Etapa 1 â 2009 (pdf) - Fundação Cultural do Estado da Bahia
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FUNCEB – FUNDAÇÃO CULTURAL DO ESTADO DA BAHIADIRETORIA DE ARTES VISUAIS_________________________________________________________________PROJETO DE MAPEAMENTO DE PAINÉIS E MURAISARTÍSTICOS DE SALVADORRELATÓRIO FINALPesquisa<strong>do</strong>ra: Neila MacielSalva<strong>do</strong>r, 11 de maio de <strong>2009</strong>
1ÍNDICE1. Resumo ....................................................................................... 22. Introdução – Revisão Bibliográfica .............................................. 22.1 Contextos histórico, social e artístico de Salva<strong>do</strong>r ..................... 23. Materiais e Técnicas .................................................................. 133.1 O suporte ................................................................................. 133.2 As técnicas .............................................................................. 154. Preenchimento <strong>da</strong>s Fichas Catalográficas ................................. 205. Considerações finais ............................................................... 1676. Tabelas.................................................................................... 1707. Anexo ...................................................................................... 1868. Referências ............................................................................. 1879. Contatos <strong>da</strong> pesquisa<strong>do</strong>ra ....................................................... 188
21. RESUMOEste relatório final refere-se à conclusão <strong>do</strong> projeto de pesquisaMapeamento de murais e painéis artísticos de Salva<strong>do</strong>r, estes existentes emespaços públicos e priva<strong>do</strong>s <strong>da</strong> capital baiana. Estão dispostas aqui to<strong>da</strong>s asações previstas no cronograma aprova<strong>do</strong>, com to<strong>do</strong>s os detalhes possíveis <strong>do</strong>contexto histórico, artístico, técnico e biográfico <strong>do</strong>s artistas em questão.2. INTRODUÇÃO – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA2.1 CONTEXTOS HISTÓRICO, SOCIAL E ARTÍSTICO DE SALVADORÉ difícil mensurar a importância e o alcance de uma obra de arte. To<strong>da</strong>viahá de se concor<strong>da</strong>r que, um trabalho artístico modifica, transforma o ambiente eas pessoas as quais ela atinge, seja de maneira positiva ou não, dependen<strong>do</strong> <strong>do</strong>conteú<strong>do</strong> apresenta<strong>do</strong> e <strong>do</strong> repertório de ca<strong>da</strong> observa<strong>do</strong>r. Num mun<strong>do</strong> tão cheiode informações visuais, um instante de reflexão ou mesmo de apreciação tornasealgo raro. No entanto, se prestássemos um pouco mais de atenção ao nossore<strong>do</strong>r, perceberíamos a riqueza que existe em nossa ci<strong>da</strong>de. Embora muito sediga que a arte se concentre em museus e galerias, existem inúmeros trabalhosespalha<strong>do</strong>s em praças públicas, prédios públicos e priva<strong>do</strong>s, instituições evaria<strong>do</strong>s locais. Trabalhos estes que precisam de uma atenção devi<strong>do</strong> ao seuvalor artístico, histórico e cultural para a nossa socie<strong>da</strong>de. Além de seremtrabalhos com amplo alcance, ou seja, expostos em lugares <strong>do</strong> cotidiano <strong>da</strong>spessoas. Visto que o hábito de freqüentar museus e galerias ain<strong>da</strong> se concentranuma parcela muito pequena <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de.Murais, painéis, monumentos, ou mesmo esculturas de grande porteformam uma arte de escala mais abrangente, onde o artista mantém uma relaçãode integração com um público muito maior, penetran<strong>do</strong> e modifican<strong>do</strong> o cotidiano<strong>da</strong>s mais varia<strong>da</strong>s pessoas, nos mais varia<strong>do</strong>s contextos. Para quem realiza umaobra de arte nesta esfera “pública”, é um ver<strong>da</strong>deiro exercício de umacomunicação mais ampla, visto que não tem restrições tais como dia e hora
3marca<strong>do</strong>s para a contemplação, as obras simplesmente “invadem” a percepçãode quem passa, de forma despretensiosa, mas marcante, sem dúvi<strong>da</strong>.Estas obras não são apenas uma ampliação de quadros ou esculturas depequeno porte, caracterizam-se pela multiplici<strong>da</strong>de de tensões visuais e pelorelacionamento democrático com a comuni<strong>da</strong>de e com o ambiente <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de. Épossível perceber na História <strong>da</strong> Arte alguns movimentos de artistas que sepropuseram a realizar murais e painéis em edifícios, escolas, encostas, etc., nointuito de levar arte para as massas, tornar a experiência estética acessível ato<strong>do</strong>s. O movimento Muralista Mexicano, talvez seja o mais conheci<strong>do</strong> destesmovimentos, que nas déca<strong>da</strong>s de 20 e 30 <strong>do</strong> século XX realizaram inúmerasobras com esta discussão. Também nos anos 30 aconteceram nos Esta<strong>do</strong>sUni<strong>do</strong>s <strong>da</strong> América iniciativas governamentais, nas quais os artistas erampatrocina<strong>do</strong>s pela iniciativa pública, na realização de painéis e murais emedifícios públicos em várias ci<strong>da</strong>des <strong>do</strong> país. Estas iniciativas serviram de modelopara o poder público, assim como para empresários no Brasil, principalmente apartir <strong>do</strong>s anos 40, deste mesmo século.A arquitetura moderna, surgi<strong>da</strong> no Brasil nos anos 30, vai possibilitar e atémesmo influenciar no aumento de encomen<strong>da</strong>s de murais e painéis devi<strong>do</strong> aopróprio tratamento <strong>da</strong><strong>do</strong> às paredes de concreto, nas quais as obras já erampensa<strong>da</strong>s desde a estrutura <strong>da</strong> construção, em sua maioria. É possível catalogarem to<strong>do</strong> o Brasil iniciativas onde o arquiteto trabalhou conjuntamente com artistasplásticos.Na <strong>Bahia</strong>, particularmente em Salva<strong>do</strong>r, os murais e painéis começaram aaparecer ain<strong>da</strong> na déca<strong>da</strong> de 1940, quan<strong>do</strong> a ci<strong>da</strong>de passou por um processo demu<strong>da</strong>nça no cenário artístico, cultural e econômico. A ci<strong>da</strong>de começou a passarpor diversas transformações urbanísticas, e após a Segun<strong>da</strong> Guerra, aaceleração <strong>do</strong> comércio e a industrialização foram se estabelecen<strong>do</strong>. Houve acriação, em 1946, <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de Federal <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> pelo reitor Edgard Santos,responsável por muitas mu<strong>da</strong>nças no cenário artístico de Salva<strong>do</strong>r. AntonioRisério (1995), num estu<strong>do</strong> sobre a avant-garde na <strong>Bahia</strong>, denomina a figura <strong>do</strong>reitor como uma expressão <strong>da</strong> “era varguista”, inserin<strong>do</strong> o mesmo nas ideologiastenentistas e integralistas. E aponta o nacionalismo, o industrialismo e areivindicação social como as linhas mestras <strong>do</strong> discurso tenentista. Portanto,Edgard Santos seria, segun<strong>do</strong> Risério, um produto desses acontecimentos. Sua
5transforman<strong>do</strong> Salva<strong>do</strong>r num grande centro de Turismo nacional, receben<strong>do</strong> oapoio e divulgação <strong>do</strong>s meios de comunicação. Além disso, o grande sucesso<strong>do</strong>s romances de Jorge Ama<strong>do</strong> e <strong>da</strong>s canções de Dorival Caymmi levaram a<strong>Bahia</strong> para to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, atrain<strong>do</strong> para si múltiplos olhares. Tanto Caymmi comoAma<strong>do</strong> expressaram uma visão romântica <strong>do</strong> passa<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>. A imagemtransmiti<strong>da</strong> era a <strong>do</strong>s veleiros, <strong>do</strong>s marinheiros, pesca<strong>do</strong>res, <strong>da</strong>s igrejas coloniais,<strong>do</strong> barroco, <strong>da</strong> mistura <strong>do</strong> profano com o sagra<strong>do</strong>, <strong>da</strong> miséria com a alegria, <strong>do</strong>trabalho com o ócio, <strong>do</strong> sincretismo religioso forçoso, <strong>do</strong>s rituais <strong>do</strong> can<strong>do</strong>mblé.É pertinente trazer o contexto político, visto que este exerceu importânciadecisiva nas ações renova<strong>do</strong>ras <strong>da</strong> cultura na <strong>Bahia</strong>. Primeiramente, se faznecessário atentar para o contexto nacional <strong>do</strong> governo Federal com o PresidenteGetúlio Vargas que desde a déca<strong>da</strong> de 30 vinha construin<strong>do</strong> uma tentativa deintegração nacional, cujo principal projeto se encerrava nas práticas depreservação <strong>do</strong> patrimônio cultural a partir <strong>da</strong> criação <strong>do</strong> SPHAN (Serviço <strong>do</strong>Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) 1 , em 1937. Dentro deste projeto deconstrução <strong>da</strong> identi<strong>da</strong>de nacional houve inúmeros debates e contradições.Alguns intelectuais achavam que seria prejudicial valorizar as característicasregionais, pois assim não será possível uma uni<strong>da</strong>de nacional. Entretanto, haviauma outra parte <strong>do</strong>s intelectuais, como Mário de Andrade, que sustentava acrença na diversi<strong>da</strong>de cultural, conceben<strong>do</strong> a cultura brasileira como múltipla eplural, visto que o mesmo tinha constata<strong>do</strong> isso pessoalmente durante suasviagens pelo Brasil. Essas contradições, envolven<strong>do</strong> uma perspectiva universalpara a arte brasileira, seguiram nos anos trinta e quarenta.Na <strong>Bahia</strong>, por sua vez, o governo Estadual, na figura <strong>do</strong> governa<strong>do</strong>r OtávioMangabeira (1947 – 1951), se empenhou em dinamizar a vi<strong>da</strong> cultural através <strong>da</strong>valorização <strong>da</strong> cultura popular. Fora cria<strong>do</strong> o Departamento de Cultura,subordina<strong>do</strong> à Secretaria de Educação e Saúde, coman<strong>da</strong><strong>da</strong> pelo memoráveleduca<strong>do</strong>r Anísio Teixeira. Por iniciativa deste governo, fora cria<strong>do</strong> em 1949 oSalão Baiano de Belas Artes, representan<strong>do</strong> a primeira manifestação de apoiooficial à arte moderna. No estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> por Ceres Coelho (1973), o SalãoBaiano é aponta<strong>do</strong> como substituto <strong>do</strong>s Salões <strong>da</strong> ALA, onde participaram, nosseis Salões promovi<strong>do</strong>s, artistas modernos e acadêmicos concomitantemente.Além de serem exposições de grande porte, com muitos artistas baianos, com
6trabalhos de técnicas varia<strong>da</strong>s, os Salões contaram com a presença de artistas<strong>do</strong> eixo Rio - São Paulo, propician<strong>do</strong> já um intercâmbio de informações elinguagens artísticas desenvolvi<strong>da</strong>s no sul <strong>do</strong> país. Intercâmbio este que iria seaprofun<strong>da</strong>r e desabrochar ain<strong>da</strong> mais durante as duas Bienais <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>,ocorri<strong>da</strong>s em 1966 e 1968._____________________1O SPHAN foi cria<strong>do</strong> a pedi<strong>do</strong> <strong>do</strong> ministro de Educação e Saúde, Gustavo Capanema.O anteprojeto de lei foi elabora<strong>do</strong> por Mário de Andrade com o auxílio de outrosintelectuais modernistas como Manoel Bandeira, Prudente de Moraes Neto, Lúcio Costae Carlos Drumond de Andrade. Em 1946 passa a se chamar DPHAN (Departamento <strong>do</strong>Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e só em 1970 passa a ser IPHAN [Instituto <strong>do</strong>Patrimônio Histórico e Artístico Nacional].O incentivo estatal também vinha através de exposições e palestraspromovi<strong>da</strong>s pelo governo, além <strong>da</strong>s encomen<strong>da</strong>s de trabalhos artísticos emedifícios públicos, como os murais <strong>da</strong> Escola Parque, cria<strong>do</strong>s entre 1953 e 1955.Juntamente com este apoio oficial, o movimento em torno <strong>da</strong>s transformaçõesculturais contou com o suporte <strong>da</strong> imprensa e <strong>da</strong>s pequenas editoras existentesna época. Nomes como Wilson Rocha e o crítico cinematográfico Walter <strong>da</strong>Silveira atuavam com reflexões sobre arte, cinema, literatura e cultura de ummo<strong>do</strong> geral, fazen<strong>do</strong> o papel de divulga<strong>do</strong>res <strong>da</strong>s novas tendências <strong>da</strong> arte. Em1950 aconteceu uma exposição patrocina<strong>da</strong> pela Revista “Caderno <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>”,intitula<strong>da</strong> “Novos Artistas Baianos”. Tal mostra constituiu-se como a primeiraexposição de artistas locais conscientes <strong>da</strong>s inovações, marcan<strong>do</strong> o deslanchar<strong>da</strong> arte moderna <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>.A partir desta breve contextualização <strong>do</strong> processo cultural que gerou a artemoderna, destaca-se o momento em que os artistas desta primeira geraçãopassaram a ser reconheci<strong>do</strong>s e assimila<strong>do</strong>s pelo poder público comorepresentantes de uma nova Salva<strong>do</strong>r, uma nova ci<strong>da</strong>de aberta para o novo, omoderno. E isto se deu na contratação destes artistas para a realização demurais, painéis, esculturas e monumentos que dessem a “cara” moderna àci<strong>da</strong>de. Em Salva<strong>do</strong>r a arte mural surge exatamente nos princípios <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de50, quan<strong>do</strong> a ci<strong>da</strong>de, após as comemorações <strong>do</strong> seu quarto centenário, iniciauma etapa desenvolvimentista sem par, apresentan<strong>do</strong> um considerávelcrescimento demográfico, conseqüente expansão nos seus limites, a construçãode novas aveni<strong>da</strong>s, túneis e viadutos, e a implantação de uma ver<strong>da</strong>deira
7indústria de construção. To<strong>do</strong>s estes fatores propiciaram a realização de tantasobras deste porte, tanto em edifícios públicos, como priva<strong>do</strong>s. Este irreversívelprocesso de urbanização, auxilia<strong>do</strong> pelo advento <strong>da</strong> arquitetura moderna, comsuas novas tipologias, fez com que a Ci<strong>da</strong>de de Salva<strong>do</strong>r presenciasse, então,um extraordinário florescimento <strong>da</strong> arte mural. Edifícios bancários, comerciais eresidenciais procuraram se distinguir pela presença de um painel, em seusespaços públicos, semi-públicos ou, até mesmo, priva<strong>do</strong>s. Segun<strong>do</strong> JuarezParaíso (PARAÍSO, 2006, p 34), estes murais foram executa<strong>do</strong>s através <strong>da</strong>s maisvaria<strong>da</strong>s concepções e técnicas, as quais oscilavam entre o geometrismoabstrato e as representações figurativas referentes a fatos históricos <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de,costumes e mitos populares e, muitas vezes, composições puramentedecorativas e superficiais evocan<strong>do</strong>, de forma banaliza<strong>da</strong>, elementos <strong>do</strong> folclorebaiano.Como já cita<strong>do</strong>, a iniciativa <strong>do</strong> poder público americano <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de 30,com o “Projeto Federal de Arte”, serviu de inspiração para os políticos de váriospaíses e, particularmente, <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de Salva<strong>do</strong>r na criação de uma legislaçãoespecífica em relação à arte mural, única em to<strong>do</strong> o Brasil. Trata-se <strong>da</strong> LeiMunicipal nº 686, de junho de 1956, que tornava “obrigatório contemplar comobras de valor artístico prédios que vierem a ser construí<strong>do</strong>s.” Inexplicavelmente,esta lei não foi regulamenta<strong>da</strong>. Sua regulamentação e aplicação seria deinestimável valia, não só para os artistas, mas também pela excepcionalprodução de obras de arte que motivaria, o que colocaria Salva<strong>do</strong>r numa posiçãoain<strong>da</strong> mais destaca<strong>da</strong> como “ci<strong>da</strong>de artística” no cenário mundial.Apesar <strong>da</strong> não regulamentação, houve uma enorme expansão <strong>da</strong> artenestes espaços que surgiram a partir deste momento, vide inúmeros edifíciosconstruí<strong>do</strong>s na segun<strong>da</strong> metade <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de 1950 e to<strong>da</strong> a déca<strong>da</strong> de 1960 osquais possuem em sua maioria painéis e murais <strong>da</strong>ta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> mesma época. Épreciso destacar que esta pesquisa teve como um de seus objetivos, justamente,traçar um roteiro destas obras para divulgar e proteger este acervo tãoimportante, cria<strong>do</strong> por artistas muito significativos para a arte baiana e abrasileira.Foi constata<strong>do</strong>, em to<strong>da</strong>s as fontes pesquisa<strong>da</strong>s até então, que opioneirismo <strong>da</strong> arte mural em Salva<strong>do</strong>r coube a Carlos Bastos, Mário Cravo Jr.,Genaro de Carvalho, Jenner Augusto e Carybé. Não por coincidência, os
8mesmos artistas que compuseram a primeira geração de modernistas na <strong>Bahia</strong>.Ain<strong>da</strong> segun<strong>do</strong> Paraíso, o marco zero <strong>da</strong> arte mural moderna na capital <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong> deve ser atribuí<strong>do</strong> ao trabalho <strong>do</strong> artista Carlos Bastos, executa<strong>do</strong> naúmi<strong>da</strong> e irregular parede <strong>do</strong> corre<strong>do</strong>r de entra<strong>da</strong> <strong>do</strong> bar “anjo Azul”, na Rua <strong>do</strong>Cabeça, no ano de 1949. “Uma livre e evocativa composição figurativa, deextrema sensuali<strong>da</strong>de envolven<strong>do</strong> jovens figuras, quase helênicas, numa bucólicaatmosfera, em que o artista retratou amigos e parceiros de sua vi<strong>da</strong>” (PARAÍSO,2006, p 34). Logo em segui<strong>da</strong>, em 1950, o artista Genaro de Carvalho executouum extenso mural de 200m² no restaurante <strong>do</strong> Hotel <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, utilizan<strong>do</strong> atécnica de têmpera a ovo, com base em elementos <strong>da</strong> cultura popular baiana,composição decorativa que muito explica as influências incorpora<strong>da</strong>s por ele emsua breve permanência em Paris e decorrentes de diferentes vertentes <strong>da</strong> pinturafrancesa, então hegemônica no imediato pós-guerra.Nesse mesmo perío<strong>do</strong>, sob a orientação <strong>do</strong> educa<strong>do</strong>r Anísio Teixeira, e <strong>da</strong>vontade política e sensibili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> então governa<strong>do</strong>r Otávio Mangabeira, foirealiza<strong>do</strong> um conjunto de murais na Escola Parque, um exemplo pioneiro nocampo educacional, tanto <strong>do</strong> ponto de vista pe<strong>da</strong>gógico quanto <strong>da</strong> organizaçãoespacial <strong>do</strong> conjunto de edificações. O Centro Educacional Ernesto CarneiroRibeiro, (Escola Parque), situa<strong>do</strong> no bairro <strong>da</strong> Caixa D‟água e implanta<strong>do</strong> em1950, compreende a multiplici<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s práticas educativas, tais como teatro,biblioteca, educação física, artes plásticas, rádio, jornal, etc.. A Escola Parquerepresentou um exemplo maior na história <strong>da</strong> escola pública brasileira, umver<strong>da</strong>deiro e excepcional modelo de ensino e <strong>da</strong> educação na <strong>Bahia</strong>, em busca<strong>da</strong> formação integral <strong>da</strong> criança e <strong>do</strong> jovem. Além de to<strong>da</strong> a sua importância nocampo educacional, foi o local escolhi<strong>do</strong> pelos arquitetos Diógenes Rebouças eHélio Duarte para a concentração de murais <strong>do</strong>s primeiros artistas modernos <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>. A Escola Parque representa, portanto, um significativo exemplo para ahistória <strong>da</strong>s artes baianas e em especial para o muralismo na <strong>Bahia</strong>.Foram convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s os artistas Carybé, Maria Célia Ama<strong>do</strong> (tambémconheci<strong>da</strong> como Maria Célia Calmon), Mário Cravo Jr., Jenner Augusto, CarlosBastos e Carlo Mangano. Ca<strong>da</strong> um desses artistas executou um mural em que asdiferentes composições variavam em dimensão, concepção e técnica. Emborasobressaiam as características de ca<strong>da</strong> artista, existe uma certa herança cubista<strong>da</strong> geometrização abrangen<strong>do</strong> as figuras ou a própria composição <strong>do</strong> espaço.
9Suas obras, no Centro Integra<strong>do</strong> Carneiro Ribeiro e no restaurante <strong>do</strong> Hotel <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>, foram realiza<strong>da</strong>s nos primeiros anos <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de 50 e lançaram asemente <strong>da</strong> arte mural em Salva<strong>do</strong>r. Qualquer outra manifestação anterior a essa<strong>da</strong>ta não tem a importância dessas obras pela sua significação em termos deescala de tamanho, como conjunto monumental. Por estas razões e pelo grandevalor representativo que estas obras possuem é que deve sempre haver umtrabalho de conservação e restauração <strong>da</strong>s mesmas, além de uma maiordivulgação <strong>da</strong> importância destes murais nas próprias comuni<strong>da</strong>des às quais elespertencem.O mural de Mário Cravo Júnior, por exemplo, intitula<strong>do</strong> “A força <strong>do</strong>trabalho”, parece ter si<strong>do</strong> o mais preocupa<strong>do</strong> com a integração com o espaçoarquitetônico, e como disse a Professora Márcia Magno Baptista em suadissertação de mestra<strong>do</strong> “Realização de murais na UFBA” (1995), to<strong>do</strong> o conjuntoparece apropriar-se <strong>da</strong> estrutura de ferro <strong>do</strong> telha<strong>do</strong>. Na ver<strong>da</strong>de, é evidente apreocupação <strong>do</strong> artista em realizar uma composição comprometi<strong>da</strong> com ograndioso espaço destina<strong>do</strong> ao seu mural. A estrutura <strong>do</strong> telha<strong>do</strong> parece terinspira<strong>do</strong> o artista a conceber o ritmo de seu trabalho, geometricamentesimplifica<strong>do</strong> e <strong>do</strong>mina<strong>do</strong> por linhas de forças diagonais convergentes e planostriangulares que interligam as figuras menores à figura central <strong>do</strong>minante. Esteconceito de figura central <strong>do</strong>minante, também existe no mural de Carybé, comsimplificação <strong>do</strong> espaço e utilização <strong>da</strong> geometrização, apresentan<strong>do</strong>-se maissuave e com uma interpretação mais realista pela própria linha de trabalho <strong>do</strong>artista. Situa-se ao la<strong>do</strong> oposto ao trabalho de Mário Cravo Jr. sen<strong>do</strong>, <strong>do</strong> conjunto<strong>do</strong>s murais, os <strong>do</strong>is maiores. A pesquisa<strong>do</strong>ra Márcio Magno cita uma declaraçãoelabora<strong>da</strong> pelo crítico José Valla<strong>da</strong>res (1995, p 49), que considerava o painel deCarybé como um panorama <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Salva<strong>do</strong>r, no qual dizia que o mural “Aevolução <strong>do</strong> trabalho”, é fruto de uma interpretação futurista e cheio de alusõesao automatismo, viagens espaciais, dentre outras considerações. É uma obraintegra<strong>da</strong> à arquitetura, onde há uma harmonia de cores análogas e ummodela<strong>do</strong> sutil <strong>da</strong>s figuras. Neste trabalho, o artista demonstra <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong>desenho e <strong>da</strong> composição mural, assim como o fez em tantos trabalhosespalha<strong>do</strong>s pelo Comércio, Centro Histórico, Campo Grande, Graça, Barra, etc..Trata-se de uma obra monumental, medin<strong>do</strong> 8m x 20m, tal qual o mural de MárioCravo, e foi realiza<strong>da</strong> na técnica de têmpera sobre madeira.
