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Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

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Me i o s d e d i s p e r s ã o - potenciais e a t u a i sOs sistemas marinhos são qualitativamente diferentes daqueles <strong>do</strong>s ambientesterrestres, afetan<strong>do</strong> a aplicação de modelos e de técnicas de manejo desenvolvidas para ossistemas terrestres. No ambiente marinho, os organismos apresentam diferentes ciclos devida e, provavelmente, diferentes estratégias de transmissão que muitos de seus homólogosterrestres. Populações marinhas são tipicamente mais “abertas” que as terrestres, compotencial de dispersão <strong>do</strong>s estágios larvais pelágicos por grandes distâncias (McCallum etal., no prelo). Entretanto, quan<strong>do</strong> as condições hidrológicas (hidrográficas) resultam emum maior tempo de residência desses estágios larvais, as condições de salubridade <strong>do</strong>sprogenitores serão ainda mais importantes no que tange à formação de novas populações(McCallum et al., no prelo). No caso de espécies que apresentem longos perío<strong>do</strong>s de estágioslarvais na coluna de água (estuarinas, costeiras, oceânicas), encontram-se mais vulneráveisa apresentar ciclos epidêmicos (McCallum et al., no prelo).Ro t a s d e d i s p e r s ã oPotenciais: Por meio de correntes costeiras e estuarinas; rotas de aves migratórias;rotas comerciais para o transla<strong>do</strong> de larvas e pós-larvas entre empreendimentos; rotas danavegação marítima de cabotagem (transporte de larvas e pós-larvas por água de lastro).Atuais: Atividades relacionadas à aquicultura marinha (carcinocultura) empregan<strong>do</strong>esta espécie.Ve t o r e s d e d i s p e r s ã oNo ambiente marinho, <strong>do</strong>enças transmitidas por vetores têm aumentadas suaseficiências de transmissão, poden<strong>do</strong> tornar-se especialmente virulentos (McCallum et al., inpress).Potenciais: Correntes marinhas: Animais adultos, juvenis e seus ovos e larvas podemse dispersar naturalmente, por meio das correntes estuarinas e costeiras, após escape <strong>do</strong>scultivos; e aves migratórias.Processamento de frutos-<strong>do</strong>-mar frescos: Vírus e outros patógenos podem estarassocia<strong>do</strong>s ao camarão (vide abaixo). Mesmo no produto congela<strong>do</strong>, os vírus não sãodesativa<strong>do</strong>s e as cascas são capazes de carreá-los para onde o produto exporta<strong>do</strong> forconsumi<strong>do</strong> (propagan<strong>do</strong> os patógenos para outras áreas geográficas).Atuais: Efluentes <strong>do</strong>s empreendimentos de carcinocultura - ocorrem escapes(acidentais) <strong>do</strong>s cultivos e estes têm aumenta<strong>do</strong> em freqüencia, devi<strong>do</strong> ao aumento <strong>do</strong>número de empreendimentos e das quantidades cultivadas em escalas comerciais e aos riscosinerentes à atividade. Estes escapes são, muitas vezes, agrava<strong>do</strong>s por eventos meteorológicose oceanográficos (por exemplo, “ondas de leste” responsáveis por fortes chuvas no litoralnordestino) que levam ao rompimento <strong>do</strong>s diques <strong>do</strong>s tanques de cultivo localiza<strong>do</strong>s próximosa cursos de água que naturalmente se comunicam com rios e estuários.Distribuição g e o g r á f i c a n o Br a s i lCapturadas no ambiente natural (águas costeiras e marinhas) <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Pará àSanta Catarina.254Informe sobre as Espécies Exóticas Invasoras Marinhas no Brasil

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