atuais de mercado.Este proje .to,culm inou com o lançamento do modelo CRYS-TA L, que breve estará nas principais lojas do País.

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