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Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

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os autores a abundância de T. turbinata decresce com a distância da costa. Para a mesmaregião, verificou-se um valor máximo de 1.300 indivíduos m -3 na camada de 0-20 m deprofundidade, durante o verão (Cunha, 2008).No esta<strong>do</strong> de Pernambuco (Baía de Suape) foi relata<strong>do</strong> um valor médio de 93 indivíduosm -3 durante a estação seca e chuvosa de 1997/1998 (Silva et al., 2004), valor superior ao deT. stylifera. Para setores mais externos <strong>do</strong>s estuários <strong>do</strong>s rios Piauí e Fun<strong>do</strong>, Araújo (1996)encontrou entre 22 e 59 indivíduos m -3 . Esses da<strong>do</strong>s foram obti<strong>do</strong>s para os anos de 1985e 1986, provável início da introdução de T. turbinata. No esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará (Sistema Caeté),Krumme e Liang (2004) encontraram um máximo de 8 indivíduos m -3 .Co m p o r t a m e n t o /Ec o f i s i o l o g i aSegun<strong>do</strong> Ara (2002), T. turbinata ocorre em Cananéia sob uma ampla variaçãoambiental, porém é mais numerosa onde a temperatura é inferior a 24°C, salinidade superiora 20 e concentrações de clorofila menores <strong>do</strong> que 8 µg L - 1 . Não apresentou preferências comrelação à altura da maré. A espécie foi encontrada na Lagoa <strong>do</strong>s Patos (RS) em salinidadesentre 4 a 31 (Muxagata & Gloeden, 1995). Araújo e Montú (1993) encontraram a espécie emáguas mais quentes, alcançan<strong>do</strong> 28°C na superfície e salinidade de 32. Eskinazi-Sant’Anna &Björnberg (1995) encontraram a espécie em salinidades entre 22 e 37 e temperatura médiade 26°C. Cunha (2008) associou alta abundância de T. turbinata com baixas temperaturase alta concentração de clorofila na Plataforma Continental Sudeste <strong>do</strong> Brasil, enquanto quea espécie congenérica T. stylifera ocupou regiões mais oceânicas e sua abundância não foiinfluenciada pelo aumento na concentração de clorofila.Bi o m a s s aEm Cananéia, Ara (2002) determinou a biomassa <strong>do</strong>s diferentes estágios de copepoditos(não inclui os ovos e estágios naupliares). Os valores variaram de 0,0012 a 15,15 mg m -3 depeso seco ou 0,0005 a 6,75 mg C m -3 . A biomassa foi maior de Junho a Outubro de 1995 emenor de Novembro de 1995 a Janeiro de 1996 (Ara, 2002). Para a plataforma interna deSantos, Miyashita (2007) encontrou para a classe de tamanho menor <strong>do</strong> que 700 µm umabiomassa de 0,034 mg C m -3 e para os maiores 0,002 mg C m -3 na primavera de 2005. Parao verão foram registra<strong>do</strong>s valores de biomassa de 0,245 mg C m -3 para a classe menor <strong>do</strong>que 700 µm e 0,052 mg C m -3 para a classe de tamanho maior <strong>do</strong> que 700 µm.A equação de regressão comprimento-peso, descrita por Chisholm & Roff, (1990) é LnW = 3,34 ln L – 19,59 sen<strong>do</strong> W o peso individual e L o comprimento <strong>do</strong> prossomo.Ta x a d e p r o d u ç ã oSegun<strong>do</strong> Ara (2002) T. turbinata constituiu cerca de 7,8% da produção anual <strong>do</strong>zooplâncton na região de Cananéia e a taxa variou de 0,0002 a 1,115 mg C m -3 . A taxamédia de produção diária com relação à biomassa (taxa P/B diária) variou de 0,17 a 0,45por dia.A taxa média de produção secundária encontrada para a região de Ubatuba foi de0,105 ± 0,104 mg Peso Seco m -3 d -1 (Mauro de Melo Junior, comunicação pessoal). Já paraa região de Santos Miyashita (2007) obteve uma produção para a classe de tamanho menor<strong>Ambiente</strong> Marinho 71

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