10Seguin<strong>do</strong> com as informações relativas aos murais <strong>da</strong> Escola Parque,compon<strong>do</strong> a revisão bibliográfica realiza<strong>da</strong> nesta pesquisa, encontra-seconfecciona<strong>do</strong> com a mesma técnica <strong>da</strong> têmpera o mural de Maria Célia Ama<strong>do</strong>.Embora, com dimensões bem menores, 3m x 11m, o mural tem como tema “Oofício <strong>do</strong> homem” e suas figuras apresentam uma estilização que varia entre oabstrato e o figurativo. As figuras são completamente chapa<strong>da</strong>s e suacomposição deixa transparecer a influência cubista, pre<strong>do</strong>minan<strong>do</strong> a linha reta <strong>da</strong>estrutura geométrica. Este mural, assim como os de Carybé e Mário Cravo Jr., foirealiza<strong>do</strong> em 1955. Já os murais de Jenner Augusto e Carlos Mangano foraminicia<strong>do</strong>s em 1953 e concluí<strong>do</strong>s em 1954 e, ao contrário <strong>do</strong>s já cita<strong>do</strong>s, os quaistendem à abstração geométrica, caracterizam-se pela carga expressionista.Jenner Augusto desenvolveu ritmos curvilíneos para “A evolução <strong>do</strong> homem”,carregan<strong>do</strong> o trabalho com um superpovoamento, possivelmente influencia<strong>do</strong>pelos muralistas mexicanos. Realiza<strong>do</strong> com a técnica <strong>do</strong> afresco, sen<strong>do</strong> ele eCarlo Mangano os <strong>do</strong>is únicos artistas modernos a trabalhar com esta técnica emSalva<strong>do</strong>r. Mangano realizou seu mural na Escola Parque <strong>da</strong> mesma forma queJenner, sobre uma parede de 2,70m x 20m, intitula<strong>do</strong> “Trabalho de costumes”.Neste mural é possível testemunhar a essência <strong>do</strong> modernismo <strong>do</strong>s anos 50 na<strong>Bahia</strong>, onde a simplificação <strong>da</strong>s figuras confirma o aban<strong>do</strong>no <strong>da</strong> perspectivarenascentista e <strong>do</strong> modela<strong>do</strong> <strong>do</strong> realismo acadêmico. São simplificações exigi<strong>da</strong>spela própria linguagem <strong>do</strong> mural, pela grande extensão <strong>da</strong> parede e pelavisualização <strong>do</strong> conjunto.Outro conjunto importante está localiza<strong>do</strong> no CAB – Centro Administrativo<strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, o qual também está descrito em algumas fontes pesquisa<strong>da</strong>s.Implanta<strong>do</strong> entre 1971 e 1974, representa o segun<strong>do</strong> grande momento deinterferência governamental na produção de Murais na <strong>Bahia</strong>, demonstran<strong>do</strong> aimportância <strong>do</strong> incentivo <strong>do</strong> poder público na execução de obras de arte degrande porte. Dentre os artistas escolhi<strong>do</strong>s para a realização de obras no CABestão presentes alguns <strong>do</strong>s artistas <strong>da</strong> Escola Parque, notan<strong>do</strong>, entretanto, osdiferentes resulta<strong>do</strong>s técnicos e estéticos deste conjunto. Os murais <strong>da</strong> Escolaconseguem uma maior integração com o ambiente, além de possuíremdimensões bem maiores, caracterizan<strong>do</strong>-se como murais propriamente ditos. Jáos trabalhos realiza<strong>do</strong>s no CAB, assemelham-se a quadros amplia<strong>do</strong>s, ou painéisde médio porte, a exemplo <strong>do</strong> “Sonho de Yemanjá nas águas <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>”, pinta<strong>do</strong>
11por Fernan<strong>do</strong> Coelho na técnica de óleo sobre madeira, destina<strong>do</strong> à Secretáriade Saneamento e Recursos Hídricos, com metragem de 2,60m x 9m. Ain<strong>da</strong> semo mesmo compromisso com a estrutura arquitetônica, como ocorreu na CaixaD‟Água, encontram-se outros trabalhos como o painel de Sante Scal<strong>da</strong>ferri,realiza<strong>do</strong> para a Secretária de Indústria e Comércio, seguin<strong>do</strong> a mesmalinguagem simplifica<strong>do</strong>ra <strong>da</strong> forma. Já o painel de Floriano Teixeira encontra-seno DERBA, Departamento de Estra<strong>da</strong>s e Ro<strong>da</strong>gens, é uma pintura à óleo sobrecompensa<strong>do</strong> naval que mede 1,60m x 6m, cujas figuras fazem alusão aotransporte terrestre, marítimo e aéreo, possuin<strong>do</strong> uma riqueza maior de detalhese contrastes cromáticos.As propostas de mural são melhores defini<strong>da</strong>s pelos artistas JuarezParaíso, Carybé, Hansen <strong>Bahia</strong> e Carlos Bastos. Com Juarez Paraíso osproblemas <strong>da</strong> linguagem muralista são enfrenta<strong>do</strong>s, no senti<strong>do</strong> de que o mesmose dispõe a realizar um mural de 180 metros quadra<strong>do</strong>s, contornan<strong>do</strong> to<strong>da</strong> aparte externa <strong>da</strong> Secretaria <strong>da</strong> Agricultura, com o comprometimento <strong>da</strong>s relaçõescom a arquitetura. Trata-se de um mural tridimensional, realiza<strong>do</strong> comexpressivos relevos de massa de cimento e cromatismo. A propósito deste muralo pesquisa<strong>do</strong>r Riolan Coutinho, em seu trabalho de pesquisa de 1973 “A artemural moderna na <strong>Bahia</strong>”, declarou: “Nesta sua obra maior, mestre Juarez dáuma lição de adequação formal, concepção, integração com a arquitetura,harmonia, vibração cromática, técnica, uso de materiais na arte <strong>do</strong> mural edinâmica espacial.” Atenta<strong>do</strong> para os problemas de conservação, visto que otrabalho é externo e, portanto, sujeito à intempéries, Juarez o fez usan<strong>do</strong> atécnica <strong>do</strong> mosaico, mais resistentes a ambientes externos.No conjunto <strong>do</strong> CAB existem alguns painéis e murais de Carybé, ointitula<strong>do</strong> “Colonização <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>” encontra-se na entra<strong>da</strong> <strong>da</strong> AssembléiaLegislativa <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> e foi construí<strong>do</strong> com a técnica de alto e baixo relevo emconcreto aparente. Segun<strong>do</strong> Baptista (1995, p 53), este é o mais simples naconcepção, onde os relevos possuem apenas <strong>do</strong>is planos e as figuras sãorecorta<strong>da</strong>s e repeti<strong>da</strong>s na mesma linha de frontali<strong>da</strong>de. No entanto, se relacionaperfeitamente com a arquitetura. Já na Secretaria <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong>, Carybé demonstrato<strong>da</strong> a sua habili<strong>da</strong>de manual com o entalhe <strong>da</strong> madeira, conseguin<strong>do</strong> os maissurpreendentes efeitos visuais nos detalhes <strong>da</strong>s figuras. São 3 densos entalhes,<strong>do</strong>is com 2,50m x 6,0m e um com 2,50m x 4,50m , plenos de formas, numa
12expressiva disposição de figuras e planos, contrastes e ritmos varia<strong>do</strong>s. Nestesmurais o tamanho <strong>da</strong>s figuras influencia diretamente no efeito <strong>do</strong> espaço,pre<strong>do</strong>minan<strong>do</strong> a frontali<strong>da</strong>de.O mural de Hansen <strong>Bahia</strong> possui texturas, as quais refletem sua origem degrava<strong>do</strong>r. Hansen consegue efeitos próximos aos xilográficos, seguin<strong>do</strong> seupróprio estilo. E, concluin<strong>do</strong> a descrição <strong>do</strong>s trabalhos <strong>do</strong> CAB, os muraisrealiza<strong>do</strong>s por Carlos Bastos. Primeiramente, o artista realizou um trabalho sobresuporte de fibra de vidro que acabou sen<strong>do</strong> destruí<strong>do</strong> num incêndio. Felizmenteeste mesmo mural foi refeito pelo próprio Carlos Bastos, resgatan<strong>do</strong> suaimportância dentro <strong>do</strong> conjunto. Esta pintura apresenta figuras de personali<strong>da</strong>des<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> artístico, social, político, econômico e cultural <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> e tem comotema “A procissão <strong>do</strong> Senhor <strong>do</strong>s Navegantes”. Em quase to<strong>do</strong>s os seustrabalhos, principalmente os painéis, Carlos Bastos homenageou amigos epessoas influentes. Ao longo de sua carreira realizou diversos trabalhos emgrande escala, encomen<strong>da</strong><strong>do</strong>s pelo poder público e também pela iniciativapriva<strong>da</strong>.Na déca<strong>da</strong> de 80, precisamente em 1983, por iniciativa <strong>do</strong> ProfessorJuarez Paraíso foi cria<strong>do</strong> um imenso painel, de 100m², para a Biblioteca CentralReitor Mace<strong>do</strong> Costa <strong>da</strong> UFBA, onde 48 artistas, <strong>do</strong>s mais representativos <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>, formaram um grande mosaico <strong>da</strong> arte baiana. Ca<strong>da</strong> qual com sua técnica,sua temática, cujo resulta<strong>do</strong> é também um marco para a arte em dimensõespúblicas. Seguin<strong>do</strong> as déca<strong>da</strong>s de 80 e 90 foram produzi<strong>do</strong>s alguns painéis emurais, embora numa quanti<strong>da</strong>de muito inferior. Os grandes artistas continuarama produzir, embora em escalas menores e isola<strong>da</strong>mente. Apenas em 1998 houvenovamente, por iniciativa <strong>da</strong> Companhia <strong>da</strong>s Docas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> –CODEBA, uma reunião de artistas para desenvolverem murais de grandevisibili<strong>da</strong>de em sua própria sede, ao longo <strong>da</strong> Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França. Estes foramproduzi<strong>do</strong>s por 36 artistas, sen<strong>do</strong> três convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s e 33 escolhi<strong>do</strong>s por concurso,num projeto em comemoração <strong>do</strong> aniversário <strong>do</strong>s 450 anos de Salva<strong>do</strong>r. Até omomento, esta foi a última grande reunião de artistas na arte muralista na ci<strong>da</strong>de.É importante deixar claro que esta é uma pequena introdução, entretanto,cumpre desde já a tentativa de abor<strong>da</strong>r um pouco <strong>da</strong> história <strong>da</strong> arte moderna na<strong>Bahia</strong>, conseqüentemente o princípio <strong>da</strong> arte mural moderna, acresci<strong>da</strong>s dereflexões críticas sobre os trabalhos <strong>do</strong>s artistas que passaram a desenvolver
13painéis e murais a partir de então, procuran<strong>do</strong>, assim, <strong>da</strong>r uma visão mais ampla<strong>da</strong> importância destas obras que estão mapea<strong>da</strong>s aqui.3. MATERIAIS E TÉCNICASA técnica é muito importante no estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s trabalhos artísticos, portanto,foi realiza<strong>do</strong> um estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s materiais e técnicas utiliza<strong>da</strong>s nos murais e painéis,afim de facilitar o entendimento e a correta catalogação <strong>da</strong>s obras.O desconhecimento <strong>do</strong>s materiais tem leva<strong>do</strong> ao desaparecimento deimportantes obras murais. Não adianta a quali<strong>da</strong>de estética obti<strong>da</strong> se o muralestá condena<strong>do</strong> pelo emprego de pigmentos não permanentes ou pela escolhaou preparo inadequa<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s suportes. Na ver<strong>da</strong>de, os cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s devem serextremos principalmente, por que se trata de uma obra de arte pública,comprometi<strong>da</strong> com a arquitetura.A ci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Salva<strong>do</strong>r tem perdi<strong>do</strong> inúmeros murais, seja pela falta <strong>da</strong>devi<strong>da</strong> conservação, principalmente situa<strong>do</strong>s em locais públicos, como no caso<strong>do</strong> Mural de Hansen <strong>Bahia</strong>, no antigo Belvedere <strong>da</strong> Sé, onde funcionava a antigaSutursa, seja pela iniqüi<strong>da</strong>de de certas empresas priva<strong>da</strong>s, haja vista adestruição <strong>do</strong> mural (arte ambiental) <strong>do</strong> artista plástico Juarez Paraíso, localiza<strong>do</strong>no Cine Tupy. Do ponto de vista <strong>da</strong> preservação <strong>do</strong> patrimônio público, asesculturas e os monumentos de Salva<strong>do</strong>r podem estar condena<strong>do</strong>s aodesaparecimento, diante <strong>da</strong>s poucas ações empreendi<strong>da</strong>s.3.1 O SUPORTEInformações retira<strong>da</strong>s <strong>da</strong> pesquisa de Márcia Magno Baptista (1995):
14Os cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s que o artista muralista deve assumir têm início com a escolhae a preparação <strong>do</strong> suporte. São freqüentes a escolha indevi<strong>da</strong> <strong>da</strong> parede para arealização de murais, devi<strong>do</strong> a infiltrações de água, umi<strong>da</strong>de prejudicial, empregode areia salitrosa, existência de mobili<strong>da</strong>de e contrações. Mesmo ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong>escolhi<strong>do</strong> apropria<strong>da</strong>mente a parede, a umi<strong>da</strong>de penetran<strong>do</strong> posteriormentedeverá destruir completamente o trabalho. Ao contrário <strong>do</strong>s antigos tipos deparedes, as <strong>da</strong> arquitetura moderna não dependem de sua vinculação direta como solo, são apoia<strong>da</strong>s no esqueleto estrutural <strong>do</strong> concreto, minimizan<strong>do</strong> oproblema <strong>da</strong> umi<strong>da</strong>de, <strong>da</strong> infiltração pelo solo.As paredes são prepara<strong>da</strong>s de acor<strong>do</strong> com os materiais e técnicasa<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s. O afresco, a têmpera, o óleo, o mosaico, etc. exigem preparosdiferencia<strong>do</strong>s, próprios.No caso <strong>do</strong> AFRESCO devem ser elimina<strong>do</strong>s <strong>da</strong> parede to<strong>do</strong>s os defeitosmecânicos. Qualquer tipo de elemento salitroso deve ser evita<strong>do</strong>, poden<strong>do</strong> seraplica<strong>do</strong> determina<strong>do</strong>s tipos de sela<strong>do</strong>res de boa procedência. A parede deveabsorver igualmente os pigmentos, deven<strong>do</strong> estar previamente seca e bemventila<strong>da</strong>.A parede nova destina<strong>da</strong> ao mural A ÓLEO deve ter, no mínimo, de seismeses a <strong>do</strong>is anos de envelhecimento, para evitar a ação nociva <strong>do</strong> álcali livreque permanece na argamassa. Atualmente é comum o emprego <strong>da</strong> tinta látexmistura<strong>da</strong> com tinta acrílica, para obter-se uma absorção correta. Pode-setambém pintar o mural em telas e colar posteriormente na parede. Esta técnica échama<strong>da</strong> de Marouflage. É uma técnica muito antiga e tradicionalmente a tela écola<strong>da</strong> sobre a parede aplican<strong>do</strong>-se sobre uma cama<strong>da</strong> fina e uniforme de brancode chumbo com aceite.As paredes prepara<strong>da</strong>s para um mural realiza<strong>do</strong> A TÊMPERA devem terum reboco especial para evitar os depósitos de sais minerais. O mural pode sertambém executa<strong>do</strong> sobre painel de madeira e posteriormente afixa<strong>do</strong> sobre aparede.O MOSAICO pode ser fixa<strong>do</strong> com argamassa de cal ou cimento, poden<strong>do</strong>o cimento ser escuro, branco, ou colori<strong>do</strong> se o muralista desejar harmonizá-locom as cores existentes. O Mosaico pode também ter a sua fixação com outrostipos de adesivos. Dois méto<strong>do</strong>s são destaca<strong>do</strong>s: 1) aplicação direta à
15argamassa ou cimento, 2) aplicação de secções <strong>do</strong> mosaico sobre o cimentoúmi<strong>do</strong>. A parede propriamente dita deve ser uniforme e regular.Para o mural realiza<strong>do</strong> com RELEVOS DE MASSA DE CIMENTO, énecessário que a parede esteja com a superfície bastante textura<strong>da</strong> para segurardevi<strong>da</strong>mente a massa aplica<strong>da</strong>. O uso de ferragem fica a depender apenas <strong>da</strong>altura <strong>do</strong>s relevos (se mais de 15 cm). No ato <strong>da</strong> aplicação <strong>da</strong> massa, o suficientepara o trabalho <strong>do</strong> dia, a parede deve ser suficientemente molha<strong>da</strong> para melhoraderência.A técnica ACRÍLICA pode ser aplica<strong>da</strong> sobre diversas superfícies. Ao arlivre necessita de alguma proteção. Toman<strong>do</strong>-se cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s especiais, as paredespodem ser de cimento, pedra, tijolo, etc. O suporte deve ser estar isento deumi<strong>da</strong>de, ser estável, não possuir nenhum material salitroso ou áci<strong>do</strong> e deveestar naturalmente protegi<strong>da</strong> <strong>do</strong> impacto direto de poluentes, <strong>do</strong> sol, <strong>da</strong> chuva e<strong>do</strong> vento.O mais comum para a pintura ENCÁUSTICA é o preparo <strong>da</strong> parede àsemelhança <strong>do</strong> suporte para a têmpera com gesso e cola, ovo ou caseína.3.2 AS TÉCNICASAFRESCOO afresco consiste em fixar a cor aplica<strong>da</strong> sobre o reboco ain<strong>da</strong> úmi<strong>do</strong>,através <strong>do</strong> fenômeno químico <strong>da</strong> carbonatação <strong>da</strong> cal: o hidrato de cálcio ou cal,combinan<strong>do</strong>-se com o anidri<strong>do</strong> carbônico <strong>da</strong> atmosfera, forma o carbonato decálcio que se cristaliza com a evaporação <strong>da</strong> água, forman<strong>do</strong> uma superfíciecompacta de consistência marmórea, que inclui os pigmentos <strong>da</strong> cor.É uma técnica bastante artesanal, difícil, mas de extraordinários recursoscromáticos, realiza<strong>da</strong>s em espaços interiores, poden<strong>do</strong> também ser realiza<strong>do</strong> emespaços externos, se pelo menos, resguar<strong>da</strong><strong>do</strong>.O único mural executa<strong>do</strong> nesta técnica em Salva<strong>do</strong>r é de autoria <strong>do</strong> pintorGenner Augusto, realiza<strong>do</strong> no Centro Educacional Ernesto Carneiro Ribeiro, em1953-54.
16MOSAICOTrata-se <strong>da</strong> aplicação de pequenas uni<strong>da</strong>des, constituí<strong>da</strong>s de vidro,cerâmica, pedras ou outros materiais, chama<strong>da</strong>s de tesselas. Comumente sãopequenas pastilhas colori<strong>da</strong>s com pigmentos fundi<strong>do</strong>s a 100 e 1200 grauscentigra<strong>do</strong>s, com dimensões de 0,5 a 1,5 cm ca<strong>da</strong>. São aplica<strong>da</strong>s sobre a paredecoberta de cimento ou argamassa úmi<strong>da</strong>. É impressionante a riqueza cromática<strong>do</strong>s mosaicos, pelo seu brilho, intensi<strong>da</strong>de e diversi<strong>da</strong>de de tons.Essa técnica assegura extraordinário resulta<strong>do</strong> plástico e relativa facili<strong>da</strong>dede conservação, pela permanência <strong>do</strong>s materiais e reposição <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des.O mosaico tem si<strong>do</strong> aplica<strong>do</strong> na arte moderna e em Salva<strong>do</strong>r, numamo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de especial que é o vidrotil. O muralista Carybé aplicou a técnica <strong>do</strong>vidrotil em vários murais de Salva<strong>do</strong>r.O muralista pode empregar para o seu mosaico elementos naturais comopedras, conchas, seixos rola<strong>do</strong>s, etc, trabalha<strong>da</strong>s, altera<strong>da</strong>s as suas formas etamanhos, ou não. O mosaico cerâmico é naturalmente constituí<strong>do</strong> de tesselascerâmicas e o vidrotil é feito com o vidro opaco colori<strong>do</strong>, constituí<strong>do</strong> de altadensi<strong>da</strong>de de diversificação cromática por uni<strong>da</strong>de de superfície, com grandeflexibili<strong>da</strong>de plástica. A grande vantagem <strong>do</strong> vidrotil é principalmente ainalterabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s cores e a sua resistência inclusive a diversos áci<strong>do</strong>s. A suaporosi<strong>da</strong>de é zero e tem grande resistência ao desgaste por abrasão.TÊMPERAA sua designação fica a depender <strong>do</strong> aglutinante utiliza<strong>do</strong>. A depender,portanto, <strong>do</strong> veículo, pela própria origem <strong>da</strong> palavra temperare, a têmpera éconsidera<strong>da</strong> a ovo, vinílica, acrílica, a cera, a óleo, a cola, etc. A depender <strong>do</strong>aglutinante utiliza<strong>do</strong> para os pigmentos, os suportes devem ser especialmenteprepara<strong>do</strong>s. Comumente a têmpera tem si<strong>do</strong> aplica<strong>da</strong> sobre suporte de madeira,prepara<strong>da</strong> de acor<strong>do</strong>.
18O relevo de massa de cimento, apenas com cimento, é realmentecomplica<strong>do</strong> porque a massa necessitaria de retar<strong>da</strong><strong>do</strong>res, apresentan<strong>do</strong> tambémdificul<strong>da</strong>des de modelagem e fixação. Na ver<strong>da</strong>de, trata-se de uma experiência<strong>do</strong> mural baiano, e a massa para os relevos é uma combinação de cimento, areiae barro, na proporção, respectivamente, de 1x2x3, poden<strong>do</strong> estas relações seremaltera<strong>da</strong>s, em função <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> liga <strong>do</strong> barro, que sen<strong>do</strong> muito forte podeocasionar rachaduras na massa após a secagem. A presença <strong>do</strong> barro éimprescindível por tornar a massa muito mais plástica, facilitan<strong>do</strong> os cortes e amodelagem <strong>da</strong>s diversas formas.A técnica de Relevos de massa de cimento é de resulta<strong>do</strong> bastante expressivoem conseqüência <strong>do</strong>s efeitos de luz e sombra conseqüentes. Poderão os relevosserem posteriormente pinta<strong>do</strong>s, deven<strong>do</strong> o muralista ter o cui<strong>da</strong><strong>do</strong> necessáriopara não anular visualmente os contrastes de volumetria, em virtude <strong>da</strong>sproprie<strong>da</strong>des <strong>da</strong>s cores na ordenação <strong>da</strong> ilusão <strong>da</strong> profundi<strong>da</strong>de.O primeiro artista a pesquisar sobre massa de cimento e barro para aaplicação <strong>da</strong> modelagem foi o Juarez Paraíso.AZULEJOO azulejo como gênero de decoração nem sempre pode ser considera<strong>do</strong>mural, mas o artista moderno tem se apropria<strong>do</strong> <strong>da</strong> técnica <strong>do</strong> azulejo para arealização de murais. Esta técnica é aconselha<strong>da</strong> para murais externos, pelo graude resistência cromática que oferece. A sua aplicação é fácil e sua execuçãodepende de um adequa<strong>do</strong> planejamento para a transferência <strong>do</strong> objeto. Na <strong>Bahia</strong>o grande mestre <strong>da</strong> cerâmica foi o alemão U<strong>do</strong> Knoff, ten<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> centenasde trabalhos para outros artistas e projetos de mural na técnica <strong>do</strong> azulejo de suaprópria criação.O pintor Jenner Augusto realizou um mural com esta técnica, no Centro deEducação Especial na Ondina, com o tema Chega<strong>da</strong> de Tomé de Souza à <strong>Bahia</strong>,nas dimensões de 6,15 x 2,70.NOVOS MATERIAIS
19O desenvolvimento <strong>da</strong> ciência e <strong>da</strong> tecnologia têm contribuí<strong>do</strong> para oconhecimento e controle <strong>do</strong>s diversos materiais emprega<strong>do</strong>s nas artes plásticas.Na déca<strong>da</strong> de 20, vários artistas hispanoamericanos, com destaque para Orozco,Siqueiros e Rivera, necessitaram empregar materiais mais permanentes eresistentes nos grandes murais para os edifícios públicos. Consideran<strong>do</strong> que ospigmentos seriam o que mu<strong>da</strong>ria, era o médio que passaria a ser polimeriza<strong>do</strong>para aglutiná-los. Desta maneira conseguiram a resina acrílica e o acetato depolivinilo (PVA). O que se procurava eram tintas que secassem rapi<strong>da</strong>mente ecom alto teor de permanência e resistência aos ataques externos.As tintas acrílicas superaram o óleo na pintura mural, sen<strong>do</strong> aplica<strong>da</strong>s dediversas maneiras e com diversos efeitos. Destaque para as resinas sintéticas.Na escultura, a resina de poliéster juntan<strong>do</strong>-se a fibra de vidro possibilitou aoescultor novas oportuni<strong>da</strong>des.
204. PREENCHIMENTO DAS FICHAS1)DetalheArtista: Carybé (1911-1997)Local: Ed. Desembarga<strong>do</strong>r Bráulio Xavier, Rua ChileObra: Painel de 12,90m X 5,10mData de execução: 1964Técnica: Alto e baixo relevo em concreto aparenteTema: “A colonização <strong>do</strong> Brasil”Observações: Painel de proprie<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Prefeitura Municipal de Salva<strong>do</strong>r. Obrade grande destaque no conjunto de obras públicas <strong>do</strong> Centro Histórico, devi<strong>do</strong> asua localização privilegia<strong>da</strong>, sua monumentali<strong>da</strong>de e a importância de seu autorno contexto <strong>da</strong> história <strong>da</strong> arte baiana.Esta<strong>do</strong> de conservação: Além de sujeira e desgaste <strong>do</strong> material devi<strong>do</strong> àsintempéries, poluição, etc., apresenta manchas de tintas diversas.Referências: Encontram-se mais informações sobre este painel no site <strong>da</strong>Fun<strong>da</strong>ção Gregório de Matos: http://www.cultura.salva<strong>do</strong>r.ba.gov.br e no livroFURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht, 1989.
212) ( 3 detalhes <strong>do</strong> mesmo painel)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Banco Bradesco – Agência Chile, Rua Chile nº 23Obra: Painel de 3m x 36mData de execução: 1968Técnica: Alto e baixo relevo em Concreto aparente e outros materiais como ferro.Tema: “A colonização <strong>do</strong> Brasil”Observações: Neste painel, um <strong>do</strong>s existentes na região <strong>do</strong> Centro Histórico,Carybé pôde exercer sua criativi<strong>da</strong>de em diversos planos, agregan<strong>do</strong> materiaisdiversos, brincan<strong>do</strong> com os elementos que fazem parte desta temática que tantoo atraiu. A história <strong>da</strong> colonização brasileira, a mistura <strong>do</strong>s três povos queoriginaram a cultura baiana, foram sempre pesquisa<strong>da</strong>s e materializa<strong>da</strong>s por esteartista genial. Neste exemplo, em particular, é possível apreciar mais uma vez,sua habili<strong>da</strong>de em transformar um material não nobre, como o cimento, em arte.Este painel é um ver<strong>da</strong>deiro quebra-cabeça de peças trabalha<strong>da</strong>sminuciosamente em ca<strong>da</strong> detalhe.Esta<strong>do</strong> de conservação: Ótimo esta<strong>do</strong>Referências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
223)(Hall de entra<strong>da</strong> <strong>do</strong> Hotel)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Hotel Tropical <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> Av. Sete de Setembro, nº 1537Obra: três painéis, em três ambientes, totalizan<strong>do</strong> 108m²Data de execução: 1984Técnica: Alto e baixo relevo em concreto aparenteTema: O painel <strong>do</strong> Hall de entra<strong>da</strong> é “Ritmos brasileiros”, o <strong>do</strong> auditório é“Costumes indígenas” e,o <strong>do</strong> Hall <strong>do</strong> 2º an<strong>da</strong>r é “Colonização <strong>do</strong> Brasil”Observações: Os três painéis têm a mesma altura e se diferenciam pelo temaabor<strong>da</strong><strong>do</strong>. Ca<strong>da</strong> tema é explora<strong>do</strong>, como em to<strong>da</strong> a trajetória de Carybé, nosdetalhes, nas linhas sinuosas e magistralmente simples, nas texturasdiferencia<strong>da</strong>s. Estes painéis se tornam ain<strong>da</strong> mais importantes, no conjunto <strong>da</strong>obra de Carybé, devi<strong>do</strong> à grande visibili<strong>da</strong>de que o Hotel Tropical <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> temno cenário nacional e internacional, não só pelo fluxo de turistas e personali<strong>da</strong>desimportantes que nele se hospe<strong>da</strong>m, mas também, pela importância histórica,cultural, que o Hotel resguar<strong>da</strong>.Esta<strong>do</strong> de conservação: Bom esta<strong>do</strong>Referências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
234)(Auditório)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Hotel Tropical <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> Av. Sete de Setembro, nº 1537Obra: três painéis, em três ambientes, totalizan<strong>do</strong> 108m²Data de execução: 1984Técnica: Alto e baixo relevo em concreto aparenteTema: O painel <strong>do</strong> Hall de entra<strong>da</strong> é “Ritmos brasileiros”, o <strong>do</strong> auditório é“Costumes indígenas” e,o <strong>do</strong> Hall <strong>do</strong> 2º an<strong>da</strong>r é “Colonização <strong>do</strong> Brasil”Observações: Os três painéis têm a mesma altura e se diferenciam pelo temaabor<strong>da</strong><strong>do</strong>. Ca<strong>da</strong> tema é explora<strong>do</strong>, como em to<strong>da</strong> a trajetória de Carybé, nosdetalhes, nas linhas sinuosas e magistralmente simples, nas texturasdiferencia<strong>da</strong>s. Estes painéis se tornam ain<strong>da</strong> mais importantes, no conjunto <strong>da</strong>obra de Carybé, devi<strong>do</strong> à grande visibili<strong>da</strong>de que o Hotel Tropical <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> temno cenário nacional e internacional, não só pelo fluxo de turistas e personali<strong>da</strong>desimportantes que nele se hospe<strong>da</strong>m, mas também, pela importância histórica,cultural, que o Hotel resguar<strong>da</strong>.Esta<strong>do</strong> de conservação: Bom esta<strong>do</strong>Referências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
245)(Hall <strong>do</strong> 2º an<strong>da</strong>r)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Hotel Tropical <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> Av. Sete de Setembro, nº 1537Obra: três painéis, em três ambientes, totalizan<strong>do</strong> 108m²Data de execução: 1984Técnica: Alto e baixo relevo em concreto aparenteTema: O painel <strong>do</strong> Hall de entra<strong>da</strong> é “Ritmos brasileiros”, o <strong>do</strong> auditório é“Costumes indígenas” e,o <strong>do</strong> Hall <strong>do</strong> 2º an<strong>da</strong>r é “Colonização <strong>do</strong> Brasil”Observações: Os três painéis têm a mesma altura e se diferenciam pelo temaabor<strong>da</strong><strong>do</strong>. Ca<strong>da</strong> tema é explora<strong>do</strong>, como em to<strong>da</strong> a trajetória de Carybé, nosdetalhes, nas linhas sinuosas e magistralmente simples, nas texturasdiferencia<strong>da</strong>s. Estes painéis se tornam ain<strong>da</strong> mais importantes, no conjunto <strong>da</strong>obra de Carybé, devi<strong>do</strong> à grande visibili<strong>da</strong>de que o Hotel Tropical <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> temno cenário nacional e internacional, não só pelo fluxo de turistas e personali<strong>da</strong>desimportantes que nele se hospe<strong>da</strong>m, mas também, pela importância histórica,cultural, que o Hotel resguar<strong>da</strong>.Esta<strong>do</strong> de conservação: Bom esta<strong>do</strong>Referências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
256)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Salão de embarque <strong>do</strong> Aeroporto Internacional Dep. Luís Eduar<strong>do</strong>Magalhães, Praça Gago Coutinho, s/n, AeroportoObra: Painel de 2,8m x 5mData de execução: 1984Técnica: óleo sobre telaTema: Manifestações culturais <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>Observações: Este painel se assemelha mais a um quadro amplia<strong>do</strong>, na<strong>da</strong> quediminua o seu valor estético. Uma pintura realiza<strong>da</strong> com total <strong>do</strong>mínio <strong>da</strong> forma e<strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> nela apresenta<strong>do</strong>s. Aqui, novamente, Carybé, com uma leveza e umaprofun<strong>da</strong>mento singular, sintetiza aspectos <strong>da</strong> cultura baiana, abrangen<strong>do</strong> suasdiversi<strong>da</strong>des como a cultura sertaneja <strong>do</strong> couro, a pescaria, a capoeira e osamba, tão típicos <strong>do</strong> recôncavo.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989
267)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Assembléia Legislativa <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, Centro Administrativo <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> (CAB)Obra: Painel de 11m x 16mData de execução: 1973 / 1974Técnica: Alto e baixo relevo em concreto aparenteTema: “Primeiro Governa<strong>do</strong>r <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>”Observações: Feito em concreto, retrata aspectos culturais e históricos <strong>do</strong> povobrasileiro. O painel revela, em altos e baixos relevos, orixás <strong>do</strong> can<strong>do</strong>mblé,personagens <strong>do</strong> clero, caravelas, agricultores e a agro-pecuária, bandeirantes,índios e europeus. Na área central inferior <strong>da</strong> obra duas figuras encontram-se emdestaque, entre os gentios e os ditos civiliza<strong>do</strong>s: Diogo Álvares Correia, o“Caramuru” e sua esposa, Catarina Paraguaçu. Após passar por um processo derestauro, em 2002, o mural voltou a apresentar suas características originais,altera<strong>da</strong>s devi<strong>do</strong> às conseqüências <strong>do</strong> incêndio que consumiu o Plenário em1978. Este painel é extremamente relevante porque faz parte <strong>do</strong> importanteconjunto de obras <strong>do</strong> CAB, porém, em relação a outros painéis <strong>do</strong> artista, é umtrabalho mais simplifica<strong>do</strong> formalmente, sem acréscimos de outros materiais ouum manejo <strong>do</strong> concreto mais minucioso, apesar <strong>da</strong> presença de to<strong>do</strong>s osdetalhes pertencentes a ca<strong>da</strong> personagem retrata<strong>do</strong>.Referências: http://www.al.ba.gov.br/historia.cfm e FURRER, Bruno. Carybé.Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht, 1989
278)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Hall de entra<strong>da</strong> <strong>da</strong> Secretaria <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> <strong>do</strong> Centro Administrativo <strong>da</strong><strong>Bahia</strong> (CAB)Obra: Painel de 2,5m x 4,5mData de execução: 1973Técnica: madeira entalha<strong>da</strong> com aplicações de materiais diversosTema: “<strong>Bahia</strong>”Observações: Na Secretaria <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong>, Carybé demonstra to<strong>da</strong> a suahabili<strong>da</strong>de manual com o entalhe <strong>da</strong> madeira, conseguin<strong>do</strong> os maissurpreendentes efeitos visuais nos detalhes <strong>da</strong>s figuras. São três densosentalhes, plenos de formas, numa expressiva disposição de figuras e planos,contrastes e ritmos varia<strong>do</strong>s. Nestes murais o tamanho <strong>da</strong>s figuras influenciadiretamente no efeito <strong>do</strong> espaço, pre<strong>do</strong>minan<strong>do</strong> a frontali<strong>da</strong>de. Neste, intitula<strong>do</strong>“<strong>Bahia</strong>”, apresenta as referências fortes <strong>da</strong> herança africana, portuguesa eindígena, com seus símbolos interpreta<strong>do</strong>s pelo artista.Esta<strong>do</strong> de conservação: Bom esta<strong>do</strong>Referências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989
289)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Hall de entra<strong>da</strong> <strong>da</strong> Secretaria <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> <strong>do</strong> Centro Administrativo <strong>da</strong><strong>Bahia</strong> (CAB)Obra: Painel de 2,5m x 6mData de execução: 1973Técnica: madeira entalha<strong>da</strong> com aplicações de materiais diversosTema: “Agricultura”Observações: Neste painel, intitula<strong>do</strong> “Agricultura”, percebe-se a preocupação deCarybé em retratar elementos importantes <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des agrícolas <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>.Destacan<strong>do</strong> os produtos que sustentaram a economia <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> em momentosvaria<strong>do</strong>s <strong>da</strong> história, como a cana-de-açúcar, o cacau, o fumo, entre outros, alémde retratar também a força <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res rurais, essenciais para odesenvolvimento <strong>da</strong> produção. E, apesar de sobrepostos, estes homens emulheres têm ca<strong>da</strong> qual sua individuali<strong>da</strong>de, sua força.Esta<strong>do</strong> de conservação: Bom esta<strong>do</strong>Referências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989
2910)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Hall de entra<strong>da</strong> <strong>da</strong> Secretaria <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> <strong>do</strong> Centro Administrativo <strong>da</strong><strong>Bahia</strong> (CAB)Obra: Painel de 2,5m x 6mData de execução: 1973Técnica: madeira entalha<strong>da</strong> com aplicações de materiais diversosTema: “Mineração”Observações: Neste painel, Carybé explorou o movimento. Com umarepresentação espacial planifica<strong>da</strong>, própria <strong>da</strong> arte moderna, cria um ritmo quecaminha entre braços, ferramentas, máquinas, materiais que representam osminerais, tiran<strong>do</strong> de poucos entalhes tu<strong>do</strong> o que lhe era preciso para externar aforça e a importância deste trabalho tão árduo.Esta<strong>do</strong> de conservação: Bom esta<strong>do</strong>Referências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989
3011)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Hall de entra<strong>da</strong> <strong>do</strong> Edifício Campo Grande nº 307, Campo GrandeObra: Painel de 2,70m x 5mData de execução: 1956Técnica: mosaicoTema: “Índios guerreiros”Observações: Os índios guerreiros de Carybé são de um colori<strong>do</strong> estonteante,ilumina<strong>do</strong>s e inspira<strong>do</strong>s na pintura corporal e na vegetação brasileira, os quaisficam ain<strong>da</strong> mais vibrantes, pois, recebem iluminação indireta <strong>do</strong> sol. Os trêspilares de sustentação <strong>da</strong> área onde se localiza este mosaico tambémapresentam figuras de índios estiliza<strong>do</strong>s, de tamanho reduzi<strong>do</strong>, de autoria desteartista. Este é mais um <strong>do</strong>s muitos painéis que Carybé realizou em edifíciosresidenciais na déca<strong>da</strong> de 50. Naquele momento, Salva<strong>do</strong>r crescia rapi<strong>da</strong>mente etentava se encaixar nos ideais modernos de uma grande ci<strong>da</strong>de. Arquiteturamoderna, artistas de to<strong>do</strong>s os segmentos, locais e estrangeiros, valorização <strong>do</strong>patrimônio, enfim, tu<strong>do</strong> contribuiu para a grandiosa produção de obras de arte emespaços públicos e priva<strong>do</strong>s. A maioria <strong>da</strong>s construções desta época ain<strong>da</strong>preserva estes trabalhos, os quais são tão importantes no cenário <strong>da</strong> arte baiana.Esta<strong>do</strong> de conservação: Bom Esta<strong>do</strong>Referências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
3112)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Hall de entra<strong>da</strong> <strong>do</strong> Edifício Guilhermina nº 33, Campo GrandeObra: Painel de 2,80m x 19mData de execução: 1964Técnica: concreto e ferroTema: “<strong>Bahia</strong>”Observações: Este painel se encontra a poucos metros <strong>do</strong> Edifício CampoGrande, analisa<strong>do</strong> na ficha nº 11, e com isso, pode-se notar a habili<strong>da</strong>de deCarybé ao criar em diversos suportes e materiais. Aqui, o artista explora o ferro,um material pesa<strong>do</strong>, assim como o cimento, e os transforma em formas elegantese delica<strong>da</strong>s de peixes, pesca<strong>do</strong>res, símbolos indígenas, entre outras, mais umavez mergulha<strong>do</strong> na cultura <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>. Era um ver<strong>da</strong>deiro mestre <strong>da</strong> delicadeza<strong>do</strong>s traços e <strong>da</strong> representação <strong>da</strong> cultura baiana.Esta<strong>do</strong> de conservação: o ferro está oxi<strong>da</strong><strong>do</strong> e algumas partes já se perderamReferências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
3213)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Facha<strong>da</strong> <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção Casa de Jorge Ama<strong>do</strong>, PelourinhoObra: Painel de 1m x 2mData de execução: 1987Técnica: baixo e alto relevo em concretoTema: “As três raças”Observações: Grande observa<strong>do</strong>r, Carybé projetou em tu<strong>do</strong> o que fez osfun<strong>da</strong>mentos <strong>da</strong> nação brasileira, a grande mistura entre brancos, negros eíndios. Neste pequeno painel de concreto as três raças estão dispostasfrontalmente, isola<strong>da</strong>s, mas uni<strong>da</strong>s na formação <strong>do</strong> Brasil, como sempre atentouCarybé.Esta<strong>do</strong> de conservação: Em processo de deteriorização devi<strong>do</strong> à intensaumi<strong>da</strong>de na parede e às intempéries, visto que o painel se encontra na paredeexterna <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção.Referências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
3314)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Edifício Pedro Calmon, Rua Professor Sabino Silva nº443, Jardim ApipemaObra: Painel de 3,50m x 2mData de execução: 1989Técnica: entalhe em madeiraTema: “Traços <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>”Observações: No emaranha<strong>do</strong> de pessoas, objetos, animais, produtos,sobrepostos uns aos outros, Carybé narra fatos históricos, assim como, asdiferentes regiões culturais, os ciclos econômicos <strong>da</strong> cana-de-açúcar, <strong>do</strong>diamante, os símbolos <strong>da</strong>s religiões afrodescendentes, vaqueiros, cangaceiros,uma depura<strong>da</strong> crônica visual <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
3415)Visão parcialVisão parcialVisão parcialArtista: Carybé (1911-1997)Local: Foyer <strong>do</strong> Teatro Castro Alves (desde 1993), Praça Dois de Julho, s/nCampo GrandeObra: Painel de 4m x 18m
35Data de execução: 1978Técnica: concreto e ferro, entalhe sobre madeira, entre outras.Tema: “Fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Salva<strong>do</strong>r”Observações: José Cláudio <strong>da</strong> Silva (In FERRER) aponta o movimento e o ritmocomo elementos principais de seus trabalhos. Neste riquíssimo painel, cria<strong>do</strong>para o antigo BANEB em 1978, o qual foi restaura<strong>do</strong> e transferi<strong>do</strong> para o Foyer<strong>do</strong> TCA em 1993, Carybé brincou com os materiais, madeira, concreto, ferro,metais, tintas, crian<strong>do</strong> uma composição múltipla e coerente ao mesmo tempo.Conseguiu inovar, mesmo num tema abor<strong>da</strong><strong>do</strong> por ele tantas vezes. Ca<strong>da</strong>detalhe, ca<strong>da</strong> pormenor, a incrustação de elementos diversos demonstra avontade de experimentar, agregar valores simbólicos. Este painel talvez seja um<strong>do</strong>s mais inventivos e completos realiza<strong>do</strong>s pelo artista em Salva<strong>do</strong>r.Esta<strong>do</strong> de conservação: ótimo esta<strong>do</strong>Referências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989.
