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Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

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encontram-se expostos a altas taxas de mortalidade, induzidas por fatores que variam desdeas condições ambientais impostas pelas correntes marinhas até a atividade de preda<strong>do</strong>resnaturais (UNCTAD/GATT, 1983).No litoral oriental <strong>do</strong> México (lugar de origem) a postura ocorre entre março e junho noambiente natural. Exemplares com comprimento médio de 40 mm e 1 a 2 meses de idade,têm si<strong>do</strong> encontra<strong>do</strong>s nos estuários daquela região no mês de julho. Entre novembro edezembro exemplares maiores são coleta<strong>do</strong>s em águas mais profundas de baías. Indivíduosmaiores migram para águas litorais e espécimes maduros são encontra<strong>do</strong>s em mar aberto àpartir de fevereiro (Figueroa, 1951).Desenvolvimento indireto, estágios larvais, com larvas livre-natantes planctônicas. Adispersão ocorre tanto ativamente (migrações horizontais e verticais) quanto por meio dascorrentes marinhas (estuarinas e costeiras).Di e t a/Mo d o d e n u t r i ç ã oDetritívoros.Distribuição e c o l ó g i c aOcorre naturalmente em substratos inconsolida<strong>do</strong>s das zonas costeiras e estuarinas depaíses tropicais das Américas Central e <strong>do</strong> Sul (Oceano Pacífico Oriental). No Brasil, a espécietem si<strong>do</strong> capturada associada a áreas estuarinas e costeiras, próximas <strong>do</strong>s locais onde háempreendimentos de cultivo.Am b i e n t e s p r e f e r e n c i a i s p a r a i n v a s ã oPróximo aos locais onde se encontram instala<strong>do</strong>s empreendimentos de cultivo destaespécie (Bioma “Zonas Costeira e Marinha”) e, mais recentemente, ao longo da zonamarinha e costeira brasileira, por meio de dispersão natural ou introduções secundárias(por exemplo, como isca viva ou transporte de larvas via água de lastro). Ressalta-se queas áreas costeiras onde tem expandi<strong>do</strong> a atividade de cultivo desta espécie exótica (emcativeiro), de acor<strong>do</strong> com Brasil (2004; Tabela 5, p. 216), das 164 áreas prioritárias <strong>do</strong>bioma em questão, 90 (55%) são de extrema importância biológica (E); 44 (27%) como demuito alta importância biológica (M); 13 (8%) na categoria de alta importância biológica (A);e 17 (10%) enquadradas na categoria de insuficientemente conhecidas (I), mas de provávelalta importância biológica.Co n d i ç õ e s a m b i e n t a i s n o l o c a l d e o r i g e mEspécie eurihalina e euritérmica. Vive associada a fun<strong>do</strong>s lo<strong>do</strong>sos, viven<strong>do</strong> emprofundidades que variam da zona entremarés de estuários e manguezais até cerca de 70metros (plataforma continental).Pr i m e i r o s r e g i s t r o s n o Br a s i lTi p o d e i n t r o d u ç ã o : Intencional; voluntária, em associação com a atividade deaquicultura.Lo c a i s : Ilha de Itamaracá, Pernambuco; Rio Grande <strong>do</strong> Norte e Bahia.Da t a s: 1971-1972; 1981.Fo n t e : Tavares & Men<strong>do</strong>nça (1996; 2004).<strong>Ambiente</strong> Marinho 253

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