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Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

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(1993-1994), e muito provável como um estágio larval. É sugeri<strong>do</strong> que esta espécie foiintroduzida em um ou mais locais e subsequentemente dispersada via estágio larval paravárias outras áreas da costa. Outra hipótese é que tenha si<strong>do</strong> introduzi<strong>do</strong> via água de lastrono Caribe e a partir daí as larvas foram introduzidas no Brasil através das correntes marinhas(Carqueija & Gouvêa, 1996; Tavares & Men<strong>do</strong>nça Jr., 1996; Mantelatto & Garcia, 2001). C.hellerii foi considerada como estabelecida no Atlântico Leste, após verificação da presença daespécie ao longo da costa brasileira. Atualmente é encontra<strong>do</strong> em vários esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> país.Ca r a c t e r í s t i c a s m o r f o l ó g i c a sSuperfície <strong>do</strong>rsal da carapaça nua, margem anterolateral com 6 dentes agu<strong>do</strong>s (incluin<strong>do</strong>o orbital externo). Região frontal com 6 dentes proeminentes. Chela robusta; palma com 5espinhos fortes na margem posterior distal; própo<strong>do</strong> com uma fileira de espinhos na margemposterior. Coloração: verde escuro exceto por uma área púrpura clara na superfície internasuperior da palma e púrpura escura na face <strong>do</strong>rsal <strong>do</strong>s 4 segmentos distais <strong>do</strong> pereópodese pata natatória. Carapaça verde clara, regiões frontal, hepática e epibranquial. De<strong>do</strong>s <strong>do</strong>quelípo<strong>do</strong> púrpura escuro.Lu g a r d e o r i g e mOriginária <strong>do</strong> In<strong>do</strong>-Pacífico (Lemaitre, 1995; Tavares & Men<strong>do</strong>nça Jr., 1996; MantelattoGarcia, 2001; Tavares & Men<strong>do</strong>nça Jr, 2004).Distribuição g e o g r á f i c aIn<strong>do</strong>-Pacifico: Japão, Filipinas, Nova Caledônia, Austrália, Havaí e em to<strong>do</strong> o OceanoÍndico, incluin<strong>do</strong> Mar Vermelho. Leste <strong>do</strong> Mar Mediterrâneo: Israel e Egito. Oeste <strong>do</strong>Atlântico: leste da Florida, Cuba, Colômbia e Venezuela, Golfo <strong>do</strong> México e Brasil Esta espécieé reportada como introduzida no leste e oeste <strong>do</strong> Oceano Atlântico e Mar Mediterrâneo (Galilet al., 2002; Tavares & Men<strong>do</strong>nça Jr., 2004).Ec o l o g i aHa b i t a tPode explorar habitats diversos. Nas áreas onde ocorre naturalmente tem si<strong>do</strong> assinaladadesde a zona entre marés até profundidades além <strong>do</strong>s 30 metros. No In<strong>do</strong>-Pacífico ocorreem habitats tão diversos quanto recifes de coral, manguezais e costões rochosos. No Brasiltem si<strong>do</strong> mencionada em baías e estuários, em substratos não-consolida<strong>do</strong>s, embaixo depedras, associa<strong>do</strong>s a colônias de briozoários e a algas (Tavares & Men<strong>do</strong>nça Jr, 2004).Co m p o r t a m e n t o /Ec o f i s i o l o g i aEsta espécie possui comportamento criptico o que proporciona proteção visual contrapossíveis preda<strong>do</strong>res.Re p r o d u ç ã oReprodução sexuada. Esta espécie possui uma fase larval de 44 dias, que érelativamente longa propician<strong>do</strong> a dispersão. O crescimento e a maturação são rápi<strong>do</strong>s,ocorren<strong>do</strong> em pouco menos de um ano, contribuin<strong>do</strong> para gerações mais curtas e promoven<strong>do</strong>248Informe sobre as Espécies Exóticas Invasoras Marinhas no Brasil

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