3616)(detalhe)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Escola Parque, Centro Integra<strong>do</strong> Carneiro Ribeiro, Rua Sal<strong>da</strong>nha Marinhonº134, Caixa D‟águaObra: Painel de 8,20m x 20mData de execução: 1964Técnica: têmpera sobre madeiraTema: “A evolução <strong>do</strong> trabalho”Observações: Neste mural há um conceito de figura central <strong>do</strong>minante, comsimplificação <strong>do</strong> espaço e utilização <strong>da</strong> geometrização, apresentan<strong>do</strong>-se maissuave e com uma interpretação menos realista pela própria linha de trabalho <strong>do</strong>
37artista. A pesquisa<strong>do</strong>ra Márcio Magno cita uma declaração elabora<strong>da</strong> pelo críticoJosé Valla<strong>da</strong>res (1995, p 49), que considerava o painel de Carybé como umpanorama <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Salva<strong>do</strong>r, no qual dizia que o mural “A evolução <strong>do</strong>trabalho”, é fruto de uma interpretação futurista e cheio de alusões aoautomatismo, viagens espaciais, dentre outras considerações. É uma obraintegra<strong>da</strong> à arquitetura, onde há uma harmonia de cores análogas e ummodela<strong>do</strong> sutil <strong>da</strong>s figuras. Neste trabalho, o artista demonstra <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong>desenho e <strong>da</strong> composição mural. Trata-se de uma obra monumental, medin<strong>do</strong>8m x 20m, e foi realiza<strong>da</strong> na técnica de têmpera sobre madeira.Esta<strong>do</strong> de conservação: em processo de deteriorizaçãoReferências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
3817)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Edifício Concórdia (endereço não localiza<strong>do</strong>)Obra: Painel de 3m x 10mData de execução: 1954Técnica: mosaicoTema: “Puxa<strong>da</strong> de rede”Observações: É sabi<strong>do</strong> que Carybé mergulhou profun<strong>da</strong>mente na cultura baiana,principalmente, no cotidiano <strong>da</strong> população pobre e negra. Artista estrangeiro quepenetrou nos detalhes, admirou com sensibili<strong>da</strong>de as nuances, os movimentoscorporais, a estética diferencia<strong>da</strong> e colori<strong>da</strong>. A sua interpretação e percepçãosobre tu<strong>do</strong> o que lhe cercava esteve presente em to<strong>do</strong>s os seus trabalhos, nãoimporta a técnica utiliza<strong>da</strong>. Foi um desenhista, um colorista, um narra<strong>do</strong>r quedeixava tu<strong>do</strong> leve e cheio de vi<strong>da</strong>. Neste mosaico, as formas são cria<strong>da</strong>s pormassas de cores e o movimento pelas linhas <strong>do</strong>s corpos e objetos que narramesta cena típica <strong>da</strong> gente que mora ou sobrevive <strong>do</strong> mar.Este painel está presente em publicações recentes, porém, não foramencontra<strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s que permitissem localizar o endereço <strong>do</strong> Edifício Concórdia,nem mesmo através <strong>da</strong> investigação in loco.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
3918)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Edifício Catarina Paraguaçu, Rua Teixeira Leal nº 17, GraçaObra: Painel de 3,40m x 4,80mData de execução: 1955Técnica: Pintura sobre paredeTema: “Catarina Paraguaçu”Observações: Este painel narra mais uma vez uma parte <strong>da</strong> história <strong>do</strong> Brasil e,<strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> particularmente. Carybé escolheu pintar to<strong>do</strong>s os elementos <strong>da</strong> cenacom cores chapa<strong>da</strong>s, inclusive o fun<strong>do</strong> que também se mistura aos elementos <strong>do</strong>primeiro plano. Utilizou apenas quatro cores, mas, como sempre, conseguiuexpressar tu<strong>do</strong> o que queria com poucos elementos.Esta<strong>do</strong> de conservação: algumas partes estão <strong>da</strong>nifica<strong>da</strong>s pela ação <strong>do</strong> tempo,principalmente na parte inferiorReferências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
4019)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Edifício Ci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Salva<strong>do</strong>r, Sala de reuniões <strong>da</strong> Comissão de Comérciode Cacau <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, 10º an<strong>da</strong>r, Av Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s nº 397Obra: Painel de 3m x 7,7mData de execução: 1955Técnica: mosaicoTema: “Progresso”Observações: Carybé foi um mestre com os pincéis e conseguiu efeitos muitopróximos em seus mosaicos. As massas de cores criam volumes,tridimensionali<strong>da</strong>de, sem apelar para efeitos dégradés. São cores que sesobrepõem assim como na suas aquarelas revelan<strong>do</strong> músculos, movimentos.Neste, particularmente, foram cria<strong>do</strong>s grupos que realizam suas ações em planosdiferencia<strong>do</strong>s <strong>da</strong>n<strong>do</strong> um efeito de profundi<strong>da</strong>de muito bem estrutura<strong>do</strong>, porém,sem ser tradicional ou naturalista.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
4120)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Facha<strong>da</strong> <strong>do</strong> Edifício Ilhéus, Av. Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, nº 137, ComércioObra: Painel de 8m x 5mData de execução: 1956Técnica: mosaico e pedraTema: “Quetzalcoatl”Observações: Neste painel, Carybé traz referências de outras culturas indígenas<strong>da</strong> América Latina. Os indígenas representa<strong>do</strong>s ostentam seus traços culturaisnos objetos, nas roupas, nas pinturas corporais. É uma <strong>da</strong>s poucas exceções aotema <strong>da</strong> cultura baiana.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
4221)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Edifício Barão Itapoan, Rua Barão de Itapoan nº 74, BarraObra: Painel de 3m x 4,30mData de execução: 1955Técnica: encáustica a fogoTema: “Os pesca<strong>do</strong>res”Observações: Neste painel, que tem dimensões menores, Carybé representafiguras de pesca<strong>do</strong>res com uma carga expressionista muito forte, carregan<strong>do</strong>-ascom contornos escuros. Mais uma vez revelan<strong>do</strong> o retrato de pessoas simples,trabalha<strong>do</strong>res, gente comum, onde o artista via infinitas belezas sem a pretensãode uma arte com cunho social. Era a riqueza <strong>da</strong> cultura que lhe interessava.Esta<strong>do</strong> de conservação: um pouco escureci<strong>da</strong>Referências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
4322)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Edifício Tupinambá (endereço não localiza<strong>do</strong>)Obra: Painel de 2,5m x 3mData de execução: 1957Técnica: mosaicoTema: “Os tupinambás”Observações: Carybé apresenta a cultura Tupinambá através de blocos, ca<strong>da</strong> ummostra um aspecto de sua <strong>da</strong>nça, seus utensílios <strong>do</strong>mésticos, suas armas, suaarquitetura, seus rituais, ou seja, a identi<strong>da</strong>de cultural de um povo mostra<strong>do</strong>através de sua arte. É um estu<strong>do</strong> visual belíssimo de um povo que foi dizima<strong>do</strong>pela colonização.Este painel está presente em publicações recentes, porém, não foramencontra<strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s que permitissem localizar o endereço <strong>do</strong> Edifício Tupinambá,nem mesmo através <strong>da</strong> investigação in loco.Esta<strong>do</strong> de conservação: um pouco desgasta<strong>do</strong> nas bor<strong>da</strong>s superioresReferências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
4423)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Banco Itaú (antigo Banco Português) (endereço não localiza<strong>do</strong>)Obra: Painel de 6,50m x 7,80mData de execução: 1957Técnica: encáustica a frioTema: “Descobrimento”Observações: A cena retrata<strong>da</strong> ganha uma interpretação cheia de emoção, ondeos portugueses parecem agradecer de uma maneira muito fervorosa ao mesmotempo em que são observa<strong>do</strong>s por indígenas muito serenos, os quais estãopresencian<strong>do</strong> a colocação <strong>da</strong> cruz, primeiro signo imposto <strong>da</strong> cultura estrangeira.Carybé consegue um efeito cromático como se tivesse pinta<strong>do</strong> à óleo, técnicaque permite mais possibili<strong>da</strong>des que a encáustica.Este painel está presente em publicações recentes, porém, não foramencontra<strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s que permitissem localizar o endereço desta agência <strong>do</strong> BancoItaú, nem mesmo através <strong>da</strong> investigação in loco.Esta<strong>do</strong> de conservação: não foi possível visualizar seu esta<strong>do</strong> atualReferências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
4524)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Banco <strong>do</strong> Nordeste <strong>do</strong> Brasil S/A, Av. Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s nº 346, Comércio.Obra: Painel de 3m x 13mData de execução: 1972Técnica: óleo sobre madeiraTema: “A diversi<strong>da</strong>de cultural <strong>do</strong> Nordeste”Observações: Este painel é um ver<strong>da</strong>deiro passeio pelas culturas nordestinas.Carybé gostava muito de criar blocos, micro cenas que se sobrepõem para narrarjogos, rituais, o cotidiano <strong>do</strong> trabalho, fatos históricos, enfim pontos marcantes esimbólicos <strong>da</strong> cultura. Nesta pintura as cores são muito marcantes, apesar <strong>do</strong>trato meio aquarela<strong>do</strong>, mas as massas de cores são muito fortes e nos conduzcena por cena, onde, tu<strong>do</strong> o que importava foi minuciosamente detalha<strong>do</strong>.Esta<strong>do</strong> de conservação: Não foi autoriza<strong>da</strong> a visualizaçãoReferências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
4625)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Hall de entra<strong>da</strong> <strong>do</strong> Edifício Ci<strong>da</strong>de de Salva<strong>do</strong>r, Av. Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, nº397Obra: Painel de 5,30m x 6mData de execução: 1951Técnica: têmpera a ovo sobre madeiraTema: “Fun<strong>da</strong>ção de Salva<strong>do</strong>r”Observações: Os principais símbolos <strong>da</strong> Salva<strong>do</strong>r antiga estão presentes nestepainel que conta simbolicamente a fun<strong>da</strong>ção de Salva<strong>do</strong>r. O Forte representan<strong>do</strong>a força militar, as embarcações representan<strong>do</strong> as relações internacionais, aarquitetura religiosa representan<strong>do</strong> o poder e a missão <strong>da</strong> Igreja e as figuras <strong>do</strong>sportugueses discutin<strong>do</strong> a missão que lhes foi <strong>da</strong><strong>da</strong>. Tu<strong>do</strong> com muitas nuances,assim como, um jogo de cores chapa<strong>da</strong>s sobrepostas umas as outras,valorizan<strong>do</strong> os desenhos.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
4726)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Banco de Crédito FINIVEST, Rua <strong>da</strong> Grécia nº 11, ComércioObra: Painel de 6,10m x 10,60mData de execução: 1955Técnica: têmpera a ovo sobre muroTema: “O cultivo <strong>da</strong> cana-de-açúcar”Observações: Carybé conseguiu um rico efeito de aquarela neste mural. Asnuances <strong>da</strong> pele de ca<strong>da</strong> pessoa retrata<strong>da</strong>, a força <strong>do</strong>s músculos destestrabalha<strong>do</strong>res, além de tantos outros detalhes que vão desde o cultivo, corte,transporte, até a usina e a fabricação <strong>do</strong> açúcar, revelam a maestria <strong>do</strong> artista aotrabalhar as cores nestas dimensões e numa técnica muito mais difícil que apintura à óleo.Esta<strong>do</strong> de conservação: na parte inferior, próxima ao chão, algumas partes jácaíramReferências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
4827)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Edifício Castro Alves, Rua Carlos Gomes nº103, CentroObra: Painel de 1,50m x 3,50mData de execução: 1955Técnica: encáustica a fogoTema: “Navio Negreiro”Observações: Talvez seja pela dificul<strong>da</strong>de <strong>da</strong> técnica, ou devi<strong>do</strong> ao esta<strong>do</strong> ruimem que se encontra, com a impressão, inclusive, que foi retoca<strong>do</strong> de maneiragrosseira, não é possível identificar as nuances de cores que Carybé conseguiaem seus trabalhos, mesmo os chapa<strong>do</strong>s. O desenho suave e o movimento sãomanti<strong>do</strong>s, mas de to<strong>do</strong>s os murais pesquisa<strong>do</strong>s deste artista, este é o maisconfuso e de difícil associação com o repertório por ele cria<strong>do</strong>.Esta<strong>do</strong> de conservação: muito deteriora<strong>do</strong>, provavelmente algumas partes foramrepinta<strong>da</strong>s por cima sem muitos cui<strong>da</strong><strong>do</strong>sReferências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
49228)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Hall <strong>do</strong> Edifício Labrás, Aveni<strong>da</strong> Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s nº 81 ou 6, ComércioObra: Painel de 2,80m x 14mData de execução: 1955Técnica: mosaicoTema: “Espécies marinhas”Observações: Carybé usou o mosaico como técnica e também como tema nestepainel. Construiu um jogo com blocos de cores e inseriu criaturas marinhas,desenvolven<strong>do</strong>-as com sua grande habili<strong>da</strong>de de desenhista, ou seja, em ca<strong>da</strong>peixe, alga, lagosta ou qualquer outra espécie, Carybé se preocupou com osdetalhes, as nuances de cores, <strong>da</strong>n<strong>do</strong> sua interpretação, como exímio coloristaque era.Esta<strong>do</strong> de conservação: ótimo esta<strong>do</strong>Referências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
5029)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Hall de entra<strong>da</strong> lateral <strong>do</strong> Edifício Florensilva, atualmente Agência <strong>do</strong>Instituto <strong>da</strong> Previdência Social, Av. Sete de Setembro nº 9193, São PedroObra: Painel de 3,0m x 12mData de execução: 1956Técnica: aplicações de pedrasTema: Sereias, capoeiristas e pesca<strong>do</strong>resObservações: Neste painel Carybé explora o formato e a textura <strong>da</strong>s pedrasalcançan<strong>do</strong> um desenho simples, porém, altamente simbólico. Seuspersonagens, sereias, capoeiristas, pesca<strong>do</strong>res, retira<strong>do</strong>s <strong>do</strong> cotidiano <strong>da</strong>mitologia baiana <strong>do</strong>s anos cinqüenta, os quais ficaram para semprerepresenta<strong>do</strong>s neste e em tantos outros trabalhos.Esta<strong>do</strong> de conservação: paredes úmi<strong>da</strong>s e pe<strong>da</strong>ços <strong>da</strong>s pedras já caíram emalguns lugaresReferências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
5130)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Hall de entra<strong>da</strong> lateral <strong>do</strong> Edifício Bermu<strong>da</strong>s nº 1592 ou 303, Av. Sete deSetembro, Campo GrandeObra: Painel de 2,35m x 7mData de execução: 1968Técnica: concreto aparenteTema: CapoeiraObservações: Num relevo suave, sem grandes profundi<strong>da</strong>des ou mu<strong>da</strong>nças deplanos, Carybé consegue apresentar mais uma vez a essência <strong>do</strong> seu objeto derepresentação. Seus capoeiristas em pleno movimento <strong>do</strong> jogo/<strong>da</strong>nça revela amaestria <strong>do</strong> artista ao li<strong>da</strong>r com to<strong>do</strong>s os tipos de materiais.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
5231)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Hall de entra<strong>da</strong> <strong>do</strong> Espaço Unibanco Glauber Rocha Praça Castro Alvess/n, CentroObra: Painel de 3m x 15mData de execução: 1953 e restaura<strong>do</strong> em 2008Técnica: esgrafiato e óleo sobre reboco frescoTema: “Índios guaranis”Observações: Este painel tem uma grande importância para a memória culturalbaiana. Realiza<strong>do</strong> em 1953 para o Cine Guarani, que depois passou a se chamarGlauber Rocha, ponto de encontro de artistas, cineastas, e to<strong>da</strong> a juventude quemovimentou a cultura na <strong>Bahia</strong> nas déca<strong>da</strong>s de 50 e 60, ficou praticamentedestruí<strong>do</strong> por muitos anos, após o fechamento <strong>do</strong> Cinema. Somente em 2008 oUnibanco reinaugurou o cinema, juntamente com um espaço cultural conten<strong>do</strong>inclusive uma livraria, devolven<strong>do</strong> ao público o painel com as figuras <strong>do</strong>s índiosguaranis de Carybé.Esta<strong>do</strong> de conservação: ótimo esta<strong>do</strong>Referências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
5332)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Edifício Lord Cochrane, Rua Lord Cochrane nº 17 – 49, BarraObra: Painel de 2,40m x 7,40mData de execução: 1954Técnica: esgrafiato e óleo sobre reboco frescoTema: “Navega<strong>do</strong>res”Observações: Este painel se assemelha a um grande desenho, no qual podemosvisualizar a maestria <strong>do</strong> traço <strong>do</strong> artista. Carybé surpreende em seus trabalhos <strong>da</strong>déca<strong>da</strong> de 50, pois inova a ca<strong>da</strong> edifício, a ca<strong>da</strong> painel. Utilizan<strong>do</strong> semprepoucos traços, poucos ícones para retratar cenas, fatos históricos, construin<strong>do</strong>um acervo incomparável sobre a cultura brasileira e baiana.Esta<strong>do</strong> de conservação: ótimo esta<strong>do</strong>Referências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
5433)Artista: Carlos Bastos (1925-2004)Local: Escola Parque, Centro Integra<strong>do</strong> Carneiro Ribeiro, Rua Sal<strong>da</strong>nha Marinhon 134, Caixa D‟águaObra: Painel de 2,59m x 2,54mData de execução: 1949Técnica: óleo sobre madeiraTema: “Jogos infantis”Observações: Carlos Bastos faz parte <strong>da</strong> primeira geração de modernistasbaianos, a qual abriu as portas para a modernização <strong>da</strong> arte na <strong>Bahia</strong>. Estepainel <strong>da</strong> Escola Parque é <strong>do</strong> final <strong>do</strong>s anos quarenta, ou seja, perío<strong>do</strong> <strong>da</strong>implantação <strong>do</strong>s ideais modernistas em Salva<strong>do</strong>r, portanto, é uma obra referênciapara to<strong>do</strong>s os painéis e murais que vieram depois. Carlos Bastos, que tinharetorna<strong>do</strong> recentemente de seus estu<strong>do</strong>s nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, brincou com osplanos neste painel, valorizan<strong>do</strong> ca<strong>da</strong> personagem e desconstruin<strong>do</strong> to<strong>do</strong> umideal naturalista de perspectiva, o qual os baianos eram habitua<strong>do</strong>s até então.Esta<strong>do</strong> de conservação: necessita de recuperação e manutençãoReferências: BASTOS, Carlos. Carlos Bastos. Rio de Janeiro: Carlos Bastos,2000 e investigação in loco
5534)Artista: Carlos Bastos (1925-2004)Local: Edifício Martins Catharino, Rua <strong>da</strong> Aju<strong>da</strong> nº1Obra: Painel de 2,06m x 9,2mData de execução: 1964Técnica: óleo sobre madeiraTema: “A procissão”Observações: Carlos Bastos foi um retratista por excelência. Praticamente to<strong>do</strong>sos seus trabalhos, desde quadros de cavalete aos grandes murais e painéis, têmo retrato como base de suas composições. Mesmo inserin<strong>do</strong> as novi<strong>da</strong>desmodernas, o desenho marca<strong>do</strong> e o figurativismo sempre foram destaca<strong>do</strong>s emsuas obras. Seu realismo beirava o fantástico, o surreal. Transformava apaisagem <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> numa visão mágica, com anjos, sereias, cachorros e <strong>da</strong>vaaos seus personagens a face de seus amigos, <strong>da</strong>s personali<strong>da</strong>des importantes, asua própria. Neste painel, por exemplo, podemos perceber claramente o seuretrato, o de Jorge Ama<strong>do</strong> e de Sante Scal<strong>da</strong>ferri, entre tantos outros queseguem esta procissão tão barroca e tão baiana.Esta<strong>do</strong> de conservação: em algumas partes o pigmento já se desprendeuReferências: BASTOS, Carlos. Carlos Bastos. Rio de Janeiro: Carlos Bastos,2000 e investigação in loco
5635)Artista: Carlos Bastos (1925-2004)Local: Mosteiro de São Bento, Largo de São Bento s/n, CentroObra: Painel de 0,80m x 2,20mData de execução: 1974Técnica: concreto e ferroTema: “Mosteiro de São Bento”Observações: Este trabalho consta nas referências bibliográficas pesquisa<strong>da</strong>s,como um painel, porém, devi<strong>do</strong> ao tamanho reduzi<strong>do</strong>, se aproxima mais de umquadro de cavalete. Apresenta uma visão panorâmica <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de a partir <strong>do</strong>Mosteiro de São Bento, assim como seus habituais anjos, que neste casoseguram uma facha com o nome <strong>do</strong> Mosteiro, juntamente com a figura de <strong>do</strong>ismonges, to<strong>do</strong>s trata<strong>do</strong>s com um realismo fantástico, tão ao gosto <strong>do</strong> artista.Esta<strong>do</strong> de conservação: ótimo esta<strong>do</strong>Referências: BASTOS, Carlos. Carlos Bastos. Rio de Janeiro: Carlos Bastos,2000 e investigação in loco
5736)Artista: Carlos Bastos (1925-2004)Local: Centro Empresarial Iguatemi II, Av. Tancre<strong>do</strong> Neves nº 274Obra: Painel de 2,93m x 4,80mData de execução: 1979Técnica: óleo sobre tela cola<strong>da</strong> sobre madeiraTema: “A chega<strong>da</strong> <strong>do</strong>s orixás na <strong>Bahia</strong>”Observações: Num universo de fantasia, Carlos Bastos traz neste painel umcenário que mistura história, len<strong>da</strong>s, mitos, traços culturais e transforma-os emoutra reali<strong>da</strong>de, uma Salva<strong>do</strong>r idealiza<strong>da</strong>, ilumina<strong>da</strong> e povoa<strong>da</strong> de cores. Apersonificação <strong>do</strong>s orixás chegan<strong>do</strong> imponentes no novo continente, onde adiversi<strong>da</strong>de impera, onde os negros, brancos e índios comungam <strong>do</strong> mesmoespaço e energia. Suas pinturas são quase sempre imersas numa atmosfera desonho, um realismo fantástico, onde ca<strong>da</strong> ser é importante e único, onde odesenho sempre se destaca, talvez pelo compromisso em registrar suaidenti<strong>da</strong>de, sua cultura.Esta<strong>do</strong> de conservação: não foi possível visualizar seu esta<strong>do</strong> atualReferências: BASTOS, Carlos. Carlos Bastos. Rio de Janeiro: Carlos Bastos,2000
5837)Artista: Carlos Bastos (1925-2004)Local: Memorial <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong>de de Medicina <strong>da</strong> UFBA, Terreiro de Jesus,PelourinhoObra: Painel de 2,20m x 8mData de execução: 1982Técnica: óleo sobre madeiraTema: “A chega<strong>da</strong> de Dom João VI na <strong>Bahia</strong> em 1808”Observações: Novamente, Carlos Bastos realiza um minucioso trabalho depesquisa e criativi<strong>da</strong>de neste painel que narra um fato histórico tão importante.Com a paisagem <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de baixa e o porto ao fun<strong>do</strong> e a Família Real no primeiroplano, a qual divide espaço com súditos, escravos, curiosos e animais, numainterpretação particular <strong>da</strong> história. Um estu<strong>do</strong> de costumes, comportamento,mo<strong>da</strong> e sem dúvi<strong>da</strong>, retratos, sua preferência.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: BASTOS, Carlos. Carlos Bastos. Rio de Janeiro: Carlos Bastos,2000 e investigação in loco
5938)Artista: Carlos Bastos (1925-2004)Local: Auditório <strong>do</strong> Edifício Goes Calmon, Rua Miguel Calmon nº 285, ComércioObra: Mural de 4,10m x 21mData de execução: 1961Técnica: óleo sobre paredeTema: “Comércio no porto de Salva<strong>do</strong>r no princípio <strong>do</strong> século XX ”Observações: Neste mural, Carlos Bastos constrói uma paisagem a partir de<strong>do</strong>cumentos históricos e <strong>da</strong> própria vivência <strong>da</strong> população que ain<strong>da</strong> alcançouesse perío<strong>do</strong>, onde a vi<strong>da</strong> se concentrava na região <strong>do</strong> comércio e <strong>do</strong> porto deSalva<strong>do</strong>r. Podemos ver detalhes <strong>do</strong> vestuário, <strong>do</strong> trabalho no porto, <strong>da</strong>s máscondições <strong>da</strong> população negra, <strong>do</strong>s hábitos culturais <strong>do</strong> começo <strong>do</strong> século XX,tu<strong>do</strong> retrata<strong>do</strong> no estilo quase fotográfico <strong>do</strong> artista.Esta<strong>do</strong> de conservação: não foi permiti<strong>da</strong> a visualização <strong>do</strong> mural, mas aadministração <strong>do</strong> prédio afirmou que está em ótimo esta<strong>do</strong>Referências: BASTOS, Carlos. Carlos Bastos. Rio de Janeiro: Carlos Bastos,2000 e investigação in loco
6039)Artista: Carlos Bastos (1925-2004)Local: Hall de entra<strong>da</strong> <strong>do</strong> Edifício Big, Praça <strong>da</strong> Inglaterra nº 6, ComércioObra: Painel de 5m x 2,07mData de execução: 1959Técnica: óleo sobre madeiraTema: “A vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de no princípio <strong>do</strong> século XX ”Observações: A ci<strong>da</strong>de dividi<strong>da</strong> entre a parte baixa e a alta é o que nos éapresenta<strong>do</strong> por Carlos Bastos neste painel, com seus planos recorta<strong>do</strong>s, blocosde figuras, levan<strong>do</strong> nosso olhar a percorrer to<strong>do</strong> o espaço pinta<strong>do</strong>. As igrejas, asconstruções civis, o trabalho escravo, as senhoras acompanha<strong>da</strong>s, tu<strong>do</strong> nostransporta para o cotidiano de Salva<strong>do</strong>r <strong>do</strong> começo <strong>do</strong> século XX, mas ain<strong>da</strong>submersa no clima colonial.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está bastante escureci<strong>da</strong>Referências: BASTOS, Carlos. Carlos Bastos. Rio de Janeiro: Carlos Bastos,2000 e investigação in loco
6140)Artista: Carlos Bastos (1925-2004)Local: Banco Itaú, Agência Pie<strong>da</strong>de, Av. Sete de Setembro nº616, Pie<strong>da</strong>deObra: 4 Painéis de 2,40m x 1,70m ca<strong>da</strong>Data de execução: 1965Técnica: óleo sobre madeiraTema: Conde <strong>do</strong>s Arcos, Maria Quitéria, Caramuru e Thomé de SouzaObservações: Carlos Bastos nos apresenta o retrato de quatro personali<strong>da</strong>desimportantes <strong>da</strong> história <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> e <strong>do</strong> Brasil. Ca<strong>da</strong> painel representa os símbolose postura particulares de ca<strong>da</strong> um: Conde <strong>do</strong>s Arcos, Maria Quitéria, Caramuru eThomé de Souza em seus contextos históricos e paisagens, numa demonstração<strong>da</strong> importância singular de ca<strong>da</strong> momento.Esta<strong>do</strong> de conservação: ótimo esta<strong>do</strong>Referências: BASTOS, Carlos. Carlos Bastos. Rio de Janeiro: Carlos Bastos,2000 e investigação in loco
6241)Artista: Carlos Bastos (1925-2004)Local: Gabinete de Comunicação <strong>da</strong> Prefeitura Municipal de Salva<strong>do</strong>r, PraçaMunicipalObra: 1 Painel de 1,20m x 2,25mData de execução: 1963Técnica: óleo sobre madeiraTema: “Vista <strong>da</strong> Baía de To<strong>do</strong>s Santos”Observações: Em mais uma vista <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de dividi<strong>da</strong> por planos, Carlos Bastosnos permite “ter” esta visão a partir <strong>do</strong>s saveiros, os quais hoje em dia, quase nãosão vistos. É uma vista <strong>da</strong> velha Salva<strong>do</strong>r, <strong>do</strong> comércio de merca<strong>do</strong>rias vin<strong>da</strong>s <strong>do</strong>recôncavo, mas também uma visão de uma ci<strong>da</strong>de a se desenvolver, comprédios altos na parte superior, ou seja, um retrato exatamente <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> emeste painel foi pinta<strong>do</strong>, um registro de uma época.Esta<strong>do</strong> de conservação: ótimo esta<strong>do</strong>Referências: BASTOS, Carlos. Carlos Bastos. Rio de Janeiro: Carlos Bastos,2000 e investigação in loco
6342)Artista: Carlos Bastos (1925-2004)Local: Plenário <strong>da</strong> Assembléia Legislativa - CABObra: Painel de 10m x 16mData de execução: 1973 / 1994Técnica: óleo sobre fibra de vidro / óleo sobre madeiraTema: “A procissão <strong>do</strong> Senhor <strong>do</strong>s Navegantes.”Observações: Primeiramente, o artista realizou um trabalho sobre suporte de fibrade vidro, retratan<strong>do</strong> 142 personali<strong>da</strong>des, pinta<strong>do</strong> entre 1973 e 1975 que acabousen<strong>do</strong> destruí<strong>do</strong> num incêndio, em 11 de novembro de 1978. Felizmente estemesmo mural foi refeito pelo próprio Carlos Bastos em 1994, resgatan<strong>do</strong> suaimportância dentro <strong>do</strong> conjunto. A nova pintura apresenta 170 figuras depersonali<strong>da</strong>des <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> artístico, social, político, econômico e cultural <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>,demonstran<strong>do</strong> a grande habili<strong>da</strong>de no retrato, e tem como tema “A procissão <strong>do</strong>Senhor <strong>do</strong>s Navegantes”.Esta<strong>do</strong> de conservação: Bom esta<strong>do</strong>Referências: BASTOS, Carlos. Carlos Bastos. Rio de Janeiro: Carlos Bastos,2000
6443)Artista: Mário Cravo Júnior (1923 -)Local: Escola Parque, Centro Integra<strong>do</strong> Carneiro Ribeiro, Rua Sal<strong>da</strong>nha Marinhon 134, Caixa D‟águaObra: Painel de 8,20m x 20mData de execução: 1955Técnica: têmpera sobre madeiraTema: “A força <strong>do</strong> trabalho”Observações: O mural de Mário Cravo Júnior, intitula<strong>do</strong> “A força <strong>do</strong> trabalho”,parece ter si<strong>do</strong>, dentre os murais <strong>da</strong> Escola Parque, o mais preocupa<strong>do</strong> com aintegração com o espaço arquitetônico, e como disse a Professora Márcia MagnoBaptista em sua dissertação de mestra<strong>do</strong> “Realização de murais na UFBA”(1995), to<strong>do</strong> o conjunto parece apropriar-se <strong>da</strong> estrutura de ferro <strong>do</strong> telha<strong>do</strong>. Naver<strong>da</strong>de, é evidente a preocupação <strong>do</strong> artista em realizar uma composiçãocomprometi<strong>da</strong> com o grandioso espaço destina<strong>do</strong> ao seu mural. A estrutura <strong>do</strong>telha<strong>do</strong> parece ter inspira<strong>do</strong> o artista a conceber o ritmo de seu trabalho,geometricamente simplifica<strong>do</strong> e <strong>do</strong>mina<strong>do</strong> por linhas de forças diagonaisconvergentes e planos triangulares que interligam as figuras menores à figuracentral <strong>do</strong>minante.Esta<strong>do</strong> de conservação: em processo de deteriorizaçãoReferências: FURRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht,1989 e investigação in loco.
