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Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

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Ca r a c t e r í s t i c a s m o r f o l ó g i c a sDescrição da célula vegetativa em microscopia ótica segun<strong>do</strong> Taylor et al. (2003):Dinoflagela<strong>do</strong> ateca<strong>do</strong>, forma<strong>do</strong>r de cadeias, normalmente de 4, 8 ou 16 células,ocasionalmente mais longas. Quan<strong>do</strong> solitária, a célula tem 34-65 µm de comprimento e27-43 µm de transdiâmetro; quan<strong>do</strong> em cadeia, as células têm 23-60 µm de comprimentoe 27-43 µm de transdiâmetro, mas as células terminais têm dimensões mais parecidascom as de uma célula solitária. A hipoteca é maior que a epiteca que pode ser truncada,arre<strong>do</strong>ndada ou cônica. O núcleo é localiza<strong>do</strong> na porção central da célula e os cloroplastossão numerosos, com pirenóides conspícuos. O cíngulo encontra-se na região equatorial dacélula, descreven<strong>do</strong> uma espiral descendente com um deslocamento de 1/5 <strong>do</strong> comprimentototal da célula. O sulco se estende da porção antapical até a apical na qual existe umadepressão semi-circular voltada para o senti<strong>do</strong> anti-horário.Descrição <strong>do</strong> cisto em microscopia ótica segun<strong>do</strong> Matsuoka & Fukuyo (2003): Célulaesférica (36-62 µm de diâmetro), de cor marrom escura a avermelhada, sem ornamentações(espinhos), mas com estruturas reticuladas; arqueópilo em forma de fenda.Lu g a r d e o r i g e mIndetermina<strong>do</strong>. A descrição da espécie foi realizada a partir de material coleta<strong>do</strong> naságuas <strong>do</strong> Golfo da Califórnia, México (Graham, 1943).Distribuição g e o g r á f i c aDistribuição mundial segun<strong>do</strong> Taylor et al. (2003); distribuição no Brasil segun<strong>do</strong>Proença & Fernandes (2004) e Odebrecht et al. (2007): região costeira <strong>do</strong> Pacífico Norte(ocidental e oriental), In<strong>do</strong>-Pacífico, Austrália e Nova Zelândia, Caribe (México, Venezuela),Atlântico Norte (Portugal e Espanha) e Atlântico Sul (ocidental) na Argentina e no litoralbrasileiro entre os Esta<strong>do</strong>s de São Paulo e Rio Grande <strong>do</strong> Sul.Ec o l o g i aHa b i t a t<strong>Ambiente</strong> pelágico, costeiro, tropical e tempera<strong>do</strong>.Ab u n d â n c i aMuito variável; espécie potencialmente forma<strong>do</strong>ra de floração.Co m p o r t a m e n t o /Ec o f i s i o l o g i aEstão destaca<strong>do</strong>s aspectos fisiológicos relevantes, associa<strong>do</strong>s à capacidade da espécieem iniciar e manter florações e/ou para sobrevivência durante o transporte em tanques deágua de lastro e/ou no sistema digestório de organismos importa<strong>do</strong>s para maricultura. Aespécie apresenta faixas de tolerância bastante amplas quanto à variação de temperatura,porém distintas para as populações de regiões temperadas e tropicais, determinan<strong>do</strong> aexistência de diferentes ecotipos (Hallegraeff & Fraga, 1998).58Informe sobre as Espécies Exóticas Invasoras Marinhas no Brasil

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