11.07.2015 Views

Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Antena: artículos <strong>do</strong> exópo<strong>do</strong> 4, com fórmula das cerdas: 0,1,2,4. Exópo<strong>do</strong>s <strong>do</strong>sapêndices torácicos de 1 a 4 com fórmula para cerdas: 4,4,4,2 (Poppe, 1889), caractereutiliza<strong>do</strong> para diferenciar as espécies dentro <strong>do</strong> gênero. Comprimento total: 0,34-0,87 mmnas fêmeas, 0,43-0,46 mm nos machos (basea<strong>do</strong> em apenas 2 exemplares) (Kim & Onbé,1989b).Lu g a r d e o r i g e mDescrição original a partir de material encontra<strong>do</strong> no Oceano Pacífico, em Hong Kong(Poppe, 1889). Distribuição anteriormente restrita ao In<strong>do</strong>-Pacífico (Onbé, 1983).Distribuição g e o g r á f i c aSegun<strong>do</strong> Egloff et al. (1997) a espécie é amplamente distribuída em águas neríticase sistemas oceânicos. Ocorre em águas costeiras <strong>do</strong> In<strong>do</strong>-Pacífico como Tolo Harbour, HongKong; baía de Daya na China, ao sul <strong>do</strong> Vietnã até a costa norte <strong>do</strong> Japão e a corrente deKuroshio. Há registros esporádicos no Mar Vermelho e na costa de Madagascar. (Onbé,1983).No Brasil, é encontrada na região sul (Resgalla Jr. & Montú, 1993) e sudeste emáguas costeiras e estuarinas em Cananéia, São Paulo e Baía de Guanabara, Rio de Janeiro(Marazzo, 2002).Ec o l o g i aHa b i t a tÁguas costeiras de regiões tropicais e temperadas e estuarinas. Também encontradaem águas oceânicas (Onbé, 1999).Ab u n d â n c i aEgloff et al. (1997) encontraram abundância de 10-17 indivíduos m-³ na costa <strong>do</strong>Japão, enquanto Kim & Onbé (1989b) descreveram valores entre 0 e 79 indivíduos m-³ entrea costa <strong>do</strong> Japão e China. Wong et al. (2004) observaram 30 indivíduos m-³ na Enseada deTolo em Hong Kong.Há poucos da<strong>do</strong>s para a costa brasileira. A espécie tem si<strong>do</strong> observada na plataformacontinental Sul-Sudeste, atingin<strong>do</strong> densidades de até 44 indivíduos m-³ (Martinelli Filho,2007). É a espécie menos abundante de cladócero marinho nas regiões costeiras estudadas,apesar de amplamente distribuída.Co m p o r t a m e n t o /Ec o f i s i o l o g i aEspécie planctônica encontrada em águas costeiras. Ciclo de vida curto; ovos deresistência são produzi<strong>do</strong>s por outras espécies <strong>do</strong> gênero e provavelmente por esta. Wong etal., (2004) verificaram diferenças significativas na distribuição de fêmeas partenogenéticasem estágio avança<strong>do</strong> de desenvolvimento <strong>do</strong>s embriões (estágio 4) entre o dia e a noite,sen<strong>do</strong> mais abundantes durante a noite e ausentes no início da manhã. Tal comportamentoevitaria a localização visual pelos preda<strong>do</strong>res (peixes), já que fêmeas porta<strong>do</strong>ras de embriõespodem ser mais facilmente notadas <strong>do</strong> que aquelas que não carregam embriões.62Informe sobre as Espécies Exóticas Invasoras Marinhas no Brasil

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!