6544)Artista: Maria Célia Ama<strong>do</strong> (não foram encontra<strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s sobre as <strong>da</strong>tas denascimento e morte)Local: Escola Parque, Centro Integra<strong>do</strong> Carneiro Ribeiro, Rua Sal<strong>da</strong>nha Marinhon 134, Caixa D‟águaObra: Painel de 2,80m x 19mData de execução: 1955Técnica: têmpera sobre madeiraTema: “O ofício <strong>do</strong> homem”Observações: O mural de Maria Célia Ama<strong>do</strong> tem como tema “O ofício <strong>do</strong>homem” e suas figuras apresentam uma estilização que varia entre o abstrato e ofigurativo. As figuras são completamente chapa<strong>da</strong>s e sua composição deixatransparecer a influência cubista, pre<strong>do</strong>minan<strong>do</strong> a linha reta <strong>da</strong> estruturageométrica. Este mural, assim como os de Carybé e Mário Cravo Jr., foi realiza<strong>do</strong>em 1955. Maria Célia Ama<strong>do</strong> era uma <strong>da</strong>s artistas mais destaca<strong>da</strong>s nos primeirosanos <strong>do</strong> modernismo na <strong>Bahia</strong>.Esta<strong>do</strong> de conservação: em processo de deteriorizaçãoReferências: COUTINHO, Riolan Metzker. A arte mural moderna na <strong>Bahia</strong>.Pesquisa realiza<strong>da</strong> para UFBA, s/d.
6645)Artista: Jenner Augusto (1924-1933)Local: Escola Parque, Centro Integra<strong>do</strong> Carneiro Ribeiro, Rua Sal<strong>da</strong>nha Marinhon 134, Caixa D‟águaObra: Painel de 2,70m x 20mData de execução: 1953 e 1954Técnica: afrescoTema: “A evolução <strong>do</strong> homem”Observações: Os murais de Jenner Augusto e Carlos Mangano foram inicia<strong>do</strong>sem 1953 e concluí<strong>do</strong>s em 1954 e, ao contrário <strong>do</strong>s já cita<strong>do</strong>s, os quais tendem àabstração geométrica, caracterizam-se pela carga expressionista. JennerAugusto desenvolveu ritmos curvilíneos para “A evolução <strong>do</strong> homem”, carregan<strong>do</strong>o trabalho com um superpovoamento, possivelmente influencia<strong>do</strong> pelosmuralistas mexicanos. Realiza<strong>do</strong> com a técnica <strong>do</strong> afresco, sen<strong>do</strong> ele e CarlosMangano os <strong>do</strong>is únicos artistas modernos a trabalharem com esta técnica emSalva<strong>do</strong>r.Esta<strong>do</strong> de conservação: em processo de deteriorizaçãoReferências: COUTINHO, Riolan Metzker. A arte mural moderna na <strong>Bahia</strong>.Pesquisa realiza<strong>da</strong> para UFBA, s/d.
6746)Artista: Carlos Mangano (não foram encontra<strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s sobre as <strong>da</strong>tas denascimento e morte)Local: Escola Parque, Centro Integra<strong>do</strong> Carneiro Ribeiro, Caixa D‟águaObra: Painel de 2,70m x 20mData de execução: 1953 e 1954Técnica: afrescoTema: “Trabalho de costumes”Observações: Mangano realizou seu mural na Escola Parque <strong>da</strong> mesma formaque Jenner, sobre uma parede de 2,70m x 20m, intitula<strong>do</strong> “Trabalho decostumes”. Neste mural é possível testemunhar a essência <strong>do</strong> modernismo <strong>do</strong>sanos 50 na <strong>Bahia</strong>, onde a simplificação <strong>da</strong>s figuras confirma o aban<strong>do</strong>no <strong>da</strong>perspectiva renascentista e <strong>do</strong> modela<strong>do</strong> <strong>do</strong> realismo acadêmico. Sãosimplificações exigi<strong>da</strong>s pela própria linguagem <strong>do</strong> mural, pela grande extensão <strong>da</strong>parede e pela visualização <strong>do</strong> conjunto.Esta<strong>do</strong> de conservação: O mural está bastante <strong>da</strong>nifica<strong>do</strong> pela ação <strong>do</strong> tempo.Referências: COUTINHO, Riolan Metzker. A arte mural moderna na <strong>Bahia</strong>.Pesquisa realiza<strong>da</strong> para UFBA, s/d.
6847)Artista: Fernan<strong>do</strong> Coelho (1939 -)Local: Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos - Av. 3 Nº 390 Plataforma04 - 1º an<strong>da</strong>r - Ala Norte CABObra: Painel de 2,60m x 9mData de execução: 1970 e 1971Técnica: óleo sobre madeiraTema: “Sonho de Yemanjá”Observações: Os trabalhos realiza<strong>do</strong>s no CAB assemelham-se a quadrosamplia<strong>do</strong>s, ou painéis de médio porte, a exemplo <strong>do</strong> “Sonho de Yemanjá naságuas <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>”, pinta<strong>do</strong> por Fernan<strong>do</strong> Coelho na técnica de óleo sobre madeira,destina<strong>do</strong> à Secretária de Saneamento e Recursos Hídricos, com metragem de9m x. 2,60m. É um trabalho quase abstrato, buscan<strong>do</strong> um movimento suave comas cores, fugin<strong>do</strong> um pouco <strong>da</strong> representativi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s formas conheci<strong>da</strong>s.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: COUTINHO, Riolan Metzker. A arte mural moderna na <strong>Bahia</strong>.Pesquisa realiza<strong>da</strong> para UFBA, s/d.
6948)Artista: Floriano Teixeira (1923 - 2000)Local: DERBA- Departamento de Estra<strong>da</strong>s e Ro<strong>da</strong>gens - Av. Luís Viana Filho nº445– 4ª Aveni<strong>da</strong>, 1º An<strong>da</strong>r Centro Administrativo <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> – CABObra: Painel de 1,60m x 6mData de execução: 1970 e 1971Técnica: pintura à óleo sobre compensa<strong>do</strong> navalTema: “Meios de transportes”Observações: Defini<strong>do</strong> por muitos como miniaturista, Floriano trazia em seustrabalhos uma delicadeza muito semelhante à de seu amigo Carybé. Assim comomuitos outros artistas, se mu<strong>do</strong>u para a <strong>Bahia</strong> na déca<strong>da</strong> de sessenta e seaprofun<strong>do</strong>u na cultura e nas cores que já haviam encanta<strong>do</strong> tantos de seuscolegas. Este painel de Floriano Teixeira encontra-se no DERBA, Departamentode Estra<strong>da</strong>s e Ro<strong>da</strong>gens, é uma pintura à óleo sobre compensa<strong>do</strong> naval quemede 1,60m x 6m, cujas figuras fazem alusão ao transporte terrestre, marítimo eaéreo, possuin<strong>do</strong> uma riqueza de detalhes e contrastes cromáticos próprios desua linguagem.Esta<strong>do</strong> de conservação: não foi possível visualizar seu esta<strong>do</strong> atualReferências: COUTINHO, Riolan Metzker. A arte mural moderna na <strong>Bahia</strong>.Pesquisa realiza<strong>da</strong> para UFBA, s/d.
7049)Artista: Carlos Scliar (1920 – 2001)Local: Originalmente no IAPSEB- 6ª aveni<strong>da</strong> nº600 – Centro Administrativo <strong>da</strong><strong>Bahia</strong> (CAB)Obra: 2 painéis – “Paisagem I – Centro Histórico Porto Seguro” : 1,50m x 3,60m e– “Paisagem II – Vista <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong>de Baixa de Porto Seguro” : 1,50m x 5,00mData de execução: 1974Técnica: vinil encera<strong>do</strong> sobre tela e aglomera<strong>do</strong>Tema: “Paisagem baiana”Observações: Depois de algumas visitas à <strong>Bahia</strong>, a convite de seu amigo JorgeAma<strong>do</strong>, o Governo Estadual encomen<strong>do</strong>u-lhe estes <strong>do</strong>is painéis de paisagensbaianas. Painéis que têm, provavelmente, uma influência de Cézanne, <strong>do</strong>sprincípios cubistas <strong>do</strong> começo <strong>do</strong> século XX. São casas individuais, mas que setornam uma grande massa de cores recorta<strong>da</strong>s crian<strong>do</strong> um movimento obti<strong>do</strong>pelas linhas <strong>do</strong>s telha<strong>do</strong>s. Seus trabalhos <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de setenta mantinham umapreocupação com a estruturação <strong>do</strong> espaço, com a objetivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s linhas, numatentativa de tornar clara suas composições.Atualmente estes painéis estão em poder <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção <strong>Cultural</strong> e em tramite de<strong>do</strong>ação para o Museu de Arte Moderna <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>.Esta<strong>do</strong> de conservação: não foi possível visualizar seu esta<strong>do</strong> atualReferências: COUTINHO, Riolan Metzker. A arte mural moderna na <strong>Bahia</strong>.Pesquisa realiza<strong>da</strong> para UFBA, s/d.
7150)Artista: Juarez Paraíso (1934 - )Local: Secretaria <strong>da</strong> Agricultura - Av. Luis Viana Filho, 4ª Aveni<strong>da</strong>, nº 405 - CABObra: Painel de 180m²Data de execução: 1970 e 1971Técnica: materiais diversosTema: “Formas orgânicas”Observações: Com Juarez Paraíso os problemas <strong>da</strong> linguagem muralista sãoenfrenta<strong>do</strong>s, no senti<strong>do</strong> de que o mesmo se dispõe a realizar um mural de 180metros quadra<strong>do</strong>s, contornan<strong>do</strong> to<strong>da</strong> a parte externa <strong>da</strong> Secretaria <strong>da</strong> Agricultura,com o comprometimento <strong>da</strong>s relações com a arquitetura. Trata-se de um mural
72tridimensional, realiza<strong>do</strong> com expressivos relevos de massa de cimento ecromatismo. A propósito deste mural o pesquisa<strong>do</strong>r Riolan Coutinho, em seutrabalho de pesquisa de 1973 “A arte mural moderna na <strong>Bahia</strong>”, declarou: “Nestasua obra maior, mestre Juarez dá uma lição de adequação formal, concepção,integração com a arquitetura, harmonia, vibração cromática, técnica, uso demateriais na arte <strong>do</strong> mural e dinâmica espacial.” Atenta<strong>do</strong> para os problemas deconservação, visto que o trabalho é externo e, portanto, sujeito à intempéries,Juarez o fez usan<strong>do</strong> a técnica <strong>do</strong> mosaico, mais resistente a ambientes externos.Esta<strong>do</strong> de conservação: algumas partes já caíramReferências: PARAÍSO, Juarez. A obra de Juarez Paraíso. Salva<strong>do</strong>r: JuarezParaíso 2006 e COUTINHO, Riolan Metzker. A arte mural moderna na <strong>Bahia</strong>.Pesquisa realiza<strong>da</strong> para UFBA, s/d.
7351)Artista: Juarez Paraíso (1934 - )Local: DERBA, Serviços de Pesquisas Tecnológicas, Centro Administrativo <strong>da</strong><strong>Bahia</strong> - 4ª Aveni<strong>da</strong>, nº 445Obra: Painel de 3m x 6mData de execução: 1967Técnica: entalhe em jacarandáTema: “Formas orgânicas”Observações: Sobre esta obra Pasqualino Romano Magnavita (PARAÍSO, 2006,p.37) escreveu: “Tratan<strong>do</strong>-se de um painel destina<strong>do</strong> a um laboratório depesquisa, o artista procurou relacionar as ativi<strong>da</strong>des laboratoriais de análise commateriais utiliza<strong>do</strong>s nas construções de estra<strong>da</strong>s e de exames correlatos, sejameles de natureza mecânica, química ou biológica, traduzi<strong>do</strong>s na linguagem de seurepertório formal. O centro <strong>da</strong> atenção <strong>da</strong> composição converge para a figurahumana decomposta em inúmeros elementos que a mecanizam, quanto para osvazios, os buracos brancos <strong>da</strong> parede sob o mural, os quais tentam contrapor eneutralizar a densa e dramática trama que a madeira e sua textura promovem,permitin<strong>do</strong>, assim, uma certa evasão de fluxos que a composição comporta.”Esta<strong>do</strong> de conservação: ótimo esta<strong>do</strong>Referências: PARAÍSO, Juarez. A obra de Juarez Paraíso. Salva<strong>do</strong>r: JuarezParaíso 2006 e COUTINHO, Riolan Metzker. A arte mural moderna na <strong>Bahia</strong>.Pesquisa realiza<strong>da</strong> para UFBA, s/d. e investigação in loco
7452)Artista: Juarez Paraíso(1934 - )Local: Edifício Logun Edê, Av. Presidente Vargas, OndinaObra: Painel de 3m x 3mData de execução: 1977Técnica: entalhe s/ cedroTema: “Logun Edê”Observações: Sain<strong>do</strong> um pouco <strong>da</strong>s formas puramente orgânicas, Paraíso nostraz a simbologia <strong>do</strong>s orixás, neste caso Logun Edê, que é metade homem,metade mulher. Apesar de ser conheci<strong>do</strong> por suas formas abstratas, quesegun<strong>do</strong> o artista não são tão abstratas assim, já que são cria<strong>da</strong>s a partir dereferenciais <strong>da</strong> natureza, ou seja, reais. Juarez também trabalhou bastante com amitologia <strong>do</strong> can<strong>do</strong>mblé, não só neste painel, mas em outros edifíciosresidenciais e também cinemas, os quais infelizmente foram destruí<strong>do</strong>s.Esta<strong>do</strong> de conservação: ótimo esta<strong>do</strong>Referências: PARAÍSO, Juarez. A obra de Juarez Paraíso. Salva<strong>do</strong>r: JuarezParaíso 2006 e COUTINHO, Riolan Metzker. A arte mural moderna na <strong>Bahia</strong>.Pesquisa realiza<strong>da</strong> para UFBA, s/d. e investigação in loco
7553)Artista: Juarez Paraíso(1934 - )Local: Edifício Ogun Landin, Av. Macapá, OndinaObra: Painel de 3m x 3mData de execução: 1977Técnica: entalhe s/ cedroTema: “Ogun Landin”Observações: No mesmo ano Juarez cria o painel Logun Edê e este, OgunLandin, numa outra construção. Os <strong>do</strong>is são entalhes sobre madeira. Aqui Oguné representa<strong>do</strong> como senhor <strong>da</strong> guerra, senhor <strong>da</strong>s armas de metal, poderososenhor <strong>do</strong> desenvolvimento, respeitan<strong>do</strong> a mitologia <strong>do</strong>s orixás. Em posiçãofrontal, de combate, mas com a liber<strong>da</strong>de criativa <strong>do</strong> artista representan<strong>do</strong> 3versões de sua cabeça, a qual está protegi<strong>da</strong> por uma grande capacete.Esta<strong>do</strong> de conservação: ótimo esta<strong>do</strong>Referências: PARAÍSO, Juarez. A obra de Juarez Paraíso. Salva<strong>do</strong>r: JuarezParaíso 2006 e COUTINHO, Riolan Metzker. A arte mural moderna na <strong>Bahia</strong>.Pesquisa realiza<strong>da</strong> para UFBA, s/d. e investigação in loco
7654)Artista: Juarez Paraíso (1934 - )Local: Edifício Úmbria, hoje Edifício J. M. Brais, sede <strong>do</strong> Ibâmetro <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, RuaMinas Gerais, PitubaObra: Mural de 2,50m x 9mData de execução: 1972 – releitura em 2005Técnica: tintas sintéticas, pedras naturais, relevos de massa de cimento e barroTema: Formas orgânicasObservações: Sobre esta obra Pasqualino Romano Magnavita (PARAÍSO, 2006,p.49) escreveu: “Superfícies colori<strong>da</strong>s que se expandem e se comprimem,penetram e são penetra<strong>da</strong>s e acabam por invadir a superfície plana <strong>do</strong> teto.Merece destaque nessa composição o contraste cria<strong>do</strong> entre as superfíciescolori<strong>da</strong>s, plasticamente modela<strong>da</strong>s e aquelas texturiza<strong>da</strong>s com pedrasembrecha<strong>da</strong>s.”Esta<strong>do</strong> de conservação: ótimo esta<strong>do</strong>Referências: PARAÍSO, Juarez. A obra de Juarez Paraíso. Salva<strong>do</strong>r: JuarezParaíso 2006 e COUTINHO, Riolan Metzker. A arte mural moderna na <strong>Bahia</strong>.Pesquisa realiza<strong>da</strong> para UFBA, s/d. e investigação in loco
7755)Artista: Juarez Paraíso (1934 - )Local: Edifício Maria Alice, Rua Marquês de Caravelas nº 20, BarraObra: Dois murais, um de 2,70m x 6m e outro de 2,70m x 12mData de execução: 1973Técnica: tintas sintéticas, pedras naturais, relevos de massa de cimento e barroTema: Formas orgânicasObservações: Sobre esta obra Pasqualino Romano Magnavita (PARAÍSO, 2006,p.54 - 55) escreveu: “As formas aqui usa<strong>da</strong>s pelo artista são livres e gestuais,irredutíveis a figuras policêntricas. Trata-se de um mural mais trabalha<strong>do</strong> naplenitude <strong>da</strong>s formas demarca<strong>da</strong>s por relevos salientes, em contraste comaquelas escava<strong>da</strong>s na argamassa. [...] Aqui, sem dúvi<strong>da</strong>, o „concertoorgânico/barroco‟ atinge o seu apropria<strong>do</strong> significa<strong>do</strong>. Organici<strong>da</strong>de expressivaonde as formas sugerem tentáculos, ventosas, vulvas, clitóris, óvulos, úteros,gens, entre outras conotações que a sensibili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> observa<strong>do</strong>r pode associar.”Esta<strong>do</strong> de conservação: algumas partes já caíramReferências: PARAÍSO, Juarez. A obra de Juarez Paraíso. Salva<strong>do</strong>r: JuarezParaíso 2006 e COUTINHO, Riolan Metzker. A arte mural moderna na <strong>Bahia</strong>.Pesquisa realiza<strong>da</strong> para UFBA, s/d. e investigação in loco
7856)Artista: Juarez Paraíso (1934 - )Local: Calçadão e playground <strong>do</strong> Edifício Monsenhor Marques, Largo <strong>da</strong> VitóriaObra: calça<strong>da</strong>/muralData de execução: 1978Técnica: mosaico de pedrasTema: Formas orgânicasObservações: Sobre esta obra Pasqualino Romano Magnavita (PARAÍSO, 2006,p.64) escreveu: “A composição é enriqueci<strong>da</strong> cromaticamente, com o uso depedras de granito ouro-velho. [...] Visto <strong>do</strong> alto, o conjunto é inimaginável paraquem circula lá em baixo, uma irrefreável proliferação de formas nas maisvaria<strong>da</strong>s dimensões e articulações. [...] Trata-se de um exemplar, paradigmático,original e de eleva<strong>da</strong> criativi<strong>da</strong>de, um referencial em termos de concepção eexecução de pisos públicos e priva<strong>do</strong>s de que se tem conhecimento.”Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: PARAÍSO, Juarez. A obra de Juarez Paraíso. Salva<strong>do</strong>r: JuarezParaíso 2006 e COUTINHO, Riolan Metzker. A arte mural moderna na <strong>Bahia</strong>.Pesquisa realiza<strong>da</strong> para UFBA, s/d. e investigação in loco
7957)Artista: Juarez Paraíso (1934 - )Local: CEPARH - Centro de Pesquisa e Assistência em Reprodução Humana,Rua Caetano Moura nº35, FederaçãoObra: MuralData de execução: 1995Técnica: massa de cimento e barro e acrílicaTema: Formas orgânicasObservações: Sobre esta obra Pasqualino Romano Magnavita (PARAÍSO, 2006,p.85) escreveu: “As cores são utiliza<strong>da</strong>s de forma inova<strong>do</strong>ra pelo artista, emrelação às suas experiências anteriores, tanto na seleção <strong>da</strong>s mesmas quanto noemprego <strong>da</strong>s exigências visuais de complementari<strong>da</strong>de de cores e contrastes deformas.”Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: PARAÍSO, Juarez. A obra de Juarez Paraíso. Salva<strong>do</strong>r: JuarezParaíso 2006 e COUTINHO, Riolan Metzker. A arte mural moderna na <strong>Bahia</strong>.Pesquisa realiza<strong>da</strong> para UFBA, s/d. e investigação in loco
8058)Artista: Juarez Paraíso (1934 - )Local: Museu Geológico <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, Av. Sete de Setembro nº 2195, Corre<strong>do</strong>r <strong>da</strong>VitóriaObra: Mural de 4,5m x 15mData de execução: 1998Técnica: relevos massa de cimento e barro com aplicação de pedras e cristaisTema: Formas orgânicasObservações: Sobre esta obra Pasqualino Romano Magnavita (PARAÍSO, 2006,p.88) escreveu: “Uma significativa característica desse mural é a destruição <strong>do</strong>contorno limítrofe superior <strong>do</strong> muro, ceden<strong>do</strong> sua forma retilínea aos impulsoscurvilíneos de sua composição formal interna. Esse mural, independente de suaeleva<strong>da</strong> mensagem estética, representa para o Museu [Geológico <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>] umdinâmico display <strong>da</strong> riqueza mineral <strong>da</strong>s nossas jazi<strong>da</strong>s”Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: PARAÍSO, Juarez. A obra de Juarez Paraíso. Salva<strong>do</strong>r: JuarezParaíso 2006 e COUTINHO, Riolan Metzker. A arte mural moderna na <strong>Bahia</strong>.Pesquisa realiza<strong>da</strong> para UFBA, s/d. e investigação in loco
8159)Artista: Juarez Paraíso (1934 - )Local: Memorial Irmã Dulce, Av. Bonfim nº 161, Largo de RomaObra: Mural de 3,2m x 8mData de execução: 1999Técnica: mosaicoTema: “A Santa Irmã Dulce”Observações: Sobre esta obra Pasqualino Romano Magnavita (PARAÍSO, 2006,p.89) escreveu: “Canoniza<strong>da</strong> pelo artista, pois a concebeu com a auréola deSanta, faz, nessa composição, uma explícita e erudita referência à célebre „Pietá‟de Michelângelo no Vaticano. Altera a direção <strong>do</strong> olhar <strong>da</strong> Santa dirigin<strong>do</strong>-o paraos que contemplam o mural e esperan<strong>do</strong> deles soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>de, e transfere a chaga<strong>do</strong> Senhor para a sua amplia<strong>da</strong> e fatiga<strong>da</strong> mão. O artista a envolve em uma auraovala<strong>da</strong> e a faz flutuar no seio de uma multidão de despossuí<strong>do</strong>s, enfermos,velhos e crianças desampara<strong>da</strong>s, [...] numa demonstração de esperança,devoção e fé.”Esta<strong>do</strong> de conservação: ótimo esta<strong>do</strong>Referências: PARAÍSO, Juarez. A obra de Juarez Paraíso. Salva<strong>do</strong>r: JuarezParaíso 2006 e COUTINHO, Riolan Metzker. A arte mural moderna na <strong>Bahia</strong>.Pesquisa realiza<strong>da</strong> para UFBA, s/d. e investigação in loco
8260)Artista: Juarez Paraíso (1934 - )Local: Parque Infantil <strong>do</strong> Hospital Aliança, Av Juraci Magalhães Jr. nº 2096, RioVermelhoObra: Jardins, praças, pisos, grades, portais, esculturas, vitrais, e murais – não foipossível medirData de execução: 2000Técnica: mosaico, relevos em massa de cimento, barro, modelagem em ferro,entre outrosTema: “Parque infantil”Observações: Juarez Paraíso foi chama<strong>do</strong> para criar um espaço de convivênciapara a ala infantil externa <strong>do</strong> Hospital Aliança. Neste projeto grandioso, Juarezcriou jardins, praças, pisos, grades, murais, entre tantas expressões e linguagensnas quais pôde manifestar to<strong>da</strong> sua criativi<strong>da</strong>de. Sempre com formas orgânicas,trabalhou numa extensa área onde as crianças e os acompanhantes podemdesfrutar de um ambiente repleto de imaginação e criativi<strong>da</strong>de.Esta<strong>do</strong> de conservação: ótimo esta<strong>do</strong>Referências: PARAÍSO, Juarez. A obra de Juarez Paraíso. Salva<strong>do</strong>r: JuarezParaíso 2006 e COUTINHO, Riolan Metzker. A arte mural moderna na <strong>Bahia</strong>.Pesquisa realiza<strong>da</strong> para UFBA, s/d. e investigação in loco
8361)Artista: Juarez Paraíso (1934 - )Local: CRA – Centro de Recursos Ambientais, Rua Rio São Francisco nº 1,Monte SerratObra: Mural de 2,20m x 4,15mData de execução: 2000Técnica: acrílica sobre muroTema: “APA – Itacaré e Serra Grande”Observações: Sobre esta obra Pasqualino Romano Magnavita (PARAÍSO, 2006,p.94) escreveu: “O mural <strong>do</strong> Centro de Recursos Ambientais – CRA [...]desempenha a função de um megalogotipo <strong>da</strong> Instituição, evocan<strong>do</strong> numasugestiva composição os elementos <strong>da</strong> natureza: a luz solar, o céu, a vegetaçãoe suas respectivas cores: amarelo, azul e verde. No centro <strong>do</strong> painel, emergemícones de nossa flora e fauna, com a presença <strong>da</strong> onça pinta<strong>da</strong>, num convívioecológico com aves, na cor verde <strong>da</strong> mata.”Esta<strong>do</strong> de conservação: ótimo esta<strong>do</strong>Referências: PARAÍSO, Juarez. A obra de Juarez Paraíso. Salva<strong>do</strong>r: JuarezParaíso 2006 e COUTINHO, Riolan Metzker. A arte mural moderna na <strong>Bahia</strong>.Pesquisa realiza<strong>da</strong> para UFBA, s/d. e investigação in loco
8462)Artista: Genaro de Carvalho (1926- 1971)Local: Restaurante <strong>do</strong> Hotel Tropical <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, Av. Sete de Setembro, nº 1537,Campo GrandeObra: Mural de 200m²Data de execução: 1956Técnica: têmpera a ovo sobre paredeTema: “Cultura popular baiana”Observações: Genaro de Carvalho realizou, no Restaurante <strong>do</strong> Hotel Tropical <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>, um <strong>do</strong>s primeiros grandes murais de Salva<strong>do</strong>r. Numa técnica difícil como atêmpera, conseguiu realizar uma grande ode à cultura popular <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>. Numainterpretação cubista, misturou samba de ro<strong>da</strong>, a feira de Água de Meninos,festas de largo, gente simples que começava a aparecer nas artes legimita<strong>da</strong>s <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>. O seu local acentua ain<strong>da</strong> mais a sua importância, ponto freqüenta<strong>do</strong> porturistas de to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, marco <strong>da</strong> arquitetura moderna e abrigo de outrosmurais como os de Carybé.Esta<strong>do</strong> de conservação: ótimo esta<strong>do</strong>Referências: Riolan Metzker. A arte mural moderna na <strong>Bahia</strong>. Pesquisa realiza<strong>da</strong>para UFBA, s/d. e investigação in loco
8563)Artista: Genaro de Carvalho (1926- 1971)Local: Hall de entra<strong>da</strong> <strong>do</strong> Edifício Comen<strong>da</strong><strong>do</strong>r Pedreira, Rua Pinto Martins nº11,CentroObra: 2 painéis de 7,50m x 3mData de execução: 1956Técnica: entalhe no mármoreTema: “Folhas e pássaros”Observações: Genaro de Carvalho, modernista <strong>da</strong> primeira geração baiana,manteve em seus murais, painéis, telas e tapetes uma delicadeza, umasofisticação em qualquer tema abor<strong>da</strong><strong>do</strong>. Nestes painéis explora as formasorgânicas de folhas e pássaros num entalhe muito leve, linhas escuras marcan<strong>do</strong>o mármore claro, <strong>da</strong>n<strong>do</strong> um ar clássico ao hall <strong>do</strong> edifício.Esta<strong>do</strong> de conservação: ótimo esta<strong>do</strong>Referências: Investigação in loco
8664)Artista: Mário Cravo Júnior (1923 -)Local: Interior <strong>do</strong> Banco Safra, Aveni<strong>da</strong> Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s nº14, ComércioObra: Painel tridimensional com 1,90m x 1,20mData de execução: 1979Técnica: relevo em metal preso a paredeTema: AbstratoObservações: Mário Cravo Júnior é, oficialmente, o grande escultor moderno <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>, embora seja um artista completo. Sempre inquieto, experimenta to<strong>do</strong>s ostipos de materiais para <strong>da</strong>r vazão à sua criativi<strong>da</strong>de. Neste painel escultórico,brinca com as texturas e suas formas aparentemente abstratas, mas que podemevocar muitas coisas, como por exemplo, a face de Cristo estiliza<strong>da</strong>, evocaçãoessa que pode variar de acor<strong>do</strong> com o repertório de ca<strong>da</strong> observa<strong>do</strong>r.Esta<strong>do</strong> de conservação: ótimo esta<strong>do</strong>Referências: Investigação in loco
8765)Artista: Mário Cravo Júnior (1923 -)Local: Saguão <strong>da</strong> Agência Central <strong>do</strong> Banco <strong>do</strong> Brasil, Aveni<strong>da</strong> Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>snº14, ComércioObra: 2 Painéis de 6,0m x 6,0m ( aproxima<strong>da</strong>mente)Data de execução: 1967Técnica: modelagem em aço, inox, latão e cobreTema: “Ala<strong>do</strong> Fêmea e Ala<strong>do</strong> Macho”Observações: Mário Cravo Júnior é um experimentalista acima de tu<strong>do</strong>, mas é naescultura que podemos reconhecer sua geniali<strong>da</strong>de. Da madeira a sucata, <strong>do</strong>ferro a fibra de vidro, Cravo <strong>do</strong>mina to<strong>do</strong>s os materiais, crian<strong>do</strong> e desconstruin<strong>do</strong>formas. Habitua<strong>do</strong> a trabalhar em grandes dimensões, seja em espaços públicoscomo a “Fonte <strong>da</strong> Rampa <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong>” ou o “Memorial a Cleriston Andrade” etantas outras obras, ou ain<strong>da</strong> em espaços priva<strong>do</strong>s como estes painéis <strong>do</strong> Banco<strong>do</strong> Brasil, os quais são uma modelagem de alguns metais, quase uma brincadeira<strong>do</strong> artista, um jogo de <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong>s materiais, <strong>do</strong> espaço envolvi<strong>do</strong>, <strong>do</strong> equilíbrio<strong>da</strong>s formas.Esta<strong>do</strong> de conservação: ótimo esta<strong>do</strong>Referências: CRAVO JR., Mário. O desafio <strong>da</strong> escultura: a arte moderna na <strong>Bahia</strong>- 1940 a 1980. Salva<strong>do</strong>r: Omar G., 2001 e investigação in loco
8866)Artista: Mário Cravo Júnior (1923 -)Local: Rampa <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> Modelo, Rua <strong>da</strong> Conceição <strong>da</strong> Praia, ComércioObra: Escultura de 18 metros de altura e 65m de circunferênciaData de execução: 1970Técnica: Mol<strong>da</strong>gem e laminação de resina de poliéster com estrutura metálicaTema: “Rampa <strong>do</strong> Merca<strong>do</strong>”Observações: Chafariz composto de quatro elementos gemina<strong>do</strong>s, de formaabstrata, em fibra de vidro com estrutura metálica interior, que se achamdistribuí<strong>do</strong>s em 2 níveis superpostos. A água que jorra a partir <strong>do</strong> topo édespeja<strong>da</strong> em uma bacia circular, revesti<strong>da</strong> com azulejos. Trata-se <strong>do</strong> 1º chafarizde concepção moderna, instala<strong>do</strong> na ci<strong>da</strong>de, de indiscutível valor monumental.Sua volumetria integra a área delimita<strong>da</strong> pelo Merca<strong>do</strong> Modelo, Eleva<strong>do</strong>r Lacer<strong>da</strong>e Igreja <strong>da</strong> Conceição <strong>da</strong> Praia, local onde antigamente estava localiza<strong>do</strong> oprimitivo Merca<strong>do</strong> Modelo.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: CRAVO JR., Mário. O desafio <strong>da</strong> escultura: a arte moderna na <strong>Bahia</strong>- 1940 a 1980. Salva<strong>do</strong>r: Omar G., 2001
8967)Artista: Mário Cravo Júnior(1923 -)Local: Jardim <strong>da</strong> Agência Central <strong>do</strong>s Correios e Telegráfos <strong>da</strong> Pituba, Aveni<strong>da</strong>Paulo VI, PitubaObra: Conjunto de esculturas: Exu, Oxalá e IemanjáData de execução: 1980Técnica: Sol<strong>da</strong>gem em metalTema: “Orixás”Observações:Conjunto de esculturas de cunho afro-religioso representan<strong>do</strong> os orixás.Confecciona<strong>do</strong>s com chapas metálicas sol<strong>da</strong><strong>da</strong>s onde o artista trabalha ca<strong>da</strong>detalhe <strong>da</strong> roupa e de adereços, captan<strong>do</strong> ca<strong>da</strong> gesto, ca<strong>da</strong> movimento <strong>da</strong> <strong>da</strong>nça<strong>do</strong> Orixá, tornan<strong>do</strong> o conjunto harmonioso e bastante rico.Esta<strong>do</strong> de conservação: esta<strong>do</strong> razoávelReferências: CRAVO JR., Mário. O desafio <strong>da</strong> escultura: a arte moderna na <strong>Bahia</strong>- 1940 a 1980. Salva<strong>do</strong>r: Omar G., 2001
