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Etapa 1 – 2009 (pdf) - Fundação Cultural do Estado da Bahia

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6trabalhos de técnicas varia<strong>da</strong>s, os Salões contaram com a presença de artistas<strong>do</strong> eixo Rio - São Paulo, propician<strong>do</strong> já um intercâmbio de informações elinguagens artísticas desenvolvi<strong>da</strong>s no sul <strong>do</strong> país. Intercâmbio este que iria seaprofun<strong>da</strong>r e desabrochar ain<strong>da</strong> mais durante as duas Bienais <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>,ocorri<strong>da</strong>s em 1966 e 1968._____________________1O SPHAN foi cria<strong>do</strong> a pedi<strong>do</strong> <strong>do</strong> ministro de Educação e Saúde, Gustavo Capanema.O anteprojeto de lei foi elabora<strong>do</strong> por Mário de Andrade com o auxílio de outrosintelectuais modernistas como Manoel Bandeira, Prudente de Moraes Neto, Lúcio Costae Carlos Drumond de Andrade. Em 1946 passa a se chamar DPHAN (Departamento <strong>do</strong>Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e só em 1970 passa a ser IPHAN [Instituto <strong>do</strong>Patrimônio Histórico e Artístico Nacional].O incentivo estatal também vinha através de exposições e palestraspromovi<strong>da</strong>s pelo governo, além <strong>da</strong>s encomen<strong>da</strong>s de trabalhos artísticos emedifícios públicos, como os murais <strong>da</strong> Escola Parque, cria<strong>do</strong>s entre 1953 e 1955.Juntamente com este apoio oficial, o movimento em torno <strong>da</strong>s transformaçõesculturais contou com o suporte <strong>da</strong> imprensa e <strong>da</strong>s pequenas editoras existentesna época. Nomes como Wilson Rocha e o crítico cinematográfico Walter <strong>da</strong>Silveira atuavam com reflexões sobre arte, cinema, literatura e cultura de ummo<strong>do</strong> geral, fazen<strong>do</strong> o papel de divulga<strong>do</strong>res <strong>da</strong>s novas tendências <strong>da</strong> arte. Em1950 aconteceu uma exposição patrocina<strong>da</strong> pela Revista “Caderno <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>”,intitula<strong>da</strong> “Novos Artistas Baianos”. Tal mostra constituiu-se como a primeiraexposição de artistas locais conscientes <strong>da</strong>s inovações, marcan<strong>do</strong> o deslanchar<strong>da</strong> arte moderna <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>.A partir desta breve contextualização <strong>do</strong> processo cultural que gerou a artemoderna, destaca-se o momento em que os artistas desta primeira geraçãopassaram a ser reconheci<strong>do</strong>s e assimila<strong>do</strong>s pelo poder público comorepresentantes de uma nova Salva<strong>do</strong>r, uma nova ci<strong>da</strong>de aberta para o novo, omoderno. E isto se deu na contratação destes artistas para a realização demurais, painéis, esculturas e monumentos que dessem a “cara” moderna àci<strong>da</strong>de. Em Salva<strong>do</strong>r a arte mural surge exatamente nos princípios <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de50, quan<strong>do</strong> a ci<strong>da</strong>de, após as comemorações <strong>do</strong> seu quarto centenário, iniciauma etapa desenvolvimentista sem par, apresentan<strong>do</strong> um considerávelcrescimento demográfico, conseqüente expansão nos seus limites, a construçãode novas aveni<strong>da</strong>s, túneis e viadutos, e a implantação de uma ver<strong>da</strong>deira

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