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Dentre esta multiplicidade de vetores,podemos identificar duas categoriasgerais: (i) vetores que resultam emintroduções consideradas intencionais,como a aqüicultura e a aquariofilia, (ii)vetores responsáveis pelas introduçõesditas “acidentais” ou “não-intencionais”,como a água de lastro de tanques denavios, incrustações em cascos de navios,plataformas e detritos flutuantes, assimcomo os organismos associados àquelesintroduzidos via aqüacultura e aqüariofilia(epibiontes e endobiontes, incluindomicroorganismos e vírus, além da fauna eflora acompanhantes). A separação entreintrodução intencional e não intencional temimplicações claras em termos de prevençãoe controle.Finalmente, cabe destacar adisponibilização, no final deste livro, de umglossário de termos técnicos utilizados aolongo dos diferentes capítulos.Pr o s p e c ç ã o d e i n f o r m a ç õ e sInicialmente foram normatizadas asestratégias de levantamento de informaçõespara assegurar a mais alta probabilidade deregistro e de documentação dos organismosalvono ambiente marinho brasileiro.A normatização foi definida como umapesquisa estratificada de dados biológicos,ecológicos, biogeográficos, históricos esocioeconômicos sobre os organismos emquestão.O primeiro nível hierárquico dolevantamento estratificado de dados foi odas comunidades biológicas marinhas. Paracada uma destas comunidades biológicasfoi feita uma investigação detalhadados organismos-alvo entre os grupostaxonômicos, que representam o segundonível hierárquico. Nesta análise foi levadaem consideração a distribuição dos táxonsnos diversos ecossistemas e habitats(terceiro e quarto níveis hierárquicos,respectivamente) ao longo do gradientelatitudinal da costa brasileira. O diagramaabaixo é uma representação simplificada daabordagem proposta para o levantamentode dados das espécies.Uma vez delimitados os critérios deestratificação da amostragem, conformeexposto abaixo, os responsáveis pelapesquisa das diferentes comunidadesbiológicas marinhas adotaram um núcleocomum de ferramentas de prospecção deinformações:• Bancos de dados eletrônicoscompartilhados na Internet;• Bancos de dados eletrônicos locais,não compartilhados;• Publicações indexadoras impressasnão disponíveis eletronicamente;• Publicações impressas e eletrônicasregulares não indexadas;Ambiente Marinho 23

• Publicações e outros documentosimpressos não regulares, incluindo relatóriostécnicos de circulação limitada.A busca de informações em bancosde dados eletrônicos e em publicaçõesindexadoras impressas foi efetuadasegundo os mesmos critérios por todas asequipes participantes. A utilização de outraspublicações não necessariamente seguiua mesma abordagem, pois dependeu debusca manual não hierarquizada. Estamuitas vezes gerou a oportunidade paraque pesquisadores envolvidos no estudode uma determinada comunidade biológicaobtivessem dados relevantes sobre outrascomunidades. Das consultas realizadasnesta modalidade, estão as publicaçõesnão indexadas impressas ou em meiodigital (CD ROM), nas quais estão incluídasmonografias, dissertações de mestradoe teses de doutorado, relatórios técnicoscientíficos e resumos em eventos.Foram consultadas diversas fonteseletrônicas que pudessem fornecerinformações sobre as espécies. Dentreessas fontes, estão indexadores acessadosa partir dos seguintes endereços eletrônicosprincipais:• www.periodicos.capes.gov.br• www.portaldapesquisa.com.br• http://lattes.cnpq.br/• www.isiknowledge.com• www.sciencedirect.comFerramentas de busca “online” (porexemplo, “Google”, “Yahoo”) também foramutilizadas, principalmente para acesso apáginas de laboratórios, pesquisadores eprojetos relacionados com o tema do livro.Em cada um deles foram utilizadasas palavras-chaves, algumas delasexemplificadas abaixo:• Espécies exóticas and Brasil• Água de lastro and Brasil• Exotic species and Brazil• Allien species and Brazil• Invasive species and Brazil• Introduced species and Brazil• Ballast water and Brazil• Nova ocorrência and Brasil• Primeiro registro and Brasil• First record and (taxon) and BrazilDo mesmo modo foram utilizadasvárias combinações para obter informaçõessobre a biologia e ecologia das espécies(por exemplo, Polydora and cornuta andreproduction).Outras ferramentas de levantamentode dados foram empregadas, envolvendo:• Aplicação de questionáriosimpressos e eletrônicos, em um total de150 questionários, via postal e “e-mail”,para pesquisadores e técnicos de entidadesgovernamentais e não-governamentais detodo o território nacional, com atuação empesquisa e utilização para fins comerciais deespécies marinhas;• Entrevistas in loco ou remotas(telefone, correio eletrônico ou fórumeletrônico) utilizando roteiro previamenteelaborado;Estas últimas ferramentas foramutilizadas para todas as comunidadesbiológicas, mas foram particularmentenecessárias no caso de grupos taxonômicos,ecossistemas ou vetores de transporte24Informe sobre as Espécies Exóticas Invasoras Marinhas no Brasil

Dentre esta multiplicidade de vetores,podemos identificar duas categoriasgerais: (i) vetores que resultam emintroduções consideradas intencionais,como a aqüicultura e a aquariofilia, (ii)vetores responsáveis pelas introduçõesditas “acidentais” ou “não-intencionais”,como a água de lastro de tanques denavios, incrustações em cascos de navios,plataformas e detritos flutuantes, assimcomo os organismos associa<strong>do</strong>s àquelesintroduzi<strong>do</strong>s via aqüacultura e aqüariofilia(epibiontes e en<strong>do</strong>biontes, incluin<strong>do</strong>microorganismos e vírus, além da fauna eflora acompanhantes). A separação entreintrodução intencional e não intencional temimplicações claras em termos de prevençãoe controle.Finalmente, cabe destacar adisponibilização, no final deste livro, de umglossário de termos técnicos utiliza<strong>do</strong>s aolongo <strong>do</strong>s diferentes capítulos.Pr o s p e c ç ã o d e i n f o r m a ç õ e sInicialmente foram normatizadas asestratégias de levantamento de informaçõespara assegurar a mais alta probabilidade deregistro e de <strong>do</strong>cumentação <strong>do</strong>s organismosalvono ambiente marinho brasileiro.A normatização foi definida como umapesquisa estratificada de da<strong>do</strong>s biológicos,ecológicos, biogeográficos, históricos esocioeconômicos sobre os organismos emquestão.O primeiro nível hierárquico <strong>do</strong>levantamento estratifica<strong>do</strong> de da<strong>do</strong>s foi odas comunidades biológicas marinhas. Paracada uma destas comunidades biológicasfoi feita uma investigação detalhada<strong>do</strong>s organismos-alvo entre os grupostaxonômicos, que representam o segun<strong>do</strong>nível hierárquico. Nesta análise foi levadaem consideração a distribuição <strong>do</strong>s táxonsnos diversos ecossistemas e habitats(terceiro e quarto níveis hierárquicos,respectivamente) ao longo <strong>do</strong> gradientelatitudinal da costa brasileira. O diagramaabaixo é uma representação simplificada daabordagem proposta para o levantamentode da<strong>do</strong>s das espécies.Uma vez delimita<strong>do</strong>s os critérios deestratificação da amostragem, conformeexposto abaixo, os responsáveis pelapesquisa das diferentes comunidadesbiológicas marinhas a<strong>do</strong>taram um núcleocomum de ferramentas de prospecção deinformações:• Bancos de da<strong>do</strong>s eletrônicoscompartilha<strong>do</strong>s na Internet;• Bancos de da<strong>do</strong>s eletrônicos locais,não compartilha<strong>do</strong>s;• Publicações indexa<strong>do</strong>ras impressasnão disponíveis eletronicamente;• Publicações impressas e eletrônicasregulares não indexadas;<strong>Ambiente</strong> Marinho 23

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