9068)Artista: Mário Cravo Júnior (1923 -)Local: Aveni<strong>da</strong> Anita Garibaldi, em frente à entra<strong>da</strong> <strong>da</strong> Rua Adhemar de Barros.Obra: Monumento de aproxima<strong>da</strong>mente 14m de alturaData de execução: 1983Técnica: modelagem e construção de alumínio, chapas de cobre, mármore econcreto.Tema: “Monumento à Clériston Andrade”Observações: Monumento de grandes proporções volumétricas, cujo elementoprincipal é constituí<strong>do</strong> por grande bloco de concreto revesti<strong>do</strong> por placas demármore, em forma de caixa quadrangular vasa<strong>da</strong>. No centro desse elemento, deambos os la<strong>do</strong>s, estão inseri<strong>da</strong>s duas formas circulares afunila<strong>da</strong>s e convexas,em fibra de vidro. Na parte frontal encontram-se aplica<strong>da</strong>s chapas de cobretrabalha<strong>do</strong> em relevo, representativas <strong>do</strong>s políticos a quem é dedica<strong>da</strong> ahomenagem póstuma. Na parte inferior é revesti<strong>da</strong> de azulejos.De frente para o monumento, existe um efígie de Clériston Andrade em placaretangular de alumínio fosco, aplica<strong>da</strong> sobre quadro retangular de concreto,igualmente revesti<strong>do</strong> por placas de mármore, de tonali<strong>da</strong>de clara com raja<strong>da</strong>sescuras.Esta<strong>do</strong> de conservação: esta<strong>do</strong> razoávelReferências: CRAVO JR., Mário. O desafio <strong>da</strong> escultura: a arte moderna na <strong>Bahia</strong>- 1940 a 1980. Salva<strong>do</strong>r: Omar G., 2001 e www.cultura.salva<strong>do</strong>r.ba.gov.br
9169)Artista: Mário Cravo Júnior (1923 -)Local: Ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paço Arquiepiscopal, Belvedere <strong>da</strong> Sé, Centro.Obra: Escultura com altura,largura e profundi<strong>da</strong>de aproxima<strong>da</strong>mente de 13,00mData de execução: 1999Técnica: fundição em aço inoxTema: “Cruz caí<strong>da</strong>”Observações: De proprie<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Prefeitura Municipal de Salva<strong>do</strong>r, esta esculturaé uma homenagem à Igreja <strong>da</strong> Sé, primeira Sé <strong>do</strong> Brasil, que foi demoli<strong>da</strong> nadéca<strong>da</strong> de 1930. Construí<strong>da</strong> em aço inox, contém de alguma forma, como obracontemporânea, referências plásticas à grandeza e a monumentali<strong>da</strong>dearquitetônica e escultórica, inspira<strong>da</strong>s no simbolismo <strong>da</strong> cruz <strong>da</strong>s suas imensasportas almofa<strong>da</strong><strong>da</strong>s.Esta<strong>do</strong> de conservação: ótimo esta<strong>do</strong>Referências: CRAVO JR., Mário. O desafio <strong>da</strong> escultura: a arte moderna na <strong>Bahia</strong>- 1940 a 1980. Salva<strong>do</strong>r: Omar G., 2001 e www.cultura.salva<strong>do</strong>r.ba.gov.br
9270)Artista: Antonello L‟abbate (1943)Local: Contenção <strong>da</strong> Rua Lafayete Coutinho, CentroObra: Painel de 5,10m x 14,90mData de execução: 2001Técnica: mosaico de cerâmica e azulejo fragmenta<strong>do</strong>Tema: “Painel Comemorativo <strong>do</strong>s 500 Anos <strong>do</strong> Descobrimento <strong>da</strong> Baía de To<strong>do</strong>sos Santos”Observações: Antonello L‟abbate tem a Baía de To<strong>do</strong>s os Santos como sua fontede inspiração em muitos de seus trabalhos. Este painel, especificamente, foiconfecciona<strong>do</strong> e instala<strong>do</strong> para a comemoração <strong>do</strong>s 500 anos <strong>do</strong> Descobrimento<strong>da</strong> Baía de To<strong>do</strong>s os Santos. Possui uma moldura em azulejo 15 x 15cm,contornan<strong>do</strong> to<strong>do</strong> o painel. O painel representa uma vista <strong>do</strong> mar <strong>da</strong> Baía deTo<strong>do</strong>s os Santos <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Salva<strong>do</strong>r, conten<strong>do</strong> o Forte <strong>do</strong> Mar, casarios,embarcações, vias e baiana de acarajé.Esta<strong>do</strong> de conservação: ótimo esta<strong>do</strong>Referências: http://www.expoart.com.br/antonello/ ewww.cultura.salva<strong>do</strong>r.ba.gov.br
9371)Artista: Siron Franco (1947 - )Local: Contenção <strong>da</strong> Av. Centenário, Vale <strong>do</strong>s BarrisObra: Painel com 454 figurasData de execução: 2003Técnica: Fundição de alumínio recicla<strong>do</strong>Tema: “Rupestre brasileiro”Observações: Painel <strong>do</strong> artista plástico Siron Franco, forma<strong>do</strong> por 454 figurasfundi<strong>da</strong>s em alumínio recicla<strong>do</strong>, representan<strong>do</strong> desenhos recria<strong>do</strong>s <strong>do</strong> rupestrebrasileiro, <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong> e Goiás. Este painel foi presente <strong>do</strong> seu autor à Ci<strong>da</strong>de <strong>do</strong>Salva<strong>do</strong>r, pelas comemorações <strong>do</strong>s seus 454 anos de fun<strong>da</strong>ção. Proprie<strong>da</strong>de <strong>da</strong>Prefeitura Municipal de Salva<strong>do</strong>r.Esta<strong>do</strong> de conservação: muitas peças foram arranca<strong>da</strong>s e algumas já estãoprecisan<strong>do</strong> de restauraçãoReferências: www.cultura.salva<strong>do</strong>r.ba.gov.br
9472)Artista: Bel Borba (1957 -)Local: Contenção <strong>do</strong> Largo <strong>do</strong> RetiroObra: Painel com 1.000 m²Data de execução: 2001Técnica: Mosaico de cerâmica fragmenta<strong>da</strong>Tema: “Pássaros”Observações: Bel Borba é um artista que se permite experimentar. É conheci<strong>do</strong>pelo público desde suas pinturas nos anos 80, esculturas em ferro, mas acima detu<strong>do</strong> pela arte de rua que vem desenvolven<strong>do</strong> desde o final <strong>do</strong>s anos 90. Apossibili<strong>da</strong>de de invadir os espaços, encarar os transeuntes no cotidiano <strong>da</strong>ci<strong>da</strong>de, torna essa arte atraente tanto para o artista, quanto para o público. Opróprio Bel Borba afirma sua pretensão, seu estímulo, que é justamente colocar aarte ao alcance de to<strong>do</strong>s. Neste gigantesco mural <strong>do</strong> Largo <strong>do</strong> Retiro, utiliza amesma técnica que emprega em lugares minúsculos, onde as vezes só umpedestre viran<strong>do</strong> uma esquina pode ter acesso: o mosaico de cerâmicafragmenta<strong>da</strong>, cujas peças o artista faz questão <strong>da</strong> irregulari<strong>da</strong>de, para trabalharcom o acaso, a criativi<strong>da</strong>de.Esta<strong>do</strong> de conservação: ótimo esta<strong>do</strong>Referências: Walmir Ayala. Dicionário de Pintores Brasileiros, 1933-1991.Curitiba:Editora <strong>da</strong> UFPA, 1997 e o Site: www.cultura.salva<strong>do</strong>r.ba.gov.br
9573)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Museu de Arte Moderna <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, Solar <strong>do</strong> Unhão, Av. Contorno s/nObra: Gradil <strong>do</strong> Parque de Esculturas <strong>do</strong> MAM – BA com 1,80m x 35mData de execução: 1997Técnica: AçoTema: “O mar <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>”Observações: De proprie<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, o espaço <strong>do</strong>Parque de Esculturas <strong>do</strong> Museu de Arte Moderna é cerca<strong>do</strong> por um gradil - últimaobra executa<strong>da</strong> por Carybé em vi<strong>da</strong> - feito especialmente para o local. O artistaplástico também assina o projeto de um painel de concreto, localiza<strong>do</strong> na partefinal <strong>do</strong> Parque de Esculturas. O portal de entra<strong>da</strong> é to<strong>do</strong> em ferro e apresentaanimais, frutas, o sol e uma sereia, deixan<strong>do</strong> visível a paisagem <strong>da</strong> Baía de to<strong>do</strong>sos Santos, mesclan<strong>do</strong> suas formas com as <strong>da</strong> natureza.Esta<strong>do</strong> de conservação: Ótimo esta<strong>do</strong>Referências: Site: www.cultura.salva<strong>do</strong>r.ba.gov.br
9674)Artista: Carybé (1911-1997)Local: Praça <strong>da</strong> Pie<strong>da</strong>de, CentroObra: Gradil com 2m x 250mData de execução: 1998Técnica: AçoTema: “Frutas e animais <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>”Observações: Proprie<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Prefeitura Municipal de Salva<strong>do</strong>r. Motivos regionaise pitorescos <strong>do</strong> gradil aparecem em barras de aço de carbono, com tratamentoanticorrosivo e acabamento em tinta industrial preta. Para preservar o bempúblico é que a prefeitura de Salva<strong>do</strong>r optou, em 1998, por recolocar gradescercan<strong>do</strong> a praça, com quatro portões que se fecham à noite. Os quatro portõeslevam os nomes <strong>do</strong>s lideres negros que participaram <strong>da</strong> Revolta <strong>do</strong>s Alfaiates eforam enforca<strong>do</strong>s: João de Deus <strong>do</strong> Nascimento, Lucas Dantas de AmorimTorres, Manuel Faustino <strong>do</strong>s Santos Lira e Luiz Gonzaga <strong>da</strong>s Virgens.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>, mas com algumas partes oxi<strong>da</strong><strong>da</strong>sReferência: www.cultura.salva<strong>do</strong>r.ba.gov.br
9775)Artista: Bel Borba (1957 -)Local: Aveni<strong>da</strong> Vasco <strong>da</strong> Gama, Engenho Velho <strong>da</strong> Federação, Terreiro <strong>da</strong> MãeBranca.Obra: Gradil com 2m x 51m, forma<strong>do</strong> por 17 painéis de 2m de altura por 3m decomprimento presos entre si, sen<strong>do</strong> 15 fixos e 2 móveis.Data de execução: 2002Técnica: AçoTema: “Terreiro Mãe Branca”Observações: A Socie<strong>da</strong>de São Jorge <strong>do</strong> Engenho Velho é sua mantene<strong>do</strong>ra. Opainel é composto de 17 placas de aço carbono. O grafismo é inspira<strong>do</strong> no SítioSagra<strong>do</strong> <strong>da</strong> Casa Branca (Terreiro <strong>da</strong> Casa Branca <strong>do</strong> Engenho Velho <strong>da</strong>Federação), tomba<strong>do</strong> pelo IPHAN em 31/05/1984 e pela prefeitura em16/12/1985.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: Walmir Ayala. Dicionário de Pintores Brasileiros, 1933-1991.Curitiba: Editora <strong>da</strong> UFPA, 1997 e o Site: www.cultura.salva<strong>do</strong>r.ba.gov.br
9876)Artista: Carybé (1911-1997) / Composição: Daniel Corina e Gabriel BernabóLocal: Praça Dois de Julho, Campo GrandeObra: Gradil com 2m x 680mData de execução: 2004Técnica: AçoTema: “Fauna e flora brasileira”Observações: Motivos regionais e pitorescos <strong>do</strong> gradil aparecem delinea<strong>do</strong>s embarras de aço de carbono, com tratamento anticorrosivo e acabamento em tintaindustrial preta. Para preservar o bem público a prefeitura de Salva<strong>do</strong>r optou pelofechamento <strong>da</strong> praça à noite. O projeto é de autoria de Carybé e a composiçãofeita por Daniel Corina e Gabriel Bernabó.Esta<strong>do</strong> de conservação: diversas partes estão oxi<strong>da</strong><strong>da</strong>sReferências: Walmir Ayala. Dicionário de Pintores Brasileiros, 1933-1991.Curitiba: Editora <strong>da</strong> UFPA, 1997 e o Site: www.cultura.salva<strong>do</strong>r.ba.gov.br
9977)Artista: Glauco Rodrigues (1929 – 2004)Local: Aeroporto Internacional Luís Eduar<strong>do</strong> MagalhãesObra: Painel de 3m x 10mData de execução: 2001Técnica: mosaicoTema: “Homenagem à Luís Eduar<strong>do</strong> Magalhães e à <strong>Bahia</strong>”Observações: O Painel retrata as manifestações culturais <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, em particular<strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de Salva<strong>do</strong>r, onde o político homenagea<strong>do</strong>, Luís Eduar<strong>do</strong> Magalhãessempre viveu. Frutas <strong>da</strong> terra, santos, igrejas, can<strong>do</strong>mblé, capoeira, batuque,lavagem <strong>do</strong> Bonfim, urbanização <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de etc., ou seja, uma colagem, colori<strong>da</strong> evibrante de signos <strong>da</strong> cultura de Salva<strong>do</strong>r. Esta obra foi encomen<strong>da</strong><strong>da</strong> ao artistagaúcho Glauco Rodrigues, também já faleci<strong>do</strong>, a fim de prestar mais umahomenagem a Luís Eduar<strong>do</strong> Magalhães, já que o nome <strong>do</strong> Aeroporto também foimodifica<strong>do</strong> em função disto.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: Site: www.cultura.salva<strong>do</strong>r.ba.gov.br
10078)Artista: Joaquim Rebucho foi o autor <strong>do</strong> painel original e Eduar<strong>do</strong> Gomes o autor<strong>do</strong> painel atual (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte <strong>do</strong> autor)Local: Porto <strong>da</strong> Barra, em frente ao Forte São DiogoObra: Painel de 510 azulejos 2,80 x 4,61mData de execução: 1949, o painel original e 2003 a reproduçãoTécnica: azulejos policroma<strong>do</strong>sTema: “A <strong>Bahia</strong> e os portugueses no IV centenário de fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong>de –1549 a 1949”Observações: De proprie<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Prefeitura Municipal de Salva<strong>do</strong>r este painel deazulejos representa a chega<strong>da</strong> e fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de por Thomé de Souza. Éemoldura<strong>do</strong> em pedra de lioz, com uma estilização em forma de cor<strong>da</strong> Manuelina.Ladean<strong>do</strong> o painel estão duas lápides com as seguintes inscrições: “A <strong>Bahia</strong> e osportugueses no IV centenário de fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong>de – 1549 a 1949”. O autor <strong>do</strong>painel original, o escultor Joaquim Rebucho, pertencia à Escola de FaiançaPortuguesa Quinta <strong>da</strong> Beneficência.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: Site: www.cultura.salva<strong>do</strong>r.ba.gov.br
10179)Artista: U<strong>do</strong> Knoff (1912- 1994)Local: Centro Náutico <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>Obra: 3 painéisData de execução: 1965Técnica: azulejos policroma<strong>do</strong>sTema: Vista <strong>da</strong> Baía para a ci<strong>da</strong>de e <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de para a Baía e Recôncavo.Observações: No conjunto, existem <strong>do</strong>is painéis azuis que são pinturas quetentam se aproximar <strong>da</strong> reali<strong>da</strong>de, sen<strong>do</strong>, portanto, uma tentativa de registrar aimagem <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de baixa e <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de alta, numa vista panorâmica deste ponto deSalva<strong>do</strong>r, retratan<strong>do</strong> o Merca<strong>do</strong> Modelo, o Eleva<strong>do</strong>r Lacer<strong>da</strong>, a Igreja de NossaSenhora <strong>da</strong> Conceição <strong>da</strong> Praia, assim como, casarios, lanchas, saveiros, aladeira <strong>da</strong> Preguiça e outros pontos significativos. O terceiro painel, de cor ocre,retrata a Baía de To<strong>do</strong>s os Santos e a região <strong>do</strong> Recôncavo. É preciso destacarque não há confirmação oficial de que o desenho seja criação de U<strong>do</strong> Knoff,apesar disso ser bastante viável, já que está assina<strong>do</strong> por ele.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: Site: www.cultura.salva<strong>do</strong>r.ba.gov.br
10280)Artista: Max Urban (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Edifício Ci<strong>da</strong>de de Nazaré, Rua <strong>da</strong> Faísca nº 19, Dois de JulhoObra: Painel de 1m x 9,70mData de execução: não foi encontra<strong>do</strong> registro sobre a <strong>da</strong>ta, porém, os mora<strong>do</strong>resacreditam ser <strong>da</strong> mesma <strong>da</strong>ta de construção <strong>do</strong> prédio, ou seja, cerca de 40 anosTécnica: pintura em azulejoTema: Marcos <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de NazaréObservações: Não se encontrou nenhuma fonte bibliográfica sobre o artista MaxUrban porém, durante as pesquisas nos bairros de Salva<strong>do</strong>r, foram identifica<strong>do</strong>smuitos painéis assina<strong>do</strong>s pelo mesmo. Este painel <strong>do</strong> Edifício Ci<strong>da</strong>de de Nazarése assemelha a to<strong>do</strong>s os outros cria<strong>do</strong>s pelo artista, ou seja, cenas narrativas,paisagens realistas, quase sempre ilustran<strong>do</strong> os nomes <strong>do</strong>s edifícios nos quaiseles estão presentes.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: Site: www.cultura.salva<strong>do</strong>r.ba.gov.br e investigação in loco
10381)Artista: Max Urban (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Edifício Salva<strong>do</strong>r Pedreira, Av. Sete de Setembro nº 3413, Ladeira <strong>da</strong>BarraObra: Painel de 2,25m x 3,75mData de execução: não foi encontra<strong>do</strong> nenhum registro sobre <strong>da</strong>taTécnica: pintura em azulejoTema: “Veleiro”Observações: Provavelmente, já que não tem registro de <strong>da</strong>ta, os painéis de MaxUrban foram executa<strong>do</strong>s em <strong>da</strong>tas muito próximas, já que quase to<strong>do</strong>s os prédiosem que se encontram seus trabalhos foram construí<strong>do</strong>s cerca de 40 anos atrás.To<strong>do</strong>s os seus painéis têm como assinatura “Azulejos artísticos Urban –Salva<strong>do</strong>r” e um número de telefone, que não existe mais. Este trabalho é umpouco mais descontraí<strong>do</strong> que os demais, com uma certa fuga <strong>do</strong> real, umaestilização de uma cena comum de veleiros e pesca<strong>do</strong>res, uma exceção dentretantos outros painéis narrativos.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: o Site: www.cultura.salva<strong>do</strong>r.ba.gov.br e investigação in loco
10482)Artista: Max Urban (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Edifício Coimbra, Av. Sete de Setembro nº 3031, Ladeira <strong>da</strong> BarraObra: Painel de 2,75m x 4,60mData de execução: 1967Técnica: pintura em azulejoTema: “O milagre <strong>da</strong>s Rosas”Observações: Este painel contém a mesma assinatura <strong>do</strong>s outros deste artista,porém se diferencia bastante. Ele talvez seja uma tentativa de cópia <strong>do</strong>s antigospainéis de tradição portuguesa, pela narrativa e pela coloração azul, típica <strong>da</strong>azulejaria colonial.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: investigação in loco
10583)Artista: Max Urban (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Edifício São Francisco, Rua Presidente Kennedy nº 104, BarraObra: Painel de 2,75m x 4,0mData de execução: déca<strong>da</strong> de 1960, segun<strong>do</strong> o síndicoTécnica: pintura em azulejoTema: “São Francisco”Observações: Neste painel o artista traz uma cena retrata<strong>da</strong> com realismo e umpouco de idealização, como são as interpretações. O painel apresenta Cristo nacruz, abraça<strong>do</strong> por São Francisco, e ao fun<strong>do</strong>, um céu <strong>do</strong>ura<strong>do</strong> com nuvensmarca<strong>da</strong>s como num desenho infantil.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: investigação in loco
10684)Artista: Max Urban (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Edifício Ven<strong>da</strong>val Bloco C, Rua Presidente Kennedy nº 118, BarraObra: Painel de 2,30m x 3,45mData de execução: déca<strong>da</strong> de 1960, segun<strong>do</strong> o síndicoTécnica: pintura em azulejoTema: “Barco a vela”Observações: O edifício Ven<strong>da</strong>val possui em seus três blocos painéis de MaxUrban. O Bloco C traz uma paisagem de praia, na qual o artista exploratonali<strong>da</strong>des de azul no mar, violetas e amarelos no céu, trazen<strong>do</strong> o barco emprimeiro plano para <strong>da</strong>r a sensação <strong>do</strong> vento que bate em sua vela, justifican<strong>do</strong> onome <strong>do</strong> edifício, prática comum aos painéis de Urban.Esta<strong>do</strong> de conservação: ótimo esta<strong>do</strong>Referências: investigação in loco
10785)Artista: Max Urban (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Edifício Ven<strong>da</strong>val Bloco B, Rua Presidente Kennedy nº 118, BarraObra: Painel de 2,25m x 3mData de execução: déca<strong>da</strong> de 1960, segun<strong>do</strong> o síndicoTécnica: pintura em azulejoTema: “Caravela”Observações: No Bloco B observa-se, praticamente, o mesmo cenário: <strong>do</strong>isplanos, céu e mar, mas o barco, agora é uma caravela que também enfrenta o“ven<strong>da</strong>val”, continuan<strong>do</strong> a narrativa inspira<strong>da</strong> pelo nome <strong>do</strong> edifício.Esta<strong>do</strong> de conservação: ótimo esta<strong>do</strong>Referências: investigação in loco
10886)Artista: Max Urban (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Edifício Ven<strong>da</strong>val Bloco A, Rua Presidente Kennedy nº 118, BarraObra: Painel de 1,25m x 2mData de execução: déca<strong>da</strong> de 1960, segun<strong>do</strong> o sindicoTécnica: pintura em azulejoTema: “Saveiros”Observações: Já no Bloco A, a paisagem retrata<strong>da</strong> é mais calma. A proporção <strong>do</strong>céu é muito maior e está azul, assim como o mar, está tranqüilo, sem o chama<strong>do</strong>“ven<strong>da</strong>val”. Trata-se de um painel bem menor, mas a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> pintura é atésuperior aos outros <strong>do</strong>is <strong>do</strong> mesmo conjunto.Esta<strong>do</strong> de conservação: ótimo esta<strong>do</strong>Referências: investigação in loco
10987)Artista: Max Urban (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Edifício Alaska, Rua <strong>da</strong> Faísca nº 30, Dois de JulhoObra: Painel de 3m x 6,10mData de execução: Déca<strong>da</strong> de 1960, segun<strong>do</strong> informações <strong>do</strong> síndicoTécnica: pintura em azulejoTema: “Alaska”Observações: Neste painel, o tratamento realista é mais elabora<strong>do</strong> nas figuras<strong>do</strong>s animais. A paisagem de fun<strong>do</strong> deixa um pouco a desejar, se o intuito <strong>do</strong>artista era mesmo um aspecto realista. Entretanto, estão bem dividi<strong>do</strong>s, osplanos, as sombras, o movimento cria<strong>do</strong>, etc.Esta<strong>do</strong> de conservação: ótimo esta<strong>do</strong>Referências: investigação in loco
11088)Artista: Max Urban (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Edifício Gloria, Av. Sete de Setembro nº 3651, Porto <strong>da</strong> BarraObra: Painel de 2,25m x 2,75mData de execução: não foi encontra<strong>do</strong> nenhum registro e nenhuma pessoa quepudesse fornecer alguma informaçãoTécnica: pintura em pedraTema: “Veleiro”Observações: Este painel é uma exceção dentre os trabalhos, ao menos aquicataloga<strong>do</strong>s, deste artista. Embora não tenha si<strong>do</strong> encontra<strong>do</strong> ninguém quesoubesse de informações sobre o painel, existe uma assinatura que confere coma mesma <strong>do</strong> artista encontra<strong>da</strong> nos outros. Pode ter si<strong>do</strong> numa época posterior,ou mesmo quem encomen<strong>do</strong>u o trabalho preferiu um estilo, talvez, maismoderno. Com suas formas geometriza<strong>da</strong>s, tratou as figuras como blocos decores sobrepostas, brincou com os planos, numa aposta ousa<strong>da</strong> com relação aosdemais painéis realiza<strong>do</strong>s.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: investigação in loco
11189)Artista: Max Urban (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Edifício Rio Alva, Rua Miguel Burnier nº 107, BarraObra: Painel de 1,75m x 3mData de execução: provavelmente déca<strong>da</strong> de 1960, <strong>da</strong>ta de construção <strong>do</strong>prédio, mas ninguém <strong>do</strong> edifício soube informarTécnica: pintura em azulejoTema: “Rio Alva”Observações: Exploran<strong>do</strong> a temática <strong>do</strong> nome <strong>do</strong> edifício, Urban cria umapaisagem, provavelmente <strong>do</strong> rio Alva, com pontes, casarios, igrejas, vegetação,tu<strong>do</strong> para se aproximar <strong>do</strong> real, com os planos bem defini<strong>do</strong>s, quase como umafotografia a distância.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: investigação in loco
11290)Artista: Max Urban (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Edifício Nápoles, Aveni<strong>da</strong> Sete de Setembro nº4213, BarraObra: Painel de 2,75m x 3,90mData de execução: provavelmente déca<strong>da</strong> de 1960, <strong>da</strong>ta de construção <strong>do</strong>prédio, mas ninguém <strong>do</strong> edifício soube informarTécnica: pintura em azulejoTema: “Vulcão Vesúvio”Observações: Utilizan<strong>do</strong>-se somente <strong>da</strong> cor ocre, Urban consegue separar osplanos, criar perspectiva, sensação de tridimensionali<strong>da</strong>de numa paisagem quetem ao fun<strong>do</strong> o Vulcão Vesúvio, que apesar de ser o tema <strong>do</strong> painel, aparecedistante e quase apaga<strong>do</strong> pela visão <strong>do</strong> primeiro plano, tão fortemente marca<strong>do</strong>pelo mirante e sua vegetação.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: o Site: www.cultura.salva<strong>do</strong>r.ba.gov.br e investigação in loco
11391)Artista: Max Urban (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Lateral direita <strong>da</strong> parte externa <strong>do</strong> Eleva<strong>do</strong>r Lacer<strong>da</strong>, Praça Thomé deSouza s/n Centro HistóricoObra: Painel de 2,20m x 4mData de execução: não foi encontra<strong>do</strong> registroTécnica: pintura em azulejoTema: “Riquezas <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>: Petróleo, cana-de-açúcar, cacau, sisal, fumo”Observações: O tema abor<strong>da</strong><strong>do</strong> neste painel é bastante significativo, pois, alémdele se encontrar na Praça Municipal, um lugar histórico para a fun<strong>da</strong>ção edesenvolvimento <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de Salva<strong>do</strong>r, está disposto num <strong>do</strong>s pontos turísticosmais conheci<strong>do</strong>s <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de, o Eleva<strong>do</strong>r Lacer<strong>da</strong>. To<strong>do</strong>s que sobem o eleva<strong>do</strong>r eparam para admirar a vista <strong>da</strong> Baía de To<strong>do</strong>s os Santos, necessariamente vêemeste painel e percebem a clareza de suas figuras representa<strong>da</strong>s realizan<strong>do</strong>tarefas de extrema importância para a economia baiana.Esta<strong>do</strong> de conservação: precisa de reparos nas bor<strong>da</strong>sReferências: o Site: www.cultura.salva<strong>do</strong>r.ba.gov.br e investigação in loco
11492)Artista: não foi encontra<strong>do</strong> registroLocal: Edifício 25 de dezembro, Rua Presidente Kennedy nº 42, BarraObra: Painel de 1,25m x 3,45mData de execução: segun<strong>do</strong> informação <strong>do</strong> sindico, o painel tem a mesma <strong>da</strong>ta<strong>do</strong> prédio, ou seja, 1969Técnica: pintura em azulejoTema: “25 de Dezembro”Observações: Nesta rua existem alguns painéis realiza<strong>do</strong>s pelo artista MaxUrban, mas este não tem assinatura e nem o síndico <strong>do</strong> prédio tem algumainformação sobre ele. Trata-se de um desenho simples, aproximan<strong>do</strong>-se <strong>do</strong> naif,com traços infantis, representan<strong>do</strong> o nascimento de Jesus Cristo, numa narrativainspira<strong>da</strong> no nome <strong>do</strong> edifício. Talvez, por isso, possamos levantar uma suspeitade se tratar de mais um painel de Max Urban. Além <strong>do</strong> mais, este prédio foiconstruí<strong>do</strong> mais ou menos no mesmo perío<strong>do</strong> <strong>do</strong>s outros que também tempainéis desse artista já menciona<strong>do</strong>s nas fichas anteriores.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: investigação in loco
11593)Artista: José Américo Azzeve<strong>do</strong> (1948 -)Local: Hall de entra<strong>da</strong> <strong>do</strong> Centro de Convenções <strong>do</strong> Hotel Sol Express StellaMaris, Praça de Stella Maris n° 200, Stella MarisObra: Painel de 4,40m x 2,40mData de execução: 2002Técnica: relevos em placas de cerâmicaTema: “Lavagem <strong>do</strong> Bonfim”Observações: José Américo Azzeve<strong>do</strong> é carioca, natural de Campos - RJ, masestá radica<strong>do</strong> em Salva<strong>do</strong>r desde 1975. É essencialmente um ceramista. Modelaem terracota objetos, santos, esculturas e painéis temáticos, quase semprerelaciona<strong>do</strong>s a símbolos culturais. Suas peças são modela<strong>da</strong>s em terracota,pinta<strong>da</strong>s de tauá, bruni<strong>da</strong>s e queima<strong>da</strong>s em forno a lenha. Têm trabalhosespalha<strong>do</strong>s em escolas, praças, em ci<strong>da</strong>des <strong>do</strong> interior, como Palmeiras, SantoAmaro <strong>da</strong> Purificação, entre outras. Para o Hotel Sol Express StellaMaris criou 4painéis. Este, intitula<strong>do</strong> “Lavagem <strong>do</strong> Bonfim” traz a imagem <strong>da</strong> igreja, símbolomáximo <strong>da</strong> festa e <strong>da</strong> religiosi<strong>da</strong>de católica na <strong>Bahia</strong>.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: http://www.ceramicanorio.com/
11694)Artista: José Américo Azere<strong>do</strong> (1948 -)Local: Lobby <strong>do</strong> Hotel Sol Express Stella Maris, Praça de Stella Maris n° 200,Stella MarisObra: Painel de 4m x 5,40mData de execução: 2002Técnica: relevo em placas de cerâmicaTema: “Diversas paisagens de Salva<strong>do</strong>r”Observações: Este painel fica instala<strong>do</strong> no Lobby <strong>do</strong> Hotel e apresenta diversossímbolos <strong>da</strong> história e <strong>da</strong> cultura baiana, com marcos arquitetônicos como oeleva<strong>do</strong>r Lacer<strong>da</strong>, o Forte São Marcelo, casarios, Farol <strong>da</strong> Barra, além <strong>da</strong>sfiguras de Thomé de Souza, pesca<strong>do</strong>res, capoeiristas, toca<strong>do</strong>r de berimbau,baiana de acarajé e uma sereia, complementan<strong>do</strong> com um caráter mítico. Sãorelevos muito sutis neste “mosaico” de pequenas placas de cerâmica.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: http://www.ceramicanorio.com/
