DistRIBUIÇÃO DOS Alunos Pelos Anos ESCOLARESano escolar Nº de alunos (%)1º Ano 1607 9,62º Ano 1573 9,43º Ano 2195 13,14º Ano 1676 10,05º Ano 1514 9,06º Ano 1579 9,47º Ano 1260 7,58º Ano 874 5,29º Ano 794 4,7aCELERação 1ª 316 1,9aCELERação 2 253 1,5aCELERação 2ª 73 0,4aCELERação 3 108 0,6CE 124 0,7Creche 24 0,1PEJA I - Bloco 1 143 0,9PEJA I - Bloco 2 191 1,1PEJA II - Bloco 1 225 1,3PEJA II - Bloco 2 226 1,3Pré-Escola 1939 11,5Realfabetização 1 62 0,4Realfabetização 2B 43 0,3Total 16799 100,0Fonte: SCA - IplanRio (2012)46vivências EDUCATIVAS <strong>na</strong> maré
É interessante perceber que, embora a Maré seja uma região compostaeminentemente de imigrantes da região Nordeste do país, a geração quefrequenta a escola, em grande maioria, já <strong>na</strong>sceu no Rio de Janeiro (86,2%).A informação sobre a <strong>na</strong>turalidade dos alunos é sempre de grande importânciapelo aspecto cultural que isso acarreta tanto <strong>na</strong> vida cotidia<strong>na</strong>, quantodiante do processo educacio<strong>na</strong>l formal. A formação familiar, repleta de referênciastípicas dessa região do país, apresenta uma série de especificidadesem relação ao modo das diferentes culturas se relacio<strong>na</strong>rem com a realidadeurba<strong>na</strong> periférica carioca. A escola, portanto, precisa levar em consideraçãoessas especificidades, de forma, inclusive, a se indagar de que maneira essesalunos <strong>na</strong>scidos e criados <strong>na</strong> Maré se relacio<strong>na</strong>m com a cultura familiar deorigem e como isso se reflete <strong>na</strong> escola, seja pela sua afirmação ou pela suanegação. Nesse sentido, o fato de cerca de 10% dos alunos serem <strong>na</strong>turaisde estados do Nordeste afirma ainda mais a necessidade de elaboração deprojetos pedagógicos que lidem com essa diversidade cultural.NaturalidadeEstado de origem Alunos (%)Bahia 129 0,8Ceará 400 2,4Maranhão 230 1,4Paraíba 645 3,8Per<strong>na</strong>mbuco 156 0,9Rio de Janeiro 14.481 86,2Rio Grande do Norte 116 0,7Outros 642 3,8Total 16.799 100,0Fonte: SCA - IplanRio (2012)A próxima tabela aborda a dinâmica escolar e compõe um quadro deanálise por escola dos tipos de turma e da média de alunos por turma emcada escola. Este quadro é um bom exemplo de como essas informaçõesorganizadas e disponibilizadas para a escola podem ser um auxílio para omaior conhecimento institucio<strong>na</strong>l em termos absolutos ou comparativos.De toda forma, a média de alunos por turma das 16 escolas da Maré é de28,2 alunos, sendo que a maior média encontrada foi <strong>na</strong> E. M. Clotilde Gui-02 // Conhecer o mundo do aluno47
- Page 1: vivênciaseducativasna MaréDESAFIO
- Page 6 and 7: 2013_Redes de Desenvolvimento da Ma
- Page 8 and 9: Quem somosA Redes de Desenvolviment
- Page 10 and 11: foto: elisângela leite
- Page 13 and 14: APRESENTAÇÃOEsta publicação é
- Page 15: O artigo “Ele ainda vai vestir a
- Page 18 and 19: que se infiltra no próprio sentido
- Page 20 and 21: foto: elisângela leite
- Page 23 and 24: A partir da década de 1940, foi in
- Page 25 and 26: Segundo o Censo Demográfico 2010,
- Page 27 and 28: Condições habitacionais e acesso
- Page 29 and 30: Vale lembrar que esse número ocult
- Page 31 and 32: SaúdeAtualmente na Maré existem o
- Page 33 and 34: Internamente, o transporte de passa
- Page 35 and 36: BibliografiaVAZ, Lílian Fessler. H
- Page 37: 02Conhecero mundodo aluno:uma condi
- Page 40 and 41: Assim, torna-se necessária a compr
- Page 42 and 43: 3. MINISTÉRIO DA EDUCA-ÇÃO. Apro
- Page 44 and 45: Tendo em vista essas consideraçõe
- Page 46 and 47: 7. Dados do SCA fornecidospelo Ipla
- Page 50 and 51: marães e a menor média foi a do C
- Page 52 and 53: gidos. Não queremos entrar aqui ne
- Page 54 and 55: foto: elisângela leite
- Page 57 and 58: IntroduçãoMinha experiência, pri
- Page 59 and 60: Isso engloba a questão do comporta
- Page 61 and 62: Escolas eficazesA ideia de que algu
- Page 63 and 64: ConclusãoDefendemos a ideia de que
- Page 65 and 66: SOUSA, Eliana Silva. O movimento co
- Page 67: 04CoMPlexidade03Ade ser e estarprof
- Page 70 and 71: 1. Na tessitura do texto, emdetermi
- Page 72 and 73: insegurança e impotência. Essas a
- Page 74 and 75: de livros e materiais escolares con
- Page 76 and 77: investimentos das escolas do que pr
- Page 78 and 79: Ser e estar professor na Maré é s
- Page 80 and 81: historicamente por relações desig
- Page 82 and 83: foto: rosilene miliotti_Minha princ
- Page 84 and 85: foto: aramis assis
- Page 87 and 88: Se, na verdade, não estou no mundo
- Page 89 and 90: O pensamento de Paulo Freire nesse
- Page 91 and 92: Nos tempos atuais, a discussão que
- Page 93 and 94: pensar certo coloca ao professor ou
- Page 95 and 96: A oficina de massa de modelar visou
- Page 97 and 98: Por intermédio da parceria com a R
- Page 99 and 100:
______. Decreto Lei nº 7.031, de 6
- Page 101 and 102:
_O principal aprendizado que tive c
- Page 103 and 104:
_O que mais me marcou em minha atua
- Page 105:
06Aescola comopotencializadorade re
- Page 108 and 109:
Logo, entendemos que a construção
- Page 110 and 111:
atribuídos a distintos signos cult
- Page 112 and 113:
1. Lei de abolição da escravatura
- Page 114 and 115:
Esse ideal encontra-se incorporado
- Page 116 and 117:
das histórias narradas e analisar
- Page 118 and 119:
Desse modo, a escola aqui é entend
- Page 120 and 121:
foto: elisângela leite_Para mim, s
- Page 122 and 123:
foto: elisângela leite
- Page 125 and 126:
João e Maria são abandonados, Cat
- Page 127 and 128:
Outra questão valiosa se refere ao
- Page 129 and 130:
Nos anos de 2010 e 2011, nossa equi
- Page 131 and 132:
Já com as crianças menores da edu
- Page 133 and 134:
Compomos o ambiente alfabetizador n
- Page 135 and 136:
meçaram a utilizar o jornal em sal
- Page 137 and 138:
capovilla, Alessandra G. S.; capovi
- Page 139 and 140:
escrever para explicar ao adulto qu
- Page 141 and 142:
_O que me motivou a escrever o arti
- Page 143:
08ProjetoPapo Aberto:a experiência
- Page 146 and 147:
No atendimento direto a esses adole
- Page 148 and 149:
As oficinas foram iniciadas com a a
- Page 150 and 151:
mesma, pois somente ela protege das
- Page 152 and 153:
- principalmente a questão da viol
- Page 154 and 155:
foto: rosilene miliotti_Meu maior d
- Page 156 and 157:
foto: rosilene miliotti_Para mim, s
- Page 158 and 159:
foto: elisângela leite
- Page 161 and 162:
IntroduçãoO material teórico pro
- Page 163 and 164:
O projeto investigadoFundado no ano
- Page 165 and 166:
CONSTRUÇÃO6COLETIVA DOSOCIALIZAÇ
- Page 167 and 168:
ÇÃOMudanças de comportamentoEm n
- Page 169 and 170:
DAMO, Arlei Sander. Do dom à profi
- Page 171 and 172:
_O maior aprendizado que tive em mi
- Page 173 and 174:
_Uma situação que me marcou muito
- Page 175 and 176:
_Eu quero continuar trabalhando na
- Page 177:
10O‘Futura’ noCoMPlexo da Maré
- Page 180 and 181:
Uma proposta construída a muitas m
- Page 182 and 183:
sem “qualificar” nem indicar ca
- Page 184 and 185:
Unidades implementADAs, parcerias e
- Page 186 and 187:
Na Maré, comunicação, educação
- Page 189 and 190:
fotos: elisângela leite
- Page 191:
foto: elisângela leite
- Page 196:
REALIZAÇÃO:PARCERIA:PATROCÍNIO: