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Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

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Es p é c i e s c r i p t o g ê n i c a sO termo espécie criptogênica foicunha<strong>do</strong> para ser emprega<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> nãoexiste uma evidência clara de que a espécieseja nativa ou introduzida (Carlton, 1996).Existem muitas espécies criptogênicas entreas espécies bentônicas, já que nem sempreé possível definir a origem da espécie. Istoocorre porque muitas vezes a introdução deuma espécie não é <strong>do</strong>cumentada. As espéciesque foram introduzidas há muitos anos (asintroduções históricas) já se encontram emcompleto equilíbrio com as biotas nativas.No passa<strong>do</strong>, muitas introduções podem terocorri<strong>do</strong> em nossa costa, sem terem si<strong>do</strong>reconhecidas como tal. Este parece sero caso <strong>do</strong> mexilhão Perna perna, muitocomum na costa sudeste e sul <strong>do</strong> Brasil ecita<strong>do</strong> no presente trabalho.Muitas espécies cosmopolitas seenquadram na categoria de criptogênicasjá que muitas vezes não se pode afirmarse sua ampla distribuição foi mediada pordispersão natural ou pelo homem. Chapman& Carlton (1994) elaboraram uma série decritérios, modifica<strong>do</strong>s neste trabalho, paraobjetivamente definir se uma espécie énativa, introduzida ou se deve permanecerna categoria de criptogênica. Uma condiçãopara a aplicação destes critérios é oconhecimento prévio da biota local, o quenem sempre acontece. A inexistência deinventários publica<strong>do</strong>s para várias regiõesda nossa costa e problemas na identificaçãocorreta das espécies dificultam a definiçãoda origem das espécies.& Jablonski, 2004) foram identificadas 19espécies criptogênicas <strong>do</strong> bentos na área deinfluência <strong>do</strong> porto.Para a presente publicação não foirealiza<strong>do</strong> um levantamento minucioso dasespécies criptogênicas já que o númerode espécies invasoras ou potencialmenteinvasoras de zoobentos era relativamenteeleva<strong>do</strong> e maiores esforços foramconcentra<strong>do</strong>s sobre estas espéciesprioritárias para o levantamento de da<strong>do</strong>s.Ag r a d e c i m e n t o sRegistramos aqui o nossoagradecimento a Michelle Klautau, ÁlvaroMigotto, Joel Creed, Alinne F. de Paula,Luis Ricar<strong>do</strong> Simone, André Breves Ramos,Fábio Pitombo, Laís Vieira Ramalho eRosana Rocha pelas informações cedidas evaliosas revisões das fichas das espécies.Também agradecemos aos autores das fotosgentilmente cedidas: Emílio Lanna, CristianeFarrapeira, Joel Creed, Rosana Rocha, LaísVieira Ramalho, Orlemir Carrerette, FlávioFernandes, Carlos Eduar<strong>do</strong> Leite Ferreirae Luís Ricar<strong>do</strong> Simone. Agradecemosespecialmente a Maria Isabel Sarvat deFigueire<strong>do</strong> pelo tratamento de algumasfotos para esta edição.A distribuição de algumas espéciesbentônicas confinadas a áreas portuárias,marinas e ancora<strong>do</strong>uros revelam aimportância <strong>do</strong>s mecanismos humanosde introdução. Este é o caso de váriasespécies componentes das incrustaçõesbiológicas (“fouling”). No levantamentoda biota <strong>do</strong> Porto de Sepetiba (Leal-Neto338Informe sobre as Espécies Exóticas Invasoras Marinhas no Brasil

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