11795)Artista: José Américo Azere<strong>do</strong> (1948 -)Local: Centro de Convenções <strong>do</strong> Hotel Sol Express Stella Maris, Praça de StellaMaris n° 200, Stella MarisObra: Painel de 2,80 x 3,0mData de execução: 2002Técnica: relevo em placas de cerâmicaTema: “Saveiro abastecen<strong>do</strong> na feira”Observações: Este terceiro painel, também feito com placas de cerâmicatrabalha<strong>da</strong>s, estas medin<strong>do</strong> 0,30 x 0,40cm, tem um relevo mais elabora<strong>do</strong>, maisexpressivo. O que realmente aparece aqui é a carga transporta<strong>da</strong> nos saveiros,elas enchem e dão a aparência que vão sair <strong>do</strong> plano bidimensional. Sem dúvi<strong>da</strong>é o mais expressivo <strong>do</strong>s quatro painéis <strong>do</strong> Hotel.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: http://www.ceramicanorio.com/
11896)Artista: José Américo Azzeve<strong>do</strong> (1948 -)Local: Centro de Convenções <strong>do</strong> Hotel Sol Express Stella Maris, Praça de StellaMaris n° 200, Stella MarisObra: Painel de 2,40 x 4,20mData de execução: 2002Técnica: relevo em placas de cerâmicaTema: “Orixás <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>”Observações: Concluin<strong>do</strong> a série de painéis <strong>do</strong> Hotel Sol Express Stella Maris,Azzeve<strong>do</strong>, traz outro símbolo forte <strong>da</strong> cultura baiana: as religiõesafrodescendentes. Aqui apresenta uma interpretação <strong>do</strong>s orixás, ca<strong>da</strong> um comsua vestimenta e insígnias. No entanto, os traz num relevo suave, um poucotími<strong>do</strong> até, em relação aos outros painéis <strong>do</strong> conjunto.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: http://www.ceramicanorio.com/
11997)Artista: Bel Borba (1957 -)Local: Facha<strong>da</strong> e estacionamento <strong>do</strong> Centro Aliança de Pediatria <strong>do</strong> HospitalAliança, Av. Juraci Magalhães Jr. nº 2096, Rio VermelhoObra: PainelData de execução: 2001Técnica: mosaicoTema: “Pipas”Observações: Salva<strong>do</strong>r foi transforma<strong>da</strong> pelas intervenções de Bel Borba. Oartista trouxe mais uma vez à tona a discussão de arte pública, sobretu<strong>do</strong>, comos painéis de mosaicos, que se espalham nas encostas, paredes, túneis, postese nas retinas <strong>do</strong>s baianos. Este painel encomen<strong>da</strong><strong>do</strong> pelo Hospital Aliança,grande incentiva<strong>do</strong>r de artistas baianos, mostra o quanto é importante dispor aarte em lugares não imagina<strong>do</strong>s e não espera<strong>do</strong>s como um Hospital, mas éjustamente aí que entra a poesia <strong>da</strong> arte, penetrar e transformar o cotidianoordinário.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: http://www.belborba.com.br e investigação in loco
12098)Artista: Jenner Augusto (1924 – 2003)Local: Hospital Aristides Maltez, Aveni<strong>da</strong> Dom João VI nº 379, BrotasObra: painel de 2,75m x 4,25mData de execução: Déca<strong>da</strong> de 1950Técnica: pintura em azulejoTema: abstratoObservações: Jenner Augusto nasceu em Aracaju-SE na déca<strong>da</strong> de 20 e em1940 mu<strong>do</strong>u-se para Salva<strong>do</strong>r-BA, tornan<strong>do</strong>-se parte <strong>do</strong> primeiro grupo demodernistas. Na déca<strong>da</strong> de 60, se notabilizou por suas pinturas ten<strong>do</strong> comomotivo o bairro de Alaga<strong>do</strong>s. Participou <strong>da</strong> mostra Baianos na Filadélfia (USA em1966), e fez exposições na França, Itália, Holan<strong>da</strong>, Inglaterra, Bélgica e outrospaíses. No Brasil expôs nas ci<strong>da</strong>des <strong>do</strong> Recife, São Paulo, Salva<strong>do</strong>r, Rio deJaneiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e outras. Seus trabalhos constam<strong>do</strong> acervo de importantes Museus e coleções particulares. Jenner além depinturas fez ilustrações para livros, serigrafias e painéis cerâmicos como este <strong>do</strong>Hospital Aristides Maltez, trabalha<strong>do</strong> com suaves nuances de cores pastéis.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: Walmir Ayala. Dicionário de Pintores Brasileiros, 1933-1991.Curitiba: Editora <strong>da</strong> UFPA, 1997 e o Site: www.cultura.salva<strong>do</strong>r.ba.gov.br
12199)Artista: Jenner Augusto (1924 – 2003)Local: Originalmente no Restaurante Ondina, Alto de Ondina e atualmente noZoológico de Salva<strong>do</strong>r, Alto de Ondina s/nº, OndinaObra: painel de 2,75m x 1,81mData de execução: 1957Técnica: pintura em azulejoTema: FaunaObservações: Jenner Augusto é considera<strong>do</strong> um <strong>do</strong>s mais importantes artistasplásticos <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>. Pertenceu a primeira geração de modernistas e exerceu afunção de pintor, ilustra<strong>do</strong>r e desenhista. Este painel, que depois de ter passa<strong>do</strong>muito tempo sem os devi<strong>do</strong>s cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s de conservação, foi transferi<strong>do</strong> para oZoológico de Salva<strong>do</strong>r em <strong>2009</strong>, para que possa ser visto e bem cui<strong>da</strong><strong>do</strong> pelapopulação freqüenta<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> espaço. É um painel cria<strong>do</strong> em senti<strong>do</strong> vertical,figurativo e retrata elementos zoomórficos – animais <strong>da</strong> fauna brasileira – emazul. Está instala<strong>do</strong> agora em frente ao Museu <strong>do</strong> Zôo, e não foi preciso grandesintervenções <strong>da</strong> equipe de restauração porque esteve parcialmente protegi<strong>do</strong> <strong>da</strong>sintempéries já que se encontrava em área coberta na antiga ruína <strong>do</strong> restaurante.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: Walmir Ayala. Dicionário de Pintores Brasileiros, 1933-1991.Curitiba: Editora <strong>da</strong> UFPA, 1997 e o Site: www.cultura.salva<strong>do</strong>r.ba.gov.br
122100)Artista: Jenner Augusto (1924 – 2003)Local: Originalmente no Restaurante Ondina, Alto de Ondina e atualmente noZoológico de Salva<strong>do</strong>r, Alto de Ondina s/nº, OndinaObra: painel de 0,91m x 5,5mData de execução: 1957Técnica: pintura policroma<strong>da</strong> em azulejoTema: Jogos infantisObservações: Este painel é o segun<strong>do</strong> que pertencia ao antigo RestauranteOndina e também foi transferi<strong>do</strong> para o Zoológico de Salva<strong>do</strong>r em <strong>2009</strong>. Aocontrário <strong>do</strong> outro, que mantinha um esta<strong>do</strong> razoável, por ter fica<strong>do</strong> protegi<strong>do</strong> <strong>da</strong>sintempéries, este sofreu muitas intervenções <strong>da</strong> equipe <strong>do</strong> IPAC, visto que devi<strong>do</strong>a ação <strong>do</strong> tempo, maresia e salini<strong>da</strong>de, o painel tinha perdi<strong>do</strong> cerca de 40% <strong>da</strong>sua textura original. Com esta ação, Fauna e Jogos Infantis estão hoje numambiente muito condizente com suas temáticas, portanto, além de assegurar apreservação <strong>do</strong>s painéis e <strong>da</strong> memória desse artista tão importante, possibilitaque eles sejam vistos to<strong>do</strong>s os visitantes <strong>do</strong> Zoológico.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: Walmir Ayala. Dicionário de Pintores Brasileiros, 1933-1991.Curitiba: Editora <strong>da</strong> UFPA, 1997 e o Site: www.cultura.salva<strong>do</strong>r.ba.gov.br
123101)Artista: Antonello L‟abbate (1943 -)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2,0m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: “s/ título”Observações: De origem italiana, L‟abbate parece ter se encanta<strong>do</strong> pelas cores<strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>. Aliás, como muitos estrangeiros que aportam a to<strong>do</strong> o momento nestaterra, ele, que sempre traz em suas telas, painéis e murais o forte de São Marceloe a baía de To<strong>do</strong>s os Santos, aproveitou esta oportuni<strong>da</strong>de de expor o seutrabalho neste projeto que referencia o mar e o porto de Salva<strong>do</strong>r.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
124102)Artista: Ary Costha (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2,0 x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: “Fulgaz”Observações: Ary Costha é Artista Plástico e Designer, mora e atua em Salva<strong>do</strong>rdesde 1988. Produz geralmente, em acrílica sobre tela, em diversos tamanhos evaria<strong>do</strong>s temas que retratam o cotidiano <strong>do</strong> povo brasileiro dentro de umalinguagem contemporânea, inspira<strong>da</strong>s nos matizes <strong>do</strong> tropicalismo. No Painel <strong>da</strong>CODEBA, seu trabalho reside no limite <strong>da</strong> abstração, mas é possívelreconhecermos figuras de peixes e barcos, num tratamento muito semelhante àxilogravura, com suas ranhuras e integração <strong>da</strong>s cores.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
125103)Artista: Carlos Augusto (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2,0 x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: “Epopéias <strong>do</strong> cais <strong>do</strong> porto”Observações: Este projeto foi muito interessante, pois, muitos artistas que vivem,muitas vezes no anonimato, puderam mostrar seu trabalho fora <strong>da</strong>s lojasdestina<strong>da</strong>s a turistas interessa<strong>do</strong>s em adquirir obras de artistas, considera<strong>do</strong>snaif, ou popular. De cunho expressionista, esse trabalho de Carlos Augusto sedesenvolve em grossos traços que sugerem os motivos de maneira imprecisa,mas ganham em emoção e profundi<strong>da</strong>de no tema abor<strong>da</strong><strong>do</strong>, no caso, o porto eseus trabalha<strong>do</strong>res.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
126104)Artista: Djalma Soares (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2,0m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: “s/ título”Observações: Djalma Soares faz parte <strong>do</strong> Núcleo de Artistas Plásticos deSalva<strong>do</strong>r e seu trabalho sempre está relaciona<strong>do</strong> com a cultura afro descendente.Neste painel divide a pintura em blocos de cores, <strong>da</strong>n<strong>do</strong> importância a ca<strong>da</strong> um<strong>do</strong>s elementos representa<strong>do</strong>s: o porto em si, o estiva<strong>do</strong>r, as máquinas, asembarcações, a religiosi<strong>da</strong>de cristã nas mãos negras, enfim, a vi<strong>da</strong> quetranscorre no Porto de Salva<strong>do</strong>r.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
127105)Artista: Dulce Couto (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2,0 x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: “Lembranças de Salva<strong>do</strong>r”Observações: Dulce Couto é mineira e arte educa<strong>do</strong>ra. Acredita no poder detransformação <strong>da</strong> arte na vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s pessoas. Trabalhan<strong>do</strong> com arte pública, comoficinas em Belo Horizonte e em outras ci<strong>da</strong>des, incentiva jovens a criar murais epainéis pelas ci<strong>da</strong>des onde vivem. Enviou seu projeto e foi aceita, trazen<strong>do</strong> paraa proposta uma lúdica visão <strong>do</strong> porto, com sóis recorta<strong>do</strong>s em pássaros, peixesinterliga<strong>do</strong>s colori<strong>do</strong>s, contrastan<strong>do</strong> com a ci<strong>da</strong>de atrás, que provavelmente<strong>do</strong>rme enquanto sua imaginação vibra.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está muito escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
128106)Artista: Edmun<strong>do</strong> Simas (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento emorte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2,0 x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: “Salva<strong>do</strong>r, porto, capital”Observações: Edmun<strong>do</strong> Simas traz uma visão <strong>do</strong> porto diferencia<strong>da</strong>. O seu céuquente, talvez um por <strong>do</strong> sol é vislumbra<strong>do</strong> por duas figuras negras contrastantescom to<strong>do</strong> o colori<strong>do</strong> <strong>do</strong> fun<strong>do</strong>. A pintura tem um quê de melancolia, paisagemtranqüila sob o cair <strong>do</strong> dia.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
129107)Artista: Edson Calmom (1958 - )Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre muroTema: s/ títuloObservações: Edson Calmon é fotógrafo, cenógrafo e designer gráfico. Realizacartazes, ilustra capas de livro, revistas e jornais. Coordena diversos cursos dearte e expressão plástica. Em seu painel para a CODEBA, a embarcação parecequerer sair <strong>da</strong> pintura, invadir o espaço real, transportan<strong>do</strong>-nos para outrareali<strong>da</strong>de, assim como o céu que se mistura com o mar, aumentan<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> maisa sensação de imensidão.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
130108)Artista: Elísio Filho (1979 - )Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel 2m x 4,90m.Data de execução: 1998Técnica: acrílica sobre muroTema: “Daqui pra o mun<strong>do</strong>”Observações: Elísio submeteu-se ao júri que selecionou os projetos a seremexecuta<strong>do</strong>s na área externa <strong>da</strong> CODEBA. Com uma proposta geométricasurrealista, propôs levar Salva<strong>do</strong>r para o mun<strong>do</strong> a partir <strong>do</strong> Porto. Artista jovem,vin<strong>do</strong> <strong>do</strong> sertão baiano, foi aceito com seu desenho marca<strong>do</strong>, sua especiali<strong>da</strong>de.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
131109)Artista: F. Mace<strong>do</strong> (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: “Porto 450 SSA”Observações: O artista F. Mace<strong>do</strong>, chama<strong>do</strong> por muitos de Chico Mace<strong>do</strong>, éessencialmente desenhista e grava<strong>do</strong>r, embora realize pinturas e cria objetoseventualmente. Mace<strong>do</strong> trabalha sempre com a expressão forte, simbólica,voltan<strong>do</strong>-se para o enigmático e misterioso. Aqui traz símbolos conheci<strong>do</strong>s deSalva<strong>do</strong>r e mistura-os com elementos “estranhos”, mas comunicantes, segun<strong>do</strong> oartista.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
132110)Artista: Gilson Car<strong>do</strong>so (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica com elementos de alumínioTema: “O navio negreiro”Observações: Gilson Car<strong>do</strong>so é conheci<strong>do</strong> por trabalhar com materiaisrecicláveis, misturan<strong>do</strong>-os com tintas acrílicas, metais e to<strong>do</strong> o tipo de material,sempre com algum questionamento embuti<strong>do</strong>, como aqui, por exemplo,relembran<strong>do</strong> as <strong>do</strong>res <strong>do</strong> Navio Negreiro, que no final <strong>da</strong>s contas contribuiu paraa gestação <strong>da</strong> cultura baiana.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
133111)Artista: Gilson Maciel (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: sem títuloObservações: Gilson Maciel é mais um artista que realiza intervenções urbanasnos muros, postes e locais mais improváveis de Salva<strong>do</strong>r. Seus trabalhos sãosempre de caráter expressionista, não importa qual seja a temática abor<strong>da</strong><strong>da</strong>. Nopainel <strong>da</strong> CODEBA, faz alusão ao trabalho duro realiza<strong>do</strong> no Porto, apresentan<strong>do</strong>a figura humana, objetos diversos e peixes, reduzin<strong>do</strong>-os às suas formas maissimples.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
134112)Artista: Graça Ramos (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica s/ forma tridimensional, elabora<strong>da</strong>s em massa de cimento e terravermelhaTema: “Ode à <strong>Bahia</strong>”Observações: Graça Ramos faz parte <strong>do</strong>s três artistas convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s para o projeto.Reconheci<strong>da</strong> pela sua trajetória de sucesso como artista plástica e professora depintura <strong>da</strong> Escola de Belas Artes <strong>da</strong> UFBA, ela traz neste painel, a mistura deelementos com formas que extrapolam o bidimensional, ponto forte de seutrabalho como pintora, crian<strong>do</strong> assim um movimento muito interessante.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
135113)Artista: Humberto Gonzaga (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento emorte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: s/ títuloObservações: Humberto Gonzaga mantém uma linguagem pop em suas pinturasdesde os anos 80. Pintura alegre, marcante, com desenho forte, se aproximan<strong>do</strong><strong>da</strong> linguagem exagera<strong>da</strong> <strong>do</strong> cartoon e <strong>da</strong> publici<strong>da</strong>de. Suas influencias sãomuitas, um mix de tu<strong>do</strong>: tropical, rupestre, anos 60, cor, humor, e a cultura negra,entre outras. Neste painel reúne cores e símbolos <strong>da</strong> cultura negra na <strong>Bahia</strong>,numa ver<strong>da</strong>deira colagem de elementos vibrantes e diretos.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
136114)Artista: Ie<strong>da</strong> Oliveira (1969 -)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: ferro e luzTema: “Ancora<strong>do</strong>uro”Observações: Ie<strong>da</strong> Oliveira é uma <strong>da</strong>s artistas baianas mais respeita<strong>da</strong>s econheci<strong>da</strong>s nos grandes centros de arte contemporânea no Brasil. Seus trabalhossão cria<strong>do</strong>s, quase sempre, com manipulação de objetos, os quais não sãodestina<strong>do</strong>s à arte, habitualmente. Brincan<strong>do</strong> sempre com o que entendemoscomo arte, ponto constante <strong>da</strong>s propostas contemporâneas, traz neste paineluma série de ancoras dispostas la<strong>do</strong> a la<strong>do</strong>, numa repetição, também semprepresente em seus trabalhos, sen<strong>do</strong> a única proposta dentre os painéis <strong>da</strong>CODEBA que foge totalmente <strong>da</strong> pintura.Esta<strong>do</strong> de conservação: muitas partes já caíram ou foram retira<strong>da</strong>sReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
137115)Artista: Juarez Paraíso (1934 - )Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90Data de execução: 1998Técnica: Acrílica sobre muroTema: “Iemanjá”Observações: Juarez Paraíso, outro artista convi<strong>da</strong><strong>do</strong> para integrar o projeto“Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar”, não poderia faltar, visto a importância de seu trabalho.Chama<strong>do</strong> por muitos como o “Michelangelo baiano”, Paraíso é um mestre nosmurais, realizan<strong>do</strong> em Salva<strong>do</strong>r inúmeros painéis e murais desde os anoscinqüenta. Neste painel, inspira<strong>do</strong> em Iemanjá, traz uma mistura de formasorgânicas, sua marca registra<strong>da</strong>, com uma figura feminina, representan<strong>do</strong> arainha <strong>da</strong>s águas, uma pomba, representan<strong>do</strong> a paz, a própria CODEBA, e tu<strong>do</strong>isto recorta<strong>do</strong> por linhas angulares e muita cor.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
138116)Artista: Juraci Dórea (1944 -)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: “Salva<strong>do</strong>r, porto e mar”Observações: Artista de Feira de Santana, Juraci Dórea tem uma carreira sóli<strong>da</strong> eé um <strong>do</strong>s grandes representantes <strong>da</strong>s artes plásticas baiana. Tem sua poéticabasea<strong>da</strong> na linguagem de cordel, exploran<strong>do</strong> seu caráter expressionista, marca<strong>do</strong>pelo desenho forte de símbolos característicos <strong>do</strong> sertão nordestino. Dóreaa<strong>da</strong>pta sua linguagem para a temática <strong>do</strong> mar, <strong>do</strong> porto e nos traz um painel ricode elementos culturais e beleza.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
139117)Artista: Justino Marinho (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre muroTema: s/ títuloObservações: O terceiro artista convi<strong>da</strong><strong>do</strong> para integrar o projeto é JustinoMarinho, artista e crítico de arte, sempre requisita<strong>do</strong> em concursos, salões eprojetos relaciona<strong>do</strong>s às artes plásticas. Apresenta neste painel uma seqüência<strong>do</strong> que vem apresentan<strong>do</strong> em seus trabalhos há algum tempo.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
140118)Artista: Leonar<strong>do</strong> Silveira (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento emorte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: “O quadro”Observações: Estu<strong>da</strong>nte de artes, Leonar<strong>do</strong> Silveira elaborou um trabalho quefoge <strong>do</strong> realismo, representan<strong>do</strong> figuras de homens com braços e pernasevidencia<strong>do</strong>s, indican<strong>do</strong> a força de trabalho exerci<strong>da</strong> num Porto. São elementosgeometriza<strong>do</strong>s e sem intenção de perspectiva ou profundi<strong>da</strong>de. Nosso olharpasseia pelo “quadro”, através <strong>da</strong>s on<strong>da</strong>s de cores e recortes.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
141119)Artista: Leonel Mattos (1955 -)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: s/ títuloObservações: Leonel Mattos é um artista de intervenção urbana, e na tentativa dedemocratizar a arte, faz vários Murais e intervenções urbanas. Abor<strong>da</strong> semprequestionamentos sociais e políticos em suas pinturas, que é o seu exercíciomaior. Explora signos <strong>do</strong> imaginário sem se preocupar muito com a lógica. É oque faz também no painel <strong>da</strong> CODEBA, mistura reali<strong>da</strong>de e fantasia, umapaisagem onírica, cheia de leveza.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
142120)Artista: Lívia Marinho (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: s/ títuloObservações: Com as cores <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, Lívia Marinho apresenta uma propostageométrica e abstrata. Composição bem equilibra<strong>da</strong>, é possível fazer varia<strong>da</strong>sinterpretações deste trabalho. Uma possibili<strong>da</strong>de é a conexão desses desenhoscom carrinhos de café, extremamente enfeita<strong>do</strong>s e tão comuns nos cotidiano deSalva<strong>do</strong>r.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
143121)Artista: Lizette Ventura (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: “Porto e mar”Observações: O painel de Lizette Ventura é outro trabalho bastante geométrico,mas com caráter figurativo, embora, não realista. O mar movimenta<strong>do</strong> pelason<strong>da</strong>s e cores se encontra com a construção <strong>da</strong> CODEBA, dura, marca<strong>da</strong>, masao mesmo tempo alegre e cheia de vi<strong>da</strong>.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
144122)Artista: Marilton Rodrigues (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento emorte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: “Salva<strong>do</strong>r, porto e mar”Observações: Marilton Rodrigues é autodi<strong>da</strong>ta e desenvolve seu trabalho noPelourinho. Tem como inspiração personagens comuns, o trabalho, as festas, odia a dia <strong>da</strong> população pobre. No painel <strong>da</strong> CODEBA, cria uma cena fantasiosa.Divide o espaço em <strong>do</strong>is planos, mas quebra com qualquer perspectiva realista.Mistura céu e mar, caravelas, saveiros, cargueiros, barco a vela, naviostransatlânticos com baleias, tubarões, lulas, tartarugas e o próprio Netuno! Naterra apresenta desde vaqueiros, burros de carga, pesca<strong>do</strong>res, estiva<strong>do</strong>res, atéuma figura que pode ser Thomé de Souza! To<strong>do</strong>s muito bem colori<strong>do</strong>s, num jogode cores chapa<strong>da</strong>s e sombrea<strong>da</strong>s.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
145123)Artista: Mário Brito (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: “Berimbaus ao mar”Observações: Mário Brito traz a linguagem <strong>do</strong> quadrinho e acrescenta um detalhesurrealista no trabalho: os berimbaus que vão abrin<strong>do</strong> caminho para os grandesnavios, ca<strong>da</strong> qual na sua precisa direção. Mensagem direta e lúdica, assim comonas histórias em quadrinho.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
146124)Artista: Maurício Alfaya (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: s/ títuloObservações: Maurício Alfaya mu<strong>do</strong>u muito seu processo criativo desde 1998,ano <strong>do</strong> projeto “Salva<strong>do</strong>r, Porto e mar”. Por encontrar no suporte bidimensionalum limite para suas criações, rompeu categoricamente com suas pinturasexpressivas e líricas, partiu <strong>do</strong> bi para o tridimensional, carregan<strong>do</strong> na bagagemas formas que tomaram novo volume, outra textura, outra dimensão e as coresnaturais <strong>do</strong> material por ele emprega<strong>do</strong>. Mas, aqui no painel, ele traz figuras detrês homens robustos que indicam força e sabe<strong>do</strong>ria necessárias ao trabalho numPorto.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
147125)Artista: Maxim Malha<strong>do</strong> (1967 -)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: “O mar e seus olhos”Observações: Maxim Malha<strong>do</strong> é outro artista bastante conceitua<strong>do</strong> em to<strong>do</strong> opaís. Seu trabalho reporta-se ao pulsar <strong>do</strong> interior <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, na curiosi<strong>da</strong>deexploratória <strong>da</strong> infância. A redescoberta de espaços, a reinvenção de formas emo<strong>do</strong>s de abordá-las são o resulta<strong>do</strong> de sua pesquisa de materiais, com foco namadeira, tão repleta de memórias <strong>do</strong> Recôncavo Baiano. Seu trato com aespaciali<strong>da</strong>de é um convite à redefinição de significa<strong>do</strong>s. Suas pinturas edesenhos são sempre repletos de grafismos, tal como neste painel. Sua pinturase assemelha a encáustica, ou giz de cera, como se os traços fossem ranhurasque insistem em deixar grava<strong>da</strong>s suas impressões.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
148126)Artista: Murilo (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: “A despedi<strong>da</strong>”Observações: Artista <strong>da</strong> geração 70, Murilo tem uma pintura expressionista,marcante. Sempre com muitos personagens, com linhas grossas e escuras, trazneste painel outro la<strong>do</strong> <strong>do</strong> Porto, o <strong>da</strong> chega<strong>da</strong> e despedi<strong>da</strong> de pessoas nosnavios. Neste caso, uma despedi<strong>da</strong> alegre, festiva, cheia de cores e entusiasmo.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
149127)Artista: Pynewma Ahebhi (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento emorte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica, elementos em resina e dispositivo eletrônico foto-sensívelTema: “Salva<strong>do</strong>r, ci<strong>da</strong>de livre”Observações: A artista modelou e agregou uma pomba, elemento simbólico <strong>da</strong>libertação <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de, a qual ela se referiu. Com traços simples e cores chapa<strong>da</strong>sidealizou um mar com fartura de peixes, assim como ilustrou as construções nasladeiras e os altos edifícios ao fun<strong>do</strong>.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
150128)Artista: P‟stana (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: “Visita ao amigo”Observações: Artista popular, P‟stana criou uma composição cheia de movimentoe densi<strong>da</strong>de. Seres marinhos, reais e imaginários forman<strong>do</strong> um grande balé decores e ritmo, acompanha<strong>do</strong>s pelas on<strong>da</strong>s <strong>do</strong> mar.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
151129)Artista: S. F. Rodrigues (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: “Cais em azul”Observações: S. F. Rodrigues é natural de Porto Alegre, mas mora em Salva<strong>do</strong>rhá muito tempo. É arte educa<strong>do</strong>r e está sempre participan<strong>do</strong> de exposições comsuas pinturas, estas com tratamento realista, mais acadêmico. Neste painel,Rodrigues quis relembrar tempos remotos <strong>do</strong> Cais <strong>do</strong> Porto, até mesmo o mo<strong>do</strong>como coloriu nos lembra fotografias antigas, talvez <strong>do</strong> começo <strong>do</strong> século XX.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
152130)Artista: Rodrigo Aranha (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: “Porto Vi<strong>da</strong>”Observações: Talvez por ser designer gráfico, Rodrigo Aranha use umalinguagem tão direta. Seu painel é to<strong>do</strong> feito em blocos de cores chapa<strong>da</strong>s quemostram símbolos claros e concretos <strong>da</strong> paisagem <strong>da</strong> CODEBA, ou seja, o mar,o sol, que quase sempre está forte e brilhante, o eleva<strong>do</strong>r Lacer<strong>da</strong>, tambémintegrante <strong>do</strong> conjunto, e um navio, to<strong>do</strong>s interpreta<strong>do</strong>s com objetivi<strong>da</strong>de eludici<strong>da</strong>de.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
