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Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

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Quanto aos vetores de dispersão,26% das introduções têm como um <strong>do</strong>svetores prováveis a água de lastro. Ascorrentes marinhas são um meio naturalde transporte desde o ponto de inoculaçãooriginal em direção a outros locais da zonacosteira <strong>do</strong> país. Existem evidências de queeste vetor tenha contribuí<strong>do</strong> com 23% dasintroduções secundárias. Da<strong>do</strong> o grandenúmero de espécies <strong>do</strong> zoobentos, 20%das espécies exóticas introduzidas têma incrustação como vetor de dispersão.Outros vetores antropogênicos importantessão, em ordem decrescente: mariculturaou aquicultura (18%), processamento defrutos <strong>do</strong> mar (6%), associação com outrosorganismos e aquariofilia (3% cada) e avesmigratórias (1%) (Figura 3.2).da água de lastro. Entretanto, não há da<strong>do</strong>ssuficientes para a determinação <strong>do</strong>s vetoresde transporte da maioria destas espécies,incluin<strong>do</strong> todas as espécies <strong>do</strong> fitoplâncton e<strong>do</strong> fitobentos, assim como de duas espéciesde zoobentos.Os primeiros registros de espéciesexóticas marinhas no Brasil remontam àsdécadas de 1930 a 1970, porém é possívelque outros eventos de introdução tenhamocorri<strong>do</strong> em passa<strong>do</strong> mais remoto. Taiseventos são de difícil identificação devi<strong>do</strong>à ausência de da<strong>do</strong>s históricos e, por isso,muitas espécies precisam ser tratadas comocriptogênicas. Apenas com o uso de técnicascontemporâneas de biologia molecularpara estu<strong>do</strong> da ocorrência e dispersão dasespécies nas diferentes biorregiões esteproblema poderia ser resolvi<strong>do</strong>.Aves migratórias1% 6%3%20%23%Processamento de frutos <strong>do</strong>marAssociação com outrosorganismos3%IncrustaçãoÁgua de lastro18%Maricultura ou Aquicultura26%AquariofiliaCorrentes marinhasFigura 3.2: Percentual de ocorrência <strong>do</strong>s vetores de transporte das espécies exóticas marinhasreportadas para o Brasil.As espécies exóticas atualmenteinvasoras, ou seja, no universo das noveespécies listadas como invasoras nasTabelas 3.1 e 3.2, teriam si<strong>do</strong> introduzidasbasicamente por meio da bioincrustação eEsta é contu<strong>do</strong> uma abordagemmuito incipiente nos estu<strong>do</strong>s sobre invasõesbiológicas no Brasil.34Informe sobre as Espécies Exóticas Invasoras Marinhas no Brasil

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