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principal mecanismo pelo qual viroses exóticas podem ser introduzidas em novas regiõesgeográficas. Outro mecanismo provável é via importação de camarão infectado para consumoonde o patógeno ocorre na forma “enzoótica” (Durand et al., 2000).Medidas de biossegurança podem mitigar possíveis transmissões horizontais dessapatologia (outros crustáceos, água, fezes de aves) para regiões ainda não contaminadas,embora esse tipo de transmissão seja considerado relativamente ineficaz, com exceçãodo canibalismo, ingestão de tecidos contaminados. Nos casos de transmissão vertical, háfator de risco de contaminação de náuplios e pós-larvas, gerados a partir de progenitorescontaminados.No Brasil: Muitas vezes a importação de matrizes e pós-larvas para cultivo em cativeiroocorre antes mesmo da implantação de infra-estruturas necessárias à inspeção sanitária.A maioria dos empreendimentos não possui instalados sistemas de proteção eficientes(lagoas de estabilização), para reduzir riscos de perdas ou fugas do camarão cultivado parao ambiente natural durante a despesca, quando é feito o esvaziamento dos viveiros, o quepode ocorrer em até três vezes ao ano. Considerando a tecnologia do melhoramento genéticodo camarão de cultivo, a falta de um sistema contínuo de detecção de patógenos conhecidosou recentemente identificados constitui a maior ameaça ao sucesso dos programas dedomesticação e de reprodução.O problema de escape de indivíduos de L. vannamei para as águas costeiras exigeadoção de medidas estritas ao longo de toda a linha de produção. Entretanto, espécimes docamarão-branco-do-Pacífico (machos e fêmeas, jovens e adultos sexualmente maduros),têm sua presença confirmada em estuários e águas da zona costeira (Santos & Coelho,2002). Provavelmente são “fugitivos” de empreendimentos de carcinocultura e, comfortes indícios de que estejam sobrevivendo fora do cativeiro. Recomenda-se, portanto, omonitoramento contínuo (prevenção e controles mecânico, químico e biológico) para evitarpossíveis introduções de espécies exóticas de camarão marinho nos ecossistemas costeirosdo Brasil.Medidas estritas de prevenção e de controle (mecânico, químico e biológico) deveriamser especialmente adotadas no caso do agronegócio do cultivo de camarão marinho emcativeiro. Este implica altos investimentos e custos, não apenas monetários, uma vez quegrande parte da produção acaba sendo subsidiada pelos próprios recursos naturais (“pegadaecológica”), pelo menos para aqueles que adotam o modelo semi-intensivo.Co n t r o l eMe c â n i c o: Negligenciado; quando existente (contenção de tanques), é de iniciativa dasempresas e não há acompanhamento e fiscalização por parte dos órgãos públicos.Químico: Inexistente.Bi o l ó g i c o : Inexistente.Ambiente Marinho 257
Me t a p e n a e u s m o n o c e r o s (Fabricius, 1798)Foto: Allysson PinheiroReino: AnimaliaFilo: ArthropodaClasse: MalacostracaOrdem: DecapodaFamília: PenaeidaeGênero: MetapenaeusEspécie: M. monocerosSinonímia: Penaeopsis monoceros (Fabricius, 1798).Penaeus monoceros (Fabricius, 1798).Nome popularCamarãoCamarón moteadoCrevette mouchetéeGinger prawnSpeckled prawnSpeckled shrimpIdiomaPortuguêsEspanholFrancêsInglêsInglêsInglêsForma biológica: Crustáceo; camarão.Situação populacional: Detectada.De s c r i ç ã o d a i n t r o d u ç ã oEsta espécie possui apenas um único registro no Brasil (D´Incao, 1995), capturadono convés do navio, no interior da boca do peixe Polyprion americanus. O espécime foicapturado pelo peixe no momento exato em que a rede os apanhou ou foi capturado já nointerior da rede, pois estava intacto.Ca r a c t e r í s t i c a s m o r f o l ó g i c a sTegumento pubescente. Rostro armado com 9-12 dentes dorsais; atingindo ouultrapassando o bordo distal do pedúnculo antenular. Carena pós-rostral atingindo ou próximado bordo posterior da carapaça; carena adrostral terminando atrás do segundo dente rostral,sulco adrostral estendendo-se atrás do dente epigástrico. Sulco hepático largo, profundo.258Informe sobre as Espécies Exóticas Invasoras Marinhas no Brasil
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Me t a p e n a e u s m o n o c e r o s (Fabricius, 1798)Foto: Allysson PinheiroReino: AnimaliaFilo: ArthropodaClasse: MalacostracaOrdem: DecapodaFamília: PenaeidaeGênero: MetapenaeusEspécie: M. monocerosSinonímia: Penaeopsis monoceros (Fabricius, 1798).Penaeus monoceros (Fabricius, 1798).Nome popularCamarãoCamarón motea<strong>do</strong>Crevette mouchetéeGinger prawnSpeckled prawnSpeckled shrimpIdiomaPortuguêsEspanholFrancêsInglêsInglêsInglêsForma biológica: Crustáceo; camarão.Situação populacional: Detectada.De s c r i ç ã o d a i n t r o d u ç ã oEsta espécie possui apenas um único registro no Brasil (D´Incao, 1995), captura<strong>do</strong>no convés <strong>do</strong> navio, no interior da boca <strong>do</strong> peixe Polyprion americanus. O espécime foicaptura<strong>do</strong> pelo peixe no momento exato em que a rede os apanhou ou foi captura<strong>do</strong> já nointerior da rede, pois estava intacto.Ca r a c t e r í s t i c a s m o r f o l ó g i c a sTegumento pubescente. Rostro arma<strong>do</strong> com 9-12 dentes <strong>do</strong>rsais; atingin<strong>do</strong> ouultrapassan<strong>do</strong> o bor<strong>do</strong> distal <strong>do</strong> pedúnculo antenular. Carena pós-rostral atingin<strong>do</strong> ou próxima<strong>do</strong> bor<strong>do</strong> posterior da carapaça; carena adrostral terminan<strong>do</strong> atrás <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> dente rostral,sulco adrostral estenden<strong>do</strong>-se atrás <strong>do</strong> dente epigástrico. Sulco hepático largo, profun<strong>do</strong>.258Informe sobre as Espécies Exóticas Invasoras Marinhas no Brasil