153131)Artista: Thelma Ferraz (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre placas de isopor trabalha<strong>da</strong>s com fogoTema: s/ títuloObservações: A artista plástica Thelma Ferraz trabalhou previamente em placasde isopor. Usou o fogo para gravar as linhas <strong>do</strong>s desenhos e depois coloriusuavemente, em contraste com a força <strong>da</strong>s ranhuras provoca<strong>da</strong>s pelo calor <strong>do</strong>fogo. Fora isso, trata-se de um desenho bastante simples, que provavelmenteto<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> já fez um dia, mas que é de uma poesia singular.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está muito escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
154132)Artista: Simanca (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: “<strong>Bahia</strong> de To<strong>do</strong>s”Observações: O cubano Osmani Simanca a<strong>do</strong>tou em 1995 a ci<strong>da</strong>de de Salva<strong>do</strong>rcomo residência permanente, de onde envia seus desenhos para diversos jornaise concursos de humor <strong>do</strong> Brasil e <strong>do</strong> exterior. Com um estilo absolutamentepessoal, Simanca vem de uma escola de Humor Gráfico onde a imagem fala porsi só, expressan<strong>do</strong>-se graficamente de uma forma inova<strong>do</strong>ra e com umaquali<strong>da</strong>de gráfica extremamente competente. No painel <strong>da</strong> CODEBA apresentanosessa linguagem bem humora<strong>da</strong>. Com um ótimo desenho, ele traz quatro tiposde barcos, fazen<strong>do</strong> uma viagem no tempo através <strong>da</strong>s corri<strong>da</strong>s à <strong>Bahia</strong>.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999, http://www.lailson.com.br/5simanca.htm e investigação in loco
155133)Artista: Wagner Lacer<strong>da</strong> (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento emorte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: “A CODEBA através <strong>do</strong>s tempos”Observações: Wagner Lacer<strong>da</strong> tem um desenho e uma sensibili<strong>da</strong>de pictóricaprimorosos. Neste painel traz uma viagem no tempo. É a mesma Baía, o mesmoForte, mas a ci<strong>da</strong>de é outra, as merca<strong>do</strong>rias são outras, os barcos são outros.Lacer<strong>da</strong> cria um movimento com as águas, assim como pela disposição <strong>do</strong>selementos retrata<strong>do</strong>s.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
156134)Artista: Tonico Portela (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica combina<strong>da</strong> com elementos de madeira, aço e cor<strong>da</strong>Tema: “Salva<strong>do</strong>r, Porto além mar”Observações: Tonico Portela é um artista jovem que gosta de trabalharexploran<strong>do</strong> os materiais, saben<strong>do</strong> misturá-los, integrá-los ao espaço. Aqui trazuma proposta conceitual para o projeto, fazen<strong>do</strong>, talvez, alusão a força detrabalho emprega<strong>da</strong> no Porto ao longo <strong>do</strong>s tempos.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
157135)Artista: Walter Pão (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 4,90mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: “Festa <strong>do</strong>s navegantes”Observações: Walter Pão traz uma narrativa <strong>da</strong> Festa de Bom Jesus <strong>do</strong>sNavegantes. Com uma linguagem naif, o artista se atém aos mínimos detalhes<strong>do</strong>s barcos, fiéis, ilhotas, enfim, uma paisagem cria<strong>da</strong> por quem, no mínimo,conhece bem essa festa tão popular de Salva<strong>do</strong>r.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiuReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
158136)Artista: Walter (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Área externa <strong>da</strong> CODEBA, Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong> França, ComércioObra: Painel de 2m x 51mData de execução: 1998Técnica: acrílica sobre paredeTema: “Lembranças”Observações: Murais e painéis exigem <strong>do</strong> artista que a criação seja condiciona<strong>da</strong>à interativi<strong>da</strong>de com o público. Este painel de Walter estabelece uma ligaçãodireta com os transeuntes. Seja pelas cores fortes e contrastantes, assim comopelo desenho simples e direto. Com uma carga expressionista muito forte, as“Lembranças” de Walter são pra cima, revigorantes.Esta<strong>do</strong> de conservação: a pintura está escureci<strong>da</strong> e em algumas partes opigmento já caiu, mas é o que está em melhor esta<strong>do</strong>, entre to<strong>do</strong>s <strong>da</strong> CODEBAReferências: LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r:CODEBA, 1999 e investigação in loco
159137)Artista: Lênio Braga (1931- 1973)Local: Jardim <strong>do</strong> Edifício Pedra <strong>do</strong> Sol, nº 36, Largo <strong>da</strong> Vitória, VitóriaObra: escultura de aproxima<strong>da</strong>mente 6m x 1,5m de circunferênciaData de execução: <strong>da</strong>ta não confirma<strong>da</strong>Técnica: caixas ilumina<strong>da</strong>s de fibra de vidro trabalha<strong>da</strong>s em baixo relevoTema: Peixes, sereias e elementos abstratosObservações: Lênio Braga, artista paranaense que, como muitos outros artistas,escolheu a <strong>Bahia</strong> pra viver entre os anos cinqüenta e setenta. Nesse perío<strong>do</strong>recebeu muitas encomen<strong>da</strong>s, entre suas principais realizações, estão os muraisrealiza<strong>do</strong>s nas ro<strong>do</strong>viárias de Feira de Santana, Jequié e Vitória <strong>da</strong> Conquistaencomen<strong>da</strong><strong>do</strong>s pelo então governa<strong>do</strong>r Lomanto Júnior. Nesta escultura, Lênioparte para um baixo relevo em caixotes de fibra de vidro com desenhosestiliza<strong>do</strong>s de sereias, peixes, flores e elementos abstratos. Obra que representamuitos pontos defendi<strong>do</strong>s pelo modernismo na <strong>Bahia</strong>.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: investigação in loco
160138)Artista: Jotacê (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Hall de entra<strong>da</strong> <strong>do</strong> Edifício Orixás Center, Blocos A, B e CObra: 3 painéis de 2m x 0,80mData de execução: déca<strong>da</strong> de 70, segun<strong>do</strong> informações <strong>do</strong> sindicoTécnica: entalhe na madeira com aplicações de metaisTema: “Ogun, Yansã e OxossiObservações: Talvez os painéis, com representação <strong>do</strong>s 27 orixás, de Carybé,pertencentes ao Museu Afro-Brasileiro de Salva<strong>do</strong>r, tenham servi<strong>do</strong> de inspiraçãoa este artista, que fez, para ca<strong>da</strong> bloco <strong>do</strong> Con<strong>do</strong>mínio Orixás Center, um painelcom a figura de um orixá. No Bloco A, traz Ogun, o senhor <strong>da</strong> guerra, com suaespa<strong>da</strong> em mãos e em posição de ataque. No Bloco B, traz Yansã, tambémpronta para guerrear, única mulher a executar tarefas restritas aos homens. NoBloco C, traz Oxossi, <strong>do</strong>no <strong>da</strong>s matas e senhor <strong>da</strong>s caças.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: investigação in loco
161139)Artista: Jotacê (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Hall de entra<strong>da</strong> <strong>do</strong> Edifício Orixás Center, Bloco D,Obra: painel de 2m x 0,80mData de execução: déca<strong>da</strong> de 70, segun<strong>do</strong> informações <strong>do</strong> sindicoTécnica: entalhe na madeira com aplicações de metaisTema: “Xangô”Observações: Talvez os painéis, com representação <strong>do</strong>s 27 orixás, de Carybé,pertencentes ao Museu Afro-Brasileiro de Salva<strong>do</strong>r, tenham servi<strong>do</strong> de inspiraçãoa este artista, que fez, para ca<strong>da</strong> bloco <strong>do</strong> Con<strong>do</strong>mínio Orixás Center, um painelcom a figura de um orixá. Finalmente no Bloco D, traz Xangô, senhor <strong>da</strong> justiça.To<strong>do</strong>s eles, assim como nos painéis de Carybé, trazem suas insígnias e seusanimais preferi<strong>do</strong>s logo abaixo. Outra semelhança é a aplicação de metais,conchas e outros materiais, valorizan<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> mais o entalhe na madeira.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: investigação in loco
162140)Artista: Raimun<strong>do</strong> Bi<strong>da</strong> (1971 -)Local: Embarque B <strong>do</strong> Terminal Ro<strong>do</strong>viário de Salva<strong>do</strong>r, Av. ACM, nº 4362 -PitubaObra: Painel de 3m x 10m.Data de execução: 2001Técnica: acrílica sobre madeiraTema: “Ci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> interior <strong>do</strong> Nordeste”Observações: Raimun<strong>do</strong> Bi<strong>da</strong>, nasci<strong>do</strong> em Nazaré <strong>da</strong>s Farinhas, foi atraí<strong>do</strong> pelasartes plásticas e aban<strong>do</strong>nou o curso de desenho arquitetônico para assumir-secomo pintor. Através <strong>do</strong> artista plástico Gil Abelha, integrou-se ao movimentoartístico <strong>do</strong> Pelourinho e tornou-se bastante conheci<strong>do</strong> no merca<strong>do</strong> de artepopular. Bi<strong>da</strong> tem um trabalho bastante maduro, inspira<strong>do</strong> em homens emulheres <strong>da</strong>s ruas <strong>do</strong> Pelourinho, ou ain<strong>da</strong> <strong>da</strong> gente simples <strong>do</strong> interior, <strong>do</strong> sertão<strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>. O fato é que ele e Gil Abelha, outro grande representante <strong>da</strong> artepopular na Capital, foram chama<strong>do</strong>s para a criação de quatro painéis dentro <strong>do</strong>Terminal Ro<strong>do</strong>viário de Salva<strong>do</strong>r. Este, particularmente, trata-se de umapaisagem <strong>do</strong> interior, ou até de uma zona mais afasta<strong>da</strong> <strong>do</strong> centro urbano. Tu<strong>do</strong>sempre muito colori<strong>do</strong> e lúdico.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: investigação in loco
163141)Artista: Raimun<strong>do</strong> Bi<strong>da</strong> (1971 -)Local: Embarque B <strong>do</strong> Terminal Ro<strong>do</strong>viário de Salva<strong>do</strong>r, Av. ACM, nº 4362,PitubaObra: Painel de 3m x 10mData de execução: 2001Técnica: acrílica sobre madeiraTema: “O cultivo <strong>da</strong> mandioca”Observações: Já este outro painel faz referência ao cultivo <strong>da</strong> mandioca, herança<strong>do</strong>s antepassa<strong>do</strong>s indígenas e africanos, à cerâmica, outro símbolo cultural, etambém ao trabalho pesa<strong>do</strong> de mulheres e até crianças, reali<strong>da</strong>de cotidiana <strong>da</strong>população não abasta<strong>da</strong>. Estes painéis estão num local muito importante, ondemilhares de pessoas têm acesso to<strong>do</strong>s os dias.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: investigação in loco
164142)Artista: Gil Abelha (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Desembarque <strong>do</strong> Terminal Ro<strong>do</strong>viário de Salva<strong>do</strong>r, Av. ACM, nº 4362 -PitubaObra: Painel de 3m x 10mData de execução: 2001Técnica: acrílica sobre madeiraTema: “Pelourinho”Observações: Gil Abelha desenvolveu sua arte no Pelourinho. Cataloga<strong>do</strong> comoNaif, ou artista popular, o fato é que seus trabalhos ganharam o mun<strong>do</strong> através<strong>do</strong>s turistas que levaram suas obras a diversas partes <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Preocupa<strong>do</strong>sempre com os mínimos detalhes, Gil Abelha aprimorou seu desenho até o últimomomento. Morto em 2008, deixou centenas de obras e <strong>do</strong>is painéis localiza<strong>do</strong>sno Desembarque <strong>do</strong> Terminal Ro<strong>do</strong>viário de Salva<strong>do</strong>r. Este retratan<strong>do</strong> seuambiente de trabalho, o Pelourinho, seu casario, sua gente.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: investigação in loco
165143)Artista: Gil Abelha (não foram encontra<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas de nascimento e morte)Local: Desembarque <strong>do</strong> Terminal Ro<strong>do</strong>viário de Salva<strong>do</strong>r, Av. ACM, nº 4362 -PitubaObra: Painel de 3m x 10mData de execução: 2001Técnica: acrílica sobre madeiraTema: “Símbolos culturais <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>”Observações: Neste outro painel, o artista explora seu la<strong>do</strong> observa<strong>do</strong>r e expõediversos símbolos culturais <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, principalmente de Salva<strong>do</strong>r e seurecôncavo. Nele podemos ver a Lavagem <strong>do</strong> Bonfim, a Irman<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Boa Morte,os casarios coloniais, as feiras e seus produtos, a mistura de raças, enfim, umolhar antropológico <strong>do</strong> artista.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>Referências: investigação in loco
166144)Artistas: Mercedes Kruschewsky, Ana Maria Villar, Celeste Wanner, Ailton Lima,Luiz Gonzaga Cruz, Isa Assumpção, Juarez Paraíso, Marlene Car<strong>do</strong>so,Terezinha Dumet, João Rescala, Graça Ramos, Onias Camardelli, RiolanCoutinho, Juraci Dórea, Maria A<strong>da</strong>ir, Márcia Magno, Humberto Rocha, MichaelWalker, Antônio Pinho, Sônia Rangel, Guilherme <strong>do</strong>s Santos, Renato Viana,Henrique Passos, Zu Campos, Florival Oliveira, Guache, Paulo Rufino, DenisePitágoras, Edsole<strong>da</strong> Santos, Vauluizo Bezerra, Leo Celuque, Bel Borba, JoséMaria, Ângelo Roberto, Hil<strong>da</strong> Oliveira, Vera Lima, Maso, Solange Gusmão eHeli<strong>da</strong>, Carybé, Carlos Bastos, Mirabeau Sampaio e Calasans Neto.Local: Biblioteca Central Reitor Mace<strong>do</strong> Costa <strong>da</strong> UFBA, Campus OndinaObra: Painel de 100m²Data de execução: 1983Técnica: técnicas varia<strong>da</strong>s sobre madeiraTema: temas varia<strong>do</strong>sObservações: Em 1983, toma<strong>do</strong> pela vontade de juntar as gerações forma<strong>do</strong>ras<strong>da</strong> arte moderna <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, o então professor <strong>da</strong> Escola de Belas Artes, JuarezParaíso, resolveu organizar um mutirão artístico, afim de, dentro <strong>da</strong> BibliotecaCentral <strong>da</strong> UFBA, construir um grande mural valorizan<strong>do</strong> a plurali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> artemoderna baiana e a singulari<strong>da</strong>de de ca<strong>da</strong> artista presente naquele importanteacontecimento. A condição para estar nesse trabalho era simples, de algumaforma, ter feito parte <strong>da</strong> Escola de Belas Artes. Então, no dia 14 de Julho de1983, iniciou-se este projeto que visava construir um mural de 100m², em umprazo de 72 horas. Nele estão as mais diversas expressões, técnicas de pintura eestilos forman<strong>do</strong> esse imenso painel de 48 pinturas de grandes artistas baianos.Esta<strong>do</strong> de conservação: bom esta<strong>do</strong>, alguns trabalhos dispostos na entra<strong>da</strong> <strong>do</strong>edifício, estão com algumas partes comprometi<strong>da</strong>sReferências: investigação in loco
1675. CONSIDERAÇÕES FINAISDiante <strong>da</strong> grandeza e importância <strong>do</strong> tema abor<strong>da</strong><strong>do</strong>, este projeto depesquisa foi realiza<strong>do</strong> seguin<strong>do</strong> to<strong>da</strong>s as ações previstas no cronogramaapresenta<strong>do</strong> desde o primeiro momento. Na primeira etapa foi prioriza<strong>da</strong> arevisão bibliográfica e a obtenção de informações já existentes sobre artemoderna na <strong>Bahia</strong>, artistas, técnicas, materiais, suportes e sobretu<strong>do</strong>, umlevantamento sobre as obras existentes. Este levantamento foi realiza<strong>do</strong> nasbibliotecas <strong>da</strong> Escola de Belas Artes <strong>da</strong> UFBA, <strong>do</strong> Museu de Arte <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>, <strong>da</strong>Diretoria de Museus - DIMUS, <strong>do</strong> Institut Goethe, além <strong>do</strong>s arquivos <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>çãoGregório de Mattos, <strong>da</strong> própria DIMUS e de sites na internet. É preciso destacarque foi realiza<strong>da</strong> uma consulta ao arquivo <strong>da</strong> DIMUS, no dia 10 de dezembro de2008, no qual não foi encontra<strong>do</strong> nenhum <strong>do</strong>cumento ou registro que pudessecontribuir para esta pesquisa. Também foram estabeleci<strong>do</strong>s inúmeros contatos,ao longo <strong>do</strong>s três meses <strong>da</strong> pesquisa, com funcionários <strong>do</strong> CERBA - IPAC, a fimde consultar seus arquivos, porém, não foi possível ter acesso aos <strong>do</strong>cumentosporque, primeiro a funcionária responsável por este setor encontrava-se de férias.Em segui<strong>da</strong>, declarou-me impossibili<strong>da</strong>de devi<strong>do</strong> a um problema grave de saúde,além <strong>da</strong> grande deman<strong>da</strong> de trabalho de seus outros funcionários. É precisodeixar claro, no entanto, a boa vontade no atendimento à pesquisa<strong>do</strong>ra, porém,não foi possível realizar a consulta.Já no segun<strong>do</strong> perío<strong>do</strong>, os esforços se concentraram na i<strong>da</strong> aos locais <strong>da</strong>sobras, para registrá-las fotograficamente e, conseqüentemente, realizar opreenchimento <strong>da</strong>s fichas catalográficas, <strong>da</strong>n<strong>do</strong> continui<strong>da</strong>de também às outrasações já inicia<strong>da</strong>s desde a primeira etapa, como as pesquisas bibliográficas ebiográficas. Durante as visitas, foi constata<strong>da</strong> a destruição de um painel deCarybé de 2m x 7,4m, executa<strong>do</strong> em 1956, que ficava no hall de entra<strong>da</strong> <strong>do</strong>Edifício Delta, localiza<strong>do</strong> na Rua <strong>da</strong> Grécia nº 06 Comércio, o qual foi substituí<strong>do</strong>por azulejos brancos. De acor<strong>do</strong> com informações obti<strong>da</strong>s com um funcionário <strong>do</strong>edifício, o painel estava estraga<strong>do</strong> pela umi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> parede e o mesmo não teminformações sobre seu destino. Seguin<strong>do</strong> informações colhi<strong>da</strong>s no livro Carybéde Bruno Furrer, <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht, a pesquisa<strong>do</strong>ra foi atrás <strong>do</strong>
168mural realiza<strong>do</strong> no ano de 1955, no Edifício Labrás, por não ter encontra<strong>do</strong> fotoou qualquer registro de imagem em nenhuma <strong>da</strong>s referências pesquisa<strong>da</strong>s atéagora. Entretanto, houve uma exigência para que a pesquisa<strong>do</strong>ra pudesse obtera permissão de registrar o mural, visto que este está sen<strong>do</strong> alvo de um processojudicial. Tal exigência consta de uma declaração assina<strong>da</strong> por esta pesquisa<strong>do</strong>ra,onde afirma que as fotografias deste mural farão parte exclusivamente <strong>da</strong>pesquisa, portanto, não poderão ser utiliza<strong>da</strong>s para outros fins. Este <strong>do</strong>cumentoconsta em Anexo, na página 186 deste relatório, assim como o ofício expedi<strong>do</strong>pela diretoria de Artes Visuais <strong>da</strong> Funceb como carta de apresentação.Foram cria<strong>da</strong>s tabelas nas quais é possível ver o quantitativo de obras,locais, e especifici<strong>da</strong>des técnicas de ca<strong>da</strong> artista em particular, além de umatabela forma<strong>da</strong> por artistas que aparecem apenas uma vez no mapeamento. Foicria<strong>da</strong> também uma tabela final, apresentan<strong>do</strong> o quantitativo de obras existentesem ca<strong>da</strong> bairro, pontuan<strong>do</strong> assim as áreas de maior concentração <strong>do</strong>s trabalhosencontra<strong>do</strong>s.Evidentemente, não foi possível catalogar to<strong>do</strong>s os painéis e muraisexistentes em Salva<strong>do</strong>r, como consta no nome <strong>do</strong> projeto, pois, mesmotrabalhan<strong>do</strong> muitas vezes bem mais que quatro horas por dia, com totalempenho, não houve tempo suficiente para percorrer to<strong>do</strong>s os bairros deSalva<strong>do</strong>r. Outro detalhe importante a ser considera<strong>do</strong> foi o tempo leva<strong>do</strong> paramostrar o projeto e convencer as pessoas responsáveis pelos locais onde asobras se encontravam de sua importância e <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de de fotografar ostrabalhos, às vezes ocorren<strong>do</strong> o acesso aos painéis de imediato, e muitas outrasnecessitan<strong>do</strong> de muita conversa, ou mesmo de cartas e agen<strong>da</strong>mentos préviosde uma semana ou mais. Devi<strong>do</strong>, também, à grande quanti<strong>da</strong>de de trabalhosespalha<strong>do</strong>s, a pesquisa priorizou os trabalhos de artistas mais conheci<strong>do</strong>s edepois partiu para a busca <strong>do</strong>s outros, os quais não tinham nenhuma informação.Ficaram de fora trabalhos importantes como o painel de Sante Scal<strong>da</strong>ferri,localiza<strong>do</strong> numa Casa na Rua João <strong>da</strong>s Botas, no Canela, painéis de azulejos noHospital Sara Kubitschek e na Estação <strong>da</strong> Lapa de Athos Bulcão, assim como,muitas esculturas e painéis de destaque <strong>do</strong> artista Mário Cravo Júnior ficaram defora pelo pouco tempo. Mas, é totalmente consciente <strong>da</strong>s lacunas, que estetrabalho é encerra<strong>do</strong>. Inclusive, o não preenchimento de algumas informações
169<strong>da</strong>s tabelas ofereci<strong>da</strong>s à autora pelo Cerba, órgão <strong>do</strong> Ipac, e pelo levantamentoinicial <strong>da</strong>s obras de Mário Cravo Júnior.Entretanto, este trabalho, que pode ser retoma<strong>do</strong> e amplia<strong>do</strong> num outromomento, tentou contribuir para a divulgação e promoção deste tema, tãoimportante para as artes plásticas na <strong>Bahia</strong>. Portanto, é váli<strong>do</strong> como um avançona construção e afirmação de uma história recente, na qual estão presentesnomes importantes, além <strong>da</strong> promoção <strong>do</strong> contato de to<strong>da</strong> a população com aarte.
1706. TABELAS_________________________________________________________________CARYBÉOBRA/DATA DEEXECUÇÃO CIDADE ENDEREÇO1- Painel“A colonização <strong>do</strong>Brasil”19642- Painel“A colonização <strong>do</strong>Brasil”1968Salva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rRua Chile, s/nº, CentroHistóricoRua Chile,nº 23, CentroHistóricoTÉCNICA/METRAGEM LOCALIZAÇÃO PROPRIEDADEAlto e baixorelevo em(PÚBLICO)Ed.concretoPrefeituraDesembarga<strong>do</strong>raparenteMunicipal deBráulio Xavier12,90m xSalva<strong>do</strong>r5,10mAlto e baixorelevo emconcretoaparente e,outrosmateriaiscomo ferro3m x 36mBanco Bradesco– Agência Chile(PARTICULAR)Banco Bradesco3- Painel “Ritmosbrasileiros”19844- Painel“Costumesindígenas”19845- Painel“Colonização <strong>do</strong>Brasil”19846- Painel“Manifestaçõesculturais <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>”1984Salva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rAv. Sete deSetembro, nº1537, CampoGrandeAv. Sete deSetembro, nº1537, CampoGrandeAv. Sete deSetembro, nº1537, CampoGrandePraça GagoCoutinho s/ n,AeroportoAlto e baixorelevo emconcretoaparenteAlto e baixorelevo emconcretoaparenteAlto e baixorelevo emconcretoaparenteÓleo sobretela 2,80 x5,0mHall de entra<strong>da</strong><strong>do</strong> Hotel Tropical<strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>Auditório <strong>do</strong> HotelTropical <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>Hall <strong>do</strong> 2º an<strong>da</strong>r<strong>do</strong> Hotel Tropical<strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>Salão deembarque <strong>do</strong>Aeroporto LuisEduar<strong>do</strong>Magalhães(PARTICULAR)Hotel Tropical <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>(PARTICULAR)Hotel Tropical <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>(PARTICULAR)Hotel Tropical <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>(PARTICULAR)Administração <strong>do</strong>Aeroporto7- Painel “PrimeiroGoverna<strong>do</strong>r <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>”1973/74Salva<strong>do</strong>r1ª Aveni<strong>da</strong>, nº130, CentroAdministrativoAlto e baixorelevo emconcretoaparente 11 x6,0mAssembléiaLegislativa <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>(PÚBLICO)Governo Estadual8- Painel “<strong>Bahia</strong>”19739- Painel“Agricultura” 1973Salva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rAveni<strong>da</strong> II nº260, CentroAdministrativoAveni<strong>da</strong> II nº260, CentroAdministrativomadeiraentalha<strong>da</strong>comaplicações demateriaisdiversos 2,5 x4,5mmadeiraentalha<strong>da</strong>comaplicações demateriaisdiversos 2,5 x6,0 mHall de entra<strong>da</strong><strong>da</strong> Secretaria <strong>da</strong>Fazen<strong>da</strong>Hall de entra<strong>da</strong><strong>da</strong> Secretaria <strong>da</strong>Fazen<strong>da</strong>(PÚBLICO)Governo Estadual(PÚBLICO)Governo Estadual
17110- Painel“Mineração” 197311- Painel “Traços<strong>do</strong>desenvolvimento<strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>” 1989Salva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rAveni<strong>da</strong> II nº260, CentroAdministrativoRua ProfessorSabino Silva nº443, JardimApipemamadeiraentalha<strong>da</strong>comaplicações demateriaisdiversos 2,5 x6,0 mEntalhe emmadeira 3,5 x2,0mHall de entra<strong>da</strong><strong>da</strong> Secretaria <strong>da</strong>Fazen<strong>da</strong>Edifício PedroCalmon(PÚBLICO)Governo Estadual(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio12- Painel“Fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>ci<strong>da</strong>de <strong>do</strong>Salva<strong>do</strong>r”1978Salva<strong>do</strong>rPraça Dois deJulho s/nCampo GrandeEntalhe sobremadeira, óleos/ tela, entreoutras 4 x18mFoyer <strong>do</strong> TeatroCastro Alves(PARTICULAR)Banco Bradesco13- Painel “ Aevolução <strong>do</strong>trabalho” 196414- Painel “Ospesca<strong>do</strong>res” 195515- Painel“Puxa<strong>da</strong> de Rede”195416- Painel“CatarinaParaguaçu” 195517- Painel“Progresso” 195518- Painel“Quetzalcoatl”1956Salva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rRua Sal<strong>da</strong>nhaMarinho nº134, CaixaD‟águaRua Barão deItapoan, nº74BarraEndereço nãolocaliza<strong>do</strong>Rua TeixeiraLeal nº17,GraçaAv Esta<strong>do</strong>sUni<strong>do</strong>s nº 397,ComércioAv. Esta<strong>do</strong>sUni<strong>do</strong>s, nº 137,ComércioTêmperasobre madeira8,20 x 20mEncáustica afogo 3m x4,30mMosaico 3 x10mÓleo sobreparedeMosaico 3m x7,7mMosaico epedra 8m x5mEscola Parque,Centro Integra<strong>do</strong>Carneiro RibeiroEdifício Barão deItapoanEdifícioConcórdiaEdifício CatarinaParaguaçuEdifício Ci<strong>da</strong>de<strong>do</strong> Salva<strong>do</strong>r, Salade reuniões <strong>da</strong>Comissão deComércio deCacau <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>,10º an<strong>da</strong>rFacha<strong>da</strong> <strong>do</strong>Edifício Ilhéus(PÚBLICO)PrefeituraMunicipal deSalva<strong>do</strong>r(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio19- Painel “Adiversi<strong>da</strong>decultural <strong>do</strong>Nordeste” 1972Salva<strong>do</strong>rAv. Esta<strong>do</strong>sUni<strong>do</strong>s, nº 346,ComércioÓleo sobremadeira 3m x13mBanco <strong>do</strong>Nordeste <strong>do</strong>Brasil S/A(PARTICULAR)Banco <strong>do</strong>Nordeste S/A(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio20- Painel“Fun<strong>da</strong>ção deSalva<strong>do</strong>r” 1951Salva<strong>do</strong>rAv. Esta<strong>do</strong>sUni<strong>do</strong>s, nº 397,Comérciotêmpera a ovosobre madeira5,30m x 6mHall de entra<strong>da</strong><strong>do</strong> EdifícioCi<strong>da</strong>de deSalva<strong>do</strong>r21- Painel “Ocultivo <strong>da</strong> canade-açúcar”1955Salva<strong>do</strong>rRua <strong>da</strong> Grécianº 11,ComércioTêmpera aovo sobremuro 6,10 x10,65mBanco de CréditoFinivest(PARTICULAR)Banco de CréditoFinivest22- Painel “Navionegreiro” 1955Salva<strong>do</strong>rRua CarlosGomes nº 193,CentroEncáustica afogo 1,50 x3,50mEdifício CastroAlves(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio
17223- Painel“Espéciesmarinhas” 195524- Painel“Sereias,capoeiristas epesca<strong>do</strong>res” 1956Salva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rAveni<strong>da</strong>Esta<strong>do</strong>sUni<strong>do</strong>s nº81,ComércioAv. Sete deSetembro nº9193, SãoPedroMosaico2,80m x 14mAplicações depedras ?Hall <strong>do</strong> EdifícioLabrásHall de entra<strong>da</strong><strong>do</strong> EdifícioFlorensilva,Agência <strong>do</strong>Instituto <strong>da</strong>PrevidênciaSocial,(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio25- Painel“Capoeira” 196826- Painel “ÍndiosGuaranis” 1953/restaura<strong>do</strong> em200827- Mural“Navega<strong>do</strong>res”195428- Painel “Índiosguerreiros” 195629- Painel “<strong>Bahia</strong>”196430- Painel “As trêsraças” 198731- Painel “Ostupinambás” 195732- Painel“Descobrimento”195733 –Gradil “O mar<strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>”, 199734- Gradil “Frutase animais <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>”, 1998Salva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rAv. Sete deSetembro nº1592 ou 303Campo GrandePraça CastroAlves s/n,CentroRua LordCochranenº17-49, BarraCampoGrande, nº 307CampoGrande, nº33Largo <strong>do</strong>PelourinhoEndereço nãolocaliza<strong>do</strong>Endereço nãolocaliza<strong>do</strong>Av. Contorno,s/nPraça <strong>da</strong>Pie<strong>da</strong>de,CentroConcretoaparente2,35m x 7mEsgrafiato eóleo sobrereboco frescoEsgrafiato eóleo sobrereboco frescoMosaico de2,70m x 5mConcreto eferro, 2,80m x19mAlto e baixorelevo emconcreto, 1mx 2mMosaico,2,5m x 3mEncáustica afrio, 6,50m x7,80mModelagemem aço,1,80m x 35mModelagemem aço, 2m x250mHall de entra<strong>da</strong><strong>do</strong> EdifícioBermu<strong>da</strong>sEspaço UnibancoGlauber RochaEdifício LordCochraneEdifício CampoGrandeEdifícioGuilherminaFun<strong>da</strong>ção Casade Jorge Ama<strong>do</strong>EdifícioTupinambáBanco Itaú –antigo BancoPortuguêsMuseu de ArteModerna <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>, Solar <strong>do</strong>UnhãoPraça <strong>da</strong>Pie<strong>da</strong>de, Centro(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio(PARTICULAR)Espaço UnibancoGlauber Rocha(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio(PARTICULAR)Fun<strong>da</strong>ção Casade Jorge Ama<strong>do</strong>(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio(PARTICULAR)Banco Itaú(PÚBLICO)Governo Estadual(PÚBLICO)PrefeituraMunicipal deSalva<strong>do</strong>r35- Gradil “Faunae flora brasileira”,2004Salva<strong>do</strong>rPraça Dois deJulho, CampoGrandeModelagemem aço, 2m x680mPraça Dois deJulho, CampoGrande(PÚBLICO)PrefeituraMunicipal deSalva<strong>do</strong>rCARLOS BASTOSOBRA/DATA DEEXECUÇÃO CIDADE ENDEREÇORua Sal<strong>da</strong>nha1- Painel “JogosMarinho nºSalva<strong>do</strong>rinfantis” 1949134, CaixaD‟águaTÉCNICA/METRAGEM LOCALIZAÇÃO PROPRIEDADEÓleo sobremadeira 2,59mx 2,54Escola Parque,Centro Integra<strong>do</strong>Carneiro Ribeiro(PÚBLICO)GovernoEstadual
