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Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

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Re p r o d u ç ã o e d i s p e r s ã oSexuada e assexuada. As fêmeas são partenogênicas, capazes de gerar até 19embriões por ninhada (Tang et al. 1993), sen<strong>do</strong> os valores mais comuns entre 3 e 7 (Kim& Onbé, 1989b), sem haver fecundação. Também é freqüente o fenômeno da pe<strong>do</strong>gênese,no qual embriões maduros já portam blástulas de novos embriões. As fêmeas podem aindase diferenciar em machos, possibilitan<strong>do</strong> a ocorrência da reprodução sexuada (mais rara), aqual gera fêmeas gametogênicas. Em espécies como P. polyphemoides esse tipo de fêmeapode gerar ovos de resistência, que são deposita<strong>do</strong>s no substrato. O desenvolvimento édireto. O número de embriões gera<strong>do</strong>s pela gametogênese atinge um valor máximo de 8embriões por fêmeas para P. polyphemoides, enquanto que nas fêmeas partenogênicas, 4 a6 embriões são incuba<strong>do</strong>s.Em águas tropicais, o fenômeno da pe<strong>do</strong>gênese não é observa<strong>do</strong>, devi<strong>do</strong> ao metabolismoeleva<strong>do</strong>, causan<strong>do</strong> o desenvolvimento acelera<strong>do</strong> <strong>do</strong>s embriões. A dispersão natural ocorrepor correntes marinhas.Di e t a/Mo d o d e n u t r i ç ã oOnívoro. Po<strong>do</strong>nídeos podem se alimentar capturan<strong>do</strong> presas numa classe de tamanhoque varia entre 20 a 170 μm (Onbé, 1983). Foram registra<strong>do</strong>s como itens alimentarespara o gênero Pleopis dinoflagela<strong>do</strong>s como Ceratium sp., diatomáceas como Chaetoceros,Thalassiosira, Cyclotella e Coscinodiscus, além de náuplios e juvenis de copépodes. Estu<strong>do</strong>srealiza<strong>do</strong>s com Pleopis polyphemoides registraram predação sobre cilia<strong>do</strong>s e microflagela<strong>do</strong>sdiversos.Am b i e n t e s p r e f e r e n c i a i s p a r a i n v a s ã oPlataforma continental e estuários.Co n d i ç õ e s a m b i e n t a i s n o l o c a l d e o r i g e mIndivíduos encontra<strong>do</strong>s entre 19 e 37,2 de salinidade e temperaturas de 17° a 30,4°C(Kim & Onbé, 1989a; Tang et al., 1993).Pr i m e i r o r e g i s t r o n o Br a s i lTi p o d e i n t r o d u ç ã o : Não intencional.Lo c a l : Estuário <strong>do</strong> rio Una <strong>do</strong> Prela<strong>do</strong>, Estação Ecológica de Juréia-Itatins, litoral Sul<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo (Rocha, 1985), porém o ponto inicial de introdução pode ter si<strong>do</strong>outra área adjacente ou mesmo distante <strong>do</strong> local de primeiro registro.Da t a: 1983.Me i o s d e d i s p e r s ã o - potenciais e a t u a i sRo t a s d e d i s p e r s ã oPotenciais: Água de lastro; transporte marítimo;Atuais: Sem comprovação.Ve t o r e s d e d i s p e r s ã oPotenciais: Água de lastro; correntes marinhas.Atuais: Sem comprovação.<strong>Ambiente</strong> Marinho 63

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