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Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

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Análise de risco da introdução deL. vannameiOs níveis de produção a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s pelosempresários brasileiros, o risco de escapede animais é alto, mesmo com a tomadade medidas de contenção <strong>do</strong>s viveiros.Fertilizantes e adubos são aplica<strong>do</strong>s paraaumentar o suprimento de alimento(oferta<strong>do</strong> em bandejas de arraçoamento,instaladas dentro <strong>do</strong>s tanques), o que implicano aumento <strong>do</strong> aporte de nutrientes sobreos ecossistemas adjacentes, outro riscoambiental inerente à atividade. (UNCTAD/GATT, 1983).Análise de risco da invasão de L.vannameiTrata-se de uma questão totalmentenegligenciada pelos toma<strong>do</strong>res de decisãono Brasil. Ao longo das últimas décadas,quan<strong>do</strong> se viu incrementada a carcinoculturamarinha para satisfazer o merca<strong>do</strong> global,principalmente o cultivo de espécies exóticas(e <strong>do</strong>s patógenos a elas associa<strong>do</strong>s), têmsi<strong>do</strong> vários os estu<strong>do</strong>s desenvolvi<strong>do</strong>scom intuito de avaliar a sustentabilidade,ademais <strong>do</strong>s impactos da atividade, noBrasil e no exterior, sejam eles de ordemecológica, social, cultural ou econômica(Hempel & Winther, s.d.; Molyneaux, s.d.;Hanson & Goodwin, 1977; UNCTAD/GATT,1983; Siddall et al., 1985; Schaeffer-Novelli,1985; 2002; Schaeffer-Novelli et al., 2002;Sindermann, 1993; Bower, 1996a; 1996b;Tobey et al., 1998; CEI, 1999; Coelho-Jr.,1999; 2000; EPA-U.S., 1999; 2001; Jimenezet al., 1999; Jory, 1999; Stevenson et al.,1999; Vanderberghe et al., 1999; Aguire-G.& Ascencio-V., 2000; Barreto et al., 2000;Coelho-Jr. & Schaeffer-Novelli, 2000; O.I.E.,2000; Sáenz, 2000; Wainberg, 2000a;2000b; Haws et al., 2001; Martinez-A.,2001; Rönnbäck, 2001; W.R.M., 2001;2004; G.A.A., 2002; Hagler, 2002; Moles& Bunge, 2002; Santos & Coelho, 2002;Schwab et al., 2002; E.J.F., 2003; 2004;FAO, 2003; PEDEAG, 2003; Araujo & Araujo,2004; Clay, 2004; Harvell et al., 2004; Melo,2004; Men<strong>do</strong>nça, 2004;, 2004a; 2004b;Barbieri et al., 2005; Carvalho et al., 2005;Cassola et al., 2005; Castro & Barreiro-C.,2005; MMA-IBAMA, 2005; Barbieri & Melo,2006; McCallum et al., in press).Prevenção e controleLitopenaeus vannamei é vulnerávela diversas <strong>do</strong>enças de origem viral eoutros patógenos, que podem contaminarespécies nativas pelo contato com efluentescontamina<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s viveiros de cultivo,inundação <strong>do</strong>s tanques, escapes, iscas vivasou por meio de indivíduos contamina<strong>do</strong>s(adultos ou larvas), transporta<strong>do</strong>s pelaágua de lastro de navios. Consideran<strong>do</strong>que matrizes são importadas peloscultivos instala<strong>do</strong>s no Brasil, é inevitávela necessidade de a<strong>do</strong>ção de medidasrelativas à prevenção, ao controle e aosimpactos ambientais e econômicos no caso<strong>do</strong> agronegócio da carcinocultura. Qualquerforma de introdução e disseminação <strong>do</strong>camarão exótico e/ou de seus patógenos quevenha a ameaçar as espécies nativas deveser cuida<strong>do</strong>samente avaliada e analisada.A importação de camarões vivos infecta<strong>do</strong>sé o principal mecanismo pelo qual virosesexóticas podem ser introduzidas em novasregiões geográficas. Outro mecanismoprovável é via importação de camarãoinfecta<strong>do</strong> para consumo onde o patógenoocorre na forma “enzoótica” (Durand et al.,2000). Sindermann (1993) discutia os riscosde importar espécies exóticas marinhas eseus patógenos, tanto para a aqüiculturacomo para liberação no ambiente, vin<strong>do</strong> aconstituir novas populações. A disseminaçãoincidental de patógenos associada àtransferência intencional de espécies exóticaspara novas áreas de cultivo é preocupante.Os patógenos podem vir a se tornar sériaameaça às espécies nativas cultivadas epara camarões e outros crustáceos nativos334Informe sobre as Espécies Exóticas Invasoras Marinhas no Brasil

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