1732- Painel “Aprocissão” 19643- Painel“Mosteiro de SãoBento”4- Painel “Achega<strong>da</strong> <strong>do</strong>sorixás na <strong>Bahia</strong>”5- Painel “Achega<strong>da</strong> de DomJoão VI na <strong>Bahia</strong>em 1808” 19826- Painel “A vi<strong>da</strong><strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de noprincípio <strong>do</strong>século XX” 19597- 4 Painéis“Conde <strong>do</strong>sArcos, MariaQuitéria,Caramuru eThomé de Souza”19658- Painel“Veleiros” 19639- Mural“Comércio noporto de Salva<strong>do</strong>rno princípio <strong>do</strong>século XX” 196110- Painel “Aprocissão <strong>do</strong>Senhor <strong>do</strong>snavegantes”1973/1994Salva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rMÁRIO CRAVO JÚNIOROBRA/DATADEEXECUÇÃO1- Painel “Aforça <strong>do</strong>trabalho”19552- PainelAbstrato19793- 2 Painéis“Ala<strong>do</strong> Fêmeae Ala<strong>do</strong>Macho” 19674- Escultura“Rampa <strong>do</strong>merca<strong>do</strong>” 19705- Conjunto deesculturasCIDADESalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rRua <strong>da</strong> Aju<strong>da</strong>nº1 CentroHistóricoLargo de SãoBento s/n,CentroAv. Tancre<strong>do</strong>Neves nº274IguatemiPraça 15 deNovembro s/n,Terreiro deJesusPraça <strong>da</strong>Inglaterra, nº6,ComércioAv. Sete deSetembro n º616, Pie<strong>da</strong>dePraçaMunicipalCentroHistóricoRua MiguelCalmon, nº285,Comércio1ª Aveni<strong>da</strong>, nº130, CentroAdministrativoENDEREÇORua Sal<strong>da</strong>nhaMarinho nº134,CaixaD‟águaAv. Esta<strong>do</strong>sUni<strong>do</strong>s nº14,ComércioAv. Esta<strong>do</strong>sUni<strong>do</strong>s,ComércioRuaConceição <strong>da</strong>Praia,ComércioAveni<strong>da</strong> PauloVI, PitubaÓleo sobremadeira 2,06mx 9,2mÓleo sobremadeira 0,80mx 2,20Óleo sobre telacola<strong>da</strong> sobremadeiraÓleo sobremadeira 2,20mx 8mÓleo sobremadeira 5m x2,07mÓleo sobremadeira 2,40mx 1,70m ca<strong>da</strong>Óleo sobremadeira 1,20mx 2,25mÓleo sobreparede, 4,10mx 21mÓleo sobrefibra de vidro/sobre madeira,10m x 16mTÉCNICA/METRAGEMTêmpera sobremadeira 8,20m x20mRelevo em metal1,90m x 1,20mModelagem emaço, inox, latão ecobre 6m x 6mMol<strong>da</strong>gem elaminação deresina depoliéster comestruturametálica, 18metros de alturae 65m decircunferênciaSol<strong>da</strong>gem emmetalEdifício MartinsCatharinoMosteiro de SãoBentoCentroEmpresarialIguatemi IIMemorial <strong>da</strong>facul<strong>da</strong>de deMedicina <strong>da</strong>UFBAHall de entra<strong>da</strong><strong>do</strong> Edifício BigBanco Itaú,Agência Pie<strong>da</strong>deGabinete deComunicação <strong>da</strong>PrefeituraMunicipal deSalva<strong>do</strong>rAuditório <strong>do</strong>Edifício GoesCalmonPlenário <strong>da</strong>AssembléiaLegislativaLOCALIZAÇÃOEscola Parque,CentroIntegra<strong>do</strong>CarneiroRibeiroBanco SafraSaguão <strong>da</strong>AgênciaCentral <strong>do</strong>Banco <strong>do</strong> BrasilRampa <strong>do</strong>Merca<strong>do</strong>Jardim <strong>da</strong>Agência(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio(PARTICULAR)(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio(PÚBLICO)UFBA(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio(PARTICULAR)Banco Itáu(PÚBLICO)PrefeituraMunicipal deSalva<strong>do</strong>r(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio(PÚBLICO)GovernoEstadualPROPRIEDADE(PÚBLICO)GovernoEstadual(PARTICULAR)Banco Safra(PARTICULAR)Banco <strong>do</strong> Brasil(PÚBLICO)PrefeituraMunicipal deSalva<strong>do</strong>r(PARTICULAR)Comp. Correios
174“Orixás”, 19806- Monumentoà CléristonAndrade, 19837- Escultura“Cruz caí<strong>da</strong>”,1999Salva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rAveni<strong>da</strong> AnitaGaribaldiBelvedere <strong>da</strong>Sé, CentroModelagem econstrução dealumínio, chapasde cobre,mármore econcreto,aproxima<strong>da</strong>mente14m de alturaFundição em açoinox, deaproxima<strong>da</strong>mente13m de alturaCentral <strong>do</strong>sCorreios eTelegráfos <strong>da</strong>Pitubaem frente àentra<strong>da</strong> <strong>da</strong> RuaAdhemar deBarros.Belvedere <strong>da</strong>sée Telégrafos(PÚBLICO)PrefeituraMunicipal deSalva<strong>do</strong>r(PÚBLICO)PrefeituraMunicipal deSalva<strong>do</strong>rJUAREZ PARAÍSOOBRA/DATADEEXECUÇÃO1- Painel“Formasorgânicas”19712- Painel“FormasOrgânicas”19673- Painel“Logun Edê”19774- Painel “OgunLandin”5- Mural“FormasOrgânicas”1972 - 20056- 2 Murais“FormasOrgânicas”19737-Calça<strong>da</strong>/mural “FormasOrgânicas”19788- Mural“FormasCIDADESalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rENDEREÇOAv. Luis VianaFilho, 4ªAveni<strong>da</strong>, nº405 - CentroAdministrativo<strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>Av. Luis VianaFilho, 4ªAveni<strong>da</strong>, nº445 - CentroAdministrativo<strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>Av. PresidenteVargas, OndinaAv. Macapá,OndinaRua MinasGerais, PitubaRua Marquêsde Caravelasnº20 BarraLargo <strong>da</strong>VitóriaRua CaetanoMoura nº35,TÉCNICA/METRAGEMMateriaisdiversos,180²mEntalhe nojacarandá 3m x6mEntalhe nocedro 3m x 3mEntalhe nocedro 3m x 3mTintassintéticas,pedrasnaturais,relevos emmassa decimento ebarro 2,50m x9mTintassintéticas,pedrasnaturais,relevos emmassa decimento ebarro 1- 2,70mx 6m e 2-2,70m x 12mMosaico depedrasMassa decimento eLOCALIZAÇÃOSecretaria <strong>da</strong>AgriculturaDERBA,Serviços dePesquisasTecnológicasEdifício LogunEdêEdifício OgunLandinEdifício J. M.BraisEdifício MariaAliceEdifícioMonsenhorMarquesCEPARH –Centro dePROPRIEDADE(PÚBLICO)GovernoEstadual(PÚBLICO)GovernoEstadual(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio(PARTICULAR)Ibâmetro <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio(PARTICULAR)CEPARH
175Orgânicas”19959- Mural“FormasOrgânicas”199810- Mural “ASanta IrmãDulce” 199911- “ParqueInfantil” -Jardins, praças,pisos, grades,portais,esculturas,vitrais, emurais, 200012- Mural “APA– Itacaré eSerra Grande”200013- Mural S/título 1998Salva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rFederação barro e acrílica Pesquisas eAssistência emReproduçãoHumanaAv. Sete deSetembro nº2195, Corre<strong>do</strong>r<strong>da</strong> VitóriaAv. Bonfim nº161, Largo deRomaAv. JuraciMagalhães Jr.nº 2096, RioVermelhoRua Rio SãoFrancisco nº1,Monte SerratAv. <strong>da</strong> França,ComércioRelevos demassa decimento ebarro comaplicação depedras ecristaismosaicoMosaico,relevos emmassa decimento, barro,modelagemem ferro, entreoutrosAcrílica sobremuro, 2,20m x4,15mAcrílica sobremuro 2,0m x4,90mMuseuGeológico <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>Memorial IrmãDulceParque Infantil<strong>do</strong> HospitalAliançaCRA – Centrode RecursosAmbientaisMuro <strong>da</strong>CODEBA –Companhia <strong>da</strong>sDocas <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>(PÚBLICO)GovernoEstadual(PARTICULAR)Memorial IrmãDulce(PARTICULAR)Hospital Aliança(PÚBLICO)Governo <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong>(PÚBLICO)Governo <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong>GENARO DE CARVALHOOBRA/DATADEEXECUÇÃO1- Mural“Culturapopular <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>” 19562- 2 Painéis“Folhas epássaros” 1956CIDADESalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rENDEREÇOAv. Sete deSetembronº1537, CampoGrandeRua PintoMartins nº11,CentroHistóricoTÉCNICA/METRAGEMTêmpera a ovosobre parede,200m²Esgrafiato nomármore7,50m x 3mLOCALIZAÇÃORestauração<strong>do</strong> HotelTropical <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>Hall de entra<strong>da</strong><strong>do</strong> EdifícioComen<strong>da</strong><strong>do</strong>rPedreiraPROPRIEDADE(PARTICULAR)Hotel Tropical <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínioJENNER AUGUSTOOBRA/DATADEEXECUÇÃO1- Mural “ACIDADEENDEREÇORua Sal<strong>da</strong>nhaTÉCNICA/METRAGEMLOCALIZAÇÃOPROPRIEDADEevolução <strong>do</strong>homem”1953 e1954Salva<strong>do</strong>rMarinho, 134Caixa D‟águaAfresco 2,70mx 20mCentroIntegra<strong>do</strong>CarneiroRibeiro, EscolaParque(PÚBLICO)PrefeituraMunicipal deSalva<strong>do</strong>r2- Painel“Abstrato”déca<strong>da</strong> de1950Salva<strong>do</strong>rAveni<strong>da</strong> DomJoão VI nº 379,BrotasPintura emazulejo de2,75m x 4,25mHospitalAristidesMaltez(PARTICULAR)HospitalAristides Maltez
1763- Painel“Fauna” 19574- Painel“Jogos infantis”1957Salva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rAlto de Ondinas/nº, OndinaAlto de Ondinas/nº, Ondinapintura emazulejo, 2,75mx 1,81mpintura emazulejo, 2,75mx 1,81mZoológicoZoológico(PÚBLICO)PrefeituraMunicipal deSalva<strong>do</strong>r(PÚBLICO)PrefeituraMunicipal deSalva<strong>do</strong>rBEL BORBAOBRA/DATADEEXECUÇÃO1- Painel defechamento“Terreiro MãeBranca” 20022- Painel“Pipas”20013- Painel“Pássaros”2001CIDADESalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rENDEREÇOAv. Vasco <strong>da</strong>Gama,EngenhoVelho <strong>da</strong>FederaçãoAv. JuraciMagalhães Jr.nº2096, RioVermelhoLargo <strong>do</strong>RetiroTÉCNICA/METRAGEMVazamento noaço como umaren<strong>da</strong> 2m x51mMosaicoMosaico decerâmicafragmenta<strong>da</strong>1000 m²LOCALIZAÇÃOTerreiro de MãeBrancaFacha<strong>da</strong> eestacionamento<strong>do</strong> Centro dePediatria <strong>do</strong>Hospital AliançaContenção <strong>do</strong>Largo <strong>do</strong> RetiroPROPRIEDADE(PARTICULAR)Socie<strong>da</strong>de SãoJorge <strong>do</strong>Engenho Velho(PARTICULAR)Hospital Aliança(PÚBLICO)PrefeituraMunicipal deSalva<strong>do</strong>rANTONELLO L‟ABBATEOBRA/DATADEEXECUÇÃO1- PainelCIDADEENDEREÇOTÉCNICA/METRAGEMLOCALIZAÇÃOPROPRIEDADE“Comemorativo<strong>do</strong>s 500 Anos<strong>do</strong>Descobrimento<strong>da</strong> Baía deTo<strong>do</strong>s osSantos” 2001Salva<strong>do</strong>rContenção <strong>da</strong>Rua LafayeteCoutinho,Comérciomosaico decerâmica eazulejofragmenta<strong>do</strong>5,10m x14,90mContenção <strong>da</strong>Rua LafayeteCoutinho,Centro(PÚBLICO)PrefeituraMunicipal deSalva<strong>do</strong>r2- Painel s/título 1998Salva<strong>do</strong>rAveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica s/parede 2,0m x4,90mÁrea externa<strong>da</strong> CODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual
177MAX URBANOBRA/DATADEEXECUÇÃO1- PainelCIDADEENDEREÇOTÉCNICA/METRAGEMLOCALIZAÇÃOPROPRIEDADE“Ci<strong>da</strong>de deNazaré”Déca<strong>da</strong> deSalva<strong>do</strong>rRua <strong>da</strong> Faíscanº19, Dois deJulhoPintura emazulejo, 1m x9,70mEdifício Ci<strong>da</strong>dede Nazaré(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio19602- Painel“Veleiro” s/dSalva<strong>do</strong>rAv. Sete deSetembro nº3413, Ladeira<strong>da</strong> BarraPintura emazulejo 2,25mx 3,75EdifícioSalva<strong>do</strong>rPedreira(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio3- Painel “Omilagre <strong>da</strong>srosas” 1967Salva<strong>do</strong>rAv. Sete deSetembro nº3031, Ladeira<strong>da</strong> BarraPintura emazulejo 2,75mx 4,60mEdifícioCoimbra(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio4- Painel “SãoFrancisco”déca<strong>da</strong> de 1960Salva<strong>do</strong>rRuaPresidenteKennedy nº104, BarraPintura emazulejo 2,75mx 4,0mEdifício SãoFrancisco(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio5- Painel “Barcoa vela” déca<strong>da</strong>de 1960Salva<strong>do</strong>rRua PresidenteKennedy nº118, BarraPintura emazulejo 2,30mx 3,45mEdifícioVen<strong>da</strong>val BlocoC(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio6- Painel“Caravela”déca<strong>da</strong> de 1960Salva<strong>do</strong>rRua PresidenteKennedy nº118, BarraPintura emazulejo 2,25mx 3mEdifícioVen<strong>da</strong>val BlocoB(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio7- Painel“Saveiros”déca<strong>da</strong> de 1960Salva<strong>do</strong>rRua PresidenteKennedy nº118, BarraPintura emazulejo 1,25mx 2mEdifícioVen<strong>da</strong>val BlocoA(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio8- Painel“Alaska” déca<strong>da</strong>de 1960Salva<strong>do</strong>rRua <strong>da</strong> Faíscanº 30, Dois deJulhoPintura emazulejo 3m x6,10mEdifício Alaska(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio9- Painel“Veleiro”s/dSalva<strong>do</strong>rAv. Sete deSetembro nº3651, Porto <strong>da</strong>BarraPintura empedra 2,30m x3,45mEdifício Gloria(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio10- Painel “RioAlva” déca<strong>da</strong> de1960Salva<strong>do</strong>rRua MiguelBurnier nº 107,BarraPintura emazulejo 1,75mx 3mEdifício RioAlva(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio11- Painel“VulcãoVesúvio”déca<strong>da</strong> de 1960Salva<strong>do</strong>rAv. Sete deSetembronº4213, BarraPintura emazulejo 2,75mx 3,90mEdifícioNápoles(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio
17812- Painel“Riquezas <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>: Petróleo,cana-de-açúcar,cacau, sisal,fumo” s/dSalva<strong>do</strong>rPraça Thoméde Souza s/nCentroHistóricoPintura emazulejo 2,20mx 4mLateral direita<strong>da</strong> parteexterna <strong>do</strong>Eleva<strong>do</strong>rLacer<strong>da</strong>(PÚBLICO)PrefeituraMunicipal deSalva<strong>do</strong>rJOSÉ AMÉRICO AZZEVEDOOBRA/DATA DEEXECUÇÃOCIDADEENDEREÇOTÉCNICA/METRAGEMLOCALIZAÇÃOHall de entra<strong>da</strong>PROPRIEDADE1- Painel“Lavagem <strong>do</strong>Bonfim” 2002Salva<strong>do</strong>rPraça deStella Maris,n° 200 - StellaMarisRelevos emplacas decerâmica4,40m x 2,40m<strong>do</strong> Centro deConvenções <strong>do</strong>Hotel SolExpress StellaMaris(PARTICULAR)Hotel SolExpress StellaMaris2- PainelPraça deRelevos emLobby <strong>do</strong> Hotel(PARTICULAR)“Diversaspaisagens deSalva<strong>do</strong>rStella Maris,n° 200 - Stellaplacas decerâmica 4m xSol ExpressStella MarisHotel SolExpress StellaSalva<strong>do</strong>r” 2002Maris5,40mMarisCentro de3- PainelPraça deRelevos emConvenções <strong>do</strong>(PARTICULAR)“Saveiroabastecen<strong>do</strong> naSalva<strong>do</strong>rStella Maris,n° 200 - Stellaplacas decerâmicaHotel SolExpress StellaHotel SolExpress Stellafeira” 2002Maris2,80m x 3mMarisMarisCentro dePraça deRelevos emConvenções <strong>do</strong>(PARTICULAR)4- Painel “Orixás<strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>” 2002Salva<strong>do</strong>rStella Maris,n° 200 - Stellaplacas decerâmicaHotel SolExpressHotel SolExpress StellaMaris2,40m x 4,40mStellamarisMarisRAIMUNDO BIDAOBRA/DATADEEXECUÇÃO1- Painel“Ci<strong>da</strong>de <strong>do</strong>interior <strong>do</strong>Nordeste”CIDADESalva<strong>do</strong>rENDEREÇOAv. ACM, nº4362 - PitubaTÉCNICA/METRAGEMAcrílica s/madeira 3m x10mLOCALIZAÇÃOEmbarque B <strong>do</strong>TerminalRo<strong>do</strong>viário deSalva<strong>do</strong>r,PROPRIEDADE(PARTICULAR)SINART
17920012- Painel “Ocultivo <strong>da</strong>mandioca”2001Salva<strong>do</strong>rAv. ACM, nº4362 - PitubaAcrílica s/madeira 3m x10mEmbarque B <strong>do</strong>TerminalRo<strong>do</strong>viário deSalva<strong>do</strong>r,(PARTICULAR)SINARTGIL ABELHAOBRA/DATADEEXECUÇÃO1- Painel“Pelourinho”20012- Painel“Símbolosculturais <strong>da</strong><strong>Bahia</strong>” 2001CIDADESalva<strong>do</strong>rSalva<strong>do</strong>rENDEREÇOAv. ACM, nº4362 - PitubaAv. ACM, nº4362 - PitubaTÉCNICA/METRAGEMAcrílica s/madeira 3m x10mAcrílica s/madeira 3m x10mLOCALIZAÇÃODesembarque<strong>do</strong> TerminalRo<strong>do</strong>viário deSalva<strong>do</strong>rDesembarque<strong>do</strong> TerminalRo<strong>do</strong>viário deSalva<strong>do</strong>rPROPRIEDADE(PARTICULAR)SINART(PARTICULAR)SINARTJOTACÊOBRA/DATADEEXECUÇÃOCIDADE ENDEREÇO TÉCNICA/METRAGEMEntalhe naLOCALIZAÇÃOPROPRIEDADE1- 3 painéis“Ogun, Yansã,Oxossi”,déca<strong>da</strong> de 70Salva<strong>do</strong>rRua ClóvisSpínola, 40Politeamamadeira comaplicações demetais ,painéis de 2mHall de entra<strong>da</strong><strong>do</strong> EdifícioOrixás Center,Blocos A, B, Ce D,(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>míniox 0,80mEntalhe na2- “Xangô”déca<strong>da</strong> de 70Salva<strong>do</strong>rRua ClóvisSpínola, 40Politeamamadeira comaplicações demetais ,3painel de 2m xHall de entra<strong>da</strong><strong>do</strong> EdifícioOrixás Center,Bloco D(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio0,80mARTISTAS QUE POSSUEM APENAS UM PAINEL / MURAL REGISTRADO EM SALVADORARTISTAOBRA/DATA DEEXECUÇÃOENDEREÇOTÉCNICA/METRAGEMLOCALIZAÇÃOPROPRIEDADE1- MariaCélia Ama<strong>do</strong>Painel “O ofício<strong>do</strong> homem” 1955Rua Sal<strong>da</strong>nhaMarinho, 134Caixa D‟águaTêmpera sobremadeira2,80m x 19mCentroIntegra<strong>do</strong>CarneiroRibeiro, EscolaParque(PÚBLICO)PrefeituraMunicipal deSalva<strong>do</strong>r2- CarlosManganoMural “Trabalho Rua Sal<strong>da</strong>nha Afresco 2,70m x CentroIntegra<strong>do</strong>(PÚBLICO)Prefeitura
180de costumes”1953 e 1954Marinho, 134Caixa D‟água20mCarneiroRibeiro, EscolaParqueMunicipal deSalva<strong>do</strong>r3- Fernan<strong>do</strong>CoelhoPainel “Sonho deYemanjá” 1970Av. 3 Nº 390Plataforma 04Ala NorteCABÓleo sobremadeira2,60m x 9mSecretaria deSaneamento eRecursosHídricos(PÚBLICO)GovernoEstadualAv. Luís4- FlorianoTeixeiraPainel “Meios detransportes”1970Viana Filho nº445– 4ªAveni<strong>da</strong>, 1ºAn<strong>da</strong>r – CABÓleo sobrecompensa<strong>do</strong>naval1,60m x 6mDERBA-Departamentode Estra<strong>da</strong>s eRo<strong>da</strong>gens(PÚBLICO)GovernoEstadual5- LênioBragaEscultura, <strong>da</strong>tanão confirma<strong>da</strong>Largo <strong>da</strong>Vitória nº36,VitóriaFibra de vidro,aproxima<strong>da</strong>mente6m x 1,50 decircunferênciaJardim <strong>do</strong>Edifício Pedra<strong>do</strong> Sol(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>miníoÓleo sobre tela 26- CarlosScliarPainel“Paisagembaiana” 19746ª aveni<strong>da</strong> nº600 - CABpainéis de 1,60mx 9mIAPSEB(PÚBLICO)GovernoEstadual7- SironFrancoPainel com 454figuras“Rupestrebrasileiro” 2003Contenção <strong>da</strong>Av.Centenário,Vale <strong>do</strong>sBarrisFundição dealumíniorecicla<strong>do</strong> com454 figurasContenção <strong>da</strong>Av. Centenário(PÚBLICO)PrefeituraMunicipal deSalva<strong>do</strong>r8- GlaucoRodrigues9- JoaquimPainel“Homenagem àLuís Eduar<strong>do</strong>Magalhães e à<strong>Bahia</strong>” 2001Painel “A <strong>Bahia</strong> ePraça GagoCotinho s/n,AeroportoMosaico 3m x10mAeroportoInternacionalLuís Eduar<strong>do</strong>Magalhães(PÚBLICO)GovernoFederalRebucho,autor <strong>do</strong>paineloriginal eEduar<strong>do</strong>os portuguesesno IV centenáriode fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>Ci<strong>da</strong>de – 1549 a1949”1949, oRua Forte deSão Diogos/n, BarraAzulejospolicroma<strong>do</strong>scom 510 azulejos2,80 x 4,61mPorto <strong>da</strong> Barra,em frente aoForte SãoDiogo(PÚBLICO)PrefeituraMunicipal deSalva<strong>do</strong>rGomes opainel original eautor <strong>do</strong>2003 a
181painel atualreprodução3 painéis “Vista<strong>da</strong> Baía para a10- U<strong>do</strong>Knoffci<strong>da</strong>de e <strong>da</strong>ci<strong>da</strong>de para aBaía eRecôncavo”Av. <strong>da</strong> Franças/n ComércioAzulejospolicroma<strong>do</strong>sCentro Náutico<strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>(PÚBLICO)PrefeituraMunicipal deSalva<strong>do</strong>r196511- s/registroPainel “25 deDezembro” 1969RuaPresidenteKennedy nº42, BarraPintura emazulejo1,25m x 3,45mEdifício 25 dedezembro(PARTICULAR)Con<strong>do</strong>mínio12- AryCosthaPainel “Fulgaz”1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica sobreparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadualAcrílica sobre13- CarlosAugustoPainel “Epopéias<strong>do</strong> cais <strong>do</strong> porto”1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,Comércioparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual14- DjalmaSoaresPainel s/ título1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica sobreparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual15- DulceCoutoPainel“Lembranças deSalva<strong>do</strong>r”1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica sobreparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual16- Edmun<strong>do</strong>SimasPainel “Salva<strong>do</strong>r,porto, capital”1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica sobreparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual17- EdsonCalmomPainel s/ título1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica sobreparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual18- ElísioAcrílica sobreFilhoPainel “Daqui prao mun<strong>do</strong>” 1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,Comércioparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual19- F.Mace<strong>do</strong> Painel “Porto 450SSA” 1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica sobreparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual20- GilsonCar<strong>do</strong>soPainel “O navionegreiro” 1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica sobreparedeCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual
1822,0 mx 4,90m21- GilsonMacielPainel s/ título1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica sobreparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadualAcrílica s/ forma(PÚBLICO)GovernoEstadualtridimensional,22- GraçaRamosPainel “Ode a<strong>Bahia</strong>” 1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,Comércioelabora<strong>da</strong>s emmassa decimento e terravermelhaCODEBA2,0 mx 4,90m23-HumbertoGonzagaPainel s/ título1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica sobreparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual24- Ie<strong>da</strong>OliveiraPainel“Ancora<strong>do</strong>uro”1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioFerro e luz2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual25- JuraciDóreaPainel “Salva<strong>do</strong>r,porto e mar”1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica sobreparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual26- JustinoMarinhoPainel s/ título1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica sobreparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual27- Leonar<strong>do</strong>SilveiraPainel “Oquadro” 1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica sobreparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual28- LeonelMattosPainel s/ título1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica sobreparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual29- LíviaMarinhoPainel s/ título1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica sobreparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual30- LizetteVenturaPainel “Porto emar” 1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica sobreparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual
18331- MariltonRodriguesPainel “Salva<strong>do</strong>r,porto e mar”1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica sobreparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual32- MárioBritoPainel“Berimbaus aomar” 1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica sobreparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual33- MaurícioAlfayaPainel s/ título1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica sobreparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual34- MaximMalha<strong>do</strong>Painel “O mar eseus olhos” 1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica sobreparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadualAcrílica sobre35- Murilo Painel “Adespedi<strong>da</strong>” 1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,Comércioparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual36-PynewmaAhebhiPainel “Salva<strong>do</strong>r,ci<strong>da</strong>de livre”1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica sobreparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadualAcrílica sobre37- P‟stana Painel “Visita aoamigo” 1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,Comércioparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual38- S. F.RodriguesPainel “Cais emazul” 1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica sobreparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual39- RodrigoAranhaPainel “PortoVi<strong>da</strong>” 1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica sobreparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadualAcrílica sobre40- ThelmaFerrazPainel s/ título1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,Comércioplacas de isoportrabalha<strong>da</strong>s comfogo 2m x 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadualAcrílica sobre41- Simanca Painel “<strong>Bahia</strong> deTo<strong>do</strong>s” 1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,Comércioparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual
18442- WagnerLacer<strong>da</strong>Painel “ACODEBA através<strong>do</strong>s tempos”1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica sobreparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadualAcrílicacombina<strong>da</strong> com43- TonicoPortelaPainel “Salva<strong>do</strong>r,Porto além mar”1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,Comércioelementos demadeira, aço ecor<strong>da</strong>CODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual44- WalterPãoPainel “Festa <strong>do</strong>snavegantes”1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica sobreparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual45- WalterPainel“Lembranças”1998Aveni<strong>da</strong> <strong>da</strong>França,ComércioAcrílica sobreparede2,0 mx 4,90mCODEBA(PÚBLICO)GovernoEstadual46- 48artistasPainel de 100m²1983OndinaTécnicasvaria<strong>da</strong>s sobremadeiraBibliotecaCentral ReitorMace<strong>do</strong> Costa<strong>da</strong> UFBA(PÚBLICO)GovernoFederalTOTAL: 144 fichasQUANTITATIVO DE OBRAS POR BAIRROBAIRRO QUANTIDADE BAIRRO QUANTIDADEAeroporto 2 Jardim Apipema 1Barra 14 Largo <strong>do</strong> Retiro 1Barris 1 Largo de Roma 1Brotas 1 Monte Serrat 1Centro 3 Ondina 3Centro Administrativo 10 Pie<strong>da</strong>de 2Caixa D‟água 6 Pituba 5Campo Grande 6 Politeama 1Centro Histórico 6 Rio Vermelho 2Comércio 48 São Pedro 1
185Dois de Julho 2 Stela Maris 4Engenho Velho <strong>da</strong> Federação 1 Terreiro de Jesus 1Federação 1 Vitória 2Graça 1 ? 1Iguatemi 1
7. ANEXO186
1878. REFERÊNCIASBAPTISTA, Márcia de Azeve<strong>do</strong> Magno. Realização de murais na UFBA, Institutode Química – PAFE. Memorial apresenta<strong>do</strong> ao Mestra<strong>do</strong> de Artes Visuais:Salva<strong>do</strong>r , 1995. 108 f.BASTOS, Carlos. Carlos Bastos. Rio de Janeiro: Carlos Bastos, 2000. 230 p.COELHO, Ceres Pisani Santos. Artes Plásticas: movimento moderno na <strong>Bahia</strong>.Salva<strong>do</strong>r: Tese para concurso de professor assistente <strong>da</strong> Escola de Belas Artes<strong>da</strong> UFBA, apresenta<strong>da</strong> em 1973. 223 f.COUTINHO, Riolan Metzker. A arte mural moderna na <strong>Bahia</strong>. Pesquisa realiza<strong>da</strong>para UFBA, s/d. 125 f.CRAVO JR., Mário. O desafio <strong>da</strong> escultura: a arte moderna na <strong>Bahia</strong> - 1940 a1980. Salva<strong>do</strong>r: Omar G., 2001. 239 p.CRUZ, Luiz Gonzaga. A arte <strong>do</strong> mural e o muralismo na <strong>Bahia</strong>. Tese apresenta<strong>da</strong>ao Concurso para Professor Assistente <strong>do</strong> Departamento de Desenho <strong>da</strong> Escolade Belas Artes <strong>da</strong> UFBA, 1973. 93 f.FERRER, Bruno. Carybé. Salva<strong>do</strong>r: Fun<strong>da</strong>ção Emílio Odebrecht, 1989. 452 p.FRAGA, Myriam (Org.). Calasans Neto. Salva<strong>do</strong>r: Oiti Editora e Produçõesculturais, 2007. 384 p.FREITAS, Sicília Cala<strong>do</strong>. Os mosaicos de Bel Borba na ci<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Salva<strong>do</strong>r.Dissertação apresenta<strong>da</strong> ao PPGAV-UFBA: Salva<strong>do</strong>r, 2006. 159 f.LIMA, Afrísio de S. Vieira. Salva<strong>do</strong>r, Porto e Mar. Salva<strong>do</strong>r: CODEBA, 1999. 62 p.LUDWIG, Selma Costa. Mu<strong>da</strong>nças na vi<strong>da</strong> cultural de Salva<strong>do</strong>r – 1950 – 1970.Dissertação apresenta<strong>da</strong> no Programa de Pós-Graduação em Ciências SociaisUFBA, Salva<strong>do</strong>r, 1982. 159 f.MATSUDA, Malie Kung. Artes Plásticas em Salva<strong>do</strong>r - 1968-1986. Salva<strong>do</strong>r:Dissertação apresenta<strong>da</strong> no PPGAV- UFBA em 1995. 180 f.PARAÍSO, Juarez. A obra de Juarez Paraíso. Salva<strong>do</strong>r: Juarez Paraíso 2006.392 p.PONTUAL, Roberto. Dicionário <strong>da</strong>s Artes Plásticas no Brasil. Rio de Janeiro:Civilização Brasileira, 1969. 559 p.
188RISÉRIO, Antonio. Avant-Garde na <strong>Bahia</strong>. São Paulo: Instituto Lina Bo Bardi,1995. 262 p.________________Uma história <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> <strong>Bahia</strong>. Rio de Janeiro: Versal,2004. 619 p.SCALDAFERRI, Sante; Os primórdios <strong>da</strong> arte moderna na <strong>Bahia</strong>. Salva<strong>do</strong>r:Fun<strong>da</strong>ção Casa de Jorge Ama<strong>do</strong>, 1997. 182 p.SITES:http://www.belborba.com.brwww.cultura.salva<strong>do</strong>r.ba.gov.bhttp://www.ceramicanorio.comhttp://www.expoart.com.br/antonello9. CONTATO DA PESQUISADORANeila Doura<strong>do</strong> Gonçalves MacielEndereço: Rua Padre Daniel Lisboa nº 46, apto. 02, Brotas, Salva<strong>do</strong>r - BAEmail: neilamaciel@gmail.comTel.: (71) 8888.8141 / (71) 3356.0331