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Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

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Ca p í t u lo 8 - Estr utu r a d e p r e v e n ç ã o e c o n t r o l eFl a v i o d a Co s ta Fe r n a n d e s 1Sá v i o He n r i q u e Ca l a z a n s Ca m p o s 1An t o n i o Pl a s t i n a 1In t r o d u ç ã oO reconhecimento da extensão ecomplexidade <strong>do</strong>s impactos causa<strong>do</strong>s pelaintrodução de espécies exóticas marinhasaumentou consideravelmente durante asduas últimas décadas, não apenas por parteda comunidade científica, mas em especialno âmbito das estruturas governamentaisresponsáveis pela gestão <strong>do</strong> meio ambientenos diversos países. As empresas privadas ede capital misto, particularmente <strong>do</strong>s setoresde energia, saneamento e abastecimento,navegação marítima e portuário, tambémtêm contribuí<strong>do</strong> de forma decisiva para adiscussão <strong>do</strong> problema, devi<strong>do</strong> aos prejuízoseconômicos causa<strong>do</strong>s pelas espéciesinvasoras. A prevenção da introdução deespécies exóticas deve ser a prioridade <strong>do</strong>sesforços de fiscalização e manejo, porémexistem várias espécies já introduzidasque devem ser submetidas a ações demonitoramento e controle, em consonânciacom as recomendações internacionais (vide,por exemplo, Bax et al., 2001).Uma das primeiras etapas desseprocesso é a instalação e manutençãopermanente de um sistema de informaçãopara diagnóstico, monitoramento e alertaprecoce de introdução de espécies invasorasmarinhas. Este sistema deve ser alimenta<strong>do</strong>,tanto por resulta<strong>do</strong>s de projetos de pesquisadas várias instituições atuantes no Brasil,quanto por da<strong>do</strong>s deriva<strong>do</strong>s de programasde monitoramento das comunidadesbiológicas em regiões consideradas críticaspara a introdução de espécies marinhase estuarinas, como áreas portuárias epróximas a fazendas de maricultura deespécies exóticas.Os sistemas de informação instala<strong>do</strong>sno Brasil são ainda em pequeno número,de abrangência variável e não contam comserviços de atualização permanente. Algunsexemplos são:- A página <strong>do</strong> MMA na Internetdedicada às espécies exóticas invasoras(www.mma.gov.br/invasoras);- O site <strong>do</strong> Departamento de Zoologiada UFPR (http://zoo.bio.ufpr.br/invasores/index.htm), que apresenta informaçõesgerais sobre espécies invasoras marinhas evários links para sites de interesse;- O site <strong>do</strong> Museu de Zoologiada USP (www.mz.usp.br), que contéminformações gerais sobre espécies exóticasde crustáceos;- A página <strong>do</strong> Instituto Hórus deDesenvolvimento e Conservação Ambiental(http://www.institutohorus.org.br), quecontém da<strong>do</strong>s sobre espécies exóticas <strong>do</strong>ambiente marinho no Brasil, forneci<strong>do</strong>s apartir <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s reporta<strong>do</strong>s no presentelivro;O Brasil não possui uma estruturainstalada para a execução de programasde monitoramento de longa duração noambiente marinho direciona<strong>do</strong>s à detecçãoprecoce de espécies exóticas potencialmenteinvasoras. No passa<strong>do</strong> recente, o Projeto deConservação e Utilização Sustentável da<strong>Ambiente</strong> Marinho 397

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