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Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

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Es t u d o s d e Ca s oFi t o p l â n c t o ne s p é c i e s c r i p t o g ê n i c a sÉ comum que inventários <strong>do</strong>fitoplâncton, mesmo de uma área já bemestudada, incluam novos registros. Comointerpretar as novas ocorrências sob aperspectiva de um possível transportee introdução media<strong>do</strong> por atividadeshumanas? Por certo há que se estabelecercritérios para subsidiar tal decisão. Mas porque esta é uma tarefa difícil? A dificuldadese deve, em parte, à natureza errante <strong>do</strong>plâncton que exige uma alta frequência deamostragem e séries temporais longas paragerar um retrato fiel da biodiversidade de umlocal. Há também aspectos meto<strong>do</strong>lógicoscomo a utilização ou não de técnicas quepermitam a visualização de todas as formasexistentes, de mo<strong>do</strong> a dirimir dúvidas quantoà presença/ausência de alguns táxons,especialmente os com estruturas maisfrágeis. Mas outro motivo, aplicável a to<strong>do</strong>sos organismos marinhos, reside no fato deque construir uma hipótese de introduçãoexige conhecimento da biogeografia mundialda espécie em questão, se possível com acronologia das ocorrências, informaçãonem sempre disponível.Segun<strong>do</strong> Carlton (1996), uma espéciede origem biogeográfica desconhecidaou incerta deve ser considerada comocriptogênica, ou seja, este termo deve seremprega<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> não existe evidênciaclara de que a espécie seja nativa ouintroduzida. Com o incentivo ao debatesobre bioinvasão no ambiente marinho,é crescente o número de investiga<strong>do</strong>resque consideram toda e qualquer novaocorrência <strong>do</strong> fitoplâncton como “espéciecriptogênica”. Trata-se de um ponto devista conserva<strong>do</strong>r no que tange a proteçãoao meio ambiente, visto que qualquerespécie introduzida tem o potencial de setornar invasora e causar danos ecológicose socio-econômicos. Por outro la<strong>do</strong>, énecessário buscar o entendimento <strong>do</strong> statuspopulacional de novos registros de mo<strong>do</strong> aconferir maior eficiência a programas degestão da bioinvasão no ambiente marinho.Os critérios de classificação propostos para ofitoplâncton podem, portanto, ser utiliza<strong>do</strong>scomo instrumento de análise <strong>do</strong> real statusde novos registros.Após a aplicação <strong>do</strong>s critériosrelaciona<strong>do</strong>s na página 42, a lista de espécies<strong>do</strong> fitoplâncton consideradas na categoriade criptogênica para a costa brasileiraficou reduzida a quatro táxons (Tabela4.9): a rafi<strong>do</strong>fícea Heterosigma akashiwoTabela 4.9: Classificação taxonômica das espécies <strong>do</strong> fitoplâncton consideradas comocriptogênicas para costa brasileira (Fensome et al., 1993; Throndsen, 1997) e respostas aoscritérios de inclusão quanto ao status populacional (página 42).H. akashiwo S. spinifera F. subglobosum P. compressumDivisão Chromophyta Dinoflagellata Dinoflagellata DinoflagellataClasse Raphi<strong>do</strong>phyceae Dinophyceae Dinophyceae DinophyceaeOrdem Chattonellales Peridiniales Gonyaulacales PeridinialesFamília Chattonellaceae Peridiniaceae Gonio<strong>do</strong>maceae CongruentidiaceaeResposta SIM aoscritérios de inclusão1, 2, 4, 5, 6 1, 2, 3, 4, 5, 6 1, 3, 4, 6 1, 3, 4, 6<strong>Ambiente</strong> Marinho 87

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