11.07.2015 Views

Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

de Pernambuco; (2) Brasil, 1981 – Inicia-se processo de <strong>do</strong>mesticação de L. vannamei nafazenda “Maricultura da Bahia”, atualmente denominada “Valença Maricultura”, municípiode Valença, Bahia; e (3) Litopenaeus vannamei responde por mais de 95% da produçãonacional de camarão marinho.Ca r a c t e r í s t i c a s m o r f o l ó g i c a sRostro provi<strong>do</strong>, geralmente de 2 a 4 dentes <strong>do</strong>rsais, excepcionalmente com 5 a 8dentes ventrais (J.S.A., 1997). Sulco e carena adrostrais curtos, terminan<strong>do</strong> na altura <strong>do</strong>dente epigástrico. Ausência de carena gastrofrontal entre a órbita e o espinho hepático.Petasma com o bor<strong>do</strong> livre <strong>do</strong> lóbulo lateral elipsoidal e ultrapassan<strong>do</strong> bastante o lóbulomesial em vista lateral. Télico com duas proeminências oblíquas dirigidas para o interior emforma de pequenos lóbulos.Lu g a r d e o r i g e mLitoral das Américas <strong>do</strong> Pacífico Oriental.Distribuição g e o g r á f i c aEncontrada no Oceano Pacífico Leste, ao longo das costas Norte, Central e Sul dasAméricas, desde Sonora (Mar de Cortês, México) até Tumbes, ao Norte <strong>do</strong> Peru (Pérez-Farfante,1988). Introduzida voluntariamente no Brasil (Tavares & Men<strong>do</strong>nça Jr., 1996; 2004).Ec o l o g i aHa b i t a tSubstrato inconsolida<strong>do</strong>. Pós-larvas e juvenis vivem nas águas rasas de estuáriose manguezais, com os adultos sen<strong>do</strong> encontra<strong>do</strong>s na plataforma continental onde sãocaptura<strong>do</strong>s, em profundidades de até 70 metros, em sedimentos areno-lo<strong>do</strong>sos. Litopenaeusvannamei vive em salinidades de 5 a 55 e temperaturas variadas, ou seja, trata-se de umaespécie eurihalina e euritérmica.Ab u n d â n c i aDesconhecemos da<strong>do</strong>s sobre a abundância desta espécie, em seu ambiente natural.Co m p o r t a m e n t o /Ec o f i s i o l o g i aNão tivemos acesso às referências sobre comportamento/ecofisiologia desta espécieem seu ambiente natural.Re p r o d u ç ã o e d i s p e r s ã oSexuada. Peneídeos adultos que podem atingir cerca de 230 mm (9 polegadas decomprimento) maturam e reproduzem sexuadamente em alto mar (ambientes costeirose oceânicos), com desovas varian<strong>do</strong> entre 100.000 e 350.000 ovos. Das desovas (dasfêmeas) eclodem larvas livre-natantes planctônicas, passan<strong>do</strong> por uma série de estágios(náuplios, protozoés, misis e decapoditos) na coluna de água, enquanto são transporta<strong>do</strong>spassivamente pelas correntes marinhas (estuarinas e costeiras), até a fase de pós-larva(megalopa), quan<strong>do</strong> adquirem o hábito demersal em que passarão o restante <strong>do</strong> ciclo devida. Na prática, em cada um destes estágios (ovos, larvas e pós-larvas), os indivíduos252Informe sobre as Espécies Exóticas Invasoras Marinhas no